Olá, pessoal eu sou a Layane, essa é minha segunda história, peço que não me julguem, pois não sou profissional, mas caso queiram-me dar dicas construtivas agradeço, pois como vocês amo ler histórias românticas e me aventurei nessa. Boa leitura, espero que gostem!

Pra quem nao leu minha outra história fica a adica pra quem quizer acompanhar!

Da amizade ao amor!

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Oi, eu sou Laura Nogueira, tenho 18 anos e estou me mudando para São Paulo com minha mãe e minhas irmãs, Fernanda e Victória. Sou a mais velha; Nanda tem 16 e Vick tem 12. Minha mãe se separou do meu pai quando eu ainda era pequena… Não que eu seja muito grande agora, kkkkk.

Por ser a mais velha, tenho que cuidar da casa e das minhas irmãs, pois minha mãe trabalha muito e faz de tudo para que nada nos falte. Ela é extremamente esforçada, e aprendi com ela que, se queremos algo, temos que nos dedicar. Mas, apesar de todo esse carinho com as minhas irmãs, comigo as coisas sempre foram diferentes. Nunca fui a filha preferida. Ela sempre exigiu mais de mim do que delas, e talvez por isso eu tenha passado a vida tentando agradá-la. Me tornei a melhor aluna da escola, evito conflitos… Mas, no fundo, nem sei se isso faz alguma diferença para ela.

Agora, estou prestes a começar meu último ano do ensino médio em uma escola nova. Confesso que estou um pouco nervosa. Não sei que tipo de pessoas vou encontrar, se vou conseguir fazer amigos ou se só vou passar o ano tentando não chamar muita atenção. Ao mesmo tempo, sinto que essa mudança pode ser uma chance de recomeçar. Talvez, em São Paulo, eu possa ser mais do que apenas "a responsável" ou "a filha mais velha". Talvez eu possa descobrir quem realmente sou.

Oi, sou Gabriel Vasconcellos, tenho 25 anos e sou professor. Nossa, tão novo? Sim, sou muito inteligente e meu QI está acima da média. Devido a isso, me formei aos 16 anos e já ingressei na faculdade. Desde pequeno, sempre fui apaixonado por literatura e pela arte de contar histórias. Meus pais, ambos professores, incentivaram meu amor pela leitura, e eu costumava devorar livros em um ritmo que deixava meus amigos impressionados.

Amo dar aula e trabalho na escola Notre Dame há 3 anos. Meu apelido lá é "o irresistível professor", entre outros, pois arranco suspiros das professoras e das alunas. No entanto, ninguém realmente me chamou a atenção. Muitas já tentaram me conquistar, e até ganhei presentes inusitados, tanto de alunas quanto de professoras. Mas, como mencionei, nenhuma delas me atrai.

Minhas experiências passadas moldaram meu entendimento sobre relacionamentos. Tive um relacionamento sério na faculdade, mas ele terminou de forma amarga, o que me deixou cauteloso. Desde então, tenho evitado me envolver emocionalmente. Embora goste de flertar, sempre mantenho uma distância segura.

Claro, não sou santo; já tive alguns relacionamentos com professoras, pois não há homem que aguente. Contudo, nunca me envolvi com alunas, pois sempre segui as regras. Este ano, no entanto, tenho a impressão de que algo vai mudar. Não me pergunte o porquê desse pensamento, mas sinto isso.

Além do meu trabalho, tenho um hobby secreto: escrevo contos e poesias. Às vezes, me pego sonhando em publicar um livro, mas a ideia de expor minha vulnerabilidade me assusta. A escrita é meu refúgio, um lugar onde posso explorar minhas emoções sem medo de julgamento, sou extrovertido, porém também tenho meu lado sério, brinco com meus alunos, mas sempre estabelecendo um limite, pois sei que muitas alunas tomam isso como liberdade.

Com a chegada de um novo ano letivo, sinto uma mistura de ansiedade e expectativa. Será que este será o ano em que finalmente encontrarei alguém que me compreenda? Ou será apenas mais um ano em que serei visto como o "professor irresistível", mas nunca como o homem que realmente sou?

Fernanda irmã de Laura

Victória irma de Laura

Antônia mãe de Laura

Vivian irmã de Gabriel

(se tornara melhor amiga de Laura, pois ambas têm a mesma idade e estudarão juntas)

Dante e Cátia pais de Gabriel

O sol brilhava intensamente sobre São Paulo, e Laura estava nervosa enquanto caminhava em direção à nova escola. O coração batia acelerado; era seu primeiro dia no último ano do ensino médio, e a expectativa misturava-se com o medo do desconhecido.

Ao entrar na escola Notre Dame, Laura se sentiu um pouco perdida. O ambiente era vibrante, com alunos conversando e rindo pelos corredores. Ela respirou fundo e decidiu que era hora de se apresentar. Enquanto procurava sua sala, notou uma garota de cabelos ondulados e um sorriso acolhedor. Era Vivian, a irmã de Gabriel, embora Laura não soubesse disso.

— Oi! Você é nova aqui, né? — perguntou Vivian, aproximando-se com um brilho amigável nos olhos.

— Oi! Sou Laura. É meu primeiro dia. — respondeu Laura, aliviada ao encontrar alguém que parecia tão receptiva.

— Que legal! Eu sou Vivian. Se precisar de ajuda, pode contar comigo. — Vivian disse, gesticulando com entusiasmo.

— Minha sala é a 3 ano B

— Jura!

— Sim, por quê?

— É a mesma sala que a minha, vamos juntas para a sala de aula?

Laura sorriu, sentindo-se um pouco mais à vontade. As duas começaram a caminhar juntas, conversando sobre as expectativas para o ano letivo. Laura comentou sobre sua ansiedade em fazer amigos e sobre sua vontade de experimentar algo novo em São Paulo.

— Eu sei como é! — Vivian respondeu, empática. — Todo mundo aqui é bem legal, e você vai se adaptar rapidinho. O importante é ser você mesma.

Enquanto caminhavam, Laura não pôde deixar de notar o jeito confiante de Vivian. Ela tinha uma energia contagiante que a fazia sentir-se mais tranquila. Ao mesmo tempo, Laura se perguntava como seria a relação com os professores, especialmente com o famoso "irresistível professor" que tanto falavam.

— Você conhece o professor Gabriel? — Laura perguntou, curiosa.

— Ah, o Gabriel! — Vivian respondeu com um sorriso enigmático. — Ele é incrível, mas tem um jeito todo especial de dar aula. As alunas costumam ficar encantadas com ele.

Laura sentiu um frio na barriga ao ouvir o nome. Sem saber por que, uma imagem de um homem jovem e charmoso surgiu em sua mente. Ela se lembrou das histórias que ouviu de sua vizinha que também estuda na mesma escola, porém é mais nova, sobre o professor e como ele era admirado por todos.

— Parece que ele é bem popular, né? — Laura comentou, tentando esconder seu interesse.

— Sim, mas ele é muito focado no trabalho. — Vivian disse, com um tom de admiração e respeito. — Não se deixe levar apenas pela aparência. Ele é um ótimo professor.

Enquanto as duas conversavam, Gabriel estava em sua sala, organizando os materiais para a primeira aula. Ele olhou pela janela e viu Laura, conversando animadamente com sua irmã. Uma sensação estranha o invadiu; havia algo nela que o intrigava, mas ele não conseguia identificar o que era.

Laura, por sua vez, sentiu um olhar sobre ela e virou-se rapidamente, mas não conseguiu ver quem era. O momento passou, e logo elas estavam na sala de aula, prontas para começar o ano letivo.

O professor Gabriel entrou na sala, e Laura imediatamente reconheceu o homem que havia visto por uma foto que sua vizinha havia tirado dele sem ele saber. Ele era exatamente como a descrição que Vivian havia dado: carismático e confiante. O coração de Laura disparou, mas ela se lembrou de que estava ali para se concentrar em seus estudos e fazer novas amizades.

O primeiro dia de aula terminou com promessas de novas experiências e amizades. Laura e Vivian trocaram números de telefone, prometendo se encontrar novamente. Sem saber o que a esperava pela frente, a conexão entre elas se solidificou, enquanto Gabriel observava de longe, intrigado com a nova aluna que parecia ter chamado sua atenção.

Nos dias seguintes ao primeiro dia de aula, a amizade entre Laura e Vivian se fortaleceu rapidamente. Laura sentiu que finalmente tinha encontrado alguém em quem poderia confiar nessa nova fase de sua vida. Diferente do que esperava, a adaptação à nova escola estava sendo mais fácil graças à companhia de Vivian, que a incluía em todas as conversas e apresentações.

— Você precisa conhecer minha turma no intervalo. São pessoas incríveis! — disse Vivian com entusiasmo, puxando Laura pelo braço.

No pátio, Laura foi apresentada a um pequeno grupo de alunos que pareciam tão animados quanto Vivian. Entre eles estavam Lívia, uma menina extrovertida com um humor contagiante, e Eduardo, que adorava esportes e logo começou a perguntar se Laura gostava de futebol.

— Nossa, você não tem cara de quem gosta de esporte — brincou Eduardo. — E qual seria a “cara” de alguém que gosta de esporte? — Laura retrucou, sorrindo. — Touché! — Eduardo riu. — Gostei de você!

Laura se sentiu bem acolhida, e o peso da mudança para São Paulo começou a parecer menor. Entre conversas sobre professores, matérias e planos para o futuro, ela percebeu o quanto era bom ter uma amiga como Vivian, que fazia questão de incluí-la em tudo.

Certo dia, enquanto voltavam juntas para casa, Vivian olhou para Laura com curiosidade. — Você tem irmãos? — Sim, duas irmãs mais novas. E você? — Só um irmão. — Vivian riu. — Ele pode ser meio chato às vezes, mas eu gosto dele.

Laura sorriu, sentindo uma conexão ainda maior com a nova amiga. Era bom falar sobre a família sem sentir que precisava esconder as dificuldades que enfrentava sendo a irmã mais velha responsável.

As duas começaram a se encontrar depois da escola para estudar juntas na biblioteca e até passaram a se ajudar nos trabalhos. Em pouco tempo, Laura já não se sentia mais a nova aluna perdida. Ela sabia que tinha encontrado uma amizade verdadeira em Vivian.

O que Laura ainda não sabia era que essa amizade a levaria a algumas descobertas inesperadas, principalmente sobre o irmão de Vivian, o professor que tanto intrigava a todos

Gabriel entrou na sala dos professores com a mesma confiança de sempre, mas algo estava diferente naquele dia. Enquanto organizava seus materiais, sentiu uma energia no ar, uma expectativa que não conseguia identificar. Ao entrar na sala de aula, seus olhos se fixaram em Laura, a nova aluna que havia se juntado à turma. Algo dentro dele despertou, e, sem perceber, começou a observá-la de uma maneira diferente, algo que não costumava fazer. Sempre evitava qualquer contato que não fosse estritamente professor-aluno, mas havia algo em Laura que o atraía. Seu jeito especial de se mover, sua presença marcante... Mesmo quando estava concentrada em suas anotações, havia uma leveza nela que chamava a atenção.

Gabriel notou como ela interagia com os colegas, sempre com um sorriso tímido, mas genuíno. A forma como se dedicava às aulas o intrigava; havia uma intensidade em seu olhar que o fazia querer conhecê-la melhor. Mas o que realmente o surpreendeu foi o aroma que ela deixava no ar. Uma mistura sutil de flores e frescor, algo que o fazia lembrar de manhãs ensolaradas. Sempre que Laura estava por perto, ele sentia aquele perfume inconfundível, tornando-se um lembrete constante de sua presença.

Os dias passaram, e já fazia dois meses que Laura havia entrado na escola. Era exatamente o tempo em que Gabriel tentava, sem sucesso, não pensar nela. Não sabia por que ela o atraía tanto, então procurou manter distância. Para desviar seus pensamentos, começou a se envolver com uma professora, deixando claro desde o início que não era nada sério para evitar criar expectativas.

Certo dia, enquanto se preparava para iniciar a aula, percebeu que Laura estava no corredor. Não a viu diretamente, mas o cheiro dela invadiu a sala, e ele soube, instintivamente, que ela estava por perto. Olhou pela janela, e, mesmo sem vê-la, sentiu sua presença. Seu coração acelerou, e ele se perguntou o que ela estaria pensando.

Nesse momento, a professora com quem ele se envolvia aproximou-se, passando as mãos pelo peito dele e inclinando-se para beijá-lo. Gabriel afastou-se rapidamente.

— Aqui não! — disse, firme.

Num impulso, olhou na direção do corredor e sorriu levemente, um gesto que parecia dizer: "Eu sei que você está aqui". Mesmo sem palavras, havia uma conexão silenciosa entre eles, e Gabriel sentiu que, de alguma forma, seus caminhos estavam prestes a se cruzar de maneira mais significativa, apesar de seus esforços para manter distância.

Após a aula, enquanto os alunos se dispersavam, ele percebeu que a presença de Laura o intrigava cada vez mais. O jeito como ela se sentava, a maneira como seus cabelos caíam sobre os ombros... tudo nele parecia fascinado por ela. Pegou-se sorrindo involuntariamente, imaginando como seria conversar com ela fora da sala.

Decidido a se aproximar, levantou-se, respirou fundo e caminhou até Laura, que conversava animadamente com sua irmã, Vivian. O sorriso dela iluminava o ambiente, e Gabriel não pôde deixar de notar como a luz parecia dançar em seus cabelos. Quando ele se aproximou, Vivian lançou um olhar curioso, mas logo se afastou, percebendo sua intenção.

— Oi, Laura! — ele disse, tentando manter a voz firme. — Você tem um momento?

Laura olhou para ele, surpresa, mas logo seu sorriso tímido voltou.

— Oi, Professor Gabriel! Claro, o que você precisa?

Ele hesitou por um instante, sentindo a pressão da expectativa. Mas a maneira como ela o olhava, com aqueles olhos brilhantes e curiosos, o encorajou.

— Eu estava pensando... talvez pudéssemos estudar juntos. Você parece ser muito dedicada, e eu adoraria lhe ensinar mais sobre o tema da aula de hoje. Notei seu interesse.

Laura pareceu pensativa por um momento e, ao morder levemente o lábio inferior, fez Gabriel sentir um frio na barriga.

— Eu adoraria! — ela respondeu, os olhos brilhando. — Podemos nos encontrar na biblioteca amanhã?

Gabriel sorriu, aliviado e animado ao mesmo tempo.

— Perfeito! Que horas?

— Que tal às 16h? — sugeriu Laura.

— Combinado! — ele confirmou, sentindo um entusiasmo crescente.

Enquanto conversavam, Gabriel percebeu que a conexão entre eles era mais forte do que imaginara. A conversa fluiu naturalmente, e logo estavam rindo e compartilhando histórias. Ele se sentiu à vontade, como se a conhecesse há muito tempo.

Ao final da conversa, Laura se despediu, e Gabriel ficou parado por um momento, absorvendo tudo o que acabara de acontecer. O coração ainda acelerado, ele se deu conta de que, apesar das distrações e complicações ao seu redor, algo especial estava se formando entre eles.

Naquela noite, enquanto se preparava para dormir, Gabriel não conseguia parar de pensar em Laura. O aroma dela, a intensidade de seu olhar e a forma como ela o fazia sentir eram um mistério que ele estava ansioso para desvendar.

Ele sabia que o dia seguinte seria um passo importante em sua jornada, e a expectativa o mantinha acordado.

— Será que estou fazendo certo? — ele se perguntou. — Eu não posso me envolver com uma aluna. Nunca me envolvi antes... O que está acontecendo comigo? Por que ela me atrai tanto?