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Apaixonada Pelo Guarda-costas

Rafaela Mansur.

Minha sonhada formatura, meus 18 anos, agora deveria estar casando, mas graças a Deus os homens da nossa família não nos veem como um objeto ou moeda de troca e sim como pessoas que tem sentimentos, minha formatura era o início de uma nova era já que meu pai me permitiu escolher uma faculdade, eu amo a dança e quero poder me apresentar por aí, claro que sempre com cuidado.

A música vibrava pelo ambiente luxuoso do camarote, as luzes piscavam em tons de azul e dourado, refletindo no brilho dos vestidos das meninas. Eu mal conseguia conter o sorriso enquanto observava minhas amigas e minha família ao meu redor. Era minha noite, minha comemoração, meu pai liberou o camarote vip e mesmo com meu irmão carrasco aqui eu poderia aproveitar.

Alana estava deslumbrante em um vestido vermelho justo, de alças finas e um decote elegante, os cabelos presos em um coque sofisticado que realçava sua beleza. Ao seu lado, Noah mantinha a postura séria, mas eu sabia que, no fundo, estava atento a cada detalhe da noite, pronto para intervir se algo saísse do controle, os trigêmeos estavam com nossos pais, então a noite seria deles.

Giulia, com seu inseparável Enzo, usava um vestido preto curto, de mangas longas e um leve brilho que a fazia parecer uma estrela sob as luzes da boate. Seus cabelos soltos dançavam conforme ela ria e trocava olhares apaixonados com seu namorado.

Já Aylla era deslumbrante, nossa Turca arrancava olhares por onde passava com seu tom sempre mais ousado, apostou em um vestido azul royal colado ao corpo, os olhos brilhando com a promessa de diversão.

Belinda, por outro lado, parecia uma verdadeira princesa em seu vestido nude de pedrarias, dançando sem preocupação ao som da batida da música.

Nós, as solteiras, queríamos nos divertir, mas era impossível não notar a diferença de tratamento. Enquanto os homens podiam beber à vontade, flertar e rir sem se preocupar, nós éramos vigiadas como se não tivéssemos o direito de fazer o mesmo. Isso me irritava, e bastava olhar para Aylla e Belinda para perceber que elas compartilhavam do mesmo sentimento.

— Isso é ridículo — resmungou Aylla, cruzando os braços. — Enzo pode beijar Giulia no meio da pista, mas se eu sequer sorrir para alguém, Noah me lança aquele olhar mortal.

— Bem-vinda ao clube, querida — Belinda revirou os olhos, tomando um gole de seu drink. — Pelo menos temos bebida né.

— Eu queria poder aproveitar de verdade — suspirei, cruzando as pernas e deixando meu olhar vagar pelo camarote.

Foi aí que o vi.

Matheu estava ali, como sempre. O terno escuro marcando seus ombros largos, a expressão indecifrável enquanto me observava com a mesma seriedade de sempre. Era como se estivesse constantemente em alerta, atento a qualquer possível ameaça, mas, ao mesmo tempo, alheio a mim de verdade. Eu era apenas um nome na sua lista de responsabilidades, uma menina a ser protegida, e nada além disso, ele tem 32 anos e é o soldado que cuida da minha segurança desde os meus 14 anos.

Meus dedos deslizaram pela borda da taça enquanto eu desviava o olhar, reprimindo um suspiro.

Ele nunca me enxergaria de outra forma.

A festa continuou, entre risos, danças e olhares furtivos, mas aquela sensação permaneceu ali, presa no meu peito. Porque por mais que eu soubesse que Matheu sempre estaria por perto, protegendo-me de qualquer perigo, ele jamais me olharia da forma como eu o olhava.

De repente, um estrondo interrompeu a música. Gritos surgiram em meio à multidão e, antes que eu pudesse reagir, uma briga começou perto do nosso camarote. Dois homens discutiam violentamente, empurrões e socos sendo trocados enquanto as pessoas ao redor tentavam se afastar.

Noah, Enzo e Theo imediatamente se aproximaram, seus olhares atentos, prontos para intervir se necessário. O ambiente, que antes era de diversão, tornou-se tenso, e eu senti meu coração acelerar.

Antes que eu pudesse processar a situação, Matheu já estava diante de mim. Com um movimento ágil e determinado, ele me puxou para trás de seu corpo, criando uma barreira firme entre mim e qualquer perigo. Suas costas largas eram como um escudo impenetrável, e sua mão forte segurou meu braço com firmeza, mas sem machucar.

— Fique atrás de mim — sua voz grave soou como uma ordem inquestionável.

Minhas primas também recuaram, percebendo que a situação poderia escalar. Noah trocou olhares com Matheu e os outros soldados, e Enzo cerrou os punhos, preparado para qualquer coisa.

Mesmo com o coração acelerado, eu não pude evitar sentir aquele calor familiar dentro de mim. Ele sempre me protegeria, mas apenas como alguém sob sua guarda. Eu queria mais do que isso... mas ele nunca me enxergaria diferente.

E a confusão começou. Os dois bêbados que brigavam foram contidos pelos seguranças, e Noah ordenou que fossem expulsos imediatamente. Mas antes de sair, um deles, claramente embriagado, virou-se para mim e mandou um beijo no ar com um sorriso torto no rosto.

Matheu não hesitou.

Em um instante, ele avançou sobre o homem e o socou com força, um golpe certeiro que fez o bêbado cambalear para trás. O segundo soco veio ainda mais forte, e o terceiro quase o fez desmaiar. Matheu estava cego de ódio, seus punhos cerrados, sua expressão feroz.

— Matheu! — A voz firme de Noah ecoou pelo camarote.

Matheu congelou por um segundo, respirando com dificuldade, os olhos ardendo em fúria. Mas então, lentamente, ele relaxou os ombros e deu um passo para trás, obedecendo à ordem de Noah.

A música voltou a tocar, e aos poucos a tensão no camarote foi substituída pelo clima animado de antes. Belinda, Aylla e eu trocamos olhares e agimos como se aquilo fosse apenas mais um evento corriqueiro. Para nós, esse tipo de situação era quase rotina.

Mas, por dentro, eu sabia que não conseguiria esquecer.

Ele reagiu daquela forma porque era parte de seu trabalho... ou porque estava com ciúmes?

Ele era um bom soldado. Cego de ódio e obediente.

Com certeza era só trabalho.

E, pela primeira vez, percebi o quão perigoso ele podia ser.

Eu não costumava dar trabalho, então nunca havíamos tido problemas assim, ele não me assustou, só pensava que quem merecia sua fúria pagava caro.

Fiel aos Mansur.

Meu nome é Matheu, e minha lealdade pertence aos Mansur. Cresci dentro da hierarquia, treinado para ser um soldado eficiente, frio e inabalável. Minha missão é proteger a família, cumprir ordens sem hesitação e, acima de tudo, garantir a segurança de Rafaela Mansur desde que ela tinha 14 anos.

Ela era apenas uma menina quando comecei a acompanhá-la até a escola. Pequena, sonhadora e cheia de vida. Agora, Rafaela cresceu. Tornou-se uma mulher de beleza inquestionável, com um olhar doce e uma presença que ilumina qualquer ambiente. Mas para mim, ela sempre será intocável.

Noah Mansur, seu irmão e líder da família, tem planos para ela, disso eu não tenho dúvidas. Ele certamente escolherá um casamento digno de seu nome e status. E eu? Eu sou apenas o soldado encarregado de protegê-la. Meu dever é garantir que nenhum perigo se aproxime, que nenhuma ameaça a toque. Meus sentimentos, meus desejos, não têm espaço aqui.

Rafaela é como Sofia sua mãe, respeitosa, doce e trata a todos muito bem, ela tem sua rotina totalmente ligada a mim, a levava na escola, e voltava, aqui a via fazer academia, rir, ficava furioso quando via alguém a olhando de forma diferente e matei dois homens só por fazer comentários sobre ela.

Ela não sabe, mas cada vez que sorri para mim, algo dentro de mim se remexe, algo que não deveria existir. Acompanhar sua transformação ao longo dos anos foi um teste constante para meu autocontrole. Mas eu sei meu lugar. Sei que não posso me aproximar, não posso cruzar essa linha.

Então, permaneço onde devo estar: à sombra, pronto para agir a qualquer sinal de perigo. Porque minha missão é protegê-la, mesmo que isso signifique protegê-la de mim mesmo.

Na noite da formatura de Rafaela, eu estava lá, como sempre. No camarote reservado para a família e amigos próximos, tudo parecia sob controle até que uma briga começou perto de nós. Fiquei atento, observando cada movimento, cada possível ameaça. Noah, Enzo e Theo se aproximaram, prontos para intervir se necessário, logo me pus em frente a ela, a segurando atrás de mim e usando meu corpo como um escudo.

Foi quando um dos bêbados, claramente embriagado, olhou para Rafaela e mandou um beijo. Algo dentro de mim ferveu. Antes que eu pudesse pensar, já havia avançado, socando o homem com força. Ele caiu no chão, atordoado, mas eu não parei. Meu sangue fervia, minha visão estava turva de raiva. Só quando ouvi Noah chamar meu nome em voz alta foi que finalmente me contive.

Os seguranças retiraram os encrenqueiros, e voltei para meu lugar, ela sentou com as primas e voltou a curtir sem nem perceber o que eu sentia, fiquei apostos aguardando ser necessária minha intervenção e tudo voltou a ficar em paz, mas percebi o olhar de Noah sobre mim.

Ele me observava com uma expressão desconfiada, analisando minha reação com atenção. Eu sabia que ele era inteligente o suficiente para perceber quando algo não estava certo. E ali, naquele momento, eu temi estar me colocando em uma situação complicada. O que fiz não foi apenas proteção, foi o ciúme gritando dentro de mim e daquela vez acabei não disfarçando.

Eu senti algo. Algo que nunca deveria demonstrar.

Na saída da festa, cada um seguiu seu caminho. Noah foi com sua esposa, Belinda seguiu com Enzo e sua namorada, Aylla foi acompanhada por seu soldado de confiança, e Theo partiu com uma garota desconhecida. Restamos apenas eu e Rafaela.

Ela entrou no carro e eu segui para o banco do motorista, ligando o motor e dirigindo pelas ruas silenciosas da cidade. Por alguns minutos, tudo que se ouvia era o barulho suave da noite. Até que ela quebrou o silêncio.

— Obrigada por cuidar de mim Matheu, Você é um excelente soldado, a forma como de um segundo para o outro você estava ali na minha frente, e eu sabia que estava segura — sua voz era suave, quase tímida.

Meu olhar permaneceu fixo na estrada. Respirei fundo antes de responder, tentando manter meu tom impassível.

— É somente meu trabalho, senhorita Mansur.

Pelo canto do olho, vi quando ela mordeu os lábios, um gesto pequeno, mas que despertou algo dentro de mim que eu não deveria sentir. Meu corpo reagiu de imediato, e apertei as mãos no volante, forçando-me a ignorar qualquer pensamento impróprio. Eu precisava parar com aquilo. Agora.

Acelerei um pouco, tentando manter minha mente sob controle. Rafaela continuava ali, e eu podia sentir seu olhar sobre mim, mas não cederia. Eu nunca poderia ceder.

Chegamos em casa e ela entrou, larguei o carro na garagem e segui para o meu alojamento, tomei um banho frio ignorando minha ereção e a forma como ela dominava minha mente e foquei em descansar, passaram horas e não consegui, então fui para o galpão treinar, no caminho resolvi parar na mansão, o quarto dela tinha uma luz acesa e sua sombra passando me fez parar ali para a observar, ela era a própria personificação da perfeição, mas logo observei outros dois soldados a observando e decidi intervir.

— Se não pararem de observar a senhorita Rafaela assim vou arrancar a cabeça de vocês. — falei e eles se entreolharam rindo.

— Qual foi cara, admite que ela é uma delícia, aquela bunda, aliás, as bundas dessas mulheres são sensacionais. — ele respondeu e sem pensar muito logo avancei no infeliz, soquei sua cara até que ele desmaiasse, eu não podia o matar, mas amanhecendo logo saberiam o que ele fez.

— Você é gay? Para que avançar em mim? Esquece isso seu louco, vamos deixar isso tudo viu. — ele falou, mas nada mudou em mim, Noah saberia o que aconteceu, sai dali sem responder e fui treinar, logo amanheceu e quando ia saindo da acadêmia Noah entra.

— Sr. Bom dia — falei.

— Bom dia! Quer me falar alguma coisa? — questionou.

— Sim, peguei dois soldados falando da sua irmã e das outras mulheres da família e sem pensar duas vezes bati neles, não matei por ser uma decisão que não cabia a mim. — falei e ele assentiu.

— Me dê os nomes, vou resolver, te conheço desde que nasci, e sei que sua fidelidade vai além de tudo, cuidarei deles, vá se preparar para sua rotina, hoje tio Cesare e a família vão viajar e Aylla e Rafa vão querer dar alguns passeios para matar tempo, o soldado da Aylla vai te acompanhar e me avise qualquer coisa. — ele falou e só assenti me preparando para sair, cuidaria da minha rotina e da minha menina.

Sombras de medo

Fazia uma semana que o tio Cesare havia viajado, mas a casa não era a mesma. A sombra do desaparecimento de Belinda pairava sobre todos, transformando a mansão em um lugar de silêncio e olhares vazios. O ar parecia mais pesado, e mesmo entre conversas e promessas de que tudo daria certo, era impossível ignorar a ausência da minha prima.

Eu estava no jardim, sentada ao lado de Aylla. Nós duas estávamos abraçadas, encontrando algum conforto na presença uma da outra. O sol já começava a se pôr, tingindo o céu de tons alaranjados, mas nem a beleza do entardecer conseguia aquecer nossos corações naquele momento. Aylla fungou baixinho, e eu a apertei mais forte nos meus braços.

— Ela tem que estar viva... — Aylla sussurrou, a voz embargada.

— Ela está. — Respondi com firmeza, mais para me convencer do que para convencer minha prima.

Ficamos assim por alguns instantes, trocando olhares cheios de dor e esperança. Foi então que ouvi passos firmes se aproximando, e ergui o olhar para encontrar Matheu. Ele parou diante de nós segurando duas garrafas de água, entregando uma para cada uma sem dizer nada.

— Obrigada. — Murmurei, segurando a garrafa com dedos trêmulos.

— Vocês precisam se manter hidratadas. — Ele respondeu, a voz grave, mas estranhamente suave naquele instante.

Aylla abriu a garrafa e tomou um gole antes de encará-lo diretamente.

— Como você consegue ficar tão calmo?

Matheu hesitou por um momento, o maxilar travado antes de responder.

— Não estou calmo. Mas preciso estar no controle. É o mínimo que posso fazer. — Ele então olhou para mim e continuou: — Eu sei que dançar sempre ajudou vocês a colocar a cabeça no lugar. Então... tem um estúdio de balé no centro. Hoje à tarde, fechei só para vocês. Assim podem dançar sem se preocupar com mais nada por algumas horas.

Pisquei, surpresa. Não era algo que Matheu costumava fazer. Ele sempre foi profissional, sempre manteve a distância... Mas aquilo? Aquilo parecia diferente. Um gesto que ia além do dever.

Senti o peito aquecer levemente, uma pontada de gratidão misturada a algo mais, algo que eu não ousava nomear naquele momento.

Aylla suspirou ao meu lado e se levantou, ajeitando os cabelos com um gesto automático.

— Vou ficar com a minha mãe e ajudar Alana com os bebês. Acho que ela precisa de apoio agora. — Disse, tentando esboçar um sorriso, mas seus olhos ainda estavam tristes.

Assenti, compreendendo sua decisão.

— Certo. Cuida dela por mim, não consigo lidar com isso agora.

Aylla sorriu fraco e me abraçou antes de se afastar. Respirei fundo, tentando dissipar um pouco da tensão em meu peito, e então me voltei para Matheu.

— Você fez isso por nós? — Perguntei baixinho, sem esconder a surpresa.

Matheu sustentou meu olhar, sério.

— Fiz isso por você.

As palavras pairaram no ar entre nós. Meu olhar ficou preso ao dele por mais tempo do que deveria, e percebi que, pela primeira vez, Matheu estava ultrapassando aquela barreira invisível entre nós.

E, por algum motivo, eu não queria que ele parasse.

— Vamos? — Perguntei.

Ele apenas assentiu e começou a caminhar ao meu lado em silêncio, nos levando até o estúdio que ele havia separado para que eu pudesse dançar. Meu coração batia um pouco mais forte, não só pela chance de me distrair, mas por ele saber que eu amava a dança, ele me conhece, não só por me conhecer desde nova, mas porque ele se importava comigo, pela primeira vez, estar sozinha com Matheu parecia diferente. E eu não sabia bem o que fazer com isso.

O trajeto foi silencioso, mas de alguma forma confortável. O carro deslizou pelas ruas iluminadas pelo entardecer até finalmente estacionar em frente ao prédio discreto e elegante.

Quando entramos, um frio percorreu minha espinha ao sentir o cheiro característico de madeira polida e resina de balé. As paredes espelhadas refletiam minha imagem enquanto eu caminhava até o centro da sala. Toquei a barra com as pontas dos dedos, absorvendo o momento.

Matheu permaneceu próximo à porta, os braços cruzados sobre o peito largo, a postura rígida e atenta, como sempre. Mas havia algo diferente em seu olhar. Algo que me fez querer testar os limites daquela tensão que nos envolvia.

Liguei o som e deixei que a melodia fluísse pelo ambiente. A batida sensual preencheu o espaço e, sem pensar, deixei meu corpo responder. Meus movimentos começaram suaves, graciosos, mas logo se tornaram mais provocantes. Cada giro, cada arquejo do meu corpo parecia uma confissão silenciosa. Eu podia sentir o peso do olhar de Matheu sobre mim, queimando minha pele.

Deslizei as mãos pelo próprio corpo, sentindo a música me envolver, e então me aproximei lentamente dele. Meus olhos encontraram os dele no espelho, e o que vi ali me fez sorrir. Ele estava visivelmente tenso, os punhos cerrados ao lado do corpo, o maxilar travado.

Continuei, rodopiando até parar diante dele. Minha respiração estava acelerada, meu peito subia e descia em um ritmo ofegante. Levantei o queixo e o encarei diretamente.

— Está gostando do show, Matheu? — Minha voz saiu baixa, mas carregada de provocação.

Ele piscou lentamente, como se estivesse tentando se controlar, e então deu um passo para trás, quebrando a conexão entre nós.

— Rafaela... — Sua voz soou rouca, carregada de advertência.

Mas eu não queria advertências.

Dei mais um passo em sua direção, encurtando novamente a distância entre nós. Ele engoliu seco, desviando o olhar por um breve segundo antes de voltar a me encarar com aquela intensidade que fazia meu coração disparar.

Eu estava brincando com fogo.

E ele sabia disso.

— Eu só quero um beijo, não me negue isso quando sente o mesmo que eu. — falei mordendo seus lábios.

— Senhorita, eu não sou de ferro, peço que se afaste. — ele falou e pedi que ele fizesse isso.

Então em um movimento Matheu me colocou sobre uma bancada e tomou minha boca em um beijo sedento e urgente que respondi sem pensar duas vezes.

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