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Nos Braços Do Meu Professor 3

Capítulo 1

Sabrina já estava acordada quando sentiu Hugo se mexer sobre ela, o calor do corpo dele ainda presente contra sua pele. Ele ergueu a cabeça lentamente, os olhos sonolentos encontrando os dela. Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, Sabrina se inclinou e o beijou, um toque suave e preguiçoso, como se ainda pudessem passar horas ali, apenas os dois.

Hugo retribuiu o beijo, mas logo suspirou, sabendo que não tinham esse luxo.

Hugo: É melhor eu ir antes que seus pais acordem.

Sabrina assentiu, embora a ideia de vê-lo ir embora não lhe agradasse nem um pouco.

Antes que ela pudesse se levantar, Hugo a pegou no colo de surpresa, arrancando um riso surpreso dela.

Sabrina: O que você tá fazendo?

Hugo: A gente ainda tem tempo pra um banho.

Sabrina riu, enlaçando os braços ao redor do pescoço dele enquanto ele a levava para o banheiro. E claro, aquele banho não foi apenas para se limparem.

Entre beijos molhados, toques ávidos e sussurros roucos, eles fizeram amor novamente, como se o desejo entre os dois fosse impossível de saciar.

Quando finalmente saíram, ambos ainda ofegantes, Sabrina pegou uma toalha e se secou rapidamente. Hugo fez o mesmo e, em seguida, vestiu a mesma roupa da noite anterior. Eles trocaram um último olhar antes de descerem juntos.

Ao chegarem à sala, encontraram Camila jogada no sofá, mexendo no celular. Ao lado dela, Mateo dormia profundamente, a respiração tranquila, abraçado a um pequeno travesseiro.

Camila ergueu o olhar para os dois e arqueou uma sobrancelha.

Camila: Dormiram bem?

O tom malicioso fez Sabrina revirar os olhos, enquanto Hugo apenas sorriu de canto.

Sabrina: Nem começa.

Camila: Tá bom, tá bom. Mas olha só esse anjinho – disse, apontando para Mateo. – Ele não deu trabalho nenhum.

Hugo olhou para o filho e se abaixou, passando os dedos pelos cachinhos macios do menino.

Hugo: Ele é incrível.

Sabrina observou a cena com um sorriso discreto. Mateo realmente era um encanto, e cada vez mais ela se sentia conectada àquele pequeno ser.

Hugo suspirou e se levantou.

Hugo: Bom, tá na hora de ir.

Ele se virou para Sabrina, hesitando por um instante. Eles não podiam demonstrar muito ali, não na frente de Camila, mas ele não resistiu em tocar o rosto dela suavemente antes de pegar Mateo nos braços.

Mateo nem sequer se mexeu, afundando o rosto contra o peito do pai.

Hugo: Até logo.

Sabrina: Até…

Ela observou enquanto Hugo saía pela porta, levando Mateo consigo. O silêncio ficou no ambiente, e Sabrina sentiu uma estranha inquietação dentro de si.

Camila percebeu e soltou um suspiro divertido.

Camila: Ih, já tá com saudade, é?

Sabrina: Cala a boca.

Camila riu, mas não insistiu.

Sabrina olhou para a porta novamente. Mal sabia ela que aquela seria a última vez em que veria tudo tão tranquilo assim.

Algumas horas depois, a casa começou a ganhar vida novamente. Ana e Marcos desceram para a cozinha, encontrando a mesa posta com um café da manhã impecável, preparado por Sabrina e Camila. O cheiro de café fresco e pão quentinho preenchia o ambiente, criando uma atmosfera acolhedora.

Ana: Que surpresa boa! Vocês madrugaram na cozinha?

Camila: Digamos que a gente aproveitou bem a manhã.

Ela trocou um olhar divertido com Sabrina, que apenas revirou os olhos, tentando disfarçar o sorriso.

Todos se sentaram e compartilharam um café da manhã tranquilo, conversando sobre assuntos leves, rindo juntos, como uma linda família.

Depois que terminaram, Sabrina subiu para o quarto com Camila logo atrás. Assim que fechou a porta, pegou a pilha de presentes que havia ganhado e começou a abri-los. Ela sorriu ao ver algumas lembranças fofas e outras bem úteis, mas o que realmente chamou sua atenção foi a pequena caixa com um laço preto, o presente de Hugo.

Ao abrir, Sabrina arregalou os olhos ao encontrar uma lingerie extremamente sexy, composta por renda delicada e recortes provocantes. Mas o que a deixou mais surpresa foi o item que veio junto: um colar de couro com um anel metálico no centro.

Camila: Opa! O que é isso?

Sabrina franziu a testa, segurando o colar.

Sabrina: Uma lingerie… e um colar feio.

Camila soltou uma gargalhada alta.

Camila: Feio? Ah, minha amiga… Isso não é só um colar.

Sabrina a encarou, confusa, e Camila pegou o acessório das mãos dela. Sem avisar, passou ao redor do pescoço de Sabrina e puxou levemente pelo anel metálico.

Sabrina ofegou, os olhos se arregalando ao sentir a leve pressão ao redor da garganta.

Sabrina: Ah… entendi.

Camila riu ainda mais, soltando-a devagar.

Camila: Boa sorte, viu? Porque do jeito que vocês são, Hugo vai te torar no meio!

Sabrina começou a rir também, jogando uma almofada na amiga.

Sabrina: Você é doida!

Camila continuou rindo, enquanto Sabrina olhava para o colar de novo, sentindo o corpo esquentar só de imaginar Hugo usando aquilo nela. Ele realmente sabia provocar.

Sabrina segurou a lingerie por um instante, mordendo o lábio ao imaginar a reação de Hugo ao vê-la usando aquilo. Sem pensar muito, pegou a peça e o colar e foi até o banheiro, trancando a porta atrás de si.

Ela tirou a roupa e deslizou a renda pelo corpo, ajustando a lingerie perfeitamente. O tecido era delicado, mas provocante, revelando mais do que escondia. Quando colocou o colar ao redor do pescoço e se olhou no espelho, sentiu um arrepio percorrer sua pele.

Sabrina: Meu Deus…

O coração batia acelerado, uma mistura de excitação e nervosismo. Pegou o celular e, com cuidado, tirou uma foto no ângulo certo, capturando cada detalhe da lingerie e do colar. Depois de conferir se estava perfeita, enviou para Hugo sem nenhuma legenda.

Não demorou mais que alguns segundos para a resposta chegar.

Hugo: Caralho, Sabrina. Você quer me matar?

Sabrina riu sozinha, sentindo-se poderosa ao imaginar a expressão dele. Respondeu sem hesitar.

Sabrina: Você gostou?

Hugo: Gostei? Eu tô com tesão pra te amarrar nessa cama e não te deixar sair nunca mais.

O corpo dela reagiu imediatamente às palavras, um calor familiar se espalhando.

Sabrina: Então vamos ver se você tem coragem.

Ela riu sozinha ao enviar a mensagem e começou a tirar a lingerie, trocando para uma roupa mais confortável. Mal podia esperar para ver Hugo novamente.

Capítulo 2

Três meses se passaram, e o fim do ano se aproximava, trazendo consigo o encerramento do ano letivo. Todos estavam se organizando para o baile e a formatura, momentos tão aguardados por Sabrina. Mas o que ela mais esperava, acima de tudo, era o momento em que finalmente poderia ficar com Hugo sem esconderijos.

Nesse tempo, algumas coisas mudaram. O irmão de Sabrina nasceu e recebeu o nome de Miguel. Marcos foi promovido no trabalho, e Camila finalmente começou a namorar Lucas, algo que Sabrina já suspeitava há tempos.

Por outro lado, Sabrina continuava firme em sua espera por Hugo. Eles não se viam com tanta frequência, mas sempre mantinham o fogo do amor aceso, garantindo que cada encontro fosse intenso e inesquecível. Enquanto isso, Mateo crescia rapidamente e logo completaria dois anos.

Para celebrar, Hugo organizou uma pequena festa em sua casa, reunindo alguns amigos próximos, colegas de trabalho da escola e alguns familiares. Obviamente, Martha e Heitor não estavam na lista de convidados.

Sabrina, Camila, Marcos e Ana chegaram à casa de Hugo. Ana segurava Miguel, que agora tinha apenas um mês de vida, enquanto Sabrina carregava o presente de Mateo nas mãos. Pararam em frente à porta, e Sabrina tocou a campainha.

Segundos depois, a porta se abriu, revelando Hugo. Assim que seus olhos encontraram Sabrina, ele sentiu um frio na barriga. Ela estava maravilhosa, como sempre. Mas ele disfarçou rapidamente, abrindo um sorriso e os convidando para entrar.

A casa já estava movimentada, com alguns convidados espalhados pelo espaço. Entre eles, Jenna, Anna e Melissa já estavam lá. Sabrina não se importava, mas ficou um pouco surpresa por Hugo ter chamado elas. Ou melhor, por elas estarem ali.

Sabrina segurou discretamente no braço de Hugo e perguntou, sem rodeios.

Sabrina: Você convidou elas?

Hugo suspirou, já esperando essa reação.

Hugo: Elas literalmente se convidaram.

Sabrina riu, balançando a cabeça.

Sabrina: Típico da Jenna.

Ela então olhou ao redor e perguntou por Mateo, ansiosa para entregar o presente. Hugo apontou para um canto da sala, onde o menino estava no colo de uma mulher mais velha—sua mãe, Laura.

Sabrina franziu os lábios em um sorriso travesso e cochichou para Hugo.

Sabrina: Então essa é minha sogra?

Hugo segurou o riso e negou com a cabeça, mas não disse nada. Apenas a observou se afastar.

Sabrina caminhou até Mateo e, assim que ele a viu, abriu um enorme sorriso e começou a se debater no colo da avó, querendo ir para ela. Laura riu e o colocou no chão, permitindo que ele corresse para os braços de Sabrina, que o pegou e girou no ar antes de abraçá-lo com carinho.

Sabrina: Feliz aniversário, meu amor!

Ela então entregou o presente para ele, que pegou animado, começando a tentar abrir sozinho. Laura observou a cena com curiosidade e, então, olhou para Sabrina.

Laura: Que lindo! Você é amiga do Hugo?

Sabrina, mantendo a compostura, estendeu a mão educadamente.

Sabrina: Sou aluna dele.

Laura sorriu e assentiu, sem perceber o peso real por trás daquela resposta.

A festa seguia animada, com risadas e conversas ecoando pelos cômodos da casa de Hugo. A mesa estava repleta de docinhos, salgados e um bolo simples, mas bonito, decorado com o personagem favorito de Mateo. Crianças corriam de um lado para o outro, enquanto os adultos se dividiam entre as conversas e os petiscos.

Porém, por mais que houvesse tantas pessoas ali, Mateo parecia interessado apenas em uma: Sabrina.

Desde que ela chegara, ele não quis sair do seu colo. Primeiro, todos acharam engraçado, até fofo, mas conforme o tempo passava e outras pessoas tentavam pegá-lo no colo ou simplesmente interagir, ficava claro que ele não queria nada além do aconchego de Sabrina.

Ele segurava firme nos braços dela, como se tivesse medo de que ela fosse embora. Sempre que alguém tentava tirá-lo de seu colo, ele reclamava, escondia o rosto em seu pescoço ou, se insistiam demais, começava a chorar.

Laura: Mateo, vem com a vovó um pouquinho.

Ela estendeu os braços, sorridente, mas Mateo balançou a cabeça com força, enterrando o rostinho no peito de Sabrina.

Camila: Ele está pesado, Sabrina, me dá ele um pouco.

Mateo resmungou e segurou ainda mais forte os ombros de Sabrina, se recusando a sair.

A cena se repetia com vários convidados. Alguns riam, achavam engraçado. Mas outros não escondiam o incômodo, principalmente alguns parentes de Hugo.

Prima distante: Nossa, parece que ele nem quer saber da própria família.

Jenna, encostada na bancada da cozinha, cruzou os braços e lançou um olhar desconfiado para Hugo.

Jenna: Isso não é normal, Hugo. Você não acha estranho?

Hugo, que observava a cena de longe, segurou um sorriso. Ele entendia. Ele sempre entendeu.

A conexão entre Sabrina e Mateo era profunda, algo que nem mesmo ele sabia explicar direito. Ele sempre soube que havia algo especial entre os dois, desde o primeiro olhar, desde o primeiro carinho que ela ofereceu a seu filho sem hesitação.

E, naquele momento, vendo Mateo tão agarrado a ela, como se realmente a considerasse uma mãe, Hugo sentiu um aperto no peito.

Porque, no fundo, ele sabia que era exatamente isso.

Sabrina ria baixinho, tentando ajeitar Mateo melhor no colo. Ele já estava pesadinho, mas ela não conseguia negar nada a ele. Como poderia? Ele a olhava com tanta devoção, com tanta doçura…

Ela o abraçou, depositando um beijo em seu cabelo macio, e sussurrou:

Sabrina: Tá cansado, meu amor?

Mateo não respondeu, apenas suspirou e se aconchegou ainda mais contra ela.

Aquela era a prova de que nada ali era forçado. Ele não estava assim por um capricho de criança. Ele a amava, sentia-se seguro com ela, a queria por perto.

E ninguém poderia mudar isso.

Claro, aqui está a correção:

A campainha tocou de repente, interrompendo o clima da festa. Hugo franziu o cenho, confuso. Não esperava mais ninguém.

Ele caminhou até a porta, ainda enxugando as mãos no pano de prato. Quando abriu, uma onda de raiva e confusão o tomou ao se deparar com Martha e Heitor.

Hugo: O que vocês estão fazendo aqui?

Martha, com um sorriso forçado, respondeu com uma calma irritante.

Martha: Você realmente achou que eu não ia vir? Essa é a festa do meu filho. Não é um lugar onde eu ficaria de fora.

Hugo sentiu o ódio subir rapidamente. Ele nunca imaginou que Martha teria a coragem de aparecer, depois de tudo o que aconteceu entre ela e Heitor.

Hugo: Você não foi convidada, Martha. Eu te disse que não era bem-vinda aqui. Então, é melhor ir embora.

Heitor tentou amenizar a situação, dando um passo à frente.

Heitor: Hugo, não precisamos brigar. Viemos em paz. Queremos estar presentes nesse momento, é o nosso sobrinho também.

Hugo respirou fundo, sem acreditar no que estava ouvindo. Mas antes que ele pudesse reagir, Laura apareceu na porta, perguntando o que estava acontecendo.

Laura: O que é isso, Hugo? Por que está tratando sua cunhada e seu irmão assim?

Hugo: Eles não foram convidados, mãe. Martha e Heitor não têm o direito de estar aqui, muito menos depois de tudo o que fizeram.

Laura, com um olhar firme, respondeu enquanto abria mais a porta, permitindo que Martha e Heitor entrassem.

Laura: Eles ainda são da sua família, Hugo. Precisam de perdão. Eles vão ficar, sim.

Martha entrou com um sorriso vitorioso, como se estivesse em sua própria casa. Hugo ficou em silêncio, mas a raiva e frustração o consumiam. Não queria causar uma cena, especialmente com a casa cheia de convidados.

Martha e Heitor caminharam até o centro da festa. Todos os olhos se voltaram para eles, surpresos com a presença dos dois. Porém, o que realmente deixou Martha perplexa foi ver Sabrina ali, com Mateo nos braços.

A primeira reação de Mateo ao ver a mãe foi se esticar nos braços de Sabrina, pedindo para ir até ela. A conexão entre os dois era inegável. Isso parecia deixar Martha desconfortável.

Mateo, estendendo os braços para Martha, pediu para ser pego.

Martha, rapidamente, o pegou, mas antes que pudesse dizer algo, ela olhou para Sabrina, claramente surpresa com sua presença.

Martha: O que você está fazendo aqui?

Sabrina olhou para Hugo, um pouco desconcertada. Antes que ela pudesse responder, Hugo se aproximou e, em voz baixa, disse:

Hugo: Eu convidei a Sabrina. Ela tem todo o direito de estar aqui.

Martha, sem paciência, perguntou de forma ríspida:

Martha: Como você pode convidar alguém do caráter dela para esta festa? Isso é um absurdo.

Hugo, com o olhar frio, respondeu:

Hugo: Eu não te convidei, Martha. Você e Heitor vieram sem ser convidados.

Martha deu de ombros, claramente não se importando. Ela começou a andar pela casa, como se tudo aquilo fosse natural para ela.

Sabrina, olhando confusa para Hugo, finalmente entendeu o que estava acontecendo quando viu a expressão de Laura. A mãe de Hugo sempre foi protetora com Heitor, e sabia que ela teria convidado os dois sem a permissão dele.

Hugo a olhou com um suspiro cansado. Ambos sabiam que as coisas estavam apenas começando a se complicar ainda mais.

Capítulo 3

Hugo se afastou, sem dizer uma palavra, e caminhou até a cozinha, a raiva visível em seu rosto. Sabrina ficou por um momento parada na sala, observando-o, mas logo decidiu seguir. Quando entrou na cozinha, encontrou Hugo de costas, abrindo uma garrafa de vinho com brutalidade, os dedos pressionando a rolha, como se quisesse descontar a raiva na garrafa.

Sabrina, em silêncio, se aproximou dele e, com um gesto suave, estendeu a mão até a dele. Seus dedos se entrelaçaram, um simples gesto, mas suficiente para acalmá-lo. Hugo respirou fundo, o movimento de seus ombros relaxando aos poucos. Ele olhou para a mão de Sabrina, depois para o rosto dela, e algo no toque dela o fez sentir uma paz que há muito não experimentava.

Hugo: (com a voz rouca) Eu não aguento mais, Sabrina. Não aguento mais essa situação.

Sabrina apertou sua mão, instintivamente sabendo que ele precisava desabafar.

Hugo: (com um sorriso amargo) Eu e Heitor… sempre fomos tão próximos, mas o que ele fez, o que Martha fez… Eu nunca imaginei que a traição viria deles dois. O pior é que minha mãe… Ela sempre foi do lado dele, mesmo depois de tudo. Ela nunca acreditou em mim, nunca me defendeu, e sempre preferiu apoiar Heitor.

Hugo se sentou no banco da cozinha, ainda segurando a garrafa de vinho, e Sabrina se sentou ao lado dele, olhando-o com carinho. A dor em seus olhos era clara, mas ele parecia precisar de um tempo para colocar em palavras o que estava sentindo.

Hugo: (passando a mão no rosto) Eles acham que têm direito sobre tudo… Martha, Heitor… Minha mãe sempre foi cega. Não importa o que eu faça, nunca vou ser bom o suficiente para ela. E com Sabrina, agora… com você, tudo parece mais difícil. Porque, no fundo, sei que a minha mãe nunca vai aceitar. Eles nunca vão aceitar.

Sabrina olhou para ele, seu coração apertado com a dor que ele estava sentindo. Ela sabia o quanto ele sofria com tudo aquilo. Era difícil ver a pessoa que ele mais amava, a mãe dele, sempre do lado de quem o traiu, de quem o feriu profundamente.

Sabrina: (suavemente) Hugo, você não precisa carregar isso sozinho. Eu estou aqui, ao seu lado. E, por mais difícil que seja, vamos enfrentar isso juntos. Não importa o que a sua mãe pense ou diga, o que importa é o que a gente tem. O que você tem, agora, é o que você escolhe construir para o futuro.

Hugo olhou para Sabrina, a sinceridade nos olhos dela trazendo um alívio momentâneo. Ele sabia que, com ela ao seu lado, as coisas poderiam melhorar. Mas, naquele momento, a luta interna era forte demais, e ele não sabia como seguir em frente, principalmente com a pressão da família.

Hugo: (com um suspiro profundo) Eu só queria que fosse diferente, Sabrina. Eu só queria que minha família visse a verdade, que vissem que eu não sou o problema aqui. Eu não sou o vilão.

Sabrina, com um olhar firme e compassivo, colocou a mão no rosto dele, afastando os pensamentos confusos.

Sabrina: (sorrindo de forma suave) Você não é o vilão, Hugo. Nunca foi. E as coisas vão melhorar. Talvez não agora, mas você vai ver. Eu acredito em nós.

Hugo olhou para ela, um sorriso fraco aparecendo nos lábios, mas ainda havia muita dor e confusão por trás de seus olhos. Mesmo assim, ele sentiu uma onda de alívio, como se, ao dividir seu fardo com ela, tivesse dado o primeiro passo para encontrar uma solução.

Eles ficaram em silêncio por um momento, as palavras trocadas entre eles sendo mais do que suficientes para começarem a enfrentar a tempestade juntos. E, naquele momento, embora a situação com sua família fosse ainda uma batalha difícil, ele sabia que não estava mais sozinho. Sabrina estava ali, pronta para caminhar ao lado dele, como sempre prometeu.

Sabrina se aproximou de Hugo, com uma confiança renovada. Ela sabia que o momento de agir tinha chegado. Ela o encarou, com os olhos brilhando de determinação e um sorriso travesso no rosto.

Sabrina: (olhando-o com firmeza) Não podemos ficar por baixo mais. Eles invadiram a sua casa, tomaram seu filho, e agora estão lá se divertindo como se nada tivesse acontecido.

Hugo olhou para ela, surpreso. Sabrina estava, de fato, em outro nível agora. Ela estava séria, mas ao mesmo tempo, havia algo de cômico em sua atitude. Ela deu um passo à frente, fazendo um gesto como se estivesse tirando uma capa invisível.

Sabrina: (fazendo uma pose exagerada) Olha, Hugo, a capa do modo vadia foi ativada! Agora, é hora de mostrar para esses imbecis quem realmente manda aqui.

Hugo não pôde conter a risada. A forma como Sabrina falou, sua postura exagerada, estava arrancando até ele um sorriso. Ele ficou mais relaxado, vendo que ela estava tomando controle da situação de uma forma que só ela sabia fazer.

Hugo: (rindo) Então você vai ser minha vadia agora? De forma estratégica, é claro?

Sabrina sorriu maliciosamente, aproximando-se dele e tocando o peito dele com a ponta dos dedos.

Sabrina: (brincando) Eu não sou só sua vadia, Hugo. Eu sou a vadia que vai colocar esses dois no lugar deles, com toda a classe, claro. Nada de reboliço, só ação!

Hugo: (rindo) Classe e vadia não combinam muito, mas vou confiar em você. Só toma cuidado, não quero que levante suspeitas sobre a gente.

Sabrina deu uma risadinha, dando um empurrãozinho brincalhão em Hugo.

Sabrina: (com tom sério agora) Olha, isso não é só sobre vingança. É sobre recuperar o que é seu. Eles acham que podem brincar com você, mas quem está no controle é você, Hugo. Eu vou fazer isso do meu jeito, e você vai ficar ao meu lado, porque, francamente, ninguém mais sabe lidar com essa situação melhor do que eu.

Hugo olhou para ela, impressionado com a confiança dela. Algo em Sabrina tinha mudado, ou talvez fosse a força dela que sempre esteve lá, mas que agora estava mais visível do que nunca.

Hugo: (assentindo, com um sorriso) Você tem razão. Vamos fazer isso. Eles não podem invadir minha casa.

Sabrina: (determinada) Vamos mostrar quem é que manda aqui. Vamos recuperar tudo. Você percebeu que Mateo me deixou de lado? Eu quero ele de volta, vamos começar por ele.

Hugo: (olhando com mais determinação) Agora, eu estou com você. Vamos colocar esse plano em ação. Não podemos mais esperar.

Sabrina sorriu de forma estratégica, colocando sua mão na cintura e fazendo um gesto como se estivesse se preparando para entrar em um campo de batalha.

Sabrina: (com um sorriso de confiança) Hora de conquistar o que é nosso. E ninguém vai parar a gente.

Com isso, Hugo e Sabrina estavam mais unidos do que nunca. A luta estava apenas começando, mas eles sabiam que tinham um ao outro e estavam prontos para enfrentar tudo juntos.

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