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Uma Nova Chance No Morro 2

INÍCIO

A música pulsava, luzes coloridas cortavam a escuridão da boate. Arlequina estava zonza, não sabia se era da bebida ou da energia do lugar. Era raro ela beber, mas Hera insistira tanto que acabou cedendo.

No meio da multidão, os olhos dela se prenderam a um par de olhos desconhecidos. Intensos, escuros, com um brilho enigmático. O homem sustentou o olhar, um sorriso quase imperceptível nos lábios antes de se aproximar.

Não houve palavras. Apenas a batida da música, o cheiro misturado de perfume e álcool no ar. Quando ele chegou perto o suficiente, Arlequina não hesitou. Sentiu o calor do corpo dele, a eletricidade do momento. E então, os lábios se encontraram.

O beijo foi urgente, como se se conhecessem há vidas, mas só agora tivessem permissão para se tocar. As mãos dele deslizaram pela cintura dela, trazendo-a para mais perto. Ela não se afastou.

Quando se deram conta, estavam saindo da boate. O ar fresco da madrugada bateu no rosto de Arlequina, mas ela não se importou. Ainda sentia o gosto dele nos lábios. Ainda sentia o coração acelerado.

— E agora, docinho? — ela perguntou, um sorriso travesso no rosto.

O homem apenas segurou sua mão e a puxou para longe dali, sem dizer nada.

AVISOS

Queridas leitoras,

Antes de iniciarmos nossa jornada, gostaria de deixar alguns avisos importantes para que possam fazer uma escolha consciente sobre o que está por vir. Esta obra contém conteúdo 18+, com cenas de violência e outros temas sensíveis. Esses tópicos são abordados de maneira crua e, por vezes, perturbadora, com o intuito de provocar reflexão e conscientização. Contudo, entendo que alguns desses elementos podem ser desconfortáveis ou até traumáticos para algumas pessoas, e, por isso, peço que, caso tenha algum bloqueio ou não se sinta à vontade com tais conteúdos, considere não continuar a leitura. O seu bem-estar e conforto devem sempre ser priorizados.

Além disso, gostaria de destacar que algumas imagens que acompanham esta obra foram retiradas do Pinterest, uma plataforma de imagens de domínio público. Quero esclarecer que essas imagens são meramente ilustrativas e não representam a realidade dos acontecimentos ou dos personagens da história. Elas servem apenas para complementar a experiência visual da obra, mas não têm qualquer relação com os eventos ou com a mensagem central da narrativa. A obra é totalmente fictícia, e qualquer semelhança com a realidade é puramente coincidência.

Neste sentido, peço, com todo o respeito, que não realizem denúncias com base em qualquer imagem ou conteúdo aqui presente, pois o objetivo não é causar incômodo, mas sim criar uma história que seja envolvente e impactante. Tudo o que está escrito e mostrado é fruto da imaginação e da ficção, e, como tal, deve ser interpretado dentro desse contexto. Não há intenção de representar ou distorcer a realidade de forma negativa, mas sim criar uma trama que, mesmo com temas pesados, ofereça uma experiência única.

Entendo que cada pessoa tem seus próprios limites e vivências, por isso, ao se deparar com imagens ou situações que possam causar desconforto, sugiro que você reflita sobre a decisão de continuar ou não com a leitura. O propósito dessa obra é, acima de tudo, proporcionar uma experiência profunda, mas também consciente, de respeito pelas emoções e pelas vivências de cada um.

Se, ainda assim, você decidir seguir adiante, saiba que este é um espaço seguro para explorar uma história de ficção, onde podemos nos permitir a reflexão, mas sem esquecer da importância de cuidar de nós mesmas ao longo do processo. E, se em algum momento sentir que a leitura não está sendo benéfica ou confortável, fique à vontade para parar e retornar quando sentir que está pronta.

Por fim, quero que saibam que, independentemente de sua decisão, o respeito e o cuidado com vocês são sempre minha prioridade. Se você estiver pronta para mergulhar nessa narrativa e enfrentar os desafios que ela propõe, então, vamos lá?

Apresentação da Obra

Se você ainda não leu "Uma Nova Chance no Morro", recomendo fortemente que o faça antes de continuar com esta história, pois esta obra é a continuação da trama iniciada naquele livro. A narrativa segue no universo do Complexo do Alemão, um lugar cheio de desafios, intriga e personagens de personalidades marcantes, cujas vivências e escolhas os definem em um mundo onde a lealdade e o poder estão sempre em jogo.

A história gira em torno de cinco casais, cada um com características e experiências de vida completamente diferentes, mas todos unidos por circunstâncias que os forçam a viver sob a mesma realidade dura e implacável. Entre eles, temos Coringa, o temido e respeitado dono do morro, que comanda tudo com um estilo único. Ao seu lado está Talibã, seu irmão gêmeo e subgerente do morro, que, embora seja mais tranquilo e calculista, também sabe quando agir com precisão. Juntos com seus fiéis amigos Greco, Trevas e Demon, esse quinteto viverá uma história emocionante, repleta de reviravoltas, perigos e escolhas que desafiarão seus limites.

Entretanto, a paz e o controle que Coringa tenta manter estão prestes a ser quebrados pelas irmãs gêmeas Arlequina e Venenosa, que prometem dar muito trabalho a esse grupo já complicado, especialmente com a ajuda de suas amigas: Malévola, Angel, Sophia e a misteriosa Cacheada. Cada uma dessas mulheres tem uma personalidade forte e uma história própria, que se entrelaça com a de outros personagens, criando uma teia de relações, traições e alianças inesperadas.

O cenário do Complexo do Alemão, com sua diversidade e complexidade, serve como pano de fundo para esse drama intenso e cheio de tensão. Enquanto o poder é disputado, as amizades são testadas, e os inimigos se tornam aliados e vice-versa, todos precisarão fazer escolhas difíceis, que os levarão a novos caminhos e a um destino que nem todos estão preparados para enfrentar.

Esta obra promete ser uma montanha-russa de emoções, cheia de surpresas e momentos que irão prender sua atenção até a última página. Se você está pronta para se aventurar nesse universo, onde nada é o que parece e cada personagem tem seus próprios segredos, então você está prestes a embarcar em uma leitura que certamente ficará marcada.

Agora, com todos os contextos e informações em mente, se você optou por continuar, que a leitura comece. Vamos lá?

Apresentação #1

...**Davi Emanuel, vulgo Coringa**...

E aí, rapaziada! Tranquilo? Eu sou o Davi Emanuel, mas pode me chamar de Coringa. Quem manda no pedaço? Sou eu, dono do morro do Complexo do Alemão. O coroa (meu pai, né?) me passou o bastão quando eu tinha 19 anos, logo depois que entrei na faculdade. Isso mesmo, eu sou formado em Química! A galera acha que quem manja de química só misturar uns bagulho e faz explosão, mas é bem mais que isso, rapá, é saber como agir em todas as situações, sacar?

Mas ó, calma aí. O coroa sempre me deu escolha. Ele me falou: “Davi, você faz a sua vida do jeito que quiser." E o que eu escolhi? Ser dono do morro. O resto é história. Sei que tem gente que não entende, mas eu tô tranquilo com minha decisão.

Agora, vou te falar uma parada: quando eu era pivete, minha mãe e meu pai sempre deram mais atenção pro meu irmão, o Daniel. O cara era tratado como uma bênção, mano, todo mundo em volta dele. Não que eu fosse menos, não me entende errado, mas o bagulho sempre foi assim, e quem sabe um dia eu falo sobre isso, mas não sou de ficar de choradeira, não. Na real, e cá entre nós, eu amo o Daniel, e se precisar, dou minha vida por ele. Pode crer que é isso, mas foi nessa parada que moldou minha cabeça, certo? Minha personalidade, meu jeito de agir…

Eu não sou de ficar conversando muito, sou mais direto, sabe? Se você quiser saber algo de mim, tem que perguntar direito. Sou frio, calculista, sempre estratégico. Pra mim, o que vale é agir, e quem vai fazer o corre, faz! Não tenho tempo para enrolação.

E a última coisa que vou te dizer é: Me chamam de Coringa porque mato sorrindo. É assim que eu sou. No fim, no fim mesmo, a vida é um jogo, e quem manja de estratégia sempre leva vantagem, se liga!

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...**Daniel, vulgo Talibã**...

E aí, rapaziada! Aqui é o Daniel, mas pode chamar de Talibã, o subdono do morro. Eu sou formado em Bioquímica, mas, mais importante que isso, é que eu sou o irmão do Coringa, o Davi. O mano, mesmo sendo da mesma idade, é uma inspiração pra mim, tá ligado? Admiro ele pra caralho, de verdade. O Davi é foda, mano, o cara é uma máquina, mas é bem diferente de mim. Ele é aquele cara que faz o corre e pega as mina, mas é mais pelo trampo, pela necessidade. Já eu… meu irmão, sou bem mais mulherengo, pego geral, sem me apegar, mas também sou responsável, né? Sei o que faço, a parada é ser esperto.

Agora, vou te contar, o que eu mais gosto de fazer na vida é irritar o Coringa, mano! Não tem nada melhor que ver ele com aquela cara de quem quer me pegar pelo pescoço, com a cara vermelha de raiva. O maluco fica pronto pra me matar com os olhos, mas ó, eu sei que no fundo, no fundo, ele me ama, né? Ele não faz nada, porque a gente se entende, e sei que ele me ama, mesmo me zoando.

Eu sou o cara mais brincalhão do rolê, na moral, vivo fazendo piada, zuando, e na real, sou aquele cara que gosta de ver a galera rindo, se divertindo. Mas quando o assunto é sério, sei qual é minha responsabilidade. Não sou de vacilar, rapá, só não sou de deixar a vida sem graça.

Mas e aí, mano, eu falo sério, o Davi é meu espelho, ele é meu exemplo de coragem e dedicação, e se eu cheguei até aqui, foi muito por causa dele. Só que meu jeito é mais leve, sou mais da zueira. A gente se complementa, cada um do seu jeito. Mas quem sabe, né? Eu e ele, juntos, ninguém segura!

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...**Rodrigo, vulgo Greco**...

Salve, salve, rapaziada! Aqui é o Greco, o braço esquerdo do Coringa, subgerente do morro. É isso mesmo, sou quem tá colado com o Coringa, e tô no comando quando ele não tá, o talibã fica mais na parte da ronda do morro, cuidado de tudo, das cobranças aos assuntos complicados, o que não dá para resolver, ele passa para o coringa. Agora, vamos falar a real: sou mulherengo de carteirinha, e a véia, minha mãe, vive reclamando disso. Não tem dia que ela não me pegue no pé falando que eu tenho que sossegar, mas, mano, eu não sou de mudar, não. Eu gosto de todas! E não me venha com essa de “vai namorar uma só”, porque, sinceramente, não é meu estilo. O bagulho é pegar geral mesmo! Mas ó, não sou de deixar ninguém na mão não, viu? Sei o que tô fazendo e nunca vou machucar ninguém, porque quando o papo é sério, eu sou maduro pra caralho.

Agora, vou te falar, eu e o Talibã juntos, a gente é quem anima o rolê! Os moleque pira quando a gente chega, porque a vibe é outra. A gente é a bagunça, a diversão, e sem a gente, o morro não é o mesmo. Pode crer, a gente é sempre aquela dupla que traz a energia lá no alto. Quando a gente chega, é só risada e história pra contar.

Mas uma parada que eu faço questão de deixar claro: apesar da zoeira toda, independente de qualquer coisa, eu valorizo pra caralho a amizade e a família. Se precisar de mim, pode contar, porque eu daria minha vida pelos meus amigos e pela minha família. É sério, não tô de brincadeira. Falo brincando, mas quando o assunto é lealdade, eu sou o cara.

Resumindo, sou aquele cara da zoeira, da bagunça, da risada, mas quem é do meu lado sabe que pode contar comigo pra tudo, sem enrolação. Tá ligado, né? Vamo que vamo, o rolê não para!

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...**Thiago, vulgo demon**...

Eu sou o Thiago, mas pode me chamar de Demon. Não sou de muitos papo, sou mais na minha. Talvez por isso que eu me dei bem com o Coringa, ele é do tipo que também sabe ficar na dele. Ele é o único que sabe de umas paradas minha que ninguém mais sabe, saca? Só ele entende o que se passa na minha cabeça. O resto, mano, é tudo silêncio, porque na vida, tudo tem seu tempo. Não sou de ficar falando sobre nada, nem de ficar fazendo zueira.

Não sou mulherengo, não. Mas, como todo homem, tem as suas necessidades, né? De vez em quando, pego umas putas, mas não é nada de carinho, nada de apego. É mais selvagem, sem frescura. Nada de envolver sentimentos, só o que é pra ser feito ali e pronto, porque na real gosto de BDSM.

Agora, tem uma mulher que mexe comigo de verdade, a Angel. Eu amo ela, mas eu sei que não posso me aprofundar nesse lance com ela, não agora. Esse mundo é muito incerto, mano. Não é lugar pra mulher, principalmente mulher como ela. Quando ela decidiu entrar pro jogo do crime, eu fui logo falar com o Coringa, pedi pra ele deixar ela trabalhar comigo, o lance era sempre proteger ela. O Coringa, deixou. Eu não quero ela nesse mundo, esse mundo sujo, esse bagulho de crime. E, mesmo que me doa, vendo ela com outros caras, eu aceito. O que eu posso fazer? Isso é o que ela escolheu.

Eu sei que o amor, no fundo, é isso. Você quer ver a pessoa feliz, mesmo que te fira por dentro. Eu sofro vendo ela com outros, mas se isso faz ela feliz, eu vou ter que engolir. O que importa é ela tá bem, se ela tá segura, e mesmo que o mundo dela seja esse, o que eu posso fazer é proteger. Porque o que mais me importa é a felicidade dela, mesmo que eu pague o preço por isso, não quero afundar ela ainda mais.

"Mas é isso. Eu sou assim, e quem entende, entende. O resto é só o jogo.”

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...**Pietro, vulgo treva**...

Eu sou o Pietro, mas podem me chamar de Treva. Cheguei no morro há pouco tempo, com minha mãe, a Anna. Minha irmã tá lá em Minas Gerais, cursando enfermagem, então fico eu e minha mãe por aqui, fazendo nosso corre. Eu sou à frente da contenção, sempre na linha de frente, mas sem perder a calma, sempre com a visão clara. Na rua, a gente tem que ter cabeça fria, porque quando a merda vira, é nóis que tem que segurar a bronca.

Agora, mulherengo, eu sou, mas com moderação, tá ligado? Não sou de ficar pegando todo mundo, mas gosto de dar um rolê, conhecer umas minas. Não sou de ficar preso a ninguém, mas respeito, sem exageros. Só na medida.

Eu e a galera, formamos o quinteto da nova geração. A gente tem a visão de futuro, tá ligado? A gente sabe o que quer e vai atrás. Eu curto a bagunça, um pouco de confusão, mas sempre com controle. Eu gosto de viver a vida na adrenalina, porque, no fim das contas, o morro é isso. Caos e controle. Eu curto essa energia.

Tem uma mina que mexe comigo, a Malévola. Eu gosto dela, mas o lance é que ela é feminista e eu sou mais machista, então o bagulho é tenso, sabe? Eu vivo minha vida como cachorro loko, sempre na minha, mas no fim das contas, o respeito é fundamental. A vida é isso: contrastes. Eu sei que ela tem a visão dela, mas eu também não vou mudar a minha. No final, quem entende, entende. E o resto... é só o corre.

"É isso. Quem é da nova geração, sabe como funciona. O resto, fica no caminho.”

continua

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