O Encontro
Era um dia quente de verão, e Oliver Dominic estava trabalhando em um quiosque de rua, vendendo frutas e sucos frescos. Ele é um jovem simpático e trabalhador, com um sorriso cativante. Emma aproximou-se, procurando por algo para se refrescar.
Oliver Dominic disse: — Olá, em que posso ajudá-la?
Emma disse: — Estou procurando por algo para beber... algo fresco.
Oliver Dominic disse: — Tenho suco de laranja fresco, feito na hora, coco verde... ou talvez um smoothie de frutas?
Emma disse: — Vou querer um suco de laranja, por favor.
Oliver sorriu e começou a preparar o suco. Enquanto trabalhava, ele não pôde deixar de notar como Emma é bonita. Ela tem cabelos castanhos longos e olhos verdes brilhantes.
Emma disse: — Você trabalha aqui há muito tempo?
Perguntou Emma, enquanto Oliver Dominic entregava o suco.
Oliver Dominic disse: — Sim, há alguns meses. Eu gosto de trabalhar ao ar livre e conhecer novas pessoas.
Emma disse: — É um trabalho difícil, mas você parece gostar. A propósito, eu sou Emma.
Oliver Dominic disse: — Eu sou Oliver Dominic.
Respondeu ele, sorrindo. — Prazer em conhecê-la, Emma.
Eles começaram a conversar sobre música, filmes e hobbies. Emma contou sobre a sua paixão por pintura e escultura.
Oliver Dominic disse: — Eu também gosto de arte. Eu costumava desenhar quando era criança.
Emma disse: — Ah, é mesmo? Eu adoraria ver seus desenhos algum dia.
Oliver sorriu, sentindo-se um pouco nervoso, mas feliz por ter encontrado alguém que compartilhasse seus interesses.
Emma disse: — Tenho um gosto peculiar por coisas excêntricas e artísticas. Gosto de visitar museus e galerias de arte.
Oliver Dominic disse: — Eu, por outro lado, sou simples. Gosto de coisas práticas e funcionais.
No entanto, apesar das diferenças, eles começaram a sentir-se atraídos um pelo outro.
O Início do Relacionamento
Depois de conversarem por algumas horas e, após vários dias das semanas, Oliver Dominic e Emma decidiram trocar números de telefone. Começaram a se falar regularmente e logo se encontraram novamente.
Oliver Dominic sentiu-se atraído por Emma e começou a sentir-se mais confiante. Começou a planejar encontros românticos e a fazer pequenos gestos para agradá-la.
Emma, por outro lado, começou a sentir-se confortável com Oliver Dominic. Começou a abrir-se com ele e a compartilhar seus segredos.
O Relacionamento Amadurece
Depois de algumas semanas e encontros regulares, Oliver Dominic e Emma começaram a sentir-se confortáveis um com o outro. Começaram a compartilhar seus sonhos e objetivos e a apoiar-se mutuamente.
Oliver Dominic começou a sentir-se confiante em sua arte, graças ao encorajamento de Emma. Ele começou a criar obras e a exibi-las em exposições locais.
Emma, por outro lado, começou a sentir-se segura em sua carreira de artista. Começou a receber mais pedidos, multiplicaram-se suas encomendas, e ela passou a vender suas obras em galerias de arte.
O Nascimento de um Grande Problema
No entanto, à medida que o relacionamento de Oliver Dominic e Emma crescia, um problema começou a nascer e não demorou muito para surgir. Oliver Dominic começou a sentir-se pressionado para ganhar mais dinheiro, a fim de sustentar o estilo de vida de Emma.
Emma, que estava acostumada a uma vida luxuosa, começou a exigir mais de Oliver Dominic. Ela queria que ele ganhasse mais dinheiro para que pudessem viajar para lugares exóticos e comprar coisas valiosas.
Oliver sentiu-se sobrecarregado pela pressão e começou a perguntar-se:
Oliver Dominic: — Estou a fazer o suficiente para agradar minha amada Emma? Não quero olhar-me no espelho e ver o semblante de um fracassado.
Uma Conversa Difícil
Um dia, Oliver Dominic e Emma tiveram uma difícil conversa sobre suas expectativas e objetivos.
Emma disse: — Faz um bom tempo que você não responde às minhas mensagens, não atendeu às minhas ligações. Poderia dizer-me o que andou fazendo e por que só agora resolveu aparecer?
Oliver Dominic disse: — Estava trabalhando, amor.
Emma disse: — Trabalhando... ou me ignorando?
Oliver Dominic disse: — Não está fácil para mim. Tenho que trabalhar no quiosque e ainda produzir obras de arte. Mas lembrei-me de você e trouxe-lhe flores e bombons.
Emma disse: — Bombons? Você sabe que eu gosto de chocolate Teuscher! Porcaria de bombons... E que flores? Eu tenho cara de jardim botânico?
Oliver Dominic disse: — Emma, quando eu chego em casa, você vai para o ateliê. Quando você retorna, eu estou trabalhando no quiosque. Como foi o seu dia? Que bom que consegui te ver hoje.
Emma disse: — Meu dia foi tão bom quanto o seu sumiço. Mas agora que você apareceu, não posso dizer que meu dia foi tão bom assim.
Oliver Dominic disse: — Por que me maltrata desse jeito? Eu nunca te tratei assim. Eu sempre desejei o melhor para você.
Emma disse: — Te trato como você merece! Eu te pedi um cachorro Maltês e você apareceu com um vira-lata. Cachorro vira-lata significa sem raça definida! Eu te pedi um carro puro-sangue, Dominic... e você me apareceu logo pela manhã com uma lata velha... um Celta. Dominic... um Celta! Eu tenho cara de pobre?
Oliver Dominic disse: — Emma, sinto-me magoado e frustrado com suas palavras. Eu não entendo por que você está sendo tão cruel e insensível. Eu estou fazendo o melhor que posso para te fazer feliz, e você sempre reclamando. Quando eu apenas tento me defender, você vem dizer-me coisas terríveis. Eu não entendo por que você está sendo tão dura comigo, Emma... eu simplesmente não entendo.
Emma disse: — É porque você não se importa com o que eu quero. Você... só se importa com o que é fácil e barato para você!
Oliver disse: — Emma, sinto-me como se tivesse sido golpeado. Eu não sei como responder às suas palavras. Se a minha presença te incomoda, acho melhor eu ir.
Emma disse: — Minhas amigas andam dizendo que eu mereço o melhor! Mereço alguém que me trate como uma princesa. Eu mereço um castelo e estar rodeada de joias! Ter uma casa grande não significa ter uma casa melhor. Eu quero uma coroa, quero morar em um castelo e ter tudo o que eu quiser! E, a partir de hoje, você tem que beijar os meus pés! Se não fosse eu, você ainda estaria morando em um muquifo. Você acha que morar em uma mansão é sinônimo de nobreza? Eu mereço mais que isso!
Oliver disse: — Sinto-me como se tivesse sido atingido por um caminhão desgovernado. Eu não posso acreditar no que estou ouvindo. Emma, você está exigindo que eu te trate como uma princesa, que beije os seus pés e que te coloque num pedestal? Isso é loucura! Eu estou tentando manter a calma... Eu não sou seu servo! Não sou servo de mulher, nem de criança! Sou seu esposo, não seu escravo! Eu sou seu marido, Emma! Eu quero ser tratado com respeito e dignidade... amor e carinho.
Emma disse: — Sim! Minhas amigas falam que eu sou uma princesa e mereço ser tratada como tal. Você precisa aprender a me respeitar e a me obedecer!
Oliver Dominic (chorando) disse: — Sinto-me como se estivesse num pesadelo, Emma. Já fui humilhado por várias pessoas... Emma, eu já fui chamado de negro, preto, macaco, chimpanzé amestrado, urubu, lixo, imundo, sujo, vagabundo, mal amado... e outras coisas terríveis. Mas... ser humilhado por você dói mais! Porque, entre todas as mulheres, você foi a que mais amei. E, em troca do meu amor, é isso que recebo todos os dias: as tuas humilhações.
A Verdadeira Natureza de Emma
Oliver Dominic disse: — Emma, meu amor... Nesse exato momento, percebo que minha amada Emma é uma pessoa com um ego inflado e uma falta de empatia. Você não se importa com os sentimentos dos outros, Emma? Você apenas se importa com os seus próprios desejos e necessidades... Sinto-me triste e desapontado, Emma. Começo a perguntar-me... eu estava cego para a sua verdadeira natureza? Tua verdadeira face? Emma... meus olhos estavam cegos para te ver? Eu fui cego esse tempo todo... Emma, meu amor... Eu sempre fiz o melhor que podia para ganhar dinheiro, para te dar o bom e o melhor. Mas já não posso sustentar o teu estilo de vida. Emma, desejo que você seja feliz.
A Decisão de Oliver
Oliver Dominic disse: — Amor... depois de refletir sobre a nossa situação, estou decidido. Eu não quero estar em um relacionamento com alguém que é tão egoísta e manipuladora. Emma, meu amor... acho que precisamos terminar. Eu não quero mais estar em um relacionamento com alguém que não me respeita e que não se importa com os meus sentimentos. Fique com as suas amigas. Colocarei essa mansão em um site imobiliário, para podermos dividir o valor. Foi eu que comprei, mas está tudo bem.
Emma, moramos juntos por sete anos. Eu estava planejando casar-me com você em Paris, no final do ano. Mas suas amigas podem levar você para lá... ou para onde elas quiserem agora. Até para a lua ou para o fundo do mar. Só não me procure quando estiver naufragada no meio do oceano. Já que você é uma princesa, poderá muito bem aprender a nadar com os tubarões.
Agora você pode ir para onde quiser com as suas amigas. Você estava lá, junto com elas, falando mal de mim. Continue assim mesmo... É assim que você encontrará o príncipe que tanto procura.
Só tem um grande problema relacionado às suas amigas: uma é mãe solteira, a outra é feminista, a outra não gosta de homem, a outra não liga para a família, nem para os próprios pais, e a última só quer saber de festas e baladas, vibes que envolvem drogas e prostituição.
E, nesse exato momento, você pode se juntar a elas. E espero que seja feliz com as suas escolhas. Não estou julgando nem apontando, porque eu também sou cheio de defeitos. Mas uma pessoa que destrói um casamento feliz e romântico consegue destruir qualquer coisa. Se os seus olhos são cegos para ver, apenas deixe ir. Não existem rosas bonitas ou borboletas em um jardim destruído.
Emma sentiu-se surpresa e irritada com a decisão de Oliver Dominic. Ela começou a discutir com ele, mas Oliver estava firme na sua decisão.
Oliver Dominic disse: — Apenas deixe-me ir.
O Fim do Relacionamento
E assim, terminou o relacionamento de Oliver Dominic e Emma.
O visinho do Oliver colocou uma canção para tocar impossible do james arthur em quanto fuma um cigarro, e bebe whisky.
Oliver destruído por dentro ouvindo o peso da canção Jogou a mala sobre a cama. Olhou para emma, sem pressa, com aquela mistura amarga de dor e libertação.
— Está sentindo-se aliviada, Emma? — perguntou, com a voz mais firme que a dor no coração. — Vai correr para o colo das suas amigas? Contar para elas que está magoada... que está irritada... porque eu não beijei os teus pés? olhe direto nos meus olhos.
Emma respondeu: está mais Frio que a neve.
Oliver rebateu: Não por maldade. Mas Por exaustão.
— Quando elas souberem, Emma, vão tratar te com desdém. Elas conseguiram o que queriam. Cada uma delas, no fundo, no íntimo do seu ser queriam exatamente isso. Veja o seu reflexo...naquele espelho veja, observe como ficou vermelha. De raiva. Mas, lá no fundo, você sabe. Bem no íntimo...sabe que eu estou falando a verdade. A verdade nua e crua. Justamente hoje o nosso vizinho achou de colocar as músicas do james arthur.
Emma cerrou os dentes. Respirou fundo. Com As mãos trêmulas.
— Você acha que é engraçado, mas não é? Acha que pode simplesmente ir embora... e vender o que é meu?
Oliver suspirou. Pegou outra camisa. Dobrou devagar.
— Eu não estou vendendo nada que seja seu, Emma.só estou reconhecendo... nós não somos compatíveis. Você quer alguém que te trate como uma princesa... que beije os teus pés. Que seja um bajulador E eu não sou esse homem.
Com lágrimas no olhos colocou a última peça de roupa e Fechou o zíper da mala.
— Não vou ser teu bajulador. Nem teu capacho.
Pegou o celular. Jogou sobre a cama.
— agora Liga paras suas amigas. Vamos ver o que elas têm a dizer.
Agorá que eu parti.
Emma não hesitou. Pegou o telefone. Discou, para o primeiro número da lista.
— Oi, Lorrayne... — a voz já embargada.
— Fala, Emma. — respondeu do outro lado, despreocupada.
—Emma respirou fundo tentando segurar o choro: Você não vai acreditar no que aconteceu.O Oliver... ele foi embora. Disse que não somos compatíveis... que eu sou muito exigente. E nada mais.
Do outro lado, um silêncio. Acompanhado de um suspiro.doce e venenoso. Depois a voz de Lorrayne, surgiu como uma navalha contando o peito de emma
— Sinto muito, Emma. Mas, convenhamos... ele nunca foi bom para você. Você merece alguém que te trate como uma princesa. Até hoje, nem uma coroa ele te deu.
Vamos conversar no grupo das amigas, só um momento.
Emma sorriu tentando segurar o choro.. Mas doeu. Doeu mais do que ela esperava.
Jully entrou na conversa, rindo.
— Bem feito, sua boba. Agora... me passa o contato dele. Quero saber o que esse homem esconde por dentro... e por fora deve ser coisa boa... e grande.
— emma protestou, segurando as lágrimas.Isso não é piada, Jully!
Mas ninguém ouviu. Ou, se ouviram, não se importaram.
Bárbara riu alto.
— Ah, Emma... homens são como cães. Quando você solta a cólera... outra logo aparece e o leva embora. E, agora, é nossa vez. De domar o leãozinho.
Letícia nem fingiu empatia.
— é só você que deveria ter o melhor? Hein? Chegou a nossa vez. De ter o que é seu, Queremos o Oliver. Queremos os bombons, as flores, a mansão... os carros. Tudo que você esbanjava... agora vai ser nosso, pobre Emma. Pobre Emma... logo será esquecida. Quando ele provar o que temos escondido entre as saias logo vicê será esquecida.
Emma apertou o telefone. como se pudesse proteger-se das palavras que a cortavam como navalhas.
— com a voz quase um sussurro.O Oliver não é um objeto.
Todas riram, Sem piedade.
Lorrayne completou, com crueldade.
— Emma... você é tão ingênua. Nós sabemos o que queremos. Queremos o Oliver. E ele... agora está livre. Livre pra quem chegar primeiro.
Emma sentiu um nó na garganta. Algo mais pesado que a tristeza. E a desilusão. a dor de entender o que acontecia... a dor da verdade e de saber derrepente... quem são, as suas amigas.
- emma entre soluços e raiva,rebateu: Vocês revelou-se quem são, aquelas que eu chamava de amigas.
São as minha inimigas mais cruéis que os espinho que tenta sufocam a rosa.
Bárbara fingiu um suspiro de compaixão.
— Talvez vocês estejam vendo o Oliver de um jeito... totalmente errado. Ele é uma pessoa. Com sentimentos. Não um prêmio.
Mas ninguém ouviu.
Jully falou, sorrindo:
— Fica tranquila, Emma. A gente vai cuidar muito bem dele. E ele vai ser muito feliz... conosco.
Daremos a ele tudo o que você não deu.
Todo homem gosta de acordar pela manhã sentindo algo quente sobre si, e a boca não é só para conversar.
Do outro lado do quarto, Oliver escutou tudo. Com as malas na mão. Observando pela janela o vizinho Acender outro cigarro. E beber outra dose de whisky Ouvindo gary moore still got blues.
Oliver Dominic fechando os punhos deu um soco na parede chuto a porta do quarto derrubou o quarda roupa.
Em quanto gritava dentro do quarto.
la fora o visinho a beber whisky oundo a canção do Alec Benjamin - Let Me Down Slowly.
Oliver chegou à mala pela janela
Pegou um taco de golfe e foi até a cozinha quebrou a mesa de mármore jogou os pratos no chão Mandou as meninas se danar, e lá fora o visinho oundo a canção,agora do Pablo. Oliver sentou-se no chão batendo no próprio peito.
— Viu, Emma? As Suas amigas continuam rindo.veja quem são as suas amigas? Agora você entende... que elas nunca foram suas amigas. Elas Só estavam aqui... esperando... Esperando te ver cair.
Emma olhou pra ele. E, pela primeira vez, enxergou. A verdade.
— sussurrou emma: Eu fui cega. Esse tempo todo.
Ela tremia. As lágrimas já não eram só de tristeza. Era a dor da descoberta. Da traição. Daquelas que a abraçou-a fortemente como uma cobra, quem Emma achou que tinha amor e amizade... descobriu a verdade nua e crua era só interesse, vaidade, inveja, soberba.
Oliver a olhou. E viu em seus olhos não mais raiva. Não mais dor. Só... cansaço. Só a leveza de quem, enfim, entendeu.
— Agora você sente tristeza, Emma? Agora pergunta se foi cega? Sim... você foi. E quer saber? Vai lá... volta pro colo delas. Fala mal de mim. Agora você tem muitos motivos.
Levantou-se e ajeitou a causa. Parou. Respirou fundo.
— Só... me deixe ir.
Ela não respondeu.
Ele continuou:
— Não chore. Faça uma festa. Porque eu... eu vou fazer. Tudo na vida tem seu tempo. Como o sol que se despede do horizonte sem avisar... também chegou ao fim... o nosso amor.
Oliver olhou pra ela. Não mais como alguém quem busca respostas. Nem compreensão. Só olhou, sereno, falou:
— Agora você está livre. E eu pergunto-me... não é arrogância dizer isso? Não sei. Só sei que certas partidas... são necessárias. Então... vai. Vai buscar o ombro das tuas amigas. Conta que está magoada... porque eu... não me curvei aos teus pés.
Deu um passo. Depois outro.
— É estranho... como às vezes... o fim não vem com gritos. Vem com silêncios. E o silêncio... dói mais que mil palavras.
Parou na porta. Olhou pra trás.
— Você não vai perguntar... se é justo sair assim? Levar tudo que vivemos?
Silêncio.
Ele pegou a mala ajeitou a no ombro.
— Nada que é real... se perde. Eu não levo nada, Emma. Nada além da certeza de que... somos diferentes. Você quer um amor que te coloque num pedestal. Eu quero alguém que caminhe... ao meu lado.
As lágrimas de emma caíam como pedras. já não eram só tristeza. Eram compreensão. Despertar. um luto do amor destruído que ela não sabia que existia.
Ele, então, sorriu. Um sorriso curto. Sem mostrar os dentes. Sem festa. Só... humano.
— Eu me enganei, Emma. E você... também.
Ligou o carro E foi embora.
Oliver ligou para Emma para desabafar. Em quanto dirige E disse assim — Emma, depois de refletir sobre tudo, e sobre nós, sobre o que somos ou pensamos ser, eu não quero mais isso. Não quero mais estar em um relacionamento com alguém que não valoriza as coisas importantes da vida. Eu não quero mais estar em um relacionamento com alguém que não valoriza.
As lágrimas escorrem pelo canto dos olhos.
-quem não valoriza meus sentimentos, meus esforços. Não é digno de mim, eu te dei tanto, te dei tudo, você sabe. Mas respeito a sua decisão, claro, cada um ofereceu o que tem, não é? Eu dei amor, você meu deu ingratidão. Eu fui bem educado, você foi ignorante. Está tudo certo, Emma, diga para às suas amigas que devem te coroar, porque você é uma princesa. Você deve morar em um castelo e elas devem te bajular. Sim, elas devem. Já que exigiam isso de mim.
Emma respondeu com voz calma, e fria — Oliver, você parece que está expressando sua frustração, sua desilusão com nosso relacionamento, sentindo que eu não te valorizei, que não o respeitei como pessoa. Que você me deu amor, que se esforçou, muito, e recebeu ingratidão e ignorância da minha parte. Mas, digo-te, você fez apenas a sua obrigação. E nada mais.
- Oliver Dominic respirou, e disse — Emma, não há mais nada a dizer. Já disse tudo o que precisava ser dito. E sabe como eu me sinto? É tipo assim. As pessoas primeiro querem humilhar, pisar, massacrar, rscarrar e cuspir e depois vem dizer que você não faz nada direito, elas continuam pisar até você virar motivos de piada. Uma piada suja e sem graça. Aí vem aquele momento. O grande momento. As cortinas se abrem, no palco principal, aparece aquele sujeito incrível, um homem diferente, em uma posição diferente. E é nessa hora que o palhaço perde a graça. Porque a piada não faz mais sentido. Eu já passei pelo jardim de infância há muito tempo. Não estou pronto para apertar a mão de adulto com pensamento infantil. Não estou pronto para pegar boas informações e dividir com quem só tem pensamento negativo. Já fui motivo de piada, a muito tempo atrás. Mas agora, só porque estou em uma posição diferente, até o palhaço que ria da minha cara quer apertar minha mão. Anda comigo pelo que eu sou, não pelo que posso oferecer-te.
Emma disse, com ferozmente: Você está sendo injusto, Oliver. Eu não sou ingrata. Apenas não quero mais estar em um relacionamento que não funciona para mim. Eu sou uma princesa. E você, um plebeu. Você não é nobre, você pertence à plebe, ao povo comum.
Oliver Dominic respirou fundo, como se mastiga as próprias palavras antes de falar — Talvez eu tenha sido cego, Emma. Mas agora vejo. Vejo e muito bem. Você não é aquela pessoa maravilhosa que eu pensava que você era.
Emma feriu-se com as palavras de oliver, lá no fundo. então emma decidiu. Encerrar a conversa. É melhor pararmos de conversar. Não tenho mais nada a dizer.
E Oliver disse com raiva— Concordo. É melhor assim. Adeus, Emma. Espero que você seja muito feliz. Muito feliz. Mesmo Com o fim do nosso relacionamento. E que você encontre, quem sabe, o seu príncipe encantado. No jardim de infância. Porque, Emma, você não entende nada, absolutamente nada, sobre nobreza.
Nem as Formas de tratamento... você sabe...O rei e a rainha são chamados de “Sua Majestade”. Isso. “Sua Majestade”. E você não entende. E nem procura entender. Os homens se curvam, as mulheres fazem reverência. Etiqueta, Emma. Sabe o que é? Etiqueta. A formidável etiqueta das refeições exige que os convidados imitem o comportamento do monarca. E me diz, Emma, quem em sã consciência iria querer imitar você? Dignidade e respeito. É o que te falta. Porque a realeza deve sempre manter uma postura digna, respeitosa. E você, princesa, você nunca será. Elas têm formas de tratamento. Que Você não tem. Princesas são chamadas de “Sua Alteza Real”. E nos cumprimentos, sim, as princesas fazem reverência à rainha, aos outros membros da realeza. E tem bons comportamentos, sim, comportamento em público, notório. Sentar, andar, vestir-se, tudo, em tudo segue as regras. Dignidade. Respeito. Coisas que você não tem. As princesas, Emma, mantêm postura digna e respeitosa. Mesmo nas situações informais.
Agora vou sair. E deixo eu mesmo o fechar da porta atrás de mim.
Quando chegou na casa dos pais, Dominic sentiu. aquele alívio leve, aquele conforto que só quem volta para casa entende.
Oliver disse: aqui Estou longe, bem longe da tensão, longe do estresse.
A mãe, do oliver a Eva, abriu a porta, com aquele abraço que só a mãe sabe dar. Com um sorriso cativante disse:
— Oi, filho. Estou preocupada. Com você Como você está? Ainda não tive tempo para ir o visitar. Você parece... abatido. E Emma? Onde está a Emma?
Dominic suspirou, posso entrar?
Eva sorrindo segurou pelo braço esquerdo e oliver se jogou no sofá.
— Estou bem, mãe. Só estou cansado, um pouco estressado. Terminei com a Emma. Não estava funcionando.
Rafael O pai do oliver entrou na sala, sentou-se ao seu lado direito.
— Sinto muito, filho. Você está bem?
— Sim, pai. Só preciso de um tempo. Para Processar tudo isso.
Eva sentou-se do outro lado, com mão sobre ombro esquerdo de oliver.
— Estamos aqui com você, filho. O que você precisa?
Ele sorriu. Um sorriso meio quebrado, mas grato.
— Só preciso de tempo. Pra relaxar. Pensar no que vem depois.
Tem muitas coisas para fazer.
Os pais concordaram. em ajudar mudaram o assunto para Conversas. Leves. Coisas de casa. De família.
Então Oliver perguntou — Meu quarto ainda está desocupado?
Eva respondeu — Claro, filho. Está sim. A gente não mudou nada. Pode ficar lá. Sempre que quiser.
— Obrigado, mãe. Eu vou subir. Vou descansar um pouco.
Subiu as escadas. Abriu a porta. O quarto. Está. Igualzinho como ele deixou. Sentou-se na cama. Olhou em volta. E aquela onda veio. A nostalgia. O quadro do Michael Jordan. Do Rocky Balboa. Arnold Schwarzenegger. Babe Ruth. Jean-Claude Van Damme. O pôster de Falcão, O Campeão dos Campeões.
Oliver sentiu-se confortável. Em casa. Seguro.
Tirou os sapatos. Deitou-se na cama. Sentiu o colchão familiar. Fechou os olhos. Sentindo a Calma. A Paz. Dedabafou: estou em casa.
colocou um filme. Do Jet Li. Jackie Chan. Jean-Claude Van Damme. Fez Pipoca. E Suco. E também assistiu Rambo. Programado para matar.
Jogou Medal of Honor. Dynasty Warriors 4. Resident Evil 4.
E então ouviu-se a voz de Eva — Oliver Dominic! Que gritaria é essa?
E ele respondeu — Estou revivendo memórias da adolescência, mãe. Filmes de ação. Pipoca. Com Suco. E uns jogos no PlayStation 2. Medal of Honor. Resident Evil. Dynasty Warriors.
Ela — Precisa gritar?
Ele — É que estou perdendo.
Rafael — O homem, mesmo adulto, a quinta série demora para passar. Pelo que escuto, a separação não te afetou tanto assim. Está perdendo na parte do homem da serra elétrica no Resident Evil 4.
Respondeu Oliver: Sim pai essa parte é a única do jogo que ainda me trás arrepio.
E a noite foi passando. E ele foi ficando calmo. Relaxado. Sabia que tomou a decisão certa. Terminar com Emma foi certo. Estava pronto. Pronto para começar um novo capítulo. De sua história
Deitou-se. Seguro. Pensou no futuro.
— disse para si mesmo-Sei que terei altos e baixos — mas estou pronto. Pronto para qualquer desafio. E com um sorriso, adormeço. Sabendo que estou em casa. Que estou seguro.
Eva perguntou — Filho. Você está bem?
Ele respondeu — As coisas ruins só nos afetam se deixamos.
Então levantou. Foi até o banheiro. Parou na frente do espelho. Escovou os dentes e Olhou. Olhou bem. Olhou no fundo dos próprios olhos. Apertou os punhos. E disse pra si mesmo — A vida não bajula os fracos. Quem não é temido, será pisado. Quem demonstra fraqueza, será humilhado. Escarrado. e Cuspido... Quem não se impõe, será descartado. O mundo não respeita quem se ajoelha para agradar. Não se negocia dignidade. Com Quem não valoriza o que você oferece, muitos não merece nem o som da sua voz.
Respirou fundo. Disse mais — Não se constrói um castelo com quem traz pedras pra te fazer tropeçar. O fracasso dos outros não é sua culpa ou motivo para a sua sentença. A opinião alheia não lhe convém. Quem vive do aplauso alheio vive acorrentado às mentiras dos outros. E eu, Oliver Dominic, não nasci para ser servo dos caprichos de ninguém.
A partir de hoje, caminho com quem soma. Não com quem suga. Meus passos são meus. E quem não suporta minha presença, que aprenda a fechar os olhos. E desaparecer. Feito fumaça.
O poder não está em ser aceito. Está em não precisar ser aceito. Não vou me moldar para caber na vida de ninguém. Nem todas as pessoas perto de nós são saudáveis. O que adianta sentar numa mesa sem propósito? Conversas vazias. Conselhos de quem nunca progrediu. Disciplina de quem não tem disciplina. Apertar mãos de egoístas. Para quê? Para confirmar o que eles pensam de mim?
Balançou a cabeça, firme — Não. Eu não vou fazer parte da mesa da diversão e do desperdício.
Ou ser motivo de piada para os tolos.
O espelho devolve o reflexo de um homem que compreendeu uma verdade amarga: neste mundo, ou você governa, ou é governado. E agora sei — sei com toda certeza e com a convicção de quem não volta atrás — que o erro não está em ser frio, calculista, estratégico. O erro está em esperar nobreza de quem não conhece nem sequer o básico da honra.
Lembrou-me, não sai de onde, talvez de um livro antigo, talvez de uma memória impressa nas veias, que “os homens em geral julgam mais com os olhos do que com as mãos”, como escreveu Maquiavel. As pessoas veem o que você parece ser, não o que você é. E agora entendo. Entendo, como quem sente um soco no estômago, que é melhor ser temido do que amado, se não se pode ser ambos.
Que seja temido.
As palavras de Emma, são tão ocas, tão frágeis, parecem agora os ecos de um teatro decadente, onde os atores fingem grandeza, mas usam máscaras baratas. Máscaras. Sim, máscaras. As máscara de mediocridade...A vida é uma ópera que não agradará os ouvidos de todos, e alguns insistem em cantar fora do tom. HÁ o amor, quando não é correspondido, vira aço. E o aço molda espadas. E as espadas escrevem histórias.
Pense no Conde de Monte Cristo. Pense no homem que fora traído, jogado às sombras, cuspido pelo mundo, e que retorna. Retorna não como aquele que suplica, mas como aquele que dita os termos. Aquele que observa do alto. Que move peças. Que aperta botões invisíveis. Que decide quem o acompanha, quem fica para trás.
“A vingança não é um prato que se come frio. A vingança é uma receita lenta, feita com disciplina, paciência e silêncio.”
No telefone, já começo a apagar números. Silenciar conversas. Cortar acessos. Trancar portas. Um general sabe que antes de avançar, é preciso isolar o inimigo. O Marechal Deodoro da Fonseca diria assim — “O comando não se negocia. Se não há disciplina, há intervenção.” E é isso. Intervenção. Primeiro, na própria vida. Depois, no entorno.
No LinkedIn, as conexões falsas vão sendo deletadas. No WhatsApp, os grupos inúteis, silenciados. No Instagram, as presenças vazias, bloqueadas. limpar, limpar limparei tudo. Como quem varre um palácio depois de um golpe de Estado.
“As relações são contratos não escritos. E quando a outra parte quebra o contrato moral, resta apenas rescindir. Com juros. E com multa.”
Porque, no fundo, aprende o que Dumas ensinou pelas entrelinhas — “Não é crime devolver ao mundo aquilo que o mundo te deu. É justiça.”
E então vesto esse terno. Preto com Camisa branca. Gravata alinhada... Nos pés, sapatos que batem forte no chão, com passos de marcha.
Oliver esquerdo a mão como brandisse a espada Sai. Atravessa as ruas da cidade. O rosto impassível. As mãos firmes: disse sou Um homem que sabe que perdeu uma batalha, mas não a guerra. E talvez, quem sabe, nem tenha perdido. Porque, como disse o velho Florentino, “os que sabem fingir, triunfam.”
E eu fingi. Fingir que estava fraco. Fingir que não via. Que não sabia. Que não entendia. E agora? Agora não precisa fingir mais fingir.
O jogo mudou. Eu não pesso mais permissão. Eu não bato mais na porta. Eu abro a porta.
E quem não se alinhar com o que digo e faço … que se afaste.
O espelho não me devolve apenas um reflexo. Devolve um veredito. Um homem diante de si mesmo. Despido das ilusões, das mentiras, das falsas esperanças. Só eu. Cru. Brutal. E vivo.
Aqui estou eu, parado, olhando no fundo dos meus próprios olhos, entendendo — que o amor, quando não é edificado, destrói. Corrói o osso do corpo como a ferrugem corrói o ferro. E quem não sabe caminhar junto, construir junto, é removido como entulho da própria história. E nada sobra da sua existência.
“Sopra-me, como um sussurro de Sun Tzu, dentro da minha mente: — A guerra se trava muito antes do campo de batalha. Ela começa no silêncio, nas escolhas invisíveis, no recorte dos afetos.”
Sim. O amor é uma guerra travada nas trincheiras das expectativas. E quando alguém luta, se anula, se diminui para agradar o outro — mesmo que cale a sua dor — um dia acorda... e percebe que virou o invasor.
Tolstói me atravessa. Sua angústia, sua busca por sentido. O grito silencioso de A Morte de Ivan Ilitch ecoa em mim:
— “O que é uma vida bem vivida, senão aquela onde se é, de fato, visto, ouvido, amado?”
Mas Emma nunca vê. Nunca ouve. Nunca ama. Ela é só uma brisa — que sopra, mas não aquece. E de tanto soprar... esfria-se.
Baudelaire acende um cigarro dentro da minha cabeça e sopra poesia carregada de nicotina:
— “As flores do mal nascem no meio de jardins como o dela. Jardins oferecem perfume, mas no de Emma há veneno. Quem se aproxima para colher amor sai com as mãos sangrando de espinhos invisíveis.”
Espinhos que ela encobre... para ninguém ver.
Meus olhos apertam. O maxilar trinca.
Sinto, no fundo do peito, algo que poucos no mundo têm coragem de assumir e dizer, ouçam o que digo-lhe: a indignação de quem percebe que foi usado. Sugado. Desprezado. Escarrado e cuspido.
Mas agora... eu acordei. E agora vejo.
— “Quem negligencia o próprio valor abre espaço para ser tratado com migalha.”
Maquiavel risca isso na pedra da própria consciência.
Minha mão estão Firme sindo o brandir da espada que Respira fundo. E digo, em alta voz, olhando para mim mesmo:
— “Que essas paredes sirvam de testemunhas, e a minha espada de juiz.
Se Marechal Deodoro da Fonseca precisou derrubar um império para fundar uma república, quem sou eu para hesitar em derrubar quem tentar minar a minha paz?”
Olho no espelho e não vacilo:
— “Emma, você não é uma princesa. Princesas têm nobreza. Você é só uma plebeia disfarçada em tecido sofisticado. Uma rainha da mediocridade. Uma caricatura de realeza com vestido dourado. E segue, pelo caminho... do fracasso.”
Aqui, diante dessas paredes e os asfaltos dacidade, entendo: há dois tipos de pessoas no mundo.
Os que negociam seus princípios para valores para caberem na vida dos medíocres indecentes.
E os que constroem seus próprios castelos. E, de cima, olham... sem jamais se curvar-se para a mediocridade.
Escolho ser o segundo. Porque quem se ajoelha para gente pequena... nunca mais levanta inteiro.
Sun Tzu invade novamente minha mente:
— “A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar.”
E é isso. Silenciar-me. Sumir. Cortar. Apagar. Sair de cena. E deixar o vazio fazer o trabalho sujo por mim. Porque o silêncio é um fantasma que arranha mais que mil palavras.
Pego o celular. Sem hesitar.
Bloqueio. Apago. Cancelo. Desinstalo. Desintegro qualquer traço. Qualquer notificação. Qualquer possibilidade de Emma tocar, sequer, na minha existência. Nunca mais.
Se eu não sou bem-vindo na sua vida, então que a minha ausência seja... a sua maldição.
Abro uma sinfonia de Beethoven. Fuga. Complexa. Dramática. Perfeita. Porque a vida tem trilha sonora. E a vingança mais elegante... é ser tão grandioso do que quem te perdeu... espero que passe o resto da vida tentando se convencer de que não me merecia.
(E não... não me merecia mesmo.)
— “O poder, Emma, não está... em ser desejado. Está em ser inesquecível.”
Olho pela janela do meu quarto mesmo do lado de fora imagino está la dentro agora...A cidade se reflete no vidro. Prédios. Luzes. Carros. A selva de pedra respira...
O mundo não tem dó de quem não aprende a morder. E eu aprendo. Aprendo rápido. Rápido demais
Levo a mão ao peito. Sinto.
Sinto o coração bater. Firme. Vivo. Forte.
— “A dor me constrói. A rejeição me blinda. A decepção me alfabetiza em uma nova língua — a dos fortes. E eu escolho viver onde os fracos não têm vez... nem legenda para se entender.”
Nesse canto frio. Belo. E cruel... começa a minha história.
Com os meus Passos firmes. E Olhar de aço. No rosto, não há mais espaço para dúvidas. Só para certezas.
E quem me vê daqui em diante entende:
Não sou mais apenas um homem andando pela calçada.
Sou um revolucionário ambulante.
E quem tentar atrapalhar-me... vai descobrir que a lâmina da minha espada... responderá por mim.
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