Contrato de Sangue E Desejo
Capítulo 1 – Dívida com o Diabo
Makima encarava a tela do celular com o coração apertado. O número piscava como uma sentença: $213.420,87.
Makima
— “Mais de duzentos mil dólares…” — sussurrou.
Makima
— “Eu devia ter vendido a alma, teria sido mais barato.”
Ela jogou o celular no sofá e se afundou na poltrona da sala minúscula. O aluguel atrasado, o nome sujo, a cobrança dos agiotas… tudo se empilhava como uma torre prestes a desmoronar.
Riu nervosa, passando a mão pelo rosto.
Makima
— “Só se eu vender o meu… corpo.” — murmurou, em tom de deboche. — “Nunca.”
Mas o desespero é um amante paciente. Ele sussurra promessas, oferece saídas tortas.
Dele.
> "Makima, ainda estou esperando sua resposta. Minha proposta continua de pé. Casamento. Dinheiro quitado. E você livre."
Ela leu uma, duas, cinco vezes. A proposta era absurda. Indecente. Mas real.
E naquela noite, enquanto o mundo dormia, Makima tomou a decisão que mudaria tudo.
Makima
— “Quer saber? Eu vou aceitar. Mas não por você. Por mim.”
E assim, sem amor, sem lágrimas, ela escolheu entrar num jogo perigoso.
Com regras criadas por ele…
E intenções guardadas por ela.
Capítulo 2 – A Escolha da Fera
Makima cruzou o portão da mansão como quem invade território inimigo. O salto de seus sapatos ecoava pelo mármore branco, e cada passo era uma declaração de guerra. Ela vestia um vestido preto justo, com uma fenda provocante até a coxa e decote ousado. Ela não era uma vítima — era a própria tentação andando.
Satoru Gojo a esperava no salão principal, um copo de uísque na mão, encostado em uma lareira como se estivesse num trono. Seus olhos azuis faiscaram ao vê-la entrar.
Satoro
— “Veio selar seu destino, Makima?” — ele disse, com um sorriso lento, quase predador.
Ela caminhou até ele, sem pressa. O jogo já havia começado.
Makima
— “Não sou uma princesa indefesa. Eu escolhi isso... por mim. Pela minha liberdade.”
Satoro
— “Liberdade?” — Gojo riu baixo, com uma nota de deboche. — “Você vai trocar uma coleira por outra, minha cara. A diferença é que essa você vai querer usar.”
Makima se aproximou ainda mais, até os corpos quase se tocarem.
Makima
— “Não se iluda, Gojo. Eu nunca vou me render completamente. Nem por prazer… nem por medo.”
Gojo passou a mão por sua cintura, firme, sem pedir permissão. Os rostos se aproximaram perigosamente. O cheiro dele era forte, amadeirado, quase hipnótico.
Satoro
— “Quem disse que eu quero sua rendição?”
Satoro
— ele sussurrou. — “Eu quero sua luta. Sua fúria. Sua boca me xingando enquanto me deseja.”
Makima sentiu o sangue ferver. Odiava aquilo — e ao mesmo tempo, odiava o quanto queria.
Makima
— “Você vai se arrepender de brincar comigo…” — ela disse entre os dentes.
Satoro
— “Você é exatamente o tipo de arrependimento que eu quero viver.”
A tensão entre os dois explodia como eletricidade estática. Makima se afastou, rindo com desdém.
Makima
— “Onde eu assino esse maldito contrato?”
Gojo estendeu uma pasta preta. Dentro, um contrato de casamento com cláusulas que pareciam saídas de um pacto demoníaco:
Ficar sob o mesmo teto.
Dormir na mesma cama — “por aparência social”.
Fidelidade, não por amor… mas por dominação.
Proibição de fuga. Com penalidades financeiras — e físicas.
Makima leu cada linha sem piscar.
Makima
— “Se é um inferno… que seja quente o bastante pra me queimar por completo.”
Gojo se aproximou e sussurrou no ouvido dela:
Satoro
— “Bem-vinda ao nosso jogo, minha senhora.”
E naquele momento, nem o inferno soube o que fazer com duas almas tão perigosas.
Capítulo 3 — Jogando com o Inimigo
A mansão estava mais silenciosa do que o normal naquela manhã. O contrato havia sido selado. Makima agora morava oficialmente ali. Gojo, como sempre, estava à frente de tudo.
Ela andava pelo corredor de madeira nobre com os cabelos presos e uma camisola de seda vermelha colada ao corpo. Tinha acabado de sair do banho. Sabia que ele a observava.
E era proposital.
Gojo (encostado no batente da porta, tom calmo e arrastado):
Satoro
— Você anda muito confortável pra quem assinou um contrato com o diabo.
Makima (sorrindo de canto, sem olhar pra ele):
Makima
E você muito interessado pra alguém que diz que não sente nada.
Gojo se aproximou devagar, os passos firmes como um predador se aproximando da presa. O olhar dele passeava pelo corpo dela sem pudor.
Satoro
Quando você desfila assim pela casa... parece que quer provocar alguma coisa.
Makima
Talvez eu esteja testando seus limites.
Gojo (sorrindo com os olhos):
Satoro
Cuidado... eu não tenho limites.
Horas depois, durante o café, Gojo folheava documentos da máfia, concentrado. Makima sentou-se à mesa usando um vestido justo, batom escuro e um leve perfume doce que deixava rastro.
Gojo (sem olhar pra ela):
Satoro
Tá se preparando pra matar alguém ou pra seduzir?
Makima (cruzando as pernas devagar):
Makima
Talvez os dois. Mas não hoje. Hoje... só vou brincar.
Satoro
Eu não sou brinquedo, Makima.
Mais tarde, Gojo entrou no quarto dela sem bater. Encontrou-a deitada, lendo, com os cabelos soltos e as pernas parcialmente à mostra.
Satoro
Você devia manter a porta trancada. Eu poderia ser perigoso.
Makima (olhando por cima do livro):
Makima
E se eu quisesse ver o que você faria se tivesse liberdade pra agir?
Ele se aproximou. Lentamente. Parou na beira da cama, inclinando-se.
Gojo (baixo, perto do rosto dela):
Satoro
Um dia você vai me implorar pra quebrar as regras desse contrato.
Makima
E um dia... você vai implorar pra eu não cumprir as minhas.
A tensão era cortante. Nenhum deles recuava. Nenhum deles cedia. Mas os corpos já sabiam o que as palavras não ousavam dizer.
Makima (quebrando o silêncio):
Makima
Você falou que eu ia implorar pra quebrar as regras… Mas nem me disse todas elas.
Gojo (se afastando, tom frio):
—
📜 Contrato Pessoal – Duração: 2 anos
Satoro
Leia com atenção, Makima. Isso não é uma aliança. É a sua sentença. Por dois anos... você será minha. Totalmente.
> Duração: 2 anos a partir da assinatura.
Prorrogação: Automática apenas com consentimento escrito de ambas as partes.
Rompimento: Em caso de quebra de regra, o contrato será encerrado imediatamente, e a punição será determinada pelo ofendido.
Sigilo: Nenhuma das partes pode revelar o conteúdo deste contrato ou a natureza do relacionamento.
🔒 Regras Gerais (Gojo → Makima)
1. Makima pertence exclusivamente a Gojo durante o contrato.
2. Nenhuma mentira será tolerada.
3. É proibido sair da mansão sem autorização.
4. Não pode manter contato com estranhos sem o conhecimento de Gojo.
5. O passado não deve ser questionado, a não ser que Gojo permita.
6. Segredos da máfia devem ser protegidos com a própria vida.
7. O nome verdadeiro de Makima jamais será revelado a terceiros.
8. Não pode se envolver com nenhum outro homem.
9. Nenhum acesso aos quartos ou arquivos pessoais de Gojo sem permissão.
10. Proibido se apaixonar (cláusula válida para ambos).
> Aceito voluntariamente por ambas as partes, com cláusulas de prazer, domínio, confiança e limites pré-definidos.
1. Gojo tem total controle durante as relações.
2. Makima se compromete a obedecer às ordens e comandos íntimos.
3. Safe word (palavra de segurança): “Ferro”.
4. Relações sexuais ocorrerão apenas com consentimento verbal claro.
5. Estímulos sensoriais, brinquedos e restrições físicas estão autorizados.
6. Marcas visíveis não devem ultrapassar 3 dias.
7. Nenhuma filmagem sem consentimento de ambas as partes.
8. Toques em público só com permissão.
9. Proibido fingir reações ou prazer.
10. Desejos e fantasias podem ser adicionados ao contrato mediante conversa privada.
Assinado por:
Makima ████████
Gojo ████████
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Makima (olhando o papel, séria):
Makima
Você quer me possuir por 2 anos como se eu fosse sua propriedade.
Gojo (cruzando os braços, calmo):
Satoro
Não quero. Já possuo. Só estou oficializando.
Ela segurava o contrato com os dedos trêmulos, mas os olhos estavam firmes. Ardendo.
Makima
E se eu quebrar alguma dessas regras?
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