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Para Meu Amor Théo

Entre o coração e a razão

Théo tem 17 anos e vive uma rotina tranquila, com sua vida dividida entre os estudos, os amigos e os seus sonhos de futuro. Ele sempre foi um jovem introvertido, com um olhar atento para o mundo ao seu redor, mas nunca realmente se permitindo sentir tudo o que tinha dentro. No entanto, essa barreira começou a desmoronar quando Christian entrou em sua vida.

Christian, com 18 anos, era mais extrovertido e espontâneo. Ele tinha o tipo de sorriso que iluminava qualquer sala e uma energia que conquistava a todos ao seu redor. Mas havia algo em Christian que Théo não conseguia entender completamente. Ele parecia ter um jeito tranquilo, como se soubesse o que queria da vida, mas, ao mesmo tempo, havia uma melancolia sutil em seus olhos que Théo não podia ignorar.

Eles se encontraram em um café local, onde Théo costumava ir para estudar. Christian entrou, sorrindo para o barista e depois avistou Théo, que estava absorto em seu caderno de anotações. Sem saber por que, ele se aproximou e perguntou, com um sorriso travesso:

— Ei, você parece estar tão focado. Posso te fazer companhia? Prometo não te distrair muito.

Théo, surpreso com a ousadia, hesitou por um momento, mas aceitou. Eles conversaram por horas, e algo naquele encontro parecia natural. Théo não sabia explicar, mas sentia uma conexão instantânea com Christian, uma sensação de familiaridade que ele nunca tinha experimentado antes.

A partir daquele dia, os encontros se tornaram frequentes. Passaram a se ver quase todos os dias, seja para estudar juntos ou para conversar sobre assuntos variados. Théo sempre estava encantado com a maneira como Christian via o mundo: sem medo de ser quem era, sem receio de expressar suas emoções. Era diferente de Théo, que sempre teve um medo profundo de se abrir e de deixar alguém ver o que ele realmente sentia.

O relacionamento entre eles começou a mudar sutilmente. A amizade se transformou em algo mais, algo que Théo não sabia se estava pronto para aceitar. Mas, no fundo, ele sabia que seu coração estava mudando.

Um dia, após uma tarde de café e risadas, Christian se virou para Théo e disse, com um sorriso tímido:

— Eu não sei como dizer isso, mas… eu acho que gosto de você. Gosto de uma forma diferente.

Théo, com o peito acelerado, olhou para ele, surpreso e, ao mesmo tempo, aliviado. A tensão que ele sentia o tempo todo parecia se dissolver naquele instante.

— Eu também gosto de você, Christian. Não sei se estou pronto para entender tudo isso, mas… sinto que estou começando a entender.

E ali, naquele pequeno café, o mundo ao redor deles desapareceu. Théo e Christian estavam apenas começando a explorar algo que não tinham certeza de como explicar, mas que sabiam ser real. Eles estavam se permitindo, aos poucos, viver o que sentiam. Não havia promessas, apenas uma certeza de que o amor deles seria uma jornada de descobertas, medos e, acima de tudo, de entrega.

Enquanto caminhavam juntos naquela estrada desconhecida, eles descobriram que o amor não precisava ser perfeito. Ele poderia ser um pouco confuso, às vezes. Mas era no entrelaçar de suas mãos, no sorriso compartilhado e no olhar trocado que eles sabiam que haviam encontrado algo valioso — algo que merecia ser vivido, com todos os altos e baixos.

A história de Théo e Christian estava apenas começando, mas já era algo único, e eles estavam prontos para vivê-la, um passo de cada vez.

O encontro no horizonte

Théo estava sentado na beira do lago, com os olhos fixos no horizonte, onde as cores do pôr do sol começavam a se mesclar. A brisa fresca acariciava seu rosto, mas era o calor que vinha de dentro de seu peito que o fazia sentir-se vivo. Ele pensava em Christian, aquele rapaz de sorriso fácil e jeito tranquilo que tinha cruzado seu caminho de forma inesperada.

Quando se conheceram, tudo parecia simples demais, mas as horas que passaram juntos mostraram que havia algo mais entre eles. Algo que Théo ainda não conseguia entender completamente, mas que sentia com cada batida do coração.

Naquela tarde, Christian apareceu, como sempre, com seu olhar sereno e o sorriso tímido. Ele se sentou ao lado de Théo, sem dizer nada de imediato, apenas compartilhando o silêncio, algo que ambos apreciavam.

— O que você está pensando? — Christian perguntou, quebrando o silêncio com a suavidade de sempre.

Théo olhou para ele e, por um momento, teve vontade de contar tudo. As dúvidas, os sentimentos, as certezas que começavam a surgir em sua mente. Mas não sabia como. Como falar sobre algo que ainda estava se formando dentro dele?

— Em você — disse Théo, surpreendendo-se com a própria resposta. — E em tudo o que a gente está vivendo.

Christian sorriu e olhou para o lago, onde o reflexo das árvores começava a dançar na água. Ele sabia o que Théo estava tentando dizer, e o silêncio que seguiu foi confortável. Era como se o amor entre eles estivesse crescendo devagar, sem pressa, sem pressões.

— Eu... também estou pensando em você — Christian falou baixinho. — Em tudo o que vem acontecendo. Em como a gente começou como dois estranhos e agora... bem, agora já não consigo me imaginar sem você.

As palavras de Christian soaram como uma melodia suave nos ouvidos de Théo. Ele fechou os olhos por um instante, deixando que a sinceridade daquelas palavras o envolvesse completamente.

— Eu nunca pensei que algo assim fosse acontecer — Théo disse, finalmente deixando seus sentimentos tomarem forma. — Nunca imaginei que encontraria alguém como você. Não sabia que a vida poderia ser assim, tão... cheia de possibilidades.

Christian riu baixinho, um riso cheio de ternura.

— Eu também não sabia. Mas às vezes, quando a gente menos espera, as coisas acontecem de um jeito que nem conseguimos prever.

Ambos se olharam, como se naquele instante soubessem que estavam começando algo que os transformaria para sempre. Não havia urgência, não havia medo. Apenas a certeza de que estavam no caminho certo, descobrindo o mundo juntos, um passo de cada vez.

À medida que o sol se punha, iluminando o céu com tons dourados e rosados, Théo sentiu algo em seu interior mudar. Ele já não estava mais com medo do que o futuro reservava. Se fosse ao lado de Christian, qualquer caminho seria válido.

— Você acha que a gente vai conseguir, Christian? — perguntou Théo, com uma leve dúvida no olhar.

— Nós sempre conseguimos — respondeu Christian, com a confiança de quem já sabia a resposta antes mesmo de ser questionado. — Eu e você, juntos, a gente consegue.

E assim, enquanto o mundo ao redor deles começava a se tornar mais escuro, o amor entre os dois se iluminava com a mesma intensidade das cores do pôr do sol, prometendo mais momentos, mais aventuras, mais descobertas. E, acima de tudo, a certeza de que estavam prontos para viver este amor da maneira mais verdadeira possível.

Se quiser que eu continue ou modifique algo, é só avisar!

O Desafio da Escolha

Theo sentou-se à beira da janela, olhando para o horizonte da cidade. O céu estava tingido de um laranja suave, sinalizando o final da tarde, mas ele mal conseguia enxergar as cores ao seu redor. Sua mente estava cheia de perguntas. Ele e Christian tinham vivido momentos maravilhosos juntos, mas também havia algo desconfortável no ar. Algo que Theo não podia ignorar.

Christian estava diferente, distante nos últimos dias. Embora ainda compartilhassem risadas e toques suaves, algo parecia ter mudado. Theo sentia isso, como uma sombra sutil que pairava sobre eles. Ele queria entender, queria falar sobre o que estava acontecendo, mas não sabia como.

Foi quando Christian entrou no quarto, os olhos carregando uma tensão que Theo não conseguia compreender. Ele foi até a janela, ficando ao lado de Theo, mas não tocou nele como costumava fazer. Theo sentiu o peso do silêncio entre os dois.

— Theo... — Christian começou, a voz baixa, como se estivesse ponderando suas palavras. — Eu preciso te contar uma coisa.

Theo virou-se lentamente para ele, o coração batendo mais rápido. Christian olhou para ele com uma mistura de insegurança e seriedade.

— O que aconteceu? — Theo perguntou, tentando disfarçar o nervosismo em sua voz. Ele sabia que, por mais que amassem um ao outro, a vida deles estava prestes a mudar de alguma forma.

Christian hesitou por um momento, seus olhos se desviando antes de finalmente se fixarem nos de Theo. Ele estava em uma encruzilhada, e as palavras que ele escolheria poderiam mudar tudo.

— Eu... — ele começou, respirando fundo. — Eu preciso sair para a faculdade. Eu sei que temos esse amor incrível, mas talvez seja hora de tomarmos um rumo diferente, mesmo que por um tempo. Eu... não sei o que isso significa para nós, mas sinto que preciso ir.

Theo sentiu uma dor no peito. Não era uma surpresa, ele sabia que Christian tinha sonhos, e sabia que a faculdade era um desses grandes passos. Mas o medo de perder aquilo que ele mais amava lhe apertava o peito como um nó impossível de desfazer.

essão cheia de pesar.

— Não, Theo. Eu não quero terminar. Eu te amo. Mas eu preciso de um tempo para crescer, para entender quem eu sou longe de tudo isso. Não é sobre você, é sobre mim... e sobre nós. Eu não sei se podemos continuar da mesma forma, mas não significa que seja o fim, só que talvez um hiato.

Theo olhou para Christian, seu rosto refletindo uma mistura de sentimentos. Ele sabia que, de algum jeito, Christian estava certo. Ambos precisavam de tempo para seguir seus próprios caminhos, para amadurecer. Mas isso não significava que o amor deles fosse menos importante.

— Eu entendo, Christian. Só... é difícil, sabe? Não quero te perder, mas eu também entendo que você tem que seguir em frente. Eu só não sei o que vai acontecer com a gente.

Christian tocou suavemente a mão de Theo, suas palavras firmes, mas gentis.

— Eu também não sei. Mas o que eu sei é que nada vai apagar o que vivemos. Se for para nós estarmos juntos novamente, será quando estivermos prontos. E eu... espero que um dia possamos ser mais fortes juntos, mas isso não vai acontecer se não deixarmos o tempo nos mostrar.

Theo respirou fundo, tentando processar tudo o que estava acontecendo. As palavras de Christian ressoaram em sua mente, e uma parte dele sabia que isso não era o fim. Mas o medo do desconhecido o fazia questionar tudo.

Eles ficaram em silêncio por um longo momento, os dois olhando para o horizonte, tentando encontrar respostas para as perguntas que estavam tomando forma em suas mentes. Theo sabia que a vida, assim como o amor, não era algo fixo. Era algo que se transformava, que evoluía. Talvez, essa fosse a hora da transformação deles.

Christian finalmente quebrou o silêncio, um sorriso triste se formando em seus lábios.

— Talvez... só talvez, a distância nos ajude a crescer e, quem sabe, a entender melhor o que somos um para o outro.

Theo assentiu lentamente, um sorriso pequeno e incerto aparecendo em seu rosto.

— Talvez.

E assim, com uma última troca de olhares, ambos sentiram o peso da decisão, mas também a esperança de que, em algum lugar no futuro, seus caminhos se cruzariam novamente — talvez não como eram agora, mas como algo mais forte, mais profundo. Algo que o tempo poderia construir.

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