Sob o Olhar da Floresta
Capítulo 1 —O olhar da floresta—
Euzinha
Tô de volta e com uma fic BakuDeku dessa vez
Izuku Midoriya nunca imaginou que um dia se perderia na floresta.
Como aprendiz de cartógrafo, ele estudava mapas e rotas para ajudar seu vilarejo, mas uma tempestade inesperada fez com que se afastasse do caminho.
Sozinho e desorientado, sentiu o peso do silêncio ao seu redor – até que não estava mais sozinho.
Entre as sombras da floresta, uma figura imponente emergiu.
Pele bronzeada, adornos tribais e olhos intensos como brasas.
Seu corpo era coberto por peles e acessórios de ossos e contas coloridas.
No topo de sua cabeça, um crânio adornado servia como coroa selvagem.
A voz rouca e carregada de autoridade o fez estremecer.
Izuku não teve tempo de reagir antes de ser puxado para perto, sua respiração travando quando o guerreiro segurou seu rosto.
Os olhos vermelhos o analisavam com uma mistura de curiosidade e desconfiança.
Izuku Midoriya
— M-Meu nome é Izuku...
Izuku Midoriya
Eu me perdi... —
Respondeu, tentando não entrar em pânico.
O guerreiro apertou os olhos, avaliando sua resposta. Então, com um suspiro impaciente, soltou-o e virou-se.
Voz
— Se me seguir, talvez não morra essa noite.
Izuku hesitou por um momento antes de perceber que não tinha escolha. Seguiu o estranho através da vegetação densa, sentindo o calor da fogueira ao se aproximar de uma clareira.
Lá, percebeu que aquele não era um homem qualquer – ele era o líder da tribo oculta da floresta, um guerreiro temido e respeitado.
Katsuki Bakugou
— Meu nome é Bakugou —
Ele disse, virando-se para encará-lo novamente.
Katsuki Bakugou
— E agora, você me pertence.
O coração de Izuku disparou. Seria isso um aviso... ou uma promessa?
Euzinha
Espero que gostem desse primeiro capítulo
Capítulo 2 —Preso com um guerreiro tribal—
O calor da fogueira iluminava o rosto de Bakugou, lançando sombras selvagens em sua pele marcada por símbolos tribais. Izuku ainda sentia a mão quente do guerreiro em seu rosto, o olhar penetrante queimando mais do que as chamas ao redor.
Izuku Midoriya
— O que quer dizer com "agora você me pertence"? —
Izuku perguntou, engolindo em seco.
Bakugou cruzou os braços, os músculos se contraindo levemente sob as peles que vestia.
Ele inclinou a cabeça, como se estivesse avaliando a presa que acabara de capturar.
Katsuki Bakugou
— Você pisou em terras proibidas.
Katsuki Bakugou
Para minha tribo, qualquer forasteiro que atravessa essa fronteira deve pagar um preço.
Izuku arregalou os olhos. Ele não queria acreditar que poderia estar em perigo, mas o tom sério de Bakugou não deixava margem para dúvidas.
Izuku Midoriya
— Eu... eu não sabia!
Izuku Midoriya
Juro que não vim com más intenções!
Bakugou suspirou, claramente impaciente. Então, aproximou-se de Izuku de novo, parando tão perto que o jovem podia sentir seu calor e a leve fragrância de terra molhada e fumaça.
Katsuki Bakugou
— Não importa se foi sem querer.
Katsuki Bakugou
Agora, só há duas opções para você: provar que é útil ou ser descartado.
O medo correu pela espinha de Izuku, mas sua mente afiada trabalhou rápido. Ele não era um guerreiro, não sabia lutar... Mas conhecia mapas, sabia ler o céu e identificar caminhos.
Izuku Midoriya
— Eu posso ajudar! —
Izuku Midoriya
— Sei ler estrelas e desenhar rotas.
Izuku Midoriya
Posso guiar sua tribo para novos territórios ou melhorar suas trilhas!
Os olhos vermelhos de Bakugou brilharam com algo que Izuku não soube identificar.
Katsuki Bakugou
— Hah... então o forasteiro tem algum valor —
Bakugou murmurou, tocando levemente o queixo de Izuku com os dedos.
O toque foi breve, mas suficiente para Izuku prender a respiração. O guerreiro sorriu, um sorriso afiado como o de um predador.
Katsuki Bakugou
— Veremos se está dizendo a verdade, Deku.
Katsuki Bakugou
— Sim. Um inútil que precisa provar seu valor —
Bakugou disse, com um brilho desafiador nos olhos.
Izuku queria protestar, mas algo dentro dele sabia que aquela era a forma peculiar de Bakugou reconhecê-lo. E, estranhamente, o som do apelido em sua voz não lhe pareceu tão ruim assim.
Ele não sabia o que o aguardava naquela tribo selvagem, mas uma coisa era certa: a partir daquele momento, sua vida nunca mais seria a mesma.
Euzinha
Serão dois capítulos por dia tá bom
Capítulo 3 —seja útil ou morra—
Izuku acordou com o som da floresta ao seu redor. O canto dos pássaros e o farfalhar das folhas se misturavam ao murmúrio distante de vozes e ao crepitar da fogueira.
A noite passada parecia um borrão – ser capturado, enfrentar Bakugou, oferecer sua utilidade para sobreviver… Agora, ele estava ali, deitado sobre um colchão improvisado de peles dentro de uma tenda de madeira e palha.
Ele piscou algumas vezes, ajustando-se à luz fraca que filtrava entre as frestas da cabana. Foi quando percebeu algo estranho: seu pulso estava envolto em um bracelete de couro com contas vermelhas e um símbolo entalhado.
Katsuki Bakugou
— Finalmente acordou, Deku.
Izuku sobressaltou-se ao ver Bakugou encostado na entrada da tenda, os braços cruzados sobre o peito e um sorriso debochado nos lábios.
Ele vestia as mesmas peles e colares da noite anterior, mas agora, à luz do dia, Izuku podia ver melhor os detalhes do rosto do guerreiro – a força de sua mandíbula, o olhar ardente e a tatuagem tribal em seu ombro.
Izuku Midoriya
— O que é isso? —
Izuku perguntou, erguendo o pulso.
Katsuki Bakugou
— Um laço da tribo —
Bakugou respondeu, dando de ombros.
Katsuki Bakugou
— Agora, todos sabem que você me pertence.
Izuku corou violentamente.
Izuku Midoriya
— O q-quê?!
Katsuki Bakugou
— Não desse jeito, idiota. —
Bakugou bufou, revirando os olhos.
Katsuki Bakugou
— Significa que você está sob minha proteção.
Katsuki Bakugou
Ninguém pode te tocar sem a minha permissão.
Izuku relaxou um pouco, mas uma pontada de dúvida ainda o incomodava.
Izuku Midoriya
— E o que acontece se eu tentar fugir?
Bakugou riu. Não uma risada amigável, mas um som baixo e perigoso.
Katsuki Bakugou
— Pode tentar, se quiser.
Katsuki Bakugou
Mas a floresta não é gentil com forasteiros.
A ameaça não passou despercebida. Izuku não era tolo. Ele sabia que, sozinho, não duraria muito tempo naquele território desconhecido.
Izuku Midoriya
— Então, o que você quer que eu faça?
Bakugou estreitou os olhos.
Katsuki Bakugou
— Prove que é útil.
Katsuki Bakugou
Você disse que sabia ler mapas e guiar rotas.
Katsuki Bakugou
Quero que desenhe um mapa detalhado da nossa terra.
Katsuki Bakugou
Você tem três dias.
Três dias. Não era muito tempo, mas Izuku sabia que era sua melhor chance de se manter vivo. Ele assentiu, sentindo o peso da responsabilidade se instalar sobre seus ombros.
Izuku Midoriya
— Certo. Eu farei isso.
Bakugou sorriu de lado, satisfeito.
Katsuki Bakugou
— Veremos se você fala sério, Deku.
Izuku não sabia o que o futuro reservava naquela tribo… mas algo lhe dizia que sua relação com Bakugou estava apenas começando.
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