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The Last Tsubaki — O Último Tsubaki

Lothrien

Created by: Maxwell_Original°♨️

24/01/2025

Capítulo 1 - Lothrien

Introdução: Olá. Eu me chamo Akira Tsubaki. Talvez vc não me conheça, ou nunca tenha ouvido falar de mim, sou um homem de poucas palavras, mais decidi escrever minha história, vai por mim, acredite quando eu digo que nada na vida são flores."

Nós tempos antigos numa época difícil para todas as raças existentes, era comum haver guerras, tão comum que haviam até crianças lutando por seu povo, pela sobrevivência, por comida e água, ou até mesmo por lugar para se abrigar ou passar a noite. Os povos poderosos dominavam os mais fracos, e os mais fracos eram obrigados a viverem como ratos, se escondendo e tentando sobreviver.

Clãs batalhavam por território, dia e noite sem parar, era um verdadeiro inferno para quem vivia naquela época, mais vamos um pouquinho mais para o futuro, cerca de 600 anos depois. Um Clã pequeno começou a se destacar nas batalhas, eliminando boa parte dos oponentes e conquistando mais território e consequentemente crescendo sua população. Esse clã ficou conhecido como o clã de assassinos e vem sendo o mais forte da época. O líder deles era poderoso e impiedoso, ele não tinha dó de tirar vidas e não tolerava traições, era um clã tão rígido que o conceito de infância era inexistente para as crianças.

O Clã crescia dia após dia, sua residência era impenetrável e qualquer um que desafiasse enfrentar esse clã era massacrado em questão de instantes, o nome desse clã era temido por todos os cantos do mundo, não havia nenhum outro clã, raça ou reino capaz de bater de frente com ele. Esse clã se chamava Clã Tsubaki. Esse clã viveu invictor por 6.000 anos até que seu Líder contraír uma doença, tão rara que chegaram a achar que era algum tipo de feitiçaria poderosa de seus inimigos. Mais só depois de alguns anos em leito de morte o líder revelou que essa "doença" na verdade se tratava de uma maldição.

Uma maldição que foi imposta ao líder e a todos os seus descendentes em troca de poder. Essa maldição consumia a energia Vital de suas vítimas aos poucos, e ao passar dos anos, quanto mais poderoso a vítima era mais próxima da morte ela chegava. O líder em seus últimos minutos de vida, revela um segredo aos seu fiéis e confiando a eles o seu reino junto de seu povo. O segredo se tratava de um livro, que o líder havia escrito, nesse livro havia várias e várias e várias, pesquisas e experimentos, aponto do livro ser tão grande que precisava de duas pessoas para ergue-lo.

Esse livro tinha como objetivo burlar as regras do contrato e tendo uma possibilidade 'pequena' de mudar as consequências do contrato, que no caso é a maldição, nomeada de Corrente do Ódio ou como se popularizou sendo chamada de maldição do ódio. Muitos vieram para tentar achar algum jeito de burlar esse contrato que o líder fez, feiticeiros pagos de outras raças também vieram e ninguém nunca conseguiu decifrar nada do que estava no livro, com o líder já sem vida esse trabalho era impossível.

Mais depois de um tempo, um novo líder precisava tomar lugar do antigo, e para isso, os Tsubaki tiveram a ideia de nomear líder aquele que conseguir descifrar as pesquisas do antigo líder e consegui finalmente burlar esse contrato maldito, até que 20 anos depois o clã enfraqueceu. O líder estava morto e ninguém sabia dominar a maldição, não entendiam como aquilo os deixava mais fortes, então aos poucos, cada um dos Tsubakis foram sendo exterminados um por um. Até que finalmente um homem chegou, era um Tsubaki, mais que estava afastado do clã, após saber que o seu antigo líder estava morto ele voltou, ele se chamava Shigure Tsubaki.

Rapidamente a notícia se espalhou, Shigure era conhecido como o Tsubaki mais forte da época que teve que se exilado para evitar problemas pro seu Clã. Ele soube da maldição e tentou decifrar as pesquisas do antigo líder, após semanas de tentativas falhas e noites sem dormir, ele reconheceu um símbolo, um símbolo estranho que ele sempre via em um calabouço onde passou metade de sua vida.

Nesse calabouço havia uma cela, tão enorme que até parecia um covil de um dragão, nessa cela avia marcas de garras enormes e símbolos espalhados por todas as paredes, e em um desses símbolos era idêntico ao que estava no livro, então depois de muito pesquisa ele levou o livro até o calabouço, e lá finalmente conseguiu descifrar oq o antigo líder havia tentado por anos. A decifra do livro era o seguinte:

Trecho Decifrado:

_"Aquele que atreveu-se a selar sua alma em troca de poder eterno foi marcado pela Maldição do Ódio, uma chama que consome tanto quanto ilumina. O poder é dado, mas a vida é drenada, um sopro de cada vez, até que nada mais reste além de vazio e ruína._

_No contrato está o fardo e, com ele, o preço. Todavia, para todo fardo existe um receptáculo. O peso da consequência pode ser desviado, mas nunca apagado. Um receptáculo deve ser forjado - não um mero objeto, mas algo que carregue essência, vontade e propósito. O sangue e o espírito do amaldiçoado devem ser unidos ao receptáculo através de um vínculo eterno, e assim, o poder e a maldição tornar-se-ão um só._

_Contudo, cuidado: o ódio nunca permanece inerte. O receptáculo carregará o fardo, mas com ele, herdará também a fome da maldição. O que antes devorava o criador, agora devorará tudo ao seu redor, envenenando lentamente tudo o que toca. O ciclo nunca termina, apenas muda de forma. O preço é eterno, e o verdadeiro sacrifício é decidir quem ou o que carregará o peso do ódio."_

Após isso, tantos ficaram tão chocados com a notícia, uns até indignados, como pode o líder deles colocar uma responsabilidade tão grande nos ombros de seus descendentes?, mais isso não importava mais, o clã já estava amaldiçoado, mais nem tudo estava perdido, como a decifra mesmo disse,

_"Todavia, para todo fardo existe um receptáculo. O peso da consequência pode ser desviado, mas nunca apagado. Um receptáculo deve ser forjado - não um mero objeto, mas algo que carregue essência, vontade e propósito."_

Então havia esperança, uma forma de fazer com que os poucos membros do Clã Tsubaki não sofressem mais, o Clã Tsubaki dedicou-se a construir um receptáculo para que aprisionar a maldição, como na decifra dizia, não era qualquer objeto que poderia suportar tal poder, eles tinham que fazer um receptáculo poderoso o bastante, mais para a sorte deles era que Shigure, possuía em mãos uma Katana, forjada a milênios atrás, Shigure afirmou que encontrou essa katana em uma sala secreta no núcleo do calabouço em meio a um altar todo feito de quartzo puro, e que acreditava ter alguma ligação com tudo aquilo, então seguindo as instruções dos mandamentos que estavam presentes no livro.

Shigure tomou o sangue do antigo líder em um recipiente e banhou a lâmina da espada, o efeito foi quase instantâneo, a espada emanando um brilho forte e intenso, que tingiu de verde os desenhos que haviam na katana que antes sem cores, agora brilhavam em um verde esmeralda viva, a espada materializou uma bainha, que só de ver era possível ver espécies de escamas finas e esverdeadas em seu contorno.

Ninguém ousou trocar a espada com as mãos nuas, por que tremiam que se tocassem a espada herdariam a maldição pra si e pro seus descendentes, então a espada foi colocada de volta no calabouço onde foi encontrada por Shigure, e posta de volta em seu altar. Foi só assim que o Clã Tsubaki estava "livre" das consequências da maldição, mais não demorou minha para que o poder do antigo líder falecido fizesse falta nas batalhas, os inimigos perceberam a fraqueza que se instalava onde habitavam os Tsubakis.

Os ataques vieram de todos os lados e os Tsubaki foram obrigados a abandonarem seus reino e suas terras e se esconderem do resto do mundo, um lugar calmo e passivo, na qual eles nomearam de Lothrien, a nova Era se iniciava e Shigure o novo líder dos Tsubaki, tomou as rédeas do destino de seu povo em suas mãos para que um dia o brilho ofuscado dos Tsubakis finalmente viesse brilhar de novo, agora como um novo povo, e é aqui que a minha história Começa.

O Último Tsubaki.

Em Um Mundo de Paz

Capítulo 1 – Lothrien

Em Um Mundo de Paz

Página 2

      O dia estava quente e ensolarado, com o céu tão límpido quanto um cristal polido. As risadas das crianças ecoavam pelo rio enquanto brincavam e se refrescavam nas águas claras. Acima delas, os pássaros enchiam o ar com melodiosas canções, harmonizando com as fortes brisas que balançavam as copas das árvores, criando um cenário que exalava paz e tranquilidade.

Em uma cabana de madeira robusta, reforçada com pedras que garantiam resistência e frescor ao interior, vivia Shigure Tsubaki. Apesar de ser o líder de todo o clã Tsubaki e um guerreiro renomado, admirado por sua força e habilidade, ele escolhia uma vida simples, como se fosse apenas mais uma pessoa comum. Ao seu lado, sua esposa, grávida, compartilhava essa vida pacífica. Os fantasmas do passado estavam começando a se dissipar, permitindo que o clã Tsubaki experimentasse uma nova esperança.

Pouco a pouco, os membros do clã se reergueram, restabelecendo-se tanto em número quanto em força. A necessidade de uma força militar poderosa, que outrora era indispensável, começou a perder importância em um lugar tão sereno e distante de conflitos. Lothrien, o país que acolhia o clã, crescia cada vez mais, suas terras vastas e pacíficas atraindo novos povos. Refugiados de guerras e conflitos de terras distantes começaram a chegar, encontrando ali um refúgio seguro.

Com espaço de sobra para todos, Lothrien se tornou um local onde diferentes raças e culturas aprenderam a coexistir, unidas pela busca por paz e um futuro melhor. A tranquilidade que reinava no país oferecia a cada novo habitante a chance de começar de novo, longe do caos e da destruição do mundo lá fora.

Com o tempo passando depressa e o bebê crescendo de forma notável na barriga da mãe, Shigure preparava-se para o momento mais aguardado de sua vida: o nascimento de seu tão esperado filho. Era o dia que ele imaginava desde o instante em que soube que seria pai.

Na vila, o clima era de ansiedade e celebração antecipada. O nascimento de um Tsubaki era visto como um evento único, comparável ao desabrochar de uma flor rara em meio à primavera. Para eles, aquele instante carregava um simbolismo profundo. Afinal, era o descendente direto do homem que um dia havia libertado o clã Tsubaki da maldição, e agora, esse novo membro respiraria pela primeira vez o ar puro de uma terra finalmente em paz.

O grande dia chegou mais rápido do que parecia. Era uma manhã fresca e perfumada pelas flores que balançavam suavemente ao som do vento. No entanto, dentro da casa, o clima era de tensão e expectativa. Os gritos de dor da mãe ecoavam pelos corredores, misturando-se com as instruções firmes das parteiras. Do lado de fora do quarto, Shigure caminhava de um lado para o outro, suas mãos suadas e trêmulas refletindo a ansiedade que quase o consumia.

De repente, o som agudo e angustiante cessou, dando lugar a um silêncio carregado de antecipação. Antes que ele pudesse questionar o que havia acontecido, uma voz suave e enfraquecida chamou por ele.

— Meu amor... venha conhecer nosso pequeno...

Num salto, Shigure ergueu-se da cadeira, empurrando a porta do quarto com rapidez. Seus olhos, arregalados de emoção e alívio, encontraram a cena mais magnífica que ele poderia imaginar: Estella, sua amada, repousava na cama, exausta, mas com um sorriso radiante no rosto. Nos braços, ela segurava com delicadeza o fruto de meses de cuidado, esperança e esforço.

— Dê oi para o papai, Akira... — murmurou Estella com a voz fraca, tão delicada que parecia poder se desfazer a qualquer instante.

Shigure aproximou-se devagar, como se temesse que aquele momento fosse um sonho prestes a se desfazer. Ele recebeu o pequeno em seus braços, com mãos firmes, mas cuidadosas, como quem segura o maior dos tesouros.

— Meu... meu filho... — disse ele, a voz embargada pela emoção que parecia transbordar de seu peito. — Meu garoto... você... você finalmente chegou...

O bebê, com olhos brilhantes e curiosos, mirava o pai com uma expressão quase celestial. Não havia desconforto ou choro, apenas uma calmaria encantadora, como se compreendesse a importância daquele instante. Shigure, tomado por lágrimas de felicidade, apertou levemente o pequeno Akira contra o peito e declarou, com a voz firme e cheia de orgulho:

— Akira. Meu filho. Você finalmente nasceu!

A notícia se espalhou pela vila como um raio. O grito emocionado de Shigure atravessou as paredes da casa e alcançou os moradores, que explodiram em alegria. Em questão de minutos, a vila inteira estava em festa. O nascimento de Akira foi comemorado com tamanha empolgação que logo as celebrações começaram a atrair visitantes de terras distantes. Povos aliados vieram se juntar à festividade, trazendo presentes, comidas e bebidas.

A vila iluminou-se com a energia do momento, e a festa que começou naquele dia fresco e florido durou uma semana inteira. Músicas, danças e sorrisos preencheram os dias e as noites, enquanto todos celebravam não apenas o nascimento de uma nova vida, mas também a promessa de um futuro ainda mais brilhante para o clã Tsubaki.

Primeiros Passos

Capítulo 1 – Lothrien

Primeiros Passos

Página 3

      As festividades haviam chegado ao fim, e, um a um, os moradores da vila retornaram para suas casas. No entanto, a alegria e o espírito festivo ainda pairavam no ar, como um doce resquício daqueles dias de celebração. A cada encontro, sorrisos eram trocados e lembranças da grande festa eram recontadas com entusiasmo.

Os meses passaram e, pouco a pouco, o pequeno Akira começava a dar seus primeiros passos. A cada tentativa desajeitada, Shigure o segurava pelas mãos, guiando-o pacientemente. Seu olhar transbordava orgulho enquanto incentivava o filho, que, mesmo tropeçando, insistia em se equilibrar.

— Isso, Akira! Vamos lá, tente mais uma vez — dizia ele, com um tom encorajador.

Do outro lado do quintal, Estella observava os dois com um sorriso terno nos lábios. A cena diante dela era reconfortante: seu amado esposo, o poderoso espadachim da vila, agora se dedicava a ensinar algo tão simples, mas tão significativo, ao filho.

O tempo continuou seu curso e, em um piscar de olhos, Akira já não era mais um bebê. Aos quatro anos, ele demonstrava uma independência impressionante para sua idade. Caminhava por toda a casa com passos confiantes, comia mais do que o esperado e tinha uma energia inesgotável.

Em um certo dia, Shigure decidiu levá-lo para assistir a um de seus treinamentos diários. Akira, curioso como sempre, ficou maravilhado ao ver os movimentos precisos e graciosos do pai manejando a katana. A forma como a lâmina cortava o vento com velocidade e fluidez capturou sua atenção por completo. Fascinado, ele correu pelo quintal em busca de algo que se parecesse com uma espada. Ao encontrar um simples galho de madeira, tentou imitar os movimentos do pai, balançando-o no ar sem qualquer técnica.

Embora seus golpes fossem desajeitados, sua determinação era inegável.

Shigure, ao notar o interesse do filho, sorriu de canto. Seu plano havia funcionado. Desde o início, ele desejava despertar em Akira a paixão pela esgrima, e agora estava claro que o garoto estava completamente envolvido.

Decidido a lapidar aquele talento em potencial, Shigure passou a treinar Akira pessoalmente, dedicando-se a transformá-lo em um espadachim formidável.

— Eu não vou perder pra você, pai! Pode apostar! — exclamou Akira, segurando firme a katana de madeira que havia ganhado do pai.

Shigure cruzou os braços, avaliando a postura do filho com um olhar crítico antes de sacar sua própria katana de madeira.

— Então venha com tudo, Akira.

Sem hesitar, o garoto avançou. Seus movimentos, embora ainda crus, eram surpreendentemente ágeis para sua idade. Seus ataques vinham de diferentes direções, buscando brechas na defesa do pai. Mas, sem dificuldade alguma, Shigure bloqueava cada investida, desviando os golpes com facilidade.

Akira não se deixou desanimar. Ele mudava de posição, experimentava diferentes ângulos, buscava surpreender o pai de todas as formas. Mas, por mais que tentasse, seu ataque sempre era interceptado antes de chegar ao alvo.

— Se quer acertar o inimigo, precisa ser mais rápido do que a velocidade de reação dele — provocou Shigure, com um sorriso divertido.

— Argh! Eu vou te acertar, pai! Pode apostar!

— Se você se envolver com apostas, vai acabar arrumando problemas.

— Grrr...

A raiva crescia dentro de Akira, e, num ímpeto de frustração, ele avançou com ainda mais intensidade. No entanto, dessa vez, algo mudou. Seus movimentos tornaram-se mais rápidos, seus golpes mais ferozes.

Shigure ergueu uma sobrancelha, percebendo a súbita mudança de ritmo.

— Se você se deixar levar pelas emoções, nunca vai conse—

Antes que pudesse concluir a frase, sentiu um leve impacto no pescoço.

Surpreso, Shigure recuou um passo e arregalou os olhos. Em um instante inesperado, Akira havia saltado, girando no ar e, de cabeça para baixo, conseguiu desferir um golpe contra ele. Mesmo com sua pequena estatura, a madeira da katana do garoto roçou contra a pele do pai, arranhando-o levemente.

Mas a aterrissagem não foi tão bem-sucedida. Sem equilíbrio, Akira caiu de mau jeito, deslizando até colidir com força contra a parede de pedra do quintal.

— Akira!! — Shigure largou sua espada e correu em direção ao filho, seu coração acelerado de preocupação.

Ao se ajoelhar ao lado do garoto, sacudiu-o levemente pelos ombros.

— Akira, você está bem?! Responda!

Por um momento, o silêncio reinou. Então, com um sorriso fraco e os olhos semicerrados, Akira murmurou:

— Tá me... devendo... eu consegui te acertar, pai... haha...

E, antes que pudesse dizer mais alguma coisa, desmaiou.

Shigure soltou um suspiro profundo, entre o alívio e a exasperação.

— Esse pirralho... — murmurou, cruzando os braços e balançando a cabeça. Em seguida, ergueu o filho com cuidado. — Vamos pra casa. Mas só depois que você acordar... do contrário, sua mãe me mata.

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