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Dragões: A Lenda Renace (Kim Taehyung)

cap 1

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Dragões: a lenda renace é uma obra completa de minha autoria, contada pelo ponto de vista de ambos os protagonistas e também tera realtos do narrador
" falando em pensamento" (ações) [pensando] *falando em outro idioma*
pov. celina
Eu sentia o vento batendo forte no meu rosto, sentia o som das asas batendo nos meus lados esquerdo e direito. A vista era nada mais, nada menos do que nuvens e um vasto verde que se estendia pelo solo, com um rio que se estendia para além do que os olhos podem ver, como se não tivesse fim. Eu sentia-me leve, livre, como se estivesse voando. O vento envolvia-me, sustentava-me, e eu sentia-me uma parte integrante do céu e da terra.
Eu mergulhei pelos céus, e no último segundo as asas foram abertas e eu vi o meu reflexo na água do rio. E o que vejo é um ser gigante com asas e pele escamosa.
Mas o reflexo estava distorcido, como se a superfície da água estivesse sendo agitada pelo bater forte das minhas próprias asas. Eu senti um arrepio de medo, mas também uma fascinação pelo ser que eu via. Eu senti-me atraída por ele, como se estivesse sendo puxada por uma força invisível.
O ser gigante começou a voar sob o rio com as garras das suas patas traseiras roçando na superfície da água.
Eu inclinei-me levemente e senti a pressão da água na minha asa, fazendo o som de água que se rompe. O som era como um suspiro, um sussurro que me envolveu.
A fera escamosa e gigantesca olha para baixo, me permitindo ver o seu reflexo novamente como se fosse o meu próprio reflexo, como se eu fosse um dragão gigante com escamas azuis, que com o brilho do sol ficavam numa cor de roxo brilhante, sem dúvida uma coisa bela de se ver e majestosa... se fosse real.
Antes que eu pudesse admirar o reflexo por mais tempo, o dragão rosna-me e uma voz de mulher ecoa na minha cabeça e diz "ACORDE" num tom de repreensão.
Eu sinto um choque, como se tivesse sido puxada de volta para o mundo real. Eu abro os olhos e vejo que estou na minha cama e o sol brilhando através da minha janela.
Eu sinto-me confusa, como se estivesse tentando lembrar de algo que havia acontecido há muito tempo. O sonho foi tão real, tão vivido, que eu me sinto como se tivesse realmente estado lá. Eu levanto-me da cama e vou até à janela, olhando para fora em busca de alguma resposta.
Mas não há nada lá, apenas o sol brilhando e refletindo nos vidros da casa dos vizinhos, as árvores balançando suavemente ao vento. Eu sinto-me um pouco desapontada, como se tivesse perdido algo precioso. Então eu lembro-me do reflexo no lago, do dragão gigante com escamas azuis que brilhavam num tom de roxo.
[Com certeza aquilo era melhor que a minha realidade.]
Minha mãe morreu quando eu tinha 12 anos, meu pai, se deixou levar pelo luto e começou a beber sem parar, largou o emprego e desde então sou eu quem mantém a casa... e mal estou dando conta disso.
Eu sinto-me como se estivesse carregando o mundo nas minhas costas. O meu pai que antes era um homem forte, trabalhador e protetor com migo, agora é apenas uma sombra do que ele era.
Ele passa os dias bebendo e lamentando-se a perda da minha mãe e quando a cerveja acaba ele lembra de mim, procura-me aos gritos e toma o meu dinheiro de mim em quanto esfrega na minha cara que sou adotada e que o maior erro deles foi ter-me levado para casa.
Eu entendo que ele esteja sofrendo, mais eu também perdi a minha mãe e não paro de sentir que ele me abandonou também.
Ele me faz sentir como se eu fosse a causa de todos os problemas, como se eu fosse a responsável pela morte da minha mãe e não o cancer em estado terminal.
Eu sei que isso é mentira, mas as palavras dele ferem-me profundamente. Eu sinto-me como se estivesse a viver num pesadelo, um pesadelo do qual não posso acordar. Eu evito cruzar com ele pelo simples fato de que eu não quero mais ouvir as suas palavras cruéis, não quero mais sentir a sua raiva e a sua culpa e muito menos quero que ele gaste todo o meu dinheiro em bebidas.
Mas, apesar de tudo, eu ainda tenho esperança. Esperança de que um dia as coisas mudem, de que um dia eu possa encontrar a felicidade e a paz. E foi nesse sonho, no sonho em que eu era um dragão gigante, que eu encontrei uma pequena parte dessa esperança e da liberdade.
Olho para meu despertador e a hora estava a marcar 7h05m.
Eu levanto-me da cama e vou até à porta do meu quarto. O armário de gavetas ainda está prensando a porta, exatamente como eu o havia deixado na noite anterior. Eu sorrio levemente, lembrando-me de como eu havia-me preparado para evitar que o meu pai entrasse no meu quarto e pedisse-me dinheiro.
Peguei um elástico e amarrei o meu cabelo numa meia cola bagunçada e desalinhada, com os meus fios de cabelo ruivos escapando em todas as direções.
Eu abro a porta e vou até à cozinha para preparar o café da manhã desviando das latas jogadas no piso. A casa está silenciosa, e eu sei que o meu pai ainda está dormindo. Eu sinto-me aliviada por não ter que lidar com ele ainda.
Enquanto preparo o café da manhã, eu começo a pensar sobre o meu dia. Eu tenho que ir ao trabalho mais cedo hoje, e eu preciso certificar-me de que eu esteja preparada.
Após terminar de tomar o meu café, tenho alguns minutos livres e aproveito para recolher as latas de cerveja que o meu pai havia jogado no chão da casa. Após jogar as latas no lixo em silêncio, vou para meu quarto, tranco a porta e encalço a minha cadeira na porta por garantia. Vou em direção ao meu banheiro e desvencilho-me do meu pijama, abro a chave do chuveiro e junto toda a minha coragem para entrar debaixo da água gelada, pois o chuveiro queimou.
Eu fecho os olhos e deixo a água gelada cair sobre a minha pele levemente bronzeada, fruto de dias de sol.
Eu sinto um arrepio de frio, mas também um sentimento de renovação. É como se a água estivesse lavando não apenas o meu corpo, mas também a minha mente.
Após o banho eu faço as minhas higienes, me visto, pego a minha mochila onde guardo o uniforme do trabalho e os meus cadernos do colégio, saio de fininho do quarto e tranco a porta para que o meu pai não invada em quanto eu não estou em casa, saio da casa pego a minha bicicleta e vou para o colégio e fico la das 8h até as 13h, depois disso vou para a biblioteca onde faço as minhas lições de casa e aproveito o tempo extra para ler.
Continua...

cap 2

pov. celina
Eu sinto um arrepio de excitação ao pensar que o meu sonho pode estar relacionado ao livro que estou a ler. "Quarta Asa" é um livro de fantasia que fala sobre um mundo onde os seres humanos compartlham as suas mentes com dragões através de um elo mágico e podem voar sob os Céus nas costas dessas criaturas majestosas e perigosas. Eu sempre me senti atraída por esse tipo de história, e agora eu estou começando a pensar que estou tão viciada nessa história que até sonhar com dragões estou sonhando.
Eu começo a ler novamente o livro, xaiden riorson acaba de matar os invasores do quarto de violet com o seu sinete e nem sequer suou ou excitou.
[Quero um cara desses na minha vida] pensei com migo mesma.
O meu despertador toca, me puxando novamente para a realidade e indicando que está na hora de eu ir para meu trabalho, guardo as minhas coisas e saio da biblioteca indo peguar a minha bicicleta e sigo o meu trajeto para o trabalho.
Eu chego ao meu posto de trabalho e cumprimento o meu chefe e os meus colegas com um sorriso. Eles respondem-me com um aceno de cabeça ou um cumprimento breve, e eu sinto-me integrada à equipe.
Eu assumo o meu posto e começo a preparar tudo para o dia de trabalho. Eu verifico o meu crachá, o meu uniforme e os meus equipamentos, certificando-me de que tudo esteja em ordem.
O meu chefe entrega-me a lista de tarefas para o dia e eu examino-a rapidamente verificando o que precisa ser feito. Eu sinto um pouco de pressão para cumprir todas as tarefas, mas eu estou determinada a fazer um bom trabalho.
Não pude deixar de notar que o meu chefe está diferente hoje, ele está mais serio do que o normal.
Eu começo a trabalhar, concentrando-me nas minhas tarefas e tentando não pensar no meu sonho ou nas minhas preocupações pessoais. Mas, apesar da minha concentração, eu não posso evitar sentir uma sensação de que algo está para acontecer, algo ruim e será com migo.
Chegando no fim do meu turno e tendo terminado todas as minhas tarefas, vou ate o meu chefe e entrego a lista para ele.
celina
celina
Boa noite! chefe (despeço-me dele e viro-me de costas para ele)
Antes de eu dar o meu segundo passo ele chama-me.
chefe de Celina
chefe de Celina
Celina, espere! (ele dis)
chefe de Celina
chefe de Celina
(Me viro o encarnado, ele suspira e depois começa a falar) você não precisa mais vir apartir de amanhã (ele diz com um tom de tristeza)
celina
celina
O-o quê? Porquê? (pergunto gaguejando)
Ele suspira e observo os ombros dele caírem
chefe de Celina
chefe de Celina
Não me leve a mal você é ótima no seu trabalho... mais é que eu tenho estado apertado financeiramente e não vou mais conseguir pagar o seu salário... eu sinto muito (ele diz)
Eu sinto como se tivesse levado um golpe no estômago. Eu não esperava isso. Eu sempre fui uma funcionária dedicada e trabalhadora, e eu nunca imaginei que eu poderia ser demitida por causa de problemas financeiros.
Eu olho para o meu chefe, tentando entender a situação. Ele parece sinceramente arrependido, mas também parece resoluto. Eu sei que ele não tem outra escolha.
Eu sinto uma mistura de emoções: raiva, tristeza, frustração. Eu não sei o que vou fazer agora. Eu preciso do emprego para pagar as contas. Eu não sei como vou conseguir fazer isso agora.
Eu olho para o meu chefe novamente, e vejo que ele está-me observando com uma expressão de simpatia. Ele aproxima-se de mim e entrega-me um envelope.
Eu abro-o e encontro um cheque com o meu nome. É o meu salário de um mês, mais uma pequena quantia extra.
Eu olho para o meu chefe, surpresa. Ele sorri levemente.
chefe de Celina
chefe de Celina
Eu sei que isso não é muito, mas eu queria ajudar um pouco. Você é uma pessoa boa, Celina. Eu sei que vai encontrar outro emprego logo. (diz com um pequeno sorriso gentil)
Eu sinto um pouco de gratidão em relação ao meu chefe. Ele está tentando ajudar, mesmo que não possa me manter no emprego.
Eu agradeço a ele e saio do local de trabalho, sentindo-me um pouco mais esperançosa. Eu sei que eu vou encontrar outro emprego, e que eu vou superar essa dificuldade.
continua...

cap 3

⚠ avizo ⚠ este capítulo contem palavras de baixo calão e atos de violência.
pov. celina
Chegando em casa vejo as luzes apagadas o que significa que o meu pai não está em casa, abro a porta e entro, largo a minha mochila no chão exausta, meto a mão no bolso da minha jaqueta e retiro o envelope com o cheque. Não pude evitar sorrir ao ver que alguém ainda se importa com migo, mais a minha felicidade dura pouco.
pai da celina
pai da celina
O que é isso ai? (Ouso a voz embriagada do meu pai vindo da escuridão do corredor)
celina
celina
Nada (respondo tentando esconder o envelope nas minhas costas)
O silêncio é pesado, e eu posso sentir o olhar do meu pai fixo em mim através da escuridão. Eu sei que ele não está bem, que ele está bêbado novamente. Eu sinto uma mistura de medo e raiva.
pai da celina
pai da celina
O que é isso que você está escondendo? (ele pergunta novamente, a sua voz mais alta e mais agressiva)
Eu não respondo, tentando manter a calma. Eu sei que se eu disser algo, ele vai começar a gritar e a me acusar de coisas que eu não fiz.
Ele se aproxima de mim, tropeçando um pouco. Eu posso sentir o cheiro de álcool em seu hálito.
pai da celina
pai da celina
me dá isso! (ele diz, estendendo a mão e pegando o envelope das minhas costas)
Eu não quero dar para ele, eu sei que ele vai gastar o dinheiro em álcool e outras coisas inúteis. Eu tento segurar o envelope, mas ele é mais forte
Ele arranca o envelope da minha mão e o abre, revelando o cheque. Ele olha para o cheque e depois para mim, com um olhar de raiva e de ressentimento, engulo em seco e a minha respiração fica pesada.
pai da celina
pai da celina
Você está escondendo dinheiro de mim agora? (ele pergunta, sua voz cheia de acusação)
celina
celina
N-não senhor (respondo sentindo minha respiração agitada)
O meu pai olha para mim com um olhar furioso, a sua face vermelha de raiva. Ele dá um passo na minha direção, e eu sinto o meu coração acelerar.
pai da celina
pai da celina
Não senhor? (ele repete, sua voz cheia de desdém) Não está escondendo dinheiro de mim? (ele pergunta incrédulo)
Eu balanço a cabeça, tentando manter a calma. Eu sei que se eu disser algo errado, ele vai explodir.
celina
celina
N-não, senhor (eu repito) Eu não estava escondendo dinheiro de você. Era apenas... um presente. (tento argumentar)
Meu pai olha para o cheque novamente, e depois para mim. Ele parece não acreditar em mim.
pai da celina
pai da celina
Um presente? (ele repete) Quem te deu esse presente?
Eu hesito, não sabendo o que dizer. Eu não quero dizer que foi o meu chefe, porque eu sei que ele vai ficar ainda mais furioso.
Fico em cilencio
pai da celina
pai da celina
ME RESPONDE CARALHO! (sinto minha boxexa arder com o tapa que ele investiu)
Eu sinto uma dor latejante na bochecha, e minha visão fica um pouco turva por um momento. Eu não posso acreditar que ele me bateu novamente. Eu sinto uma mistura de dor, raiva e tristeza.
Eu olho para ele, e vejo que ele está com o rosto vermelho de raiva, os olhos injetados. Ele está completamente fora de controle.
continua...

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