Londres Inglaterra 1826, Lily Evans estava encrencada, ela estava muito enrascada. Em poucos minutos ela havia entrando em uma grande confusão e agora sua vida estava prestes a passar por uma virada drástica, ela tinha sido pega em uma situação que arruinava a vida de uma dama.
Lily Evans é uma moça de 16 anos, meiga e graciosa com seus longos cabelos castanhos ondulados, olhos verdes, pele de porcelana, lábios rosados e bem delineados que davam inveja as outras moças, ela com certeza era uma jovem de uma beleza estonteante e encantadora, que deixavam os homens fascinados.
Ainda quando criança Lily tinha ficado órfã, seu pai havia falecido quando ela tinha poucos meses de vida e sua mãe faleceu quando ela tinha 3 anos e assim desde então ela passou a morar com a sua irmã Katy e a família de seu cunhado.
Diferente da irmã Katy que não ligava para as regras impostas pela sociedade, Lily gostava de segui-las e de estar dentro dos padrões, ela era obediente e fazia de tudo para não magoar ninguém e para agradar a todos.
Por muitas vezes Lily escutou a irmã ou outras pessoas falarem que não estavam no mundo para agradar ninguém e muitas vezes não se importavam se magoavam ou não as pessoas, mas Lily não era assim, ela sempre buscava a aprovação de todos e queria ser querida por todos. Dessa forma as pessoas que a conheciam ficavam encantados por ela.
Lily também era uma talentosa pianista, qualidade essa muito admirada pela a sociedade, ela também era ótima com bordados, costura, culinária e outras atividades que eram valorizadas que as damas soubessem fazer, e como tudo que se propunha a fazer ela fazia com mais esplêndida excelência, não importasse o que fosse ela se dedicava ao máximo até chegar à perfeição. E por isso ela se cobrava muito e não se permitia errar, ela tinha que ser perfeita, ela simplesmente era assim.
A pouco mais de três meses Lily tinha acabado de debutar na sociedade e estava sendo considerada a joia da temporada devido a sua meiguice, formosura e elegância, e ela tinha as melhores qualidades que os cavalheiros buscavam em uma esposa.
Até aquele momento da temporada ela já tinha recebido vários pedidos de casamento, porém seu cunhado tinha permitido que ela escolhesse o noivo que melhor lhe agradasse e sua irmã Katy a aconselhava a não ter pressa. E como uma romântica convicta Lily não se via casando ainda nessa temporada, já que nenhum cavalheiro tinha feito o coração dela bater mais alto.
O que era surpreendente é que desde criança Lily fez de tudo para estar nos padrões, em não desobedecer às regras ou recomendações, ela sempre era uma referência de bom comportamento, mas hoje a primeira vez que ela que tinha sido inconsequente, ela se viu em uma grande encrenca.
E agora sua vida perfeita, tinha se complicado bastante...
--- 1 hora antes ---
Naquela noite, estava ocorrendo o tradicional baile à fantasia da duquesa e do duque de Brandon, Lily como uma debutante estava presente no evento, ela usava um vestido dourado e uma máscara dourada que fazia referência ao sol.
Andando sozinha pelo salão de festa, Lily observava as pessoas, por mais educada e gentil que fosse ela não tinha muitas amizades, as pessoas gostavam dela, mas as outras moças da sociedade que estavam em idade de casamento a excluíam, pois achavam que a beleza dela fosse ofusca-las e assim Lily era carente de amigas.
Dessa forma na maioria das vezes, enquanto não se dava início as danças que era quando os cavalheiros a tiravam para dançar, ela se via sozinha as margens dos salões. Porém ela não achava ruim ficar sozinha, na verdade as vezes ela até que gostava, pois assim ela podia somente observar.
Um dos passatempos que ela tinha era de observar alguém e criar uma história em sua cabeça, que fosse de uma senhora viúva tentando criar os filhos ou que fosse um cavalheiro que tivesse voltado dá guerra e encontrado a sua amada. Lily amava fazer isso e deixar a criatividade tomar os seus pensamentos
Lily estava sozinha observando uma mãe arrastar o filho por todo o lado para apresenta-los as moças solteiras e o rapaz tentava de toda forma se esquivar, e Lily estava achando graça daquela situação, enquanto ela estava bolando uma historia para aquela situação, ela é abordada por Sarah que era irmã de seu cunhado, e que tinha crescido junto com ela, as duas eram praticamente irmãs. Sarah que estava fantasiada de flor, fala com Lily:
Sarah: Lily você está muito bonita – ela fala sorrindo
Lily: foi tão fácil me reconhecer? Mesmo usando mascara? – ela pergunta surpresa
Sarah: logico, fomos criadas juntas eu conheço até a sua forma de andar – ela fala sorrindo
Lily: é verdade – ela fala sorrindo – e o seu marido onde está?
Sarah tinha debutado três anos antes, e era casada com Marcos Visconde de Sunset e tinha um filho o pequeno Jorge
Sarah: ele está conversando com a alguns cavalheiros – ela mostra o marido em uma roda de cavalheiros
Lily: ah sim, e o Jorge? Eu estou com saudades daquele gorducho - ela fala sorridente
Sarah: está crescendo e ficando cada dia mais esperto, tive o maior trabalho para conseguir sair de casa, ele não dava sossego.
Lily: qualquer dia eu vou ter que ir visita-lo
Sarah: vai sim – ela fala sorrindo - hoje você vai tocar piano?
Lily: essa noite não, a sua avó acha que eu tenho que dedicar meu tempo a conseguir um pretendente
Sarah: e o que a Katy acha?
Lily: acha que eu tenho que casar quando eu sentir que devo me casar
Sarah: e você acha que deve se casar? – ela pergunta com interesse
Por diversas vezes Lily queria ser mais fria e racional, mas ela era uma romântica convicta, e depois de crescer vendo o casamento de amor da sua irmã Katy e de seu cunhado, ela então responde:
Lily: até o momento ainda não conheci nenhum cavalheiro que tenha conquistado o meu coração
Sarah: romântica como sempre.
Lily: fazer o que? Sou assim – ela fala sorrindo
Após conversar com Sarah e a mesma se juntar ao marido, Lily anda novamente sozinha pelo salão observando os casais valsarem, e pensar nas histórias de cada um deles, se tinha acabado de se conhecerem, ou se eram amigos que se apaixonaram ou talvez um romance proibido.
Lily sabia que ela própria deveria encontrar o amor, mas aquele baile por ser a fantasia ela não teve muitos convites para danças já que os rapazes não tinham a reconhecido, ela não podia se queixar disso já que ela apreciava a solitude.
Após alguns minutos somente observando e criando histórias em sua cabeça, Lily sente o salão ficar abafado e estar usando mascara a deixava sufocada, ela precisava tomar um pouco de ar.
Por diversas vezes o cunhado dela disse que ela não deveria sair dos salões de dança ou de perto das vistas dele, e ela nunca o desobedeceu por nem se quer uma única vez.
Porém aquela noite estava muito quente e ela tinha certeza de que se ficasse um pouco mais no salão ela passaria mal, ela olha para os lados procurando o cunhado ou a irmã, porém ela não os vê e temendo desmaiar lá no salão ela vai para o jardim para tomar um pouco de ar fresco.
Ao chegar no jardim ela retira a máscara e respira profundamente, ela se sentia tonta, e buscando se recuperar ela começa a andar pelo jardim respirando o ar puro.
A cada passo que dava ela apreciava o céu estrelado e o silêncio, desde criança ela sempre gostou de o campo de poder respirar o ar puro e de escutar somente o barulho da natureza, ela amava tudo aquilo pois ela podia pensar.
Dispersa e aproveitando a solitude Lily não percebe que tinha se distanciado da casa, ela já estava chegando próximo ao canteiro de rosas quando escuta um barulho de passos.
Lily: quem está aí?
Ela pergunta temerosa e vendo o quanto tinha se afastado da casa.
Logo ela ver uma sombra escura se emergir da escuridão, e a figura de um homem alto mascarado se aproxima dela e fala:
Homem: vejamos o que temos aqui.
“Era uma vez
O dia em que todo dia era bom
Delicioso o gosto e o bom gosto das nuvens serem feitas de algodão
Dava pra ser herói no mesmo dia em que escolhia ser vilão”
( ref: Musica Era Uma Vez, Kell Smith)
--- Nota da Autora ---
Essa nova história é a continuação do meu livro “Uma Questão de Tempo para Amar”, então sugiro que leiam ele primeiro, caso não queiram pegar alguns Spoilers. No mais Obrigada e boa leitura.
Lily se assusta com a figura do homem que se aproximava dela, logo ela percebe que o mesmo parecia estar bêbado, temendo pela sua segurança ela se dispara a correr, rezando para que o homem não a alcançasse
Homem 1: não corra gracinha, vamos nos divertir – ele fala com a voz arrastada
Lily: não se aproxime de mim – ela grita
Para seu desespero o homem mesmo bêbado era bastante rápido e logo a alcança, ele segura o cabelo dela, fazendo com que ela parasse de correr.
Lily: me solta – ela grita aterrorizada
Homem 1: hoje somente pode ser meu dia de sorte, olha só o que tenho aqui – ele fala sorrindo de forma perversa
O coração de Lily disparou ou talvez tenha parado, pois nunca antes na vida ela tinha sentido tanto medo
Lily: por favor me solte – ela fala chorando
Homem 1: De jeito nenhum – recusou ele
Ao olhar para o homem Lily ver por debaixo da máscara, que o homem sorria de forma asquerosa, porém por estar mascarado ela não o reconhecia e nem mesmo a voz.
Homem 1: rapazes, olhem o que tenho aqui! – ele fala alto
Aterrorizada Lily viu outros dois homens emergirem das sombras, se antes ela já estava com medo por ter sido abordada por um homem, mas três homens a deixavam em pânico.
Homem 2: a festa acabou de melhorar – ele fala com a voz afetada.
Lily: Me solte! O meu cunhado é o duque de Brandon
Ela argumenta na esperança de que os homens ficassem com medo ao escutarem que ela era parente do duque, porém por não acreditarem ou por estarem encobertos pelas mascaras, os homens simplesmente caçoam.
Homem: 2 e eu sou o filho do papa – ele fala rindo perversamente
Homem 1: e eu da rainha – ele fala com uma voz arrastada
Lily: porque estão fazendo isso comigo? – Ela pergunta chorando
Homem 3: uma mulher que anda sozinha a noite, boa coisa não quer – ele fala com uma voz perversa
Homem 1: por isso vamos nos divertir com você!
Lily: não por tudo que é mais sagrado me deixem ir – ela fala chorando
Homem 1: Dê uma olhada na mercadoria.
Ele empurra Lily na direção de um dos amigos e Lily grita:
Lily: me deixem em paz
Homem 2: é gostosinha
Fala o homem que tinha a segurado, ele passa a mão nos cabelos de Lily e diz:
Homem 2: e ela também é cheirosa – ele fala levando a mecha do cabelo ao nariz
Lily: me solta, eu suplico – ela chora
Homem 2: não chore gracinha, somente queremos brincar
Ele fala de forma perversa e a acaricia com brutalidade, então a atirou na direção do terceiro homem
Homem 3: ela é muito bonita, que rosto perfeito – ele passa a mão a lateral do rosto de Lily
Lily: me deixe ir embora, por favor – ela fala chorando aos soluços
Homem 3: o que acham rapazes, devo atender o pedido da dama?
Homem 2: dama de verdade não anda sozinha no escuro, essa daí estava procurando – ele zomba
Lily: ahhhh – ela grita ao ser jogada em direção ao outro homem
Homem 1: você é uma delicia
Ele passa a mão ao redor da cintura dela, Lily sabia que estava prestes a ser abusad4, isso era óbvio, em pânico Lily começa a gritar a plenos pulmões
Lily: socorro, socorro, socorro
Homem 2: tampe a boca dela
O homem que a segurava cobre-lhe a boca com a mão.
Lily sabia que somente por um milagre ela seria salva daquela situação e o milagre acontece pois ela escuta a voz de Philipe conde de Loures falar:
Philipe: soltem a moça – ele fala gritando com os homens
Os três rapazes que estavam prendendo Lily, ao escutarem a voz do conde, a jogam no chão e saem correndo em direção a escuridão do jardim.
Jogada no chão Lily percebe que o conde não estava sozinho, pois ela ver dois pares de pés saírem correndo atrás dos homens que estavam querendo abusarem dela.
Ainda chorando Lily ergue as vistas e logo ela ver que no mínimo 10 pessoas tinham ido ao seu socorro e que testemunharam o acontecido.
--- Hora 00:00 ---
Lily tivera muita sorte dessas pessoas aparecerem, pois, caso o contrário ela poderia ter sido abusad4, mas para o seu azar as mesmas pessoas testemunharam a sua perdição e agora ela estava encrencada, ela estava muito enrascada, e agora sua vida estava prestes a passar por uma virada drástica.
O conde de Loures mais a esposa Antonela se aproximam de Lily que ainda estava chorando e jogada no chão.
Philipe: não precisa ficar mais com medo eles já foram, agora a senhorita está segura
Ele estica a mão a Lily e a ajuda se levantar do chão
Antonela: vem menina não precisa chorar, já passou – ela fala dando um abraço maternal em Lily
Lily: eu fiquei com tanto medo – ela fala chorando
Antonela: você é a irmã da duquesa – ela fala ao reconhecer Lily
Lily somente afirma balançando a cabeça e o conde de Loures fala com o seu filho:
Philipe: Jacob vá até a casa e avise o duque e a duquesa para virem até o jardim imediatamente.
Jacob: sim senhor
O rapaz sai correndo em direção a casa grande e Lily sabia que quando a irmã e o cunhado tivessem a notícia do que aconteceu, eles ficariam desapontados com ela, principalmente após tantas recomendações para ter cuidado.
Philipe: James, Heitor vocês conseguiram alcançar os cafajestes?
Lily ver os dois cavalheiros que tinham saído correndo atras nos rapazes que tentaram abusar dela, voltarem ofegantes.
James: não, eles foram muito rápidos – ele fala com insatisfação
Heitor: eles saíram em disparado pela rua, infelizmente os perdemos de vista.
Philipe: malditos canalhas – ele fala irado
Ainda encoberta pelos braços da condessa, Lily escuta os sussurros das pessoas que estavam ao redor, ao olhar pelo canto de olho parecia que a multidão tinha aumentado e ao distinguir algumas palavras sussuradas ela sabia que a sua reputação estava acabada.
Depois de alguns minutos Lily ver sua irmã Katy e seu cunhado Charles se aproximarem.
Ao ver Lily chorando Katy a abraça com força, e com preocupação ela a pergunta:
Katy: Lily como você está?
Lily: Katy eu senti tanto medo – ela fala chorando
Charles: quem fez isso com você? – ele pergunta preocupado e irritado com tudo o que aconteceu
Lily: eu não sei, eu não conseguir ver, eles estavam de máscara – ela fala chorando
Charles: você reconheceu a voz de algum desgraçad0? – ele pergunta com fúria
Lily: não – ela fala aos prantos
Katy: porque você saiu do salão? O Charles sempre te disse para não afastar
Lily: eu estava passando mal, e queria tomar ar puro, comecei a andar e quando vi ...
Ela não consegue terminar de falar, começa a tremer, chorar e soluçar, de nervosismo, ela não queria falar pois era reviver aquele momento terrível
Antonela: a coitadinha ainda está muito abalada, passou por uma situação difícil. – Ela fala com pesar
Philipe: algumas pessoas e eu estávamos no jardim, e escutamos gritos, ao nos aproximarmos vimos três rapazes que estavam segurando a moça – ele fala se aproximando de Charles
Charles: ninguém os reconheceu?
Philipe: infelizmente não, James e o Heitor foram atrás deles, mas não os alcançaram – ele fala com insatisfação
Charles: malditos – ele fala com irritação
Ele olha para Lily chorando e isso lhe partia o coração, pois antes de se casar com Katy ele tinha prometido a mãe das duas que cuidaria delas, mas naquele momento ele tinha fracassado.
Philipe: a moça está muito abalada, talvez fosse melhor levar ela para casa – ele fala a Katy
Katy: é o que vou fazer
Minutos depois Lily estava chorando deitada em sua cama, com Katy ao seu lado a calmando
Katy: já passou, agora você está segura em sua cama, tenta não pensar mais nisso – ela fala passando a mão na cabeça da irmã
Nesse momento Margô avó de Charles, entra no quarto com uma xicara de chá e fala:
Margô: pedi para fazerem um chá calmante para que você consiga dormir
Ela entrega a xicara de chá a Lily, que se esforça para tomar
Eram tantos sentimentos que passavam pela cabeça dela, medo, aflição, tristeza e vergonha, desde que foi morar com a família de Charles ela fez de tudo para não dar trabalho ou desgosto a ele ou a Margô que ela considerava também como vó sua. Muito do fato dela querer ser perfeita em tudo era para os agradarem como uma forma de agradecimento por terem cuidado dela, mas agora ela tinha enchido os dois de desgosto.
Lily: eu trouxe muito desgosto a vocês, eu sou uma vergonha – ela fala chorando
Katy: claro que não – ela fala acalmando a irmã
Margô: Lily não se julgue pelo que aconteceu, infelizmente nenhuma mulher está livre desse tipo de coisa
Lily: eu estou me sentindo tão péssima, eu me sinto suja – ela fala aos planos
Margô: sei que é difícil mas tenta esquecer isso, tome o chá para se acalmar e tente dormir, amanhã vai ser outro dia e o Charles vai ter encontrado uma solução para o que ouve
Quando Lily não estava olhando, Margô olha para Katy e faz um sinal que tinha algo que estava preocupando Charles, em seguida ela fala:
Margô: fique aí com Lily até ela dormir
Katy: está bem
Quando Margô sai do quarto, Katy fala com a irmã:
Katy: Lily eu sei que você não quer ficar relembrando o que aconteceu, mas antes que possamos esquecer o que houve, eu preciso que você me responda algo
Ela fala com uma voz pesarosa e preocupada
Katy: eles te violaram?
Sabendo que talvez a irmã não pudesse entender a pergunta, Katy pergunta de forma mais didática:
Katy: eles tentaram te beijar, tirar a sua roupa, te tocar em algum lugar proibido?
Lily: não! Mas me fizeram muito medo – ela fala chorando
Katy: entendi – ela fala respirando aliviada – dos males o menor
Depois de alguns minutos Lily finalmente dorme
Na sala do andar superior Charles andava de um lado para o outro, ele estava aborrecido e com raiva do que os homens fizeram com Lily, se ele descobrisse quem eram os canalhas ele se asseguraria de matar um por um.
Quando Katy sai do quarto de Lily, ela passa pela sala e fala com o marido:
Katy: ela dormiu, mas vai ser uma noite muito difícil para ela – ela fala preocupada e com tristeza
Charles: eles a violaram? – ele pergunta de prontidão
Katy: por sorte não
Charles: menos mal – ele fala um pouco mais aliviado
Katy: o que vai ser da minha irmã? O que aconteceu hoje à noite logo estará na boca dos fofoqueiros
Charles: vamos encontrar uma solução.
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