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Entre o Bem e o Mal: Lady Lesso

Capítulo 1

(Pov: Rose)

Diaval: Se despacha, Rose. Sua mãe vai te matar se você chegar atrasada.

- Calma\, estou pronta já.

Respondo, levantando as malas com magia e caminhando até ele. Estou prestes a ir para a escola, mas não é qualquer escola; é a Escola do Bem e do Mal. Tecnicamente, são duas escolas, já que são formadas por dois castelos, um para o bem e outro para o mal, mas alguém burro decidiu chamá-las no singular.

Descemos até o pátio do castelo para as últimas despedidas. Minha mãe, Malévola, está ali, orgulhosa, me olhando como se eu fosse a pior vilã de todos os tempos. Por mais que ela tenha se tornado boa, no fundo do coração dela ainda existe um mal que espera que eu não seja uma Ever.

Ao lado dela, Aurora já derrama lágrimas de saudade, mesmo ainda estando aqui. Cresci ao lado dela, sempre unidas, nos apoiando. Ela faz com que eu tenha um lado bom em mim, talvez a maior parte de mim. Cresci tendo ela como exemplo e a admiro muito.

Aurora: Já sinto sua falta, maninha.

- Eu também vou sentir saudades\, Aura. Prometo dar uma fugida da escola sempre que possível para te visitar.

Sinto algo me bater e olho incrédula para minha mãe.

- Está bem\, está bem. Prometo pedir autorização em vez de fugir.

Malévola: Acho bom, mocinha. Agora se despeça da sua mãe direito.

A abraço como se minha vida dependesse disso, começando a sentir a falta de tudo.

Malévola: Se cuida lá, querida, e que a melhor escola seja escolhida.

- Obrigada\, mãe. Me cuidarei.

Me desfaço do abraço dela e abraço Aurora mais uma vez, me despedindo. Vejo que minhas coisas já não estão mais ali e sorrio, sabendo que minha mãe já as terá colocado através do portal.

Malévola: Vai lá, querida.

As olho uma última vez e caminho até o portal, mas sou interrompida por algo abraçando minha perna.

August: Vou sentir sua falta.

Sorrio ao ouvir a voz do pequeno August, filho de Aurora, e me agacho, ficando na altura dele enquanto faço carinho em seu rosto.

- Eu também vou sentir sua falta\, pestinha. Agora vá ter com a mamãe e cuide dela e da vovó por mim.

Ele me dá um pequeno abraço e corre até a mãe. Me levanto e volto a caminhar, fecho os olhos e atravesso o portal.

Abro os olhos e logo vejo fadas ao meu redor, o que significa que sou uma Ever. Uma das fadas se senta em meu ombro, se encostando em mim. Sinto alguém me olhar e me viro.

P.Dovey: Bem-vinda à Escola do Bem, Rose Moors.

- Como você sabe quem eu sou?

P.Dovey: Que estupidez a minha, nem me apresentei. Sou a Professora Dovey, reitora da escola do bem. Agora me acompanhe, vou mostrar seus aposentos.

Vejo a fada se levantar do meu ombro e sorrio, seguindo a reitora.

P.Dovey: Parece que as fadas deste castelo terão uma nova amiga.

- Sou uma fada como elas\, seria estranho se não tivéssemos uma ligação.

Paramos em frente a duas portas que acredito serem do meu quarto.

P.Dovey: Espero que se sinta à vontade.

Entro no quarto e sinto olhares de desprezo em mim. Caminho até a cama, onde estão minhas coisas, e começo a me arrumar para a cerimonia de boas-vindas.

(Vestido da Rose)

Entro no salão e imediatamente atraio olhares surpresos para mim. Não é todo dia que a filha de uma das maiores vilãs é uma Ever. Me sento na primeira fileira do lado do bem assim que escuto o som de abertura, e vejo que assim como eu, todos se sentam.

Assim que o som termina, entra a Professora Dovey acompanhada de uma mulher.

P.Dovey: Bem-vindos. Eu sou a Professora Dovey, reitora da Escola do Bem.

Vejo ela sorrir alegremente enquanto os alunos do bem gritam "Ever", e sorrio, lembrando-me de Aurora e sua alegria contagiante.

L.Lesso: Eu sou a reitora da Escola do Mal, Lady Lesso.

Me pego olhando fixamente para ela. Algo naquela mulher me chamava atenção, mas logo desvio o olhar quando percebo que ela me pegou olhando.

P.Dovey: Como tradição, a escola vencedora do ano passado fará uma pequena demonstração de seus talentos, e mais uma vez seremos nós!

L.Lesso: Por favor.

Solto uma pequena risada ao ver Lady Lesso revirar os olhos com as palavras da Professora Dovey.

Duas fileiras de rapazes vestidos com trajes de príncipe marcharam para dentro, exibindo suas habilidades de combate com espadas. Enquanto alguns espectadores suspiravam diante da destreza dos jovens, outros vaiavam.

Finalizando a apresentação com uma pose exagerada, os rapazes se viraram para a plateia e jogaram flores para as princesas. Uma delas caiu em meu colo, e eu logo olhei para quem a tinha atirado antes de pegá-la do meu colo, sorrindo.

Então, ouve-se um assobio, e eu olho na direcção do som, vendo um rapaz.

???: Se os meninos já terminaram a aula de dança, que tal uma luta?

???: Tedros.

Logo ele salta agarrado a uma corda e aterrissa no chão com destreza, tirando a espada e voltando a colocá-la.

Tedros: Sabem de uma coisa? Vou facilitar.

Rapazes: Atacar.

A luta começa, e o que agora sei que se chama Tedros emerge como o vencedor. Mas no mesmo segundo, um dos Nevers ameaça-o enquanto outro se levanta e pega em um machado do lobo dos Nevers - sim, os guardas dos Nevers são lobos.

P.Dovey: Qual é.

L.Lesso: Se vamos fazer isto, é melhor fazer direito.

O Never se aproxima de Tedros, e no mesmo momento, Tedros tira a espada, que se ilumina, e ele a faz voar. Assim que a espada cai no chão, o Never é jogado para trás.

Ele se recompõe, rodando o machado na mão, que logo se enche de chamas.

P.Dovey: Sério?

L.Lesso: Eu sei, sou muito má.

Decido intervir quando vejo a espada de Tedros sendo jogada para um lado e ele para o outro. Ativo meus poderes sem que ninguém repare e me preparo para intervir na situação.

(Será da cor roxa)

Com um movimento rápido dos meus poderes, afasto o Never e levo a espada até Tedros. Escuto murmúrios e todo mundo tentando descobrir quem estava por trás daquilo. Desativo meus poderes e vejo Tedros colocar a espada entre os pés do Never, fazendo-o cair, enquanto o machado cai em cima do braço, cortando-o fora.

Sorrio vitoriosa, pois cresci aprendendo a correr sempre atrás da vitória, o que me fez odiar perder.

Sinto olhares sobre mim e olho na direção vendo as reitoras me olhando, mas o que mais me chama atenção é a expressão de espanto da Lady Lesso. Talvez ela tenha pensado que eu seria uma Never.

L.Lesso: Droga!

P.Dovey: Que bom que você perdeu de novo! BRAVO! BRAVO! Um espetáculo heróico!

Em seguida, o director chega e faz o seu discurso, que logo é interrompido por duas garotas, uma Never e uma Ever.

Never: E se fomos deixados na escola errada?

Ever: Ou houve um equívoco e precisamos ir para casa?

Director: Não há equívocos na Escola do Bem e do Mal, portanto, tenham um bom semestre.

Assim que tudo termina, me levanto e saio dali até o corredor, onde ativo minha magia novamente e me teletransporto para o quarto. Estava cansada demais para caminhar até lá.

Ao chegar ao quarto, sinto um misto de alívio e exaustão.

Capítulo 2

(Pov: Rose)

No conforto do quarto, eu me permito afundar na cama, deixando meu corpo relaxar ao som do silêncio. Mas esse silêncio é rapidamente quebrado com a entrada das princesas.

???: Vocês viram aquilo? Por que um Never ajudaria os Evers?

???: Não temos certeza se foi um Never.

???: Aquele tipo de poder só pode ser de um Never.

Um sorriso se desenha em meus lábios enquanto ouço as especulações, minha atenção focada no que está sendo dito. Repentinamente, o som da porta se abre, me fazendo erguer.

E então, entra a mesma garota que insiste ser um Never. Mal ela adentra, as outras meninas se aproximam dela.

???: O bem não se mistura com o mal. Reena, peça às fadas para virem buscar minha bagagem. Vou me mudar.

Garota: Vou sentir sua falta.

???: Tentem não quebrar nada.

Reena: Bons sonhos, Never.

Garota: Ei. Não, vocês não entendem. Preciso encontrar minha amiga.

- Eu acho que posso ajudar nisso.

Me manifesto, erguendo-me e surpreendendo-a com minha presença.

- Desculpe\, não quis assustar. Eu sou Rose Moors.

Agatha: Agatha, prazer.

- Estou indo para a biblioteca. Posso te dar uma carona até lá. Será mais fácil para você sair de lá até a entrada do castelo.

Agatha: Carona?

Ativo meus poderes, deixando minhas asas e chifres visíveis, e vejo sua expressão surpresa.

(Ela transformada)

Agatha: Uau.

- Isso é um aceito? - Perguntei\, olhando para Agatha com um sorriso.

Agatha: Com certeza, mas não me deixes cair.

- Jamais. - Assegurei\, antes de adicionar - E mais uma coisa\, ignore essas princesas de mau carácter. O ego delas é do tamanho deste castelo.

Ela ri, concordando, e caminhamos até a varanda. Subo no parapeito e me jogo para trás, sentindo a liberdade do ar antes de bater as asas e subir até a varanda novamente. Abro os braços, mostrando a Agatha como ela deve fazer, e a seguro enquanto voamos até a biblioteca. Pousamos na varanda, escondendo minhas asas e chifres novamente.

- Vamos\, se nos pegarem\, estamos em apuros.

Murmuro, abrindo a porta com magia e entrando na biblioteca. No entanto, fomos interrompidas pelo som de saltos e a porta se abrindo. Nos abaixamos rapidamente e vemos Lady Lesso e a Professora Dovey.

Lady Lesso: Muito bem, princesa, o que é tão importante para subirmos até aqui? Estou de salto.

P.Dovey: São as leitoras. Elas insistem que foram trocadas. Algo parece errado mesmo.

Lady Lesso: A única coisa que parece errada é a decisão do diretor de trazê-las para cá.

P.Dovey: E se ele se enganou? E se ele as deixou nas escolas erradas e algo acontecer, alguém será despedido.

Lady Lesso: Não há engano. Além disso, achei que estaria feliz. Tenho que aturar mais uma fracassada, Sophie de Gavaldon.

P.Dovey: O quê? Não.

Lady Lesso: Por favor. O mal não vence há mais de 200 anos.

P.Dovey: Chegaram perto algumas vezes.

Lady Lesso: Perto não basta! Tenho que treinar meus alunos duas vezes mais, porque quando o mal não é tão poderoso quanto o bem, o mundo não tem equilíbrio.

Lady Lesso sai, deixando a Professora Dovey furiosa, que a segue.

P.Dovey: Lesso!

Assim que elas saem, me levanto e rio.

- Agora entendo quando dizem que o bem e o mal não se dão - Comento\, e Agatha concorda.

Agatha: Isso aí e como o Tom e Jerry, brigam, mas no final estão unidos.

Rimos, mas somos interrompidas por folhas voando e sangue escorrendo até a mesa central, onde aparece uma pessoa não reconhecida por mim. Ativo meus poderes e coloco Agatha atrás de mim.

???: Fique longe da Sophie, bruxinha. Ela tem um destino a cumprir. Ela pertence a mim agora.

Assim que ele termina de falar, explode e desaparece.

- Quem é Sophie? - Pergunto\, confusa.

Agatha: Minha amiga. Preciso encontrá-la.

- Vá por aquela porta ali. Ninguém te verá.

Agatha: Obrigada. Até depois.

- Até.

Assisto Agatha sair e, em seguida, procuro o livro que tanto quero ler, "Hope is the Thing with Feathers" de Emily Dickinson. Afinal, além de ser uma das maiores poetas de todos os tempos, seus poemas únicos sobre temas como morte e imortalidade sempre me fascinaram.

Sou tirada de meus pensamentos pelo som de algo batendo no chão e me viro, assustada ao ver Lady Lesso me encarando com a sobrancelha erguida. Deixo o livro cair, mas rapidamente o pego.

L.Lesso: Olha só, se não é a filha da Malévola. Uma Ever.

A troca de olhares entre Lady Lesso e eu era intensa, carregada de desafio e tensão. A sobrancelha erguida dela denotava curiosidade e um leve desdém, como se estivesse avaliando minha postura e minhas palavras. Eu, por outro lado, mantinha uma expressão firme, determinada a não me curvar diante dela.

- Não é minha linhagem que determina se sou boa ou má\, mas sim meu carácter e meus princípios - respondo\, enfatizando cada palavra com determinação.

L.Lesso: Talvez, mas eu vi aquilo na apresentação e tenho certeza que foi você.

Minha provocação estava lançada, e eu aguardava a resposta dela com uma mistura de tensão e satisfação. Afinal, estava desafiando uma das figuras mais poderosas da escola do mal, e isso poderia ter consequências.

- Talvez tenha sido eu. Vai me castigar\, Milady? - provoco\, mantendo minha postura firme e desafiadora.

Um sorriso irónico dançou nos lábios de Lady Lesso, e por um momento, pude ver um brilho de admiração em seus olhos.

L.Lesso: Oh, você tem coragem, Rose Moors. Mas lembre-se, a coragem nem sempre é suficiente para escapar das consequências de seus atos.

A resposta dela era enigmática, e eu sabia que provocá-la ainda mais poderia ser perigoso.

- Estarei aguardando ansiosamente por suas medidas disciplinares\, Milady - respondo\, mantendo meu tom desafiador.

Um sorriso irónico dançou nos lábios de Lady Lesso, e por um momento, pude ver um brilho de admiração em seus olhos. No entanto, antes que pudesse responder, eu já estava me transformando. Minhas asas se desdobraram majestosamente e meus chifres surgiram.

Com um olhar de desdém e determinação, eu dou as costas a Lady Lesso e, com um bater de asas, salto pela janela, deixando-a para trás. Enquanto me afastava, podia sentir o olhar de Lady Lesso queimando minhas costas, carregado de surpresa. Mas eu não olhei para trás.

Aterrissei suavemente na varanda do meu quarto, permitindo-me um momento para recuperar o fôlego escondendo os meus chifres e as minhas asas . Adentrei silenciosamente o quarto, evitando qualquer ruído que pudesse acordar as outras princesas que dormiam.

Procurei Agatha com o olhar, esperando encontrá-la se preparando para dormir, mas notei sua ausência. Uma pontada de preocupação atravessou meu peito enquanto varria o quarto com os olhos em busca dela, mas ela não estava lá.

Com um estalar de dedos me preparei para dormir, me joguei na cama macia, sentindo a exaustão pesar em meus membros. Com um suspiro de alívio, fechei os olhos e me entreguei ao sono, deixando para trás as preocupações e incertezas do dia.

Capítulo 3

 

(Pov: Rose)

P.Dovey: Bom dia, queridinhas. É hora de acordar. O primeiro evento do semestre, o baile dos sempre é daqui a duas semanas, e vocês têm muito que aprender.

Anunciou a professora Dovey com sua voz firme, interrompendo o silêncio matinal do quarto.

As outras princesas responderam com "bom dia" entusiasmados.

-Pra que tanta felicidade de manhã? - questionei, ainda meio grogue, enquanto me espreguiçava e me sentava na cama.

Agatha soltou uma risada animada antes de responder.

Agatha: Parece que alguém nasceu.

Revirei os olhos, mas não pude deixar de sorrir. Agatha sempre trazia um pouco de luz para o meu dia, mesmo nas manhãs mais sombrias.

- Como correu ontem? Conseguiste encontrar a Sophie? - perguntei\, lembrando-me da urgência em resolver a situação de Agatha.

Agatha: Sim, falamos com o director e agora precisamos que a Sophie tenha um beijo de amor verdadeiro, e ficou para mim encontrar um príncipe.

- Boa sorte com isso\, eu até ajudava\, mas sou melhor com princesas - comentei com um sorriso irónico\, enquanto começava a me levantar da cama.

Agatha: Ohh, não julgo.

- Hum. Vamos nos arrumar logo antes que a Professora Dovey nos mate por chegarmos atrasadas - sugeri\, pegando minhas roupas e começando a me vestir enquanto me perdia em meus próprios pensamentos.

(Look da Rose)

- Vamos\, princesa- digo assim que termino de me arrumar.

Agatha revira os olhos com minha escolha de palavras enquanto saímos do quarto.

Agatha: Tu sabes que eu não sou uma princesa, né?

- Se tu não és uma princesa\, eu não sou uma fada - respondo com um sorriso.

Agatha parece ponderar por um momento antes de perceber.

Agatha: Pera, tu és uma fada.

- Claro\, sou filha da Malévola - confirmo.

Agatha: Ok, agora tudo faz sentido - ela murmura consigo mesma, parecendo se dar conta de algo.

Chegamos na sala para a aula de embelezamento e logo nos sentamos perto uma da outra. Observo Agatha começar a fazer uma lista dos príncipes, e decido puxar assunto.

- Como vai isso? - pergunto\, curiosa.

Agatha: Bem, eu acho - ela responde, chamando a atenção de uma princesa que está sentada à frente dela, enquanto aponta para um príncipe - Quem é ele? Do cabelo escuro.

???: Tristan. Peguei a rosa dele. Espero que ele me convide para o baile. Precisa ser convidada senão é reprovada.

Outra princesa respondeu.

???: E não quer ser reprovada. Com três reprovações, é expulsa.

Agatha parece surpresa.

Agatha: Eles nos expulsam?

- Não\, eles nos transformam em outra coisa\, em ratos e assim - eu respondo\, sentindo um arrepio apenas de pensar nisso.

Agatha: Tipo, para sempre?

- Isso mesmo\, para sempre. Tens sorte de teres esta amiga aqui com poder de transformação - eu comento\, me gabando.

Assim que termino de falar, a porta se abre e a Professora Anêmona entra na sala com uma aura de autoridade. Seu olhar severo varre a sala, silenciando qualquer conversa.

P.Anêmona: Menos barulho, meninas - ela diz com firmeza. - Eu sou a Professora Anêmona e estou aqui para mostrar a vocês como se tornar uma mulher poderosa usando a beleza.

Observo enquanto todas as princesas abrem suas malas de beleza, e faço o mesmo, embora com uma expressão de desinteresse.

- Não seriam nossos poderes que nos dariam poder? Como a beleza pode ser poder? Parece mais uma questão de ego do que qualquer outra coisa - resmungo baixinho\, notando Agatha rindo disfarçadamente ao meu lado.

A professora Anêmona ignora meu comentário e continua sua explicação com determinação.

P.Anêmona: O sorriso de uma dama é sua espada na batalha pela vida e pelo amor verdadeiro - ela proclama. - Portanto, peguem seus espelhos e ataquem.

Contenho uma risada ao ver Agatha deixar cair algumas coisas de sua mala enquanto tenta seguir as instruções da professora.

P.Anêmona: Adorável, Reena - a professora elogia, dirigindo-se a uma das princesas.

- Sério que vamos ter que sorrir bonito para não sermos reprovadas? Ah\, pelo amor de Deus - murmuro\, sentindo uma ponta de frustração.

Agatha compartilha do meu descontentamento e não hesita em expressá-lo.

Agatha: Desculpe, mas isso parece errado. Sorrir? É assim que nos empoderar?- ela questiona, levantando um ponto válido.

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