...SINOPSE:...
Eleonor sempre teve uma vida simples, até ser acusada de um crime que não cometeu. Sem saída, acaba nas mãos dos implacáveis multimilionários Augustus e Abigail Walton, que lhe oferecem um acordo tentador: em vez de enfrentar a justiça, poderá trabalhar para eles. Mas o que parecia uma salvação logo se revela uma armadilha.
Contratada como governanta na suntuosa mansão dos Walton, Eleonor percebe rapidamente que sua função vai muito além de cuidar da casa. Abigail, sedutora e manipuladora, a envolve em jogos perigosos, enquanto Augustus, frio e autoritário, impõe regras que testam seus limites. Entre o desejo e a submissão, Eleonor descobre que os Walton escondem segredos obscuros — e que sua chegada àquele mundo não foi um acaso.
📓 Marque na agenda: 20/03 conhecerá a história de Eleonor, uma mulher acusada injustamente e presa em um jogo perigoso com os implacáveis Walton.
💰 Uma proposta irrecusável
🔥 Desejo, submissão e segredos obscuros
🏚️ Uma mansão cheia de mistérios
Nada é por acaso. Nada é o que parece.
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...SINOPSE:...
Eleonor sempre teve uma vida simples, até ser acusada de um crime que não cometeu. Sem saída, acaba nas mãos dos implacáveis multimilionários Augustus e Abigail Walton, que lhe oferecem um acordo tentador: em vez de enfrentar a justiça, poderá trabalhar para eles. Mas o que parecia uma salvação logo se revela uma armadilha.
Contratada como governanta na suntuosa mansão dos Walton, Eleonor percebe rapidamente que sua função vai muito além de cuidar da casa. Abigail, sedutora e manipuladora, a envolve em jogos perigosos, enquanto Augustus, frio e autoritário, impõe regras que testam seus limites. Entre o desejo e a submissão, Eleonor descobre que os Walton escondem segredos obscuros — e que sua chegada àquele mundo não foi um acaso.
...ALERTA DE GATILHOS:...
Esta obra contém temas maduros, cenas explícitas e conteúdos que podem ser perturbadores ou ofensivos para alguns leitores.
Dentre esses temas, incluem-se: violência, relações sexuais, submissão, tortura e linguagem imprópria.
...NOTA DA AUTORA:...
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Rede social da autora: @autora_marise
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...PRÓLOGO...
Você tem um sonho?
Eu sempre tive um. Desde que me entendia por gente, queria sair do Brasil. Não que não amasse meu país, mas aquela vontade de explorar o mundo, de viver em um lugar diferente, de experimentar algo novo, sempre esteve ali, pulsando. E, pra mim, esse lugar era Westlake. Sim, Westlake. Aquele lugar que via em filmes, séries, e que parecia tão distante, tão impossível.
Até que conheci o Vinícius. Ele era aquele tipo de pessoa que fazia você acreditar que os sonhos podiam, sim, se tornar realidade. E, em uma das muitas noites em que a gente ficava horas conversando sobre tudo e mais um pouco, compartilhei com ele o meu sonho de morar em Westlake. Foi aí que ele soltou: "Minha irmã mais velha mora lá há um ano."
Aquilo foi como um sinal. Um daqueles momentos em que você pensa: "Será que o universo está conspirando a meu favor?" E, com o tempo, conforme a nossa relação foi ficando mais séria, comecei a alimentar essa vontade nele também. A ideia de morar em outro país, de começar uma vida juntos em um lugar novo, foi se tornando cada vez mais real.
Mas sonhar era fácil. Tornar isso realidade custaria mais do que imaginávamos.
Economizar para a viagem foi um desafio. Abrimos mão de tudo que não fosse essencial. Sem saídas nos fins de semana, sem roupas novas, sem luxo algum, sem qualquer gasto que pudesse atrasar nosso objetivo. Recusamos convites de amigos, evitamos celebrações, deixamos de lado até pequenos prazeres como um café fora de casa ou um sorvete. Mas sabíamos que qualquer deslize poderia nos custar a chance de uma vida melhor. Guardamos cada centavo com a esperança de que, um dia, atravessaríamos juntos para uma vida melhor.
Então, quando o dia chegou, partimos sem olhar para trás. O "cai cai" nos mostrou, da pior forma, que a travessia não era só perigosa – era desumana. Vimos gente ficando pelo caminho, esgotada pela fome e pelo cansaço. Rostos marcados pela poeira e pelo desespero. Mães que não podiam mais carregar seus filhos, homens fortes que desmoronavam diante de nós. Muitos não chegaram ao fim. Alguns foram abandonados pelos coiotes. Outros simplesmente desapareceram na escuridão da noite.
Nós seguimos. Choramos em silêncio pelas histórias que cruzaram nosso caminho, mas seguimos. A promessa de um futuro nos empurrava para frente, mesmo quando nossas pernas imploravam para parar.
Quando finalmente caímos nas mãos da imigração, pensei que o pior tinha passado. Eu estava errada. Fomos tratados como números, empilhados em salas frias e superlotadas, vigiados como criminosos. O tempo arrastava-se devagar, os minutos esmagavam nossa esperança. O cansaço nos fazia perder a noção dos dias. As noites eram feitas de sono leve, sempre interrompido pelo barulho dos guardas ou pelo choro de alguém que não aguentava mais.
Após dois meses de incerteza, de olhares frios, de salas superlotadas e noites mal dormidas, um guarda abriu a porta da sala e começou a chamar alguns nomes. A cada vez que um nome era pronunciado, meu coração saltava entre a esperança e a dúvida. Será que eu ia ser deportada? Ou finalmente liberada para correr atrás dos meus sonhos?
Então, finalmente, chamaram meu nome e o de Vinícius. Lá fora, Maria nos esperava com um sorriso no rosto. Ela nos abraçou com força.
Maria nos levou para sua casa, e a realidade me atingiu em cheio quando percebi que ela não morava exatamente em Westlake, e sim em uma fazenda próxima. Aquilo foi um baque. Eu não conseguia acreditar que, depois de tudo o que passamos, íamos parar no meio do nada, cercados de pasto, poeira e um silêncio estúpido.
A casa era simples, até demais. Móveis rústicos, um sofá que parecia ter visto décadas de uso, e um cheiro de madeira envelhecida que não saía do lugar. O banheiro era minúsculo, e o chuveiro tinha aquela pressão que mal molhava o cabelo. A cozinha? Bem, era funcional, se é que você consegue chamar de funcional um fogão que só acendia depois de três tentativas e uma geladeira que fazia um barulho ensurdecedor toda vez que o motor ligava.
Eu não queria ser ingrata, afinal, Maria estava nos ajudando, mas era difícil não sentir uma ponta de frustração. Eu tinha imaginado uma vida completamente diferente, e aquela fazenda era o oposto de tudo o que eu sonhara. Mas, bem, era o que tinha para o momento.
Os dias seguintes foram uma tontura de preocupação e expectativa. Eu precisava de um emprego, mas nada surgia. Maria, que trabalhava para uma "cleaning company", me disse que não havia vagas no momento. Ela prometeu que, assim que abrisse uma oportunidade, me avisaria.
Até que um dia, ao chegar do trabalho, ela me deu a notícia que mudaria tudo: a chefe dela havia pedido para ela e suas ajudantes limparem uma mansão enorme em Westlake. Para isso, iriam contratar mais três ajudantes, e Maria me indicou.
Aquilo foi o pontapé inicial. Ainda não era exatamente como eu imaginava, mas era um começo.
Agora, eu vou contar como me tornei propriedade dos Walton. Como tudo começou.
A van parou em frente à mansão, e assim que desci, fiquei de boca aberta. O lugar era gigantesco, daqueles que a gente só vê em filmes. O portão era imenso, com um design todo estilizado, com formas e curvas que lembravam folhas ou pétalas sobrepostas. Nas laterais do portão, tinha luminárias pretas presas aos pilares.
Pegamos nossos materiais de limpeza e bolsas de mão e seguimos até a entrada. Antes de entrar, um segurança grandão revistou nossas bolsas. Ele deu uma olhada rápida, não encontrou nada de errado e nos deixou passar.
A casa estava um silêncio só. Era tão grande que nem parecia ter gente morando lá. Era uma mansão daquelas de filme, cheia de detalhes chiques. A parte de fora era puro luxo, com uma piscina gigantesca que tinha até espreguiçadeira dentro d'água.
No meio do quintal tinha um espaço coberto com colunas, que parecia ser um lounge ou um cantinho pra fazer refeições ao ar livre.
Cada uma de nós foi para uma parte diferente, e eu fiquei responsável pela área da piscina. A piscina era coisa de filme. Água cristalina, espreguiçadeiras de luxo, tudo brilhando. Tinha garrafas de champanhe e drinks sofisticados espalhados por todo canto, então comecei a juntar tudo, jogando as taças e garrafas no saco de lixo.
Até que senti um olhar sobre mim.
Levantei os olhos devagar e vi alguém na janela do andar de cima. A pessoa estava meio escondida, como se não quisesse ser vista. Assim que tentei olhar melhor, ela sumiu atrás da cortina.
Fingi que não vi nada e continuei trabalhando.
Um tempo depois, minha cunhada, apareceu.
— Eleonor, a senhora Walton quer você no quarto principal.
— Eu? Por que eu? — perguntei, confusa.
— Sei lá, mas é melhor você ir. Ela não gosta de ser contrariada.
Achei estranho, mas segui Maria pelos corredores da mansão até chegar ao tal quarto. E que quarto! Era enorme, chique, cheio de móveis caros, cortinas de seda e um lustre que parecia de cristal. O chão era coberto por um tapete persa.
Maria se virou para mim e cochichou, com um olhar preocupado:
— Tome cuidado para não quebrar e nem estragar nada. Cada coisa aqui nesse quarto vale uns 30 anos do nosso salário. — ela saiu, me deixando a sós.
Meus olhos passearam pelo quarto, absorvendo cada detalhe.
A cama tinha colunas altas e dossel de seda cor de vinho, que caía em cascata até o chão. Sobre a cabeceira da cama, pendurado na parede, havia um retrato pintado à mão de uma mulher que imaginei ser a senhora Walton. A obra tinha traços tão realistas que parecia que os olhos dela me seguiam pelo quarto. Ela estava sentada em uma cadeira de espaldar alto, vestindo um vestido de época, no seu pescoço um colar com um diamante rosa em forma de gota, e um leve sorriso nos lábios.
Fui até a janela e puxei a cortina de seda. A vista dava para o jardim dos fundos.
Comecei a limpeza, e foram umas três horas até deixar tudo brilhando. No final do dia, todas nós nos reunimos na entrada para revista das bolsas de novo.
Tudo tranquilo, até que chegou a minha vez. O segurança enfiou a mão na minha bolsa e, de repente, parou.
Ele puxou um colar com um enorme diamante rosa. Parecia ser aquele mesmo colar que a mulher estava usando na pintura.
Fiquei congelada. Meu coração disparou.
Como aquilo foi parar ali?
O segurança não disse nada. Ele apenas colocou a mão no ouvido, murmurando algo que eu não conseguia entender. Devia estar se comunicando com alguém. De repente, me olhou com uma expressão dura, segurou meu braço com firmeza e disse:
— A senhorita terá que me acompanhar.
Eu me encolhi, tentando me soltar, mas sua mão era como uma garra.
— Me solta, seu brutamonte! Isso deve ser um engano, eu não peguei esse colar! — gritei, olhando desesperada para minha cunhada Maria e as outras mulheres, que estavam paradas, observando a cena com olhos arregalados. — Eu não fiz isso, eu juro! Maria, por favor, acredita em mim!
Maria olhou para mim, hesitante, mas o segurança cortou qualquer chance de ajuda.
— Me acompanhe, por favor, senhorita — ele repetiu, com uma voz que não deixava espaço para discussão.
Maria balançou a cabeça, quase como se estivesse se desculpando.
— É melhor você ir, Eleonor. Nós vamos te esperar na van.
Minha boca secou. O que eu podia fazer? Me soltar e sair correndo? Causar um escândalo?
Antes que eu pudesse decidir, Maria e as outras foram saindo, e então o portão enorme se fechou atrás delas. O barulho metálico da trava ecoou no ambiente.
Eu não tive tempo de reagir. O segurança apertou ainda mais meu braço e começou a me arrastar de volta para dentro da mansão.
— Ei! Me solta! Você tá me machucando!
— Apenas coopere, vai ser melhor para você.
— Onde você está me levando? — perguntei, minha voz tremendo de medo e raiva.
Ele não respondeu. Apenas continuou me puxando pelos corredores luxuosos da mansão. Finalmente, me levou até uma sala. Era escura, com cortinas pesadas cobrindo as janelas.
O segurança me soltou e fechou a porta atrás de nós. Eu me virei para enfrentá-lo, mas ele já estava de costas.
— Espere aqui — disse, antes de sair, trancando a porta.
Eu corri até a porta e tentei abri-la, mas estava trancada. Bati com as mãos na madeira sólida.
— Ei! Me solta! — gritei, mas não houve resposta.
Olhei em volta e aquele lugar parecia uma espécie de escritório ou biblioteca. E, como todo o resto naquela casa, esse cômodo também transbordava luxo. As estantes de madeira escura iam do chão até o teto, repletas de livros encadernados em couro, com títulos dourados.
No centro do cômodo, uma enorme mesa de mogno. Sobre ela, repousavam uma caneta tinteiro com detalhes em ouro, um porta-documentos de couro e uma ampulheta de cristal. A cadeira atrás da mesa era de veludo vermelho, com um encosto alto, como um trono.
De repente, a porta se abriu, e a senhora Walton entrou fechando a porta atrás de si com um clique suave.
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