Dandara, foi criada pela mãe solo, orientada a nunca se apaixonar. Segundo a mãe, o homem deveria se apaixonar antes, deveria dar provas das suas boas intenções ou ela sofreria muito.
- Fique tranquila, você vive repetindo isso! - reclamava sempre.
- Filha, as mulheres quando se apaixonam esquecem os conselhos e se entregam sem pensar no amanhã! Para os homens, o encanto dura apenas um verão e seguem adiante encantando outras tolas! Seja forte, não se deixe enganar!
Nessa época Dandara curtia os namoricos da escola. Era uma adolescente normal, estudiosa, alegre, com muitas amigas!
Tudo mudou quando a mãe resolveu mudar para outro Estado aceitando uma promoção da empresa onde trabalhava.
Houve necessidade de uma nova adaptação, uma nova escola e novas amizades. Então ela se candidatou a uma vaga de Aprendiz numa empresa de porte! Nessa época ela estava terminando o colegial, tinha desesete anos, estava feliz com suas conquistas.
— Mãe, consegui a vaga para Aprendiz naquela empresa! — Disse feliz pulando e dançando pela sala.
— Parabéns filha! Torcendo para dar tudo certo e seja o início de uma carreira profissional vitoriosa!
- Obrigado mãe! você me acompanha para iniciar o processo de admissão?
— Claro filha!
Dandara iniciou na empresa como Aprendiz de ‘‘web’’ ‘designer’ e logo se destacou por sua dedicação, simpatia e inteligência criatividade. Quando terminou o contrato de Aprendiz ela foi contratada para integrar a equipe.
Nesse período a mãe havia iniciado um namoro com alguém e aparentemente estava feliz, mas nunca o apresentou a filha. Dizia que não valia a pena apresentar um caso passageiro, mas Dandara percebia claramente que a mãe estava bastante envolvida emocionalmente.
- Mãe, tem um diretor na empresa que vive me paquerando! Ele não diz nada, mas está sempre me observando de longe!
— Deixe que continue de longe. Esse homem deve ter o dobro da sua idade e deve ser casado ou ter algum compromisso. Olhe os rapazes mais jovens e se guarde para o verdadeiro amor!
— Tudo bem, minha super protetora! estou me guardando, fique tranquila! Foi só um comentário!
Na verdade, o tal diretor havia se tornado o dono dos seus sonhos românticos e dos seus pensamentos, acordada. Sempre ao chegar na empresa discretamente buscava saber sobre a presença dele. Ninguém sabia sobre a sua vida particular. O homem tratava os funcionários bem, mas, mantinha certa distância. O seu nome, Alexandre ou Alex.
Uma noite ela estava saindo da empresa em direção ao estacionamento quando foi abordada por um sujeito estranho que pretendia assalta— la e nesse momento surgiu o Doutor Alex com os seguranças e o cara teve que fugir.
- Moça, esse trajeto é muito perigoso sem uma companhia, nunca saia só! - Aconselhou tentando acalma—la. — Qual seria intenção do sujeito? Apenas assalto ou estupro?
- Não sei, ele me abraçou e estava me obrigando a caminhar para... Nossa ele queria me estuprar? Porquê? Nunca o vi antes!
-—Talvez ele a tenha visto como u.a presa fácil e para homens como esse não faz diferença se a mulher o conhece, aliás, o prazer está em ser desconhecida.
— Obrigado por me salvar desse louco! Vou pegar o meu carro. — disse ofegante, ainda nervosa pelo ocorrido.
— Está bem para dirigir? Se quiser posso deixá—la onde preferir e amanhã você pega o seu carro! — sugeriu.
- Obrigado, mas vou precisar dele hoje, estou a caminho da faculdade! — disse a caminhar com ele a seu lado.
— Então, vamos sair juntos! Eu te sigo para me certificar de que está tudo bem!
Esse foi o início de uma amizade entre o diretor-executivo da empresa e a sua funcionária.
Dandara gostava muito de brincar criando caricaturas dos seus colegas mais próximos e histórias hilarias sobre eles, nas quais se incluía.
Essa alegria e expansividade não passavam despercebidas. Logo um dos jovens designers a pediu em namoro. Então ela fez uma caricatura dos dois num banco de praça com vários pombos em volta!
— Então, Dandara, estamos namorando? Posso entender que aceitou ser minha namorada?
— Ainda não! Antes vou conversar com a minha mãe sobre você e depois te respondo!
Na verdade, ela estava apaixonada pelo chefe que embora continuasse distante agora a cumprimentava sempre que se encontravam nos corredores ou no elevador. O seu colega de trabalho era um gato, mas não sentia nenhuma atração por ele.
— Amiga, esse homem lindo está apaixonado por você e você está dispensando? Esse cara é o sonho da maioria das mulheres aqui na empresa! — Incentivou uma amiga.
— Eu também acho César um gato, além de tudo é carismático, e as meninas vivem a dar em cima igual mosca no mel! Então,eu teria muito trabalho para afastar essa mulherada da vida dele! - disse com um sorriso aberto e encontrou os olhos do seu diretor que aparentemente havia ouvido parte da conversa das moças!
- Vamos trabalhar que o grande chefe da aldeia está nos observando! — E voltaram para suas atividades!
No final do expediente o seu pretendente fez questão de acompanhá—la até o estacionamento. No caminho trocaram alguns beijos e ela sentiu que esse cara poderia ser o genro ideal para sua mãe. O cara era bonito, beijava gostoso, era carinhoso e não tentou avançar o sinal. Ela gostou dos beijos e carinhos mas seu coração ansiava pir outros beijos.
— Mãe, você está bem? — perguntou ao perceber que a mãe estava um pouco triste aquela noite. — brigou com o seu namorado?
- Não brigamos, terminamos! Ele estava comigo e mantinha um relacionamento a distância com outra mulher com quem tem um filho.
— E agora como pretende resolver a questão? Vai esquecer esse calhorda né?
— Acredita que ele me Ameaçou? Disse que se eu não ficasse com ele me mataria! Nunca havia percebido esse lado agressivo dele, mas aflorou ao ser descoberto. Inclusive agrediu-me fisicamente.
— Então vamos à delegacia denunciar esse safado! Ele tornou-se um perigo para sua segurança! — sugeriu a observar algumas marcas no rosto e no corpo da mãe.
Após oficiar a denúncia voltaram para casa e na manhã seguinte ambas estavam com o coração apertado. Temiam algo que não sabiam de onde viria, mas, um abraço forte e a promessa de voltar cedo para casa as deixou mais tranquilas!
As duas mulheres Despediram-se no estacionamento. Em cada coração um sentimento diferente, mas a mesma sensação de perda.
— Mãe te cuida! Eu te amo muito! Volta cedo para casa! Você promete me ligar assim que sair do trabalho e quando chegar em casa? — Estava ansiosa temendo pela vida da mãe.
— Filha, não se preocupe, vou tomar cuidado para evitar encontrar o Fausto! — prometeu.
— Vou ligar para você na hora do almoço para saber se está tudo bem! Disse preocupada.
- Tchau filha amor da mãe! - Despediram-se sorrindo.
Durante todo o expediente os colegas observaram que o sorriso sempre presente havia desaparecido e ela agora parecia preocupada, séria e atenta ao celular.
Como combinado ligou para mãe e soube que estava tudo bem, nenhum encontro com o ex-namorado.
A tarde estava saindo quando o César veio o seu encontro e seguiram de mãos dadas pela rua até o estacionamento.
- Estou muito preocupada com a minha mãe e vou direto para casa! - disse despedindo-se do quase namorado com um beijo.
Entrou em casa e imediatamente percebeu que a mãe ainda não havia chegado. olhou nas mensagens e não havia nenhuma da mãe.
Pensou que era loucura ficar imaginando o pior só porque a mãe havia se atrasado na volta para casa.
Horas depois continuava aguardando com o celular nas mãos alguma notícia sobre o paradeiro da mãe. Agora era desespero, vestiu uma roupa própria para o frio da noite Paulista e continuou tentando falar com a mãe enquanto se preparava para sair. Onde iniciar as suas buscas? Talvez a delegacia de polícia, ou os hospitais? percebeu que a mãe nunca falou muito a respeito do tal sujeito, na verdade nem o nome do cara ela lembrava. será que a mãe havia dito ?
Nessa angústia entrou no carro e saiu de casa fazendo o percurso que a mãe faria na ida e volta do trabalho, nenhuma novidade no caminho. Então resolveu procurar nos hospitais.
Quando saia de um dos hospitais amanhecia sem que a sua busca a levasse a alguma pista da localização da sua mãe. Voltou para casa, tomou café e vasculhou as gavetas da mãe em busca de algo que servisse para continuar. O próximo passo seria ir à delegacia registrar o sumiço da mãe.
Tentou ainda por diversas vezes, deixou recado, pediu por favor, implorou por um sinal de que estava tudo bem, e por fim, foi para delegacia.
- moça, se a sua mãe saiu com o namorado pode ter esquecido de carregar o celular e vai aparecer em algumas horas! - disse o policial.
— senhor, a minha mãe foi agredida fisicamente por esse homem e foi ameaçada de morte por romper o relacionamento deles! Ela nunca voltaria para ele! — Afirmou desesperada.
— Moça, você é muito jovem, não sabe as coisas que a gente vê por aqui! Ela foi agredida, mas ele pode te—la convencido de que não voltaria a acontecer e fizeram as pazes! — Disse o policial.
— senhor, a minha mãe nunca passou a noite fora de casa sem me avisar! Ontem ela estava com muito medo dele!
— E a senhora não sabe o nome, telefone, endereço, ou local de trabalho desse homem. Nenhuma informação que possa ajudar na nossa busca!
— É verdade, nem o nome dele eu sei! — Afirmou desesperada.
— Então, volte para casa e aguarde um contato da sua mãe. Se nada acontecer até a noite volte e montamos uma diligência.
Dara saiu da delegacia e foi até a empresa onde a mãe trabalhava em busca mais informações.
Soube que no dia anterior a mãe estava muito ansiosa e que no fim do expediente estava com receio de sair e encontrar o Fausto. Pronto, já tinha um nome, Fausto. Soube que ele era empresário e trabalhava num prédio próximo. Seria advogado ou Administrador. Agradeceu as amigas da mãe e foi até o tal prédio.
Na tal empresa foi informada que o Doutor Fausto estava a viajar a negócios. E segundo foi informada teria viajado no dia anterior, mas não souberam informar a hora.
Sentou numa lanchonete e ligou para o César contando tudo que estava acontecendo e o motivo da sua falta ao trabalho.
— Dara, me aguarda que logo vou estar com você. Onde você está no momento?
Dará passou o endereço e ficou ali, tomando um suco detox, comendo uma pizza e sentindo muito cansaço. Ondeestaria a sua mãe?
Quarenta minutos depois César juntou-se a ela e percebeu quanto ela estava exausta.
— Dara, que tal você descansar um pouco? Vem vamos sair daqui. Você está de carro? Estou com o meu aqui perto!
— O meu está no estacionamento do shopping e posso pegar mais tarde. Vamos então!
- Dara adormeceu assim que sentou no carro, então ele resolveu dirigir até o estacionamento do shopping deitou o banco e deixou ela dormir quase três horas. Ficou a observar o seu sono agitado até finalmente despertar.
— Então, como se sente? Deitei o banco para ficar mais confortável! — Explicou.
— Muito obrigado! Valeu! Agora posso dirigir e continuar procurando minha mãe!
— Dara, vamos juntos a Esquadra de polícia e depois te deixo em casa se não tiver nenhuma notícia. Te sigo no meu carro.
Na Delegacia soube que o carro da mãe havia sido encontrado intacto numa rua fora da cidade, havia sinais de sangue seco, mas, nenhum corpo ou pista da mulher.
- Que faço agora? Aonde esse louco levou a minha mãe? — perguntou a debulhar em lágrimas.
— Bom, agora temos mais informações sobre o sujeito! Vamos encontrar sua mãe e prender esse cara! - prometeu o policial.
Durante toda a semana ela buscou incessantemente notícias da mãe sem resultado. Então voltou na tal empresa para falar com o tal Fausto. Claro, precisou retornar pelo menos três vezes para ser recebida pelo empresário.
— Boa tarde! Doutor Fausto! Por favor,diga-me onde está minha mãe? Você a agrediu fisicamente Ameaçou de morte e logo em seguida ela desapareceu. Onde ela está?
— Quem é a sua mãe? Que delírio é esse? — indagou o homem nervoso.
— A minha mãe se chama… ora, sabe muito bem de quem estou falando! — respondeu zangada.
— Ouça bem, talvez eu conheça a sua mãe, mas isso não faz de mim um sequestrador assassino!
— Assassino? Assassinato? Minha mãe? morta?—
O ar sumiu e o mundo escureceu
Quando recobrou os sentidos estava cercada de pessoas estranhas. Alguém ofereceu um copo d'água e ela aceitou. Então percebeu o homem sentado atrás de uma mesa alheio a sua dor.
— Doutor Fausto! Não vou desistir, o senhor o me deve uma resposta e vou insistir até que me responda! — disse a ficar diante dele.
— Vou proibir a sua entrada no prédio sua louca! E terá de agradecer-me por não lhe processar por calúnia e difamação! A polícia já esteve aqui por duas vezes, se voltar uma terceira vou te processar.
Dará saiu do prédio e parou na rua sem saber o que fazer para encontrar a sua mãe. Esgotará todas as suas possibilidades e de nada adiantara.
— Que houve? Foi procurar o tal Fausto e recebeu umas pedradas para deixar de ser tonta. Nenhum réu é confesso! Se ele sequestrou e fez algo mau com a sua mãe você jamais saberá! O homem tem prestígio e todos afirmam tratar-se de uma boa pessoa. Acalma o seu coração e espera, tenha fé! — Disse César mantendo-a nos seus braços.
Enquanto vivia todo esse drama ela contava apenas com o César para apoiá-la. No trabalho todos tentavam animá-la com a possibilidade da mãe aparecer algum dia, mas, na verdade, todos
Pensavam que estivesse morta.
Então uma tarde ela foi chamada na sala do chefe.
— Ouvi alguns comentários sobre o desaparecimento da sua mãe. Se precisar de um ombro amigo estou a sua disposição!
— Obrigado doutor Alexandre, sei que o senhor é muito ocupado e a sua oferta é muito generosa. O César é um ombro amigo desde o início, mas se precisar baterei na sua porta sem dúvida.
- Posso considerar-me seu amigo? — Indagou secando uma lágrima teimosa que escapou.
Dara que desejou sempre ser notada pelo diretor nesse momento percebeu que o coração estava disparado. Era a primeira vez que conversavam sobre problemas pessoais.
Então uma tarde ele chamou-a na sala novamente e entregou—lhe uma caixa de bombons finos e um cartão.
- Chocolate sempre alegra o coração! Que aqueça o seu renovando as suas esperanças e trazendo de volta a alegria e o sorriso de sempre!
Dara agradeceu a gentileza, mas em seguida veio o convite para jantar aquela noite. Pediu um tempo para pensar e informar ao César que não estariam juntos à noite. Confirmado o jantar ela estava nas nuvens.
Em casa,arrumou—se com esmero, soltou os cabelos, usou um vestido preto que realçava as suas curvas, sandálias de salto, batom e lápis nos olhos.
Quando finalmente recebeu a mensagem avisando que já a estava aguardando em frente ao prédio pegou a bolsa e saiu apressada.
- Boa noite! — cumprimentou com um sorriso sentando ao lado dele no carro luxuoso.
— Boa noite! A partir de agora podemos deixar as formalidades! Quero ser seu amigo! — disse sério.
— Então Alexandre, vou me adaptando gradualmente! — disse a sorrir. — Trabalhamos juntos por quatro anos e sempre o via como o grande chefe.
— Quando você chegou na Empresa era uma menina, estava deslumbrada com a oportunidade de crescer no ambiente corporativo. Hoje posso afirmar ser talentosa, criativa, pro ativa, e merece estar entre os melhores!
— Nossa, agora estou sem palavras!
- Esse César é seu namorado? vocês têm um compromisso?
— Não e sim. O César tem sido muito importante nesse momento, e apesar de gostar dele como amigo, estamos namorando!
— Então você deixou o seu namorado para jantar comigo? Eu ficaria furioso se estivesse no lugar dele! — Afirmou sério.
Dara começou a torcer as mãos de nervoso, estava sendo julgada por falar a verdade. O que Alexandre não sabia era da sua paixão juvenil por ele!
— Sempre fui sincera com ele. Inclusive hoje, avisei que sairia para jantar com um amigo! Só não disse ser você!
— Entendo! O seu namorado frequenta a sua casa?
- Não costumo receber visitas! Atualmente moro só e não seria bem vista pela vizinhança!
— Quer dizer que o seu namorado nunca esteve na sua casa? Você nunca ofereceu um jantar para ele a dois?
— Alexandre, o que deseja saber de fato? Eu nunca dormi ou tive intimidades com o César, a nossa relação é de amizade.
— Amizade ou namoro? — sorriu satisfeito com as respostas dela.
— Em algumas ocasiões nos beijamos, ficamos abraçados, mas é só.
— Dara, sou um homem de trinta anos, que conhece muito da vida e das mulheres. Gosto de você e costumo ser direto. — disse a segurar seu queixo. — Quero você para mim!
— Uau! Não sei o que dizer! — estava sem ar, não esperava por essas palavras. Lembrou das palavras da mãe sobre os homens e travou na hora. — Eu... preciso pensar sobre o que está acontecendo. Nunca, imaginei algo assim!
— Não sou o príncipe encantado, mas posso te oferecer meu carinho, meu amor e talvez mais!
Depois dessa noite os encontros com Alexandre tornaram-se mais constantes e ela resolveu colocar o César a par dos seus sentimentos pelo outro.
— Então, estamos voltando ao patamar da amizade sem chance para o amor?
— César, você é como um irmão muito amado por mim e te quero para sempre na minha vida!
— Não Dara, o meu sentimento por você não é de irmão, então a partir de agora seremos apenas colegas de empresa. Vou pedir transferência para outro Estado.
— César, não queria magoar você, mas preciso ser sincera! Estou apaixonada pelo cara com quem estou saindo. — disse com um peso no coração.
Na empresa todos ignoravam o seu namoro com o diretor—executivo. No ambiente corporativo continuavam a agir como sempre. E como Alexandre costumava viajar bastante não era difícil manter as aparências quando ele estava presente.
Então recebeu flores e bombons com um cartão dizendo apenas; Amor, cheguei!
Ela ficou encantada, e as amigas curiosas com o valor dos presentes. Todas sabiam que estava namorando um tal Alex, que trabalhava no prédio em frente, mas nunca os viram juntos.
- Até quando vamos esconder nosso relacionamento? Estou a cada dia mais apaixonada por você e gostaria de espalhar aos quatro ventos o nosso amor!
— Até quando eu achar conveniente! O nosso relacionamento não é uma brincadeira qualquer e deve ser mantido em sigilo por enquanto.
A essa altura ela estava pronta para ser e fazer o que ele quisesse.
— Está bem! Não queria te aborrecer!
— Quer me fazer feliz essa noite? Vamos para minha casa e passamos a noite fazendo amor! Que tal?
Para mais, baixe o APP de MangaToon!