"Coração em Chamas"
Capítulo 1
A boate Inferno Carmesim era o centro da luxúria e do perigo, um local onde criminosos, empresários e celebridades se misturavam sob as luzes vermelhas do salão.
No camarote mais alto, sentado em uma poltrona de couro, estava Izuku Midoriya, conhecido como Deku, o Sorriso do Diabo. Com seu olhar frio e seu sorriso cortante, ele dominava a cidade como o chefe mais temido da máfia.
Mas naquela noite, seus olhos não estavam voltados para negócios ou rivalidades. Eles estavam fixos em uma única pessoa no palco central.
O dançarino mais perigoso do Inferno Carmesim. Seu corpo esculpido movia-se no pole com uma intensidade selvagem, cada movimento carregado de raiva e sedução.
Seu olhar desafiador queimava como pólvora prestes a explodir, e Deku não conseguia desviar o olhar.
Shigaraki
— Você tem bom gosto, chefe...
Comentou Shigaraki, seu braço direito, ao perceber a atenção fixa de Deku.
Deku apenas sorriu, os dedos deslizando pelo copo de uísque.
Deku
— Ele não é apenas um dançarino qualquer.
Após o show, Katsuki desceu do palco, suado e furioso. Ele odiava aquele trabalho, mas o fazia para sobreviver e para se esconder de uma gangue rival. Quando entrou no camarim, encontrou um envelope sobre a mesa. Dentro, havia um cartão preto com letras douradas:
Ele bufou. Só podia ser aquele desgraçado de olhos verdes. Mas, por algum motivo, suas mãos tremiam quando pegou o cartão.
No camarote, Deku o esperava, recostado na poltrona de couro, um sorriso perigoso nos lábios.
Deku
— Você dança como se quisesse incendiar o mundo, Kacchan.
Bakugou
— E você me observa como se quisesse me devorar.
O silêncio entre eles era denso, carregado de algo mais forte do que ameaças. Deku se levantou, aproximando-se lentamente, até encurralar Bakugou contra a parede.
Deku
— Por que ainda está aqui?
Sussurrou Deku, os lábios quase tocando os de Bakugou.
Deku
— Eu poderia te tirar desse inferno...
Bakugou riu, um som rouco e cheio de dor.
Bakugou
— E me levar para o seu, Midoriya?
Os olhos vermelhos de Deku brilharam na penumbra.
Deku
— Talvez o meu inferno seja o único lugar onde você realmente pertence.
E, pela primeira vez, Bakugou não teve forças para discordar.
Euzinha
Essa é um pouco mais elaborada
Euzinha
E como puderam vê na descrição
Euzinha
Terá 6 temporadas, ou mais
Euzinha
Ainda tô escrevendo
Euzinha
mais até agora já fiz 6
Euzinha
E me apoem pra eu continuar escrevendo
Capítulo 2
Euzinha
Vamos pra mais um capítulo
Euzinha
Serão 4 capítulos por dia
O silêncio entre eles era denso, carregado de eletricidade e algo ainda mais perigoso. O olhar de Deku estava cravado em Bakugou, um brilho predador em seus olhos verdes.
Bakugou arqueou uma sobrancelha, cruzando os braços.
Bakugou
Tá brincando com a minha cara, nerd?!
Deku apenas sorriu, inclinando-se contra a poltrona de couro. Pegou o copo de uísque e girou o líquido âmbar, sem pressa.
Deku
— Você dança para centenas de desconhecidos todas as noites…
Disse, os olhos verdes nunca deixando os vermelhos de Bakugou.
Deku
— Mas eu quero que dance só para mim, Kacchan.
A forma como ele pronunciou aquele apelido fez um arrepio correr pela espinha de Bakugou.
Ele odiava a maneira como Deku fazia seu coração acelerar, como se tivesse controle até sobre suas malditas reações.
Bakugou
— E por que eu faria isso?
Deku não respondeu de imediato. Apenas deslizou um maço de notas sobre a mesa, uma quantia absurda. Mas Bakugou nem olhou para o dinheiro.
Deku
— Não é por isso que estou pedindo.
A voz de Deku soou mais baixa, mais perigosa. Ele apoiou o cotovelo no braço da poltrona, inclinando a cabeça de lado.
Deku
— Eu quero ver você perder o controle.
Bakugou sentiu a raiva subir, mas junto dela, um calor estranho no peito.
Bakugou
— Você acha que pode me mandar fazer o que quiser só porque é um maldito chefão da máfia?!
O silêncio caiu pesado. O olhar de Deku era um desafio, uma provocação. E Bakugou nunca soube recusar uma provocação.
Ele cerrou os punhos e caminhou até o pequeno palco privativo dentro do camarote.
A música ambiente mudou, uma batida grave e envolvente preenchendo o espaço.
Se Deku queria um show, ele teria um inferno inteiro.
Com movimentos lentos e precisos, Bakugou segurou o pole, girando ao redor dele antes de subir, os músculos definidos contraindo-se sob a pouca luz. Seus olhos estavam fixos nos de Deku, desafiando-o.
Cada curva do seu corpo, cada deslizar dos dedos sobre sua pele exposta, era um jogo de poder.
Mas quando ele desceu do pole e parou à frente de Deku, as pernas abertas de ambos se tocando, foi Bakugou quem percebeu que tinha caído na armadilha.
Deku o observava de perto, os olhos ardendo com algo além de desejo.
Deku
— Acho que finalmente estou vendo o verdadeiro Kacchan.
Murmurou Deku, a mão subindo pelo quadril de Bakugou.
O coração de Bakugou bateu mais rápido, mas ele não recuou.
Bakugou
— E eu acho que você gosta disso, nerd.
Deku
— Muito mais do que deveria.
O jogo estava ficando perigoso. E nenhum dos dois queria parar.
Capítulo 3
O ar entre eles estava carregado, quente como fogo.
Bakugou ainda estava de pé entre as pernas de Deku, a respiração pesada, o corpo suado do número que acabara de apresentar.
Mas o que fazia seu sangue ferver não era a dança.
Era o maldito jeito como Deku o olhava.
Lento, predador, possessivo.
O sorriso nos lábios do mafioso aumentou conforme ele deslizou os dedos pelo quadril exposto de Bakugou, subindo pela pele quente até alcançar sua cintura.
Bakugou
— O show acabou, nerd.
Bakugou resmungou, a voz um pouco rouca.
Antes que Bakugou pudesse retrucar, Deku puxou-o para mais perto, prendendo-o entre suas pernas.
O choque de corpos arrancou um suspiro baixo de Bakugou, e Deku aproveitou o momento para deslizar as mãos pelas costas dele, sentindo a pele quente sob seus dedos enluvados.
Bakugou
— Tsc… sempre manipulador.
Bakugou tentou soar irritado, mas sua voz saiu baixa, quase um gemido quando sentiu os lábios de Deku tocarem sua clavícula.
Deku riu contra a pele dele.
Deku
— E você sempre fácil de provocar.
Os olhos vermelhos de Bakugou brilharam em desafio. Se Deku queria brincar, ele jogaria também.
Com um movimento rápido, ele empurrou Deku contra a poltrona e se sentou em seu colo, as pernas fortes prendendo o mafioso ali.
Deku arqueou uma sobrancelha, mas não tentou impedi-lo. Pelo contrário, suas mãos deslizaram para os quadris de Bakugou, puxando-o para mais perto.
O calor entre os dois era sufocante.
Bakugou
— Quem é fácil agora, nerd?
Bakugou provocou, inclinando-se para roçar os lábios contra os de Deku, sem nunca beijá-lo de verdade.
Deku apertou mais forte sua cintura, os olhos verdes escurecendo.
Deku
— Você tá brincando com fogo, Kacchan.
Bakugou sorriu, malicioso.
Bakugou
— Então me queima, chefão.
Deku não precisou de mais incentivo.
Num movimento rápido, ele inverteu as posições, pressionando Bakugou contra a mesa de vidro do camarote.
A respiração de ambos estava descompassada, os olhos fixos um no outro como se o mundo ao redor não existisse.
Deku inclinou-se, mordendo levemente o maxilar de Bakugou antes de arrastar os lábios para sua boca.
Quando finalmente o beijou, foi como uma explosão.
Euzinha
Ignore essas roupas e imagina o Deku com uma roupa social de chefão da máfia e o Bakugou sem camisa e com apenas uma calça de couro justa😉👍
Mãos puxando, corpos pressionados, respirações pesadas se misturando ao som abafado da música no clube.
O gosto de uísque na língua de Deku misturava-se com o sabor da raiva doce de Bakugou.
Foi Bakugou quem puxou Deku mais fundo no beijo, como se quisesse consumi-lo inteiro.
Porque, no final das contas, ele também estava completamente queimando por Bakugou.
Euzinha
Até o próximo capítulo
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