Era uma tarde quente de verão quando Sn e Aaron se encontraram pela primeira vez na quadra de basquete do bairro. Ambos tinham sete anos, mas as semelhanças entre eles paravam por aí. Sn, com seus cabelos curtos e um olhar determinado, estava mais acostumado a correr pelas ruas e explorar novos lugares do que propriamente a praticar esportes. Mas aquele dia, em particular, ele sentia algo diferente no ar, algo que o chamava a entrar naquele campo empoeirado onde os meninos do bairro jogavam todos os dias.
Aaron, por outro lado, era diferente. Com um corpo mais alto e músculos ligeiramente mais definidos para a sua idade, ele já exibia uma confiança que parecia vir de uma vida inteira de prática no basquete. Seus pais eram jogadores profissionais e, desde cedo, ele sabia que seria o melhor — não apenas no basquete, mas em tudo o que fazia. Seu olhar arrogante e a forma como dominava a quadra naquele dia demonstravam que ele se sentia em casa ali.
O destino, no entanto, os uniu de uma forma que ninguém poderia prever. Quando Sn chegou à quadra, Aaron já estava lá, driblando a bola com habilidade e cercado por outros garotos. Ao ver Sn se aproximando, Aaron não escondeu um sorriso de desdém, como se já soubesse que aquele novo garoto era mais um a tentar, sem sucesso, se destacar em algo que ele, Aaron, já dominava.
“Ei, você quer jogar?” Aaron perguntou, mas sua voz carregava um tom provocativo. Ele já sabia que Sn não era bom o suficiente para competir com ele, mas se divertiria ao vê-lo tentar.
Sn, sem hesitar, respondeu com um aceno firme. "Claro, eu não vim até aqui para ficar assistindo." Ele já sentia uma pequena chama de desafio acender dentro de si. Ele não sabia muito sobre basquete, mas sabia o suficiente para entender que aquele era o momento em que ele precisaria se provar. Ele queria se mostrar forte, mesmo que o medo de falhar estivesse começando a crescer dentro de seu peito.
O jogo começou de imediato. Aaron tomou a liderança, fazendo dribles rápidos e lançando a bola com precisão, como se a quadra fosse sua segunda casa. Sn, por outro lado, teve dificuldades. Ele tentou acompanhar, mas a bola parecia sempre escapar de suas mãos. Cada movimento de Aaron parecia mais fluido e natural, enquanto Sn lutava para se manter em sintonia.
No entanto, o que Sn não percebeu naquele momento era que sua falta de habilidade não o fazia desistir; ao contrário, ele se sentia mais motivado. Cada erro, cada tentativa frustrada, apenas alimentava sua vontade de vencer. Mesmo que Aaron risse dele por não conseguir uma cesta ou por errar um passe, Sn se mantinha firme. Ele não se importava com os olhares zombeteiros de Aaron, porque dentro de si ele sabia que não estava ali apenas para jogar — ele estava ali para aprender, crescer e, quem sabe um dia, superar seu novo rival.
A partida continuava, e a frustração de Sn começava a ser visível. No entanto, algo inesperado aconteceu. Quando Sn tentou fazer uma finta para desviar de Aaron, ele finalmente acertou o movimento. A bola, que antes parecia ter vida própria, agora estava em suas mãos, e, com um ar de determinação renovada, ele fez uma jogada ousada, indo em direção à cesta com tudo o que tinha.
Aaron, surpreso pela coragem de Sn, tentou interceptá-lo, mas Sn, com um último esforço, lançou a bola. Era um arremesso improvável, mas a bola passou por cima da mão de Aaron e entrou na cesta com um som satisfatório. Foi o primeiro ponto de Sn — e o momento que selou o início de sua rivalidade com Aaron.
Aaron ficou parado por um instante, observando o arremesso, antes de lançar um olhar fulminante para Sn. "Isso não vai acontecer de novo," ele murmurou, sua voz grave e cheia de desafio. Ele não estava acostumado a ser desafiado por alguém como Sn, alguém tão inexperiente, mas naquele momento ele sabia que o jogo estava longe de terminar.
Sn sorriu para si mesmo. Ele sabia que, naquele instante, algo havia mudado. O basquete não seria apenas um jogo. Seria a arena onde ele provaria que poderia ser mais do que as expectativas que os outros tinham para ele. E Aaron, com toda a sua confiança e habilidade, se tornaria seu maior rival — um obstáculo que ele precisaria superar, não apenas para vencer no esporte, mas para conquistar seu próprio lugar no mundo.
Naquele dia, entre erros e acertos, entre risos e provocações, nasceu uma rivalidade que duraria uma vida inteira. Ambos sabiam que aquela quadra não era apenas o cenário de um simples jogo de basquete, mas o campo onde se forjariam como homens, cada um lutando para ser o melhor — não apenas no jogo, mas na vida.
O sol começava a se esconder atrás das árvores, criando uma sombra suave sobre a quadra de basquete, mas a tensão entre Sn e Aaron ainda estava no auge. O jogo entre os dois parecia estar longe de acabar, com ambos lutando com todas as suas forças. Porém, aquele momento seria diferente, algo que ficaria marcado para sempre na memória de Sn.
Aaron, determinado a mostrar a Sn quem era o verdadeiro campeão da quadra, começou a ficar cada vez mais agressivo. Ele não queria apenas vencer — ele queria humilhar. Quando Sn tentou driblar, Aaron rapidamente o bloqueou, forçando-o para trás, até que, em um movimento rápido e inesperado, ele empurrou Sn com força, fazendo-a perder o equilíbrio. Sn caiu com um baque surdo no chão, seu corpo chocando-se contra o cimento quente da quadra. O impacto a fez arfar por um momento, mas antes que pudesse se levantar, a dor na sua perna a fez paralisar.
"Ai! Você me jogou no chão, seu idiota!" Sn gritou, chateada e emburrada. Ela sentiu o estômago revirar de frustração, e as lágrimas ameaçaram cair dos seus olhos, mas ela se controlou.
"Quem mandou tentar me desafiar? Aprende a jogar direito e talvez não caia tanto," Aaron disse, rindo, o tom de deboche em sua voz claro como sempre. Ele não entendia o impacto das suas ações, apenas sabia que estava no controle, e isso o fazia sentir-se mais poderoso. Mas Sn não estava disposta a se deixar abater tão facilmente.
A essa altura, a avó de Sn, que sempre acompanhava a neta nas suas aventuras, estava próxima da quadra, observando com atenção. Ela sempre soubera que Aaron, com sua atitude arrogante, nunca fora a melhor influência para Sn, e o comportamento dele naquele momento só confirmava suas suspeitas. Quando viu o que ele fizera, ela não hesitou. Com uma rapidez surpreendente para alguém de sua idade, caminhou até a quadra com um passo firme e decidido.
“Ei, garotinho!” Ela chamou, e o tom de sua voz era como um trovão. “Aqui na nossa quadra, você não empurra ninguém! Agora, você vai aprender uma lição!” Ela se aproximou rapidamente de Aaron e, sem dar chance para ele reagir, puxou sua orelha com uma força que fez o menino saltar de dor.
“Ai, ai, ai!” Aaron reclamou, surpreso e assustado pela força da senhora. Ele tentou se afastar, mas a avó de Sn era implacável.
“Aprende a ser educado com os outros, seu mimado!” ela disse, ainda segurando sua orelha. "Não é assim que se trata uma garota, especialmente quando ela está apenas tentando se divertir." O olhar firme da avó transmitia toda a sua autoridade, e Aaron não teve outra escolha senão abaixar a cabeça, constrangido.
Sn, por outro lado, estava ali, sentada no chão, observando a cena com um sorriso travesso no rosto. Ela viu a situação como uma pequena vitória. Não só tinha mostrado para Aaron que não era alguém fácil de derrubar, mas sua avó tinha vindo em seu socorro com toda a força que uma avó dedicada poderia ter.
Com o rosto iluminado pela risada, Sn, ainda com a língua de fora, olhou para Aaron e deu-lhe um sorriso cheio de malícia. Ela adorava vê-lo desconcertado. "Viu só? Não mexe com a gente," ela provocou. "Agora, fica quietinho aí, porque é melhor não tentar me derrubar de novo."
Aaron, embora irritado, não sabia como reagir. Ele ainda tentava digerir o que acontecera — ele, o garoto que sempre teve o controle, havia acabado de ser chamado a atenção por uma senhora, e ainda por cima, por algo que ele não considerava um grande erro. Mas o sorriso de Sn e o olhar desafiador que ela lhe lançou eram como uma fagulha que não se apagava facilmente. Ele sabia que, de algum modo, aquela derrota, aquela humilhação, só aumentava sua raiva, e fazia sua rivalidade com ela crescer ainda mais.
"Você não vai se sair com a sua," ele murmurou, sentindo seu orgulho ferido.
Sn apenas olhou para ele, com o sorriso ainda estampado no rosto. "Pode esperar sentado, porque eu ainda vou ser melhor que você, Aaron. Eu te desafio!"
Os anos haviam se passado rápido, mas a rivalidade entre Sn e Aaron ainda estava firme e forte, moldada pelo tempo e pelas experiências vividas. Agora, com 18 anos, ambos haviam se tornado jovens adultos, com habilidades afiadas e rivalidade ainda mais intensa. A quadra de basquete do bairro, que testemunhou seus primeiros confrontos, ainda era o palco onde tudo acontecia. Mas, desta vez, algo estava diferente.
Sn estava concentrada, driblando a bola com uma agilidade impressionante, sua postura confiante mostrando o quanto ela havia evoluído desde os dias em que era apenas uma garota desajeitada tentando aprender. Ela tinha aprendido muito, tanto no basquete quanto na vida, e suas mãos agora dominavam a bola com a mesma precisão que seu coração dominava o desejo de ser a melhor.
A avó de Sn, que sempre a apoiou desde aquele primeiro dia na quadra, estava sentada em sua cadeira de rodas, observando com orgulho e admiração. Seu olhar estava cheio de carinho e amor pela neta, como se cada movimento de Sn fosse uma extensão de sua própria força e coragem.
Com um sorriso no rosto, Sn levantou a bola para fazer um arremesso. Antes de lançar, ela olhou para sua avó e gritou, cheia de emoção: "Vovó, essa cesta é pra senhora!" Ela fez um gesto de carinho no ar, mandando um beijo em direção à mulher que sempre foi sua fonte de inspiração.
A avó sorriu amplamente, os olhos brilhando de orgulho. Embora já estivesse mais velha e com mobilidade limitada, a presença de sua neta sempre lhe trouxe uma energia nova, como se o basquete fosse mais do que um simples jogo — fosse uma forma de transmitir a força e os sonhos da juventude. Ela não disse nada, mas a expressão em seu rosto falava por ela: "Eu estou com você, sempre."
Sn então fez o arremesso, e a bola voou perfeitamente em direção à cesta, batendo na borda e entrando com suavidade. Um som de vitória e satisfação preencheu a quadra, e Sn pulou, batendo palmas, satisfeita com o gesto que fizera. Ela havia feito aquilo por sua avó, uma promessa silenciosa cumprida.
Mas logo a alegria de Sn foi interrompida. Com um movimento rápido e impiedoso, Aaron, que estava ali observando, se lançou na direção da bola, tentando pegar a oportunidade para fazer um contra-ataque. No entanto, ele não estava interessado apenas na bola. Com uma fúria que só um verdadeiro rival poderia ter, Aaron se aproximou de Sn e, com um empurrão forte, a derrubou no chão. O impacto a fez bater contra o cimento da quadra com força, fazendo o ar escapar de seus pulmões por um momento.
"Ai, você me jogou no chão de novo, Aaron!" Sn resmungou, surpresa e irritada. Ela se levantou rapidamente, esfregando a dor na perna, mas já estava pronta para continuar o jogo.
Aaron, por sua vez, sentia uma mistura de raiva e frustração. Ele sempre odiara ser superado, e aquilo, mesmo que não fosse um grande erro, o deixava desconfortável. Ele se afastou um pouco, olhando para Sn com uma expressão séria, como se aquilo fosse uma guerra silenciosa entre os dois.
Enquanto observava a cena, a mente de Aaron foi invadida por uma lembrança vívida: o dia em que a avó de Sn o havia pegado pela orelha, muitos anos antes, quando ele era apenas um garoto, empurrando Sn na quadra e se achando superior. O som da repreensão ainda ressoava em sua mente. “Aprende a ser educado com os outros, seu mimado!” A voz firme da avó de Sn ainda ecoava, e, de alguma forma, ele sentiu uma pontada de vergonha, como se a lembrança daquela infância tivesse voltado para lembrá-lo de que ele nunca superaria Sn apenas com força bruta.
Mas ele não podia deixar isso transparecer. A rivalidade estava no auge, e Aaron, por mais que sentisse a pressão do passado, sabia que não poderia mostrar fraqueza. "Você nunca vai me ganhar, Sn," ele murmurou, ainda tentando se convencer de sua superioridade.
Sn, por sua vez, não se importava. Ela sabia que ele sempre tentaria derrubá-la, mas a força que ela possuía não estava apenas no físico — estava na determinação que o tempo lhe dera. Ela olhou para Aaron com um sorriso irônico e disse: "Isso não vai acontecer de novo, Aaron. Já passei por muito pra me deixar cair assim."
A quadra, como sempre, era o campo de batalha onde os dois se enfrentavam, mas agora, com 18 anos, a rivalidade estava mais intensa, mais profunda, e as lembranças do passado só alimentavam a chama que ardia entre eles. A avó de Sn, mesmo de longe, continuava sendo uma figura que os unia e, ao mesmo tempo, os desafiava. E, por mais que Aaron tentasse, ele não conseguia apagar a marca que ela havia deixado nele desde a infância.
O jogo entre eles continuou, com cada um tentando provar que era o melhor. Mas, por dentro, ambos sabiam: essa história de rivalidade nunca acabaria, e, de alguma forma, seria o basquete — e talvez algo ainda maior — que mostraria quem realmente sairia vitorioso no final.
Aaron tem 18 anos e é inimigo de Sn desde os 7 anos de idade. A rivalidade entre eles começou ainda na infância, quando uma disputa por um prêmio em um torneio local de basquete gerou um rancor que cresceu ao longo dos anos. Aaron é um jogador de basquete talentoso, conhecido por sua habilidade estratégica e sua força física impressionante, mas sua atitude impulsiva e competitiva frequentemente o coloca em conflito com outras pessoas, especialmente Sn. A tensão entre eles é visível sempre que se cruzam, seja dentro ou fora das quadras, e a animosidade só aumenta à medida que o tempo passa.
Sn tem 18 anos e é conhecida por sua inteligência estratégica e habilidade de liderança, tanto dentro quanto fora das quadras. Desde pequena, demonstrou um grande talento para o basquete, mas sua rivalidade com Aaron começou quando os dois tinham apenas 7 anos. Sn sempre foi determinada e focada, mas sua abordagem calma e controlada às situações às vezes a torna incompreendida por aqueles ao seu redor, especialmente por Aaron, que a vê como uma ameaça constante. Embora ela tenha uma atitude competitiva, Sn é mais reservada e pensa antes de agir, o que muitas vezes a coloca à frente de seus adversários. Sua rivalidade com Aaron é algo que a motiva, mas ela também carrega uma dor do passado que influencia suas decisões, tornando-a uma personagem complexa e estratégica.
Sn tem 18 anos e é conhecida por sua inteligência estratégica e habilidade de liderança, tanto dentro quanto fora das quadras. Desde pequena, demonstrou um grande talento para o basquete, mas sua rivalidade com Aaron começou quando os dois tinham apenas 7 anos. Sn sempre foi determinada e focada, mas sua abordagem calma e controlada às situações às vezes a torna incompreendida por aqueles ao seu redor, especialmente por Aaron, que a vê como uma ameaça constante. Embora ela tenha uma atitude competitiva, Sn é mais reservada e pensa antes de agir, o que muitas vezes a coloca à frente de seus adversários. Sua rivalidade com Aaron é algo que a motiva, mas ela também carrega uma dor do passado que influencia suas decisões, tornando-a uma personagem complexa e estratégica.
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