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O REENCONTRO - Da Submissão ao AMOR

O QUE ACONTECEU?

Olá preciosas, gostaram da surpresa? Acredito que atiçei a ansiedade de vocês né? A história desse casal ainda é mais intensa então não poderia deixar de fazer a continuidade até porque não houve um desfecho total. E sei que deixei pontos a serem desenrolados entre eles.

então estamos aqui hoje dando continuidade a esse romance mal resolvido, a chegada de Leonora, a morte de Laisa e outras mais. Heitor que precisará de paciência porque agora encontrará uma Lívia mais decidida e dura de coração.

Eitaaaaa, já falei demais.

Antes de reiniciarmos o nosso romance, gostaria de dizer a vocês que é um prazer estar aqui novamente e agradeço a todas que tiveram paciência comigo nas atualizações, espero honrá-las nesse e deixar o coração de vocês quentinho.

não esqueçam de curtir e comentar cada capítulo e se puderem também VOTAR aos domingos na minha obra e presenteá-la. Isso ajuda muito no engajamento e visualizações.

Espero que vocês embarquem comigo nesse momento e desfrutem do Reencontro entre Heitor, Lívia e agora, Leonora.

Bjs

Jack Preciosa 🫶🌷

Os anos passam...

Passaram 3 anos e não tive mais notícias dela, eu poderia obter, mas realmente eu deixei que ela seguisse, pois eu a magoei, quando esperava que largaria tudo para ficar com ela, veio o acidente, o pós e a minha recuperação.

Durante muito tempo não tive coragem de expor os meus sentimentos por ela na íntegra, o quanto a amo até hoje e vou amar até o fim da minha vida, e eu me arrependi de ter deixado passar tanto tempo para decidir que era ela quem eu queria e no fim, no dia que tomo a decisão, aquele acidente que tirou a vida de Laisa e me deixou em coma e depois um tratamento intenso por dois anos.

Hoje é um dia importante, não me esqueço de que estava naquele evento e que essa mulher chegou tirando toda a minha atenção de qualquer outra coisa e fixando somente nela e a partir dali um sentimento diferente de todos os outros, e que ninguém conseguiu ter de mim, um desejo de tê-la sobre o meu poder e a fazer minha, e isso dominou a minha mente, o meu corpo e o meu coração.

Hoje faríamos 5 anos juntos, desde o primeiro dia em que meus olhos cruzaram com os dela. Me bateu uma vontade tão grande de ir ao lugar onde foi o nosso primeiro encontro. E o meu escritório, que tinha combinado com ela que seria uma reunião de trabalho e ela acreditando nisso, foi ao meu encontro. E foi uma reunião de negócios, mas eu a queria mais próximo.

Naquele primeiro momento eu fui completamente sincero com ela de quais eram as minhas intenções a deixando assustada. Mas para minha surpresa, ela aceitou. Não era só me ajudar com os livros, mas tê-la bem mais perto. A partir dali, tudo entre nós foi intenso. Eu não imaginava que ia me apaixonar e amar tanto essa mulher.

Então no ano seguinte quando completamos o primeiro ano voltei a este mesmo lugar e assim queria fazer todos os anos. E a cada ano voltar ao lugar onde tivemos o nosso primeiro contato que marcou a nós dois para o resto da vida. E aí me lembro do nosso último encontro:

- Não tira a sua pulseira por nada e quando a nossa filha nascer, também quero que coloque a dela. E eu não tiro a minha. É nossa!

- Tá bom. Promete que vem né?

- Claro amor. Prometo!

E hoje, algo está me incomodando a ir nesse lugar. Eu perdi a minha pulseira naquele acidente e não me conformo com isso. Passei os anos, depois que nos separamos, sempre na esperança de conseguir notícias e um dia reencontrar Lívia e a nossa filha... Era o lugar daquela festa.

- Eu devo estar maluco. O que vou fazer lá novamente?

Essas lembranças me machucam e corroem. Ela desapareceu, e até o marido dela. Eles devem ter recomeçado e refeito a vida juntos em outro lugar. A tentação era grande, de saber onde estava e como estava, mas eu não podia aparecer novamente depois de tudo que a fiz passar. Eu descobriria facilmente, mas não podia fazer isso. Mesmo eu não tendo culpa em ter "desaparecido", sei que ela sofreu e muito. Deve ter me odiado, me achado fraco ou mentiroso.

Por causa da máfia, informações da morte de Laisa e do meu estado de saúde, não podiam ser divulgados. Uma coisa boa me aconteceu, todos acreditaram que Laisa surtou e tentou tirar a minha vida. Com isso, continuo na máfia e posso me casar novamente. Para a minha sorte, todos acharam que Laisa teve outro surto e tentou tirar a minha vida. Quando voltei a falar, prestei depoimentos que complementaram o do pai dela, sobre seus surtos e os perigos deles. Fazem poucos meses que meu sogro faleceu. Depois da morte da filha, ele ficou abatido e acabou ficando muito deprimido e morreu.

Naquele dia, pelo que Leonardo me conta, os médicos desenganaram a mim... Foram meses em coma e depois sendo cuidado em casa. Não tinha reações diferentes e então Leonardo achou por bem não abrir a boca, mesmo isso o machucando por que gostava muito de Lívia, mas ela não sossegaria e poderia colocar tudo a perder caso eu tornasse a vida. Eu ia amar tê-la cuidando de mim junto com minha pequena. Mas como explicariam à máfia tudo isso? Como ficaria a segurança dela e da minha filha? Então era necessário deixar tudo como estava. Um dia, eu espero, Lívia saberia a verdade e peço a Deus que ela me perdoe por isso.

Leonardo a perdeu de vista, pois além de cuidar de mim, cuidou dos meus negócios. Ele era como um irmão, sempre cuidando de mim.

Saí do coma sem falar e andar. Tive que fazer tratamento para ver se voltava às atividades normais. Foram meses querendo saber o que aconteceu e nada até conseguir falar novamente. E andar demorou mais um tempo.

Quando falei a primeira vez,

- Leonardo, me dá notícias da Lívia e Leonora. Quanto tempo passei aqui? O que aconteceu naquela noite pelo amor de Deus?

- Naquela noite toda a concentração foi voltada para a sua vida chefe. Eu estava em viajem como o Sr bem deve lembrar e tudo foi organizado com a nossa irmandade aqui de maneira que não saíssem os nomes do Sr e da Sra Laisa.

- Mas não vai me dizer que você não deu um jeitinho, não soube nada da Lívia e da minha filha?

EU NÃO VOU LÁ NOVAMENTE

Infelizmente quando cheguei, ela já não estava mais na cidade.

- Como assim? Ela sumiu em tão pouco tempo?

- Sim, foi isso que aconteceu. Ela sumiu. Não apareceu mais na universidade, não deu mais notícias, assim foi ela, sua filha, o ex marido e a tia.

- Meu Deus! Eu acabei com a vida da mulher que amo. Mas soube notícias da minha filha, e se pelo menos o parto delas foi tranquilo?

- Professora Lívia recebeu mensagens de sua esposa e passou muito mal e foi para o hospital. Chegando lá, teve uma alteração e o parto foi cesariana e ambas passaram três dias na UTI. A tia e o ex marido quem estiveram por lá com elas duas e coloquei dois seguranças para ficarem de prontidão por lá, mas quando elas saíram, não teve registro no hospital e pensei em responsabilizá-los, mas entendi que essa foi uma decisão dela e resolvi respeitar mas também certo de que a encontraria, só que ainda não consegui.

- Eu vou achá-las.

Não vou aparecer, mas preciso apenas saber que elas estão bem.

Hoje estou aqui, mas um vazio toma conta de mim. Passei o dia agoniado e tenso.

- Talvez seja por que eu sinta que nesse lugar a gente poderia se encontrar de alguma forma.

- Não, eu não vou lá novamente. Isso é uma tortura... Não, não e não.

Mas algo foi mais forte do que eu e resolvi ir até o lugar que ocorreu aquele evento. Depois me perguntei porque ela iria até ali? Mas era a sensação de ter ela por perto. De vislumbrar a imagem dela descendo novamente, dela apresentando o projeto, de me respondendo e eu sendo mal educado e isso me fazer querer me aproximar mais dela. não sei explicar, mas esse lugar me leva a mais perto dela ou ao menos encontrar com ela. E assim saberei o que aconteceu com elas.

Lembro de ter procurado Lúcia e ela também estava sem notícias de Lívia. Disse que soube do parto complicado dela e foi até a cidade visitá-la. Ela já tinha uma pessoa que estava sendo orientada para ficar no lugar dela durante a licença maternidade. Pelo que entendi a pessoa permaneceu.

Procurei os amigos, ninguém tem notícias dela.

Resolvi ir numa cafeteria que eu apreciava, bem próximo da universidade e tinha aquele parque. Resolvi apreciar a vista, e lembrei que ela amava dar uma volta ali, dizia que quando tivesse filhos adoraria passear com eles ali.

Que lembrança boa, o sorriso dela quando falava em ter seus filhos e ao mesmo tempo que dor saber de tudo que passou com a perda de seus dois primeiros. Que agonia lembrar de quando pedi a ela para termos um filho juntos.

- Mas como seria se tivéssemos um filho? Como poderia ter acesso a ele estando com a Lana?

- Mas se tivéssemos um filho juntos, pelo menos não a perderia de vez...

Era o que eu pensava além do fato de querer muito formar uma família com ela. E ter filhos estava na nossa vontade. Ela era louca para ser mãe e eu queria muito ter de volta o prazer de ser chamado de pai. Esse desejo desapareceu da minha vida após a morte do meu filho e ressurgiu com a chegada da Lívia.

Foi então que resolvi ir até aquele parque. Me sentaria naquela cafeteria e ficaria ali apreciando aquela paisagem e me lembrando mais uma vez de cada momento com ela.

Era linda envergonhada, era linda alegre, era linda com medo, era linda triste, e sempre linda apaixonada pela vida.

Me arrumei, peguei a chave do carro e fui. Seja o que Deus quiser. Essa agonia me deixou ainda mais ansioso. Quando cheguei na cafeteria, vi que estava aquele alvoroço de pessoas na praça, muitas Crianças e os seus pais.

A atendente me perguntou se queria alguma coisa e pedi um suco.

- Maracujá ao leite, por favor. Bem gelado.

Quando estava terminando o suco, algo me chamou atenção. Aquela mulher de costas, cabelos longos, um corpo... Aquele corpo só que ainda mais ... Não, não pode ser. Era A Lívia?

Vi quando uma criança começou a correr e ela foi atrás, depois pegou no colo e virou com ela. As duas sorriam e a criança gargalhava.

- Mamãe... Isso é muito legal. Esse lugar é muito legal.

- Você gostou meu amor? Esse lugar é muito especial para a mamãe.

- Foi aqui que a Sra conheceu o papai?

- Mais ou menos meu amor. Foi aqui que dizia ao seu pai que traria meus bebês quando os tivesse um dia e aqui pertinho foi onde conheci o seu papai.

Aquilo não podia ser verdade. Eu estava vendo a mulher que amo bem a minha frente, com uma criança linda, minha menininha. Linda e esperta, grudada com a mãe. Será que...

- E agora o que eu faço? Se eu for até ela, posso assustá-la, afastá-la de vez.

Resolvi ligar para o Leonardo, preciso dele para começarmos a investigar tudo sobre elas terem desaparecido e onde estao. Tudo!

Eu fiquei acompanhando enquanto ele chegava. Logo depois da chegada dele, vi que ela estava arrumando a pequena e saíram. Entraram num carro, ela colocou a pequena na cadeirinha atrás, deu um beijo e saíram. Meu assistente e eu a seguimos em carros separados. Ela parou meia hora depois em uma casa em um bairro próximo ao que morava antes. Desceu do carro e tirou a pequena do carro e tocou a campainha. O portão foi aberto por uma senhora que a ajudou com as bolsas, eu já estava agoniado vendo ela precisar de ajuda. Ao entrar na casa, deixou o carro do lado de fora. Ou ela vai sair novamente ou está na casa de alguém por um momento apenas.

Não demorou muito e ela saiu novamente e entrou no carro sozinha e saiu. Seguimos ela mais uma vez, sendo que agora eu fui com Leonardo no carro dele deixando o meu estacionado numa rua antes. Eu estava muito nervoso, queria ir até ela e Leonardo não deixava.

Ela parou no mercado e fez algumas compras, depois seguiu numa farmácia. Retornando em seguida para a casa.

- Eu encontrei a minha mulher e a minha filha Leonardo.

COMO LÍVIA FICOU

Graças a Deus chefe. Agora segura um pouco até descobrirmos mais do que o ocorreu.

- Faça isso logo Leonardo, você demorou muito tempo para fazer isso.

- O Sr sabe bem as prioridades quais eram.

- Não fala isso pô**@.! Você sabe que as minhas meninas são prioridades total.

- O Sr entendeu o que eu quis dizer.

Eu estava extasiado e se pudesse iria logo falar com ela, mas não sei a reação dela. E não sei o que veio fazer aqui com a nossa pequena, talvez ela esteja morando perto. Mas algo me dizia que não isso, e sim, que teve a mesma intuição que eu e veio a esse lugar, ou talvez não era uma coisa e nem outra.

As semanas passam, deixei uma pessoa responsável para acompanhar tudo dela e Leonardo nas investigações. Uma semana depois descobrimos que ela não estava morando mais na cidade, como imaginei, e que ao decidir ir embora recomeçaria a vida do zero, mas Lúcia não deixou. Lúcia a ajuda desde então.

Ela quando saiu da UTI estava com sua tia e o ex marido esteve lá o tempo todo. Pelo que entendemos, Lívia teve uma crise forte de choro e ficou nervosa demais e sendo medicada uns dias quando soube que eu não apareci em nenhum momento ali no hospital. Pediu para me ligarem e ninguém conseguia, pois havia perdido o telefone no acidente e não recuperamos o número por questão de segurança e prá não haver vazamento de informações sobre mim e Laisa.

Mas para ela, eu mais uma vez sumi. Desapareci e já vai mais de dois anos. Dessa vez sei que ela me enterrou pelo resto da vida dela.

Como o ex marido e ela tinham mantido amizade, mesmo eu sabendo que ele sempre teve interesse em voltar com ela, ele a ajudou no que ela decidiu fazer que era ir embora, mas não queria deixar rastros de ser encontrado. Ele mudou de empresa, e passou a trabalhar sem vínculo para não ter o seu nome encontrado. Soube depois que ele tinha se casado novamente e não queria separar da esposa, mas não deixou Lívia sozinha. Porém foi morar em outra cidade distante dela, aparecendo sempre para vê se ela precisava de alguma coisa.

Quando ele casou novamente, foi morar em outra cidade e colocaram a casa à venda. Ele queria dividir com ela, os direitos da casa e ela não queria, pois ele a ajudou na compra da dela, mas ele insistiu que era para ela ter uma reserva. Com isso ela resolveu vender a dela também, manteve apenas a que eu dei para ela, porém não entrou mais na casa desde que a nossa filha chegou. Fiquei com coração apertado quando li tudo isso no relatório porque no dia que estivemos juntos, Lívia estava com o quartinho de Leonora pronto, e tudo estava lindo e ela como se estivesse vivendo um sonho.

- Ela não voltou a nossa casa?

- Não. Saiu do hospital e já não foi para lá.

- Meu Deus, quanta coisa ruim fiz a Lívia e a minha filha passarem. O que a trouxe de volta para cá?

- Então, teve que retornar a cidade para assinar a documentação, pois a casa estava no nome dos dois, tinha que ter assinatura dela. E como colocou a dela também à venda, já assinaria a documentação também.

- Vendeu as duas casas, ela está precisando de dinheiro. Não posso acreditar que deixei elas passarem necessidades.

- Sr, dona Lúcia a ajudou bastante e não a desamparou. Não contou nada sobre Lívia porque foi uma promessa e acordo de ambas. Outra coisa que soubemos foi sobre os livros dela. Retirou de todas as editoras e pagou a multa porque cancelou tudo de publicação e lançamento. Recolheu as caixas com os exemplares pronto para o dia do lançamento.

- Ah não, isso ela não deveria ter feito. Porque não continuou, ela vai lucrar muito com as vendas, os livros dela foram muito elogiados.

- Ela não queria que o Sr as encontrasse.

Heitor não conseguiu segurar as lágrimas e pediu licença a Leonardo, saiu da sala por um instante. Chorou muito na sacada do seu apartamento.

Quando retornou, Leonardo continuou...

- Em contra partida, a dona Lúcia a convidou para chefiar um setor. Mas que estava indecisa ainda, pois não tinha interesse de voltar para a cidade que lhe trazia lembranças tristes.

- Quer dizer que ela e o marido não voltaram, ele se casou, mas dá assistência a ela? Desde que ela foi embora?

- Sim... Ele nutre sentimentos por ela com certeza, mas o pouco que conheci dela, não voltaria mais para ele, porém também não sei dizer. A sua mulher estava muito sensível e machucada. Me desculpe a franqueza.

- Realmente, não tem como mesmo pensar diferente.

- E agora o Sr quem diz quais serão os próximos passos. Eu particularmente não acho viável procurar por ela nesse momento. Deixa ela resolver a casa por completo e se vai aceitar ou não o trabalho.

- O quê? Mas terei que esperar mais tempo para procurar por elas?

- Ela pode desistir se souber que já a encontrou. ,eljor não arriscarmos, mesmo tendo uma equipe na cola dela agora.

- Mas ela não me procurou depois disso? não teve curiosidade de saber o que aconteceu?

- Sr, me desculpe a franqueza. Ela largou tudo, então provavelmente não quer saber nada mais do Sr. E como saberia do acidente e da morte de sua esposa? Tudo ficou resguardado apenas na máfia. Hoje, na falta do Sr Luiz, seu sogro, a decisão de tudo é única e EXCLUSIVAMENTE SUA.

- Já sei disso. Não queria trazer a tona meu acidente dessa maneira e nem a morte de Laisa. Mas com a morte do pai dela, talvez essa seja até uma forma de Lívia acreditar que não fui embora por que quis.

- Sr, agora faremos o ué?

- Vou seguir seu conselho e esperar ela assinar a casa e decidir sobre o novo trabalho, mas vou procurar a Lúcia. Isso eu vou.

- Não faça isso. Entenda o lado da professora Lívia. E outra coisa, pelo que estamos vendo, quem esteve presente a ajudando?

- Isso é verdade. Não posso negar. E a tia dela, o que será que aconteceu?

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