**Capítulo 1: O Acidente**

A noite estava calma. As estrelas brilhavam intensamente no céu, mas dentro da casa, o silêncio era pesado. Lucas, o protagonista, estava em seu quarto, mergulhado em um pesadelo. Ele via um carro veloz se aproximando, os faróis cortando a escuridão como olhos malignos. O veículo colidiu contra uma figura humana, e o som do impacto ecoou em sua mente.

"Não! Não!" Lucas gritou, se debatendo na cama. O suor escorria pela sua testa enquanto ele tentava acordar do pesadelo.

“Lucas! Acorda!” A voz de sua irmã, Ana, soou doce e calma. Ele abriu os olhos e viu a luz do sol filtrando-se pela janela. Seu irmão mais novo, Miguel, estava ao seu lado, com uma expressão preocupada.

“Você estava tendo aquele sonho de novo?” Miguel perguntou, com os olhos grandes e inocentes.

“Sim,” Lucas respondeu, tentando acalmar seu coração acelerado. “Era só um pesadelo.”

Ana se aproximou e sentou-se na beirada da cama. “Você precisa parar de se preocupar tanto com a gente. Estamos bem.” Ela sorriu, mas Lucas podia ver a preocupação em seus olhos.

“Eu prometi cuidar de vocês,” Lucas disse, sentindo o peso sobre seus ombros. Seus pais haviam falecido em um acidente de carro há alguns anos, e desde então ele se tornara o responsável por Ana e Miguel.

“Vamos fazer panquecas!” Ana sugeriu, tentando mudar o clima.

Lucas sorriu levemente. “Está bem, mas só se você deixar eu colocar bastante mel.”

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**Capítulo 2: A Perda**

Os dias passaram rapidamente. A rotina era cansativa e estressante para Lucas, que tentava equilibrar o trabalho e os estudos enquanto cuidava dos irmãos. Mas tudo mudou em uma tarde ensolarada quando Ana saiu para comprar pão e não retornou.

Lucas olhou para o relógio repetidamente enquanto esperava. “Onde ela está?” ele murmurou para si mesmo.

Quando finalmente decidiu sair à procura dela, recebeu uma ligação que mudaria sua vida para sempre. O som da sirene da ambulância ao fundo ecoava em sua mente enquanto ele ouvia as palavras do policial: “Lamentamos informar que sua irmã sofreu um acidente.”

O mundo de Lucas desabou. Ele correu para o hospital, seus pés batendo no chão como se quisessem fugir da realidade. Ao chegar lá, viu médicos conversando em voz baixa e enfermeiras com expressões sérias.

“Por favor,” ele implorou a uma enfermeira. “Onde está minha irmã?”

Ela olhou para ele com compaixão nos olhos. “Sinto muito… não conseguimos salvá-la.”

A dor era insuportável; Lucas caiu de joelhos no chão frio do hospital, lágrimas escorrendo por seu rosto enquanto lembranças felizes de Ana invadiam sua mente.

Apenas ignorem essa parte

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**Capítulo 3: O Assassinato**

Depois de receber a notícia devastadora sobre Ana, Lucas mal conseguia pensar em mais nada além da dor que o consumia. Mas quando pensou que a tragédia não poderia piorar, recebeu outra ligação fatídica.

“Lucas… é sobre Miguel,” disse a voz tremula do policial do outro lado da linha.

Lucas sentiu seu coração parar por um momento. “O que aconteceu?”

“Ele foi encontrado morto em um beco.” As palavras ressoaram como um eco sombrio na mente de Lucas.

Desesperado e sem entender como tudo isso podia acontecer tão rápido, ele foi até a cena do crime onde viu seu irmão caído sob uma luz fraca de um poste.

A dor cortante fez seu corpo tremer; ele se sentiu paralisado pela tristeza e pela raiva.

Alguns dias depois do enterro de Miguel, um homem misterioso apareceu em sua porta com papéis nas mãos.

“Sou eu quem cuida dos caixões,” disse ele com um sorriso enigmático nos lábios. “Você precisa assinar aqui.”

Lucas hesitou por um momento antes de assinar os papéis sem ler completamente. O homem sorriu novamente e se despediu com uma reverência estranha.

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