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Nas Mãos do Demônio

Aviso e Personagens.

Livro com conteúdo de "Dark Romance Leve."

⚠️Quem não gosta do tema é melhor não ler.⚠️

Teremos uma história em que o casal não é e nunca serão perfeitos.

Se tiver comentários denegrindo algum personagem sinto muito vai ser bloqueada.

Comentários positivos elevam o nível da história por isso aviso novamente: se não gosta desse conteúdo lhe indico outras histórias no meu perfil, mas não leia essa.

É adulta o suficiente para entender que os capítulos a seguir contam apenas uma história?

Então vamos aos personagens:

Dominic Torrance.

Samantha Sylus

Jason e Jack Torrance

Nala Robbie

O que podem fazer para ajudar a autora:

5 Estrelas na avaliação ✅

Comentários positivos ✅

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Favoritar a história ✅

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Doar pontos ✅

Assistir anúncios✅

Sejam todas bem vindas a minha mente.🌹🖤

Dominic

Sinto o sangue viscoso entre meus dedos enquanto seguro minha garganta. Ela está no chão, nua e ensanguentada depois das quinze facadas que dei em seu coração. De repente seus olhos se abrem e me encaram com o sorriso que eu aprendi a odiar depois de amar.

Desperto suando muito, é só mais um dos meus pesadelos recorrentes de quando matei minha madrasta que abusava de mim quando meu pai viajava a trabalho. Eu tinha catorze anos quando tudo começou, meu pai se casou com uma mulher jovem de vinte e dois anos.

Quem não iria querer se casar com o rei dos motores, um bilionário que apesar da idade parecia ser mais novo? Ele atraiu a atenção de uma mulher que tinha seus próprios planos.

Quando ela me conheceu abriu um sorriso enorme, eu já era bem alto, puxei ao meu pai na genética. Mas mesmo alto só tinha catorze anos, ela se casou com o meu pai seis meses depois do meu aniversário de catorze anos.

Quem iria imaginar que ela era uma predadora sexual? Enfim, no meu aniversário de dezesseis anos cansei daquilo tudo, ela me queimava com babyliss nos braços, na bunda e onde mais queria. Me colocava de quatro e dava cintadas em mim, amarrava meu saco e apertava, entre outras torturas além do sexo.

Meu pai tinha viajado com a promessa de voltar e comemorar meu aniversário comigo. Mas eu já estava cansado das torturas físicas e psicológicas, estava cansado de ser usado e abusado por ela então guardei uma faca embaixo do meu travesseiro.

Ela entrou nua no meu quarto como sempre, veio para cima de mim foi quando eu puxei a faca. Acertei ela três vezes até que a faca escorregou e ela pegou passando na minha garganta. Pensei que minha vida acabaria ali, entramos em outra luta, quando consegui pegar a faca não pisquei, me sentei em cima dela e foi libertador.

Cada facada por cada tortura, cada abuso, foi perfeito. Mas eu estava perdendo sangue, o corte parecia profundo, eu apenas deitei ao lado dela e fechei meus olhos.

Quando despertei presenciei uma briga feia entre meus pais, meu pulso está algemado à cama e eu tento chamar por eles.

— A culpa é sua, Ryan. Eu não devia deixar meu filho com você, me fez acreditar que seria melhor para ele e olha o que aconteceu.

— Safira, eu já te falei que não sei o que aconteceu, não sei o que levou ele a matar a Letícia. Vamos esperar ele despertar.

— É sério, Ryan? Ela estava nua no quarto do nosso filho, aquela desgraçada abusava dele debaixo do seu teto. E aquelas marcas nele, vai ter uma explicação também? Ou foi você que fez aquilo com ele?

— Mãe, meu pai jamais levantou um dedo para mim. — falo com muita dificuldade.

— Dom, meu filho, o que aquela cadela te fez? Por que matou ela?

— Safira, ele já se esforçou demais, deixe as perguntas para amanhã.

— Não fala comigo, Ryan, meu filho vai para a minha casa quando sair daqui.

— Sou o responsável legal por ele e não esqueça que infelizmente ele ainda precisa responder pelo crime.

— Somos responsáveis por ele, só permiti infelizmente que ele morasse com você. Mas vou resolver isso logo.

Não… Não quero morar com a minha mãe, eu gosto do meu pai. Eu pensei naquele momento, mal sabia eu que passaria os próximos três anos da minha vida numa clínica psiquiátrica. Decisão da justiça após um psiquiatra que foi subornado pelo meu pai afirmar que tive um surto psicótico depois de tanto tempo de abuso físico, sexual e mental.

Quando saí da clínica fui direto para a casa do meu pai, teve outra briga feia entre ele e minha mãe. Ela não queria permitir que eu continuasse com ele, mas eu já estava com dezenove anos e ela não podia decidir nada por mim.

Cinco anos depois perdi minha mãe num acidente aéreo. Meu pai já tinha me colocado ao lado dele na empresa e me ensinando tudo o que eu precisava saber sobre a produção de diversos motores que eram vendidos para todo o mundo. Quando fiz vinte e cinco assumi o controle de tudo.

Meu pai descobriu tarde demais um câncer na próstata e fiquei ao seu lado até seu último suspiro. Tanto ele quanto a minha mãe me deixaram uma herança enorme.

Minha vida profissional sempre foi perfeita, mas minha vida social não era tão boa. Meus primos e melhores amigos gêmeos, Jack e Jason, estão sempre tentando me tirar da minha zona de conforto para conhecer mulheres.

O problema em conhecer mulheres é ser tocado por elas, toda vez que acontece sinto a dor da tortura queimar meu corpo. Não consigo fazer nada, sempre deixo elas com dez mil no bolso num quarto de hotel.

Dias atuais…

— Temos uma festa para ir hoje a noite e você vai com a gente. — Jack fala soltando o nó da gravata enquanto se senta no sofá do meu escritório.

— Eu já falei para vocês que não gosto de sair, não gosto de pessoas, não gosto da sociedade. Esqueceu o que aconteceu da última vez que me fizeram sair?

— Por que matou aquele cara? Ele só esbarrou em você e derramou uma bebida na sua calça, não precisava matá-lo no soco.

— Sabe que ele não foi o único e nem o primeiro. Não sou sociável e não devo frequentar ambientes com seres tão irritantes.

— Jack, já avisou para ele? — Jason entra também afrouxando o nó da gravata dele.

— Já, Jason, mas acho que vamos ter que chamar o Diógenes. Creio que nosso primo vai matar mais alguém essa noite.

— Só vou matar se vocês insistirem na minha presença nessa festa idiota. — falo sem tirar os olhos da tela do meu computador.

— Jack, falou para ele que será uma festa dedicada ao Dark Romance e que seremos personagens malvados que vão assustar e seduzir as mulheres? — paro de digitar e olho para Jason — Nós poderemos usar máscaras, temos que trajar preto e ser o terror e desejo de algumas mulheres.

— Usar máscaras? — pergunto com um dedo no meu queixo.

Se eu matar alguém essa noite não irei precisar do Diógenes para limpar a minha bagunça como sempre. Depois da morte do meu pai acabei conhecendo um mafioso chamado Diógenes Maltês e firmando parceria com ele no submundo.

— Se insistem tanto eu vou, mas não me responsabilizo pelo que acontecer depois que a máscara estiver no meu rosto.

Dou um sorriso frio para eles e depois volto a minha atenção para o meu computador. O que essa noite me reserva?

Samantha

O amor é lindo, mas não quero sentir essa merda por mais ninguém. A próxima vez que eu sentir borboletas no estômago, bebo água e as afogo. Me dói por dentro ser fria, mas faço isso para me proteger, sabendo que tenho a alma mais amorosa e gentil do mundo. Deveria ter continuado com esse pensamento e não entrar em outro relacionamento.

Minha vida na adolescência e infância foi perfeita, fui criada pelos meus avós enquanto meus pais iam trabalhar para dar uma vida confortável para mim e meus dois irmãos, William e Taylor. William é o mais velho, Taylor o do meio e eu sou a caçula. Nossa diferença de idade é de três anos cada.

Meus irmãos são maravilhosos, protetores e deram uma surra no meu penúltimo namorado de deixá-lo no hospital depois que pegaram ele me traindo. Mas hoje descobri que não nasci para relacionamentos.

Sai mais cedo do trabalho, eu passo o dia numa central de telemarketing passando ligações para setores específicos. Mas para minha felicidade teve uma pane no servidor e todos foram liberados mais cedo.

Com isso pensei: vou fazer uma visita para o Erick, ele deve estar sentindo a minha falta já que no final de semana não dormimos juntos porque fiquei menstruada. Estou no elevador e quando saio no andar do Erick passo por uma senhora que normalmente é muito simpática só que dessa vez ela me olha de um jeito estranho e abaixa a cabeça.

Eu continuo andando com um sorriso no rosto até que começo a escutar gritos e gemidos, nossa alguém em um desses apartamentos está tendo o melhor sexo da vida. Continuo andando, até que paro na frente do apartamento do Erick e o som fica mais alto.

Eu olho para a porta do apartamento que fica de frente e juro que se esses gritos e gemidos não estiverem vindo dali vou surtar. Olho para a tela com números e digito a senha para abrir a porta. Assim que destranca abro e sigo o pequeno corredor que dá para a sala.

Tem roupas pelo chão, sapatos e uma bagunça pela sala, mas o que me chama a atenção é o casal nu no sofá. A mulher está com a cara colada no estofado do sofá enquanto sua bunda está toda para cima sendo fodida pelo meu namorado que não percebeu minha presença.

Eu não tinha reconhecido a mulher que estava com o cabelo cobrindo seu rosto até que ela tira para respirar e custo a acreditar em quem está ali.

— Agatha, obrigada, você realmente ficou de olho no Erick para mim. Mas será que precisa usar o corpo também?

Pergunto e Erick olha para mim assustado saindo de perto dela me fazendo sentir nojo dele que está com seu pau sujo. Acho que ele não estava esperando que isso iria acontecer.

— Sam, não é o que você está pensando, eu…

— E o que eu estou pensando, Erick?

— Sam, foi só dessa vez, eu juro para você! Eu não queria, mas ela tirou a roupa e começou a me apalpar e quando vi ela estava me chupando. Amor, me perdoa, por favor.

— Erick, estamos transando faz três meses, vim te falar que estou grávida e você fala para ela que foi só hoje?

— Você o que? — perguntamos juntos.

— Quer saber, infelicidades ao novo casal. Que sejam infelizes para sempre.

Quando me viro para sair sinto uma mão segurar firme meu braço e me puxar jogando meu corpo contra a parede. Erick se ajoelha depois disso e segura minhas pernas me impedindo de andar.

— Sam, por favor, eu errei com você, mas não quero me separar. Ela está mentindo, não tem como ela estar grávida, nós usamos preservativo.

— É mesmo? Então por que seu pau está sujo de merda?

Ele olha para o pau dele e depois olha para Agatha que está sentada com as pernas cruzadas balançando um teste de gravidez de farmácia na mão.

— Vai continuar negando a minha gravidez, Erick? Nós nunca usamos nada porque você sempre fala que sou mais gostosa e mais apertada que ela.

Acerto a cara dele com o meu joelho e sai correndo. Mesmo com dor ele continua gritando meu nome, eu vejo ele sair rastejando do apartamento ainda nu com sangue no rosto e gritando meu nome. Aperto o botão do elevador várias vezes até a porta se fechar.

Depois que entro no carro que chamei pelo aplicativo sinto o peso de tudo o que aconteceu. Erick começa a me ligar e me encher de mensagens e eu bloqueio ele. Entro no meu grupo de amigas e saio sem falar nada depois bloqueio Agatha também.

Logo recebo mensagem das meninas querendo saber o motivo por eu ter saído do grupo e quando conto para elas sou adicionada novamente e elas me falam que a Agatha foi removida.

— “Meninas, por favor, preciso beber quem topa?”

Todas dão um ok e eu marco com elas no bar de sempre. Mudo a rota do Uber e ele segue para o bar. Chegando lá Nala logo me abraça.

— Eu sempre falei para vocês que não gostava da Agatha. — ela fala.

— Tá bom, Nala. Da próxima vez nós te ouviremos e não colocaremos mais ninguém no nosso grupo. — Aysra fala.

— Mas por que essa filha da puta fez isso com você? — Mariah pergunta.

— A culpa foi minha… Ela se ofereceu para ficar de olho nele para mim por morar no mesmo edifício e a besta aqui concordou.

— Chega, não vamos falar mais nada sobre isso, que tal uma festa de Dark Romance para descontrair? — Nala pergunta animada.

— Nós topamos. — as meninas falam juntas.

— Eu não sei, acho melhor beber e ir para casa.

— Sam, você não vai ficar sofrendo em casa tendo homens sarados e possessivos à nossa espera numa festa que promete.

Nala não desiste, me leva para a casa dela enquanto as outras vão para a casa delas. Ela me veste como se eu fosse uma boneca, batom vermelho, delineador, vestido preto com decote em V, jaqueta de couro preta e botas cano curto preta também. Look bem Dark.

No final descobrimos que só nós duas iríamos, as outras tiveram que mudar seus planos em cima da hora. O que será que essa noite me reserva?

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