Família Greystone
Damon Greystone (28 anos): Homem bem-sucedido, respeitado, mas rude, frio e calculista. Ele namora Isadora Reyes, embora ninguém aprove esse relacionamento. Está à frente dos negócios da empresa de seu pai, Roberto Greystone.
Eduardo Greystone (26 anos): Irmão de Damon, elegante e amigável, mas sério quando necessário. Trabalha na empresa do pai.
Emília Greystone (23 anos): Irmã caçula de Damon e Eduardo. Estudante de moda, doce e adorável. Apesar de ser muito querida, não gosta da namorada do irmão, Isadora Reyes.
Roberto Greystone (49 anos): Patriarca da família e empresário bem-sucedido. Respeitado e autoritário, sempre exige que tudo seja feito conforme sua vontade. Tem uma aliança empresarial com Ricardo Petrova. Desconfia das intenções de Isadora Reyes com Damon, acreditando que ela está com ele por dinheiro.
Rosalind Greystone (48 anos): Mãe de Damon, Eduardo e Emília. Uma mulher sofisticada, que mantém a ordem na mansão da família. Também não gosta muito de Isadora Reyes.
Relacionamentos e Amigos dos Greystone.
Isadora Reyes (26 anos): Namorada de Damon, calculista e ambiciosa. Não aceita perder ou ser derrotada. Dona de uma butique.
Silas Blackthorn (27 anos): Amigo e funcionário de Damon. Sério, leal, mas não simpatiza com Isadora.
Jaxon Summit (26 anos): Amigo e funcionário de Damon. Bom e romântico, tem sentimentos secretos por Emília.
Charles Cavendish (27 anos): Sério e rude, trabalha na empresa de Damon e Eduardo. Interessado em Victoria Thorne e sabe que Jaxon gosta de Emília.
Victoria Thorne (25 anos): Secretária de Damon, encantadora e atraente. Se sente atraída por Charles, mas mantém isso em segredo. Melhor amiga de Aisha Petrova.
Natália Ribeiro (26 anos): Amiga de Isadora Reyes e secretária de Eduardo. Gosta dele, mas esconde seus sentimentos.
Camila Schmidt (26 anos): Secretária de Silas, Jaxon e Charles. Fria e calculista, tem uma queda por Damon.
Família Petrova
Ricardo Petrova (48 anos): Empresário bem-sucedido e influente. Tem uma parceria empresarial com Roberto Greystone. Pai de Isabela e Aisha Petrova. Mantém um caso secreto com sua secretária, Letícia Mendes.
Isabella Petrova (26 anos): Ama gastar dinheiro e fazer compras. Conhece Damon, mas não gosta dele por ser frio e arrogante. Nunca aceitaria se casar com ele.
Aisha Petrova (20 anos): Jovem dedicada, estudante de Administração. Boa pessoa e amiga de Victoria Thorne. Ainda não conhece Damon.
Outros Personagens
Beatriz Fonseca (25 anos): Amiga de Isabella Petrova e parecida com ela. Também adora gastar dinheiro e tem um interesse secreto no pai de Isabella, Ricardo Petrova.
Letícia Mendes (35 anos): Secretária de Ricardo Petrova,Apesar de ter um caso com ele há dois anos, é uma boa pessoa.
Gabriela Garcia (26 anos): Amiga e funcionária de Isadora Reyes na butique. Rude, calculista e séria. Tem interesse em Charles Cavendish.
Julia Petrova (falecida): mãe de Isabella Petrova e Aisha Petrova. Morreu há 10 anos num acidente de carro. A sua ausência afetou muito a família, especialmente Ricardo Petrova, mas ele segue a vida.
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No luxuoso escritório da mansão Greystone, Roberto Greystone estava sentado em sua imponente cadeira de couro, as mãos cruzadas sobre a mesa de madeira maciça. Os olhos afiados percorriam os documentos à sua frente, mas sua mente estava em outro lugar. Ele sabia que seu filho Damon não aceitaria facilmente o que ele estava prestes a impor.
"Damon precisa entender… Ele pode ser o sucessor da empresa, mas não pode agir como se fosse dono de sua própria vida. Um casamento com a filha mais velha de Ricardo Petrova seria a melhor aliança para os negócios. Nada pode ser mais importante do que isso."
Roberto pegou um charuto da caixa de mogno ao lado e o acendeu lentamente. O aroma tomou conta do ambiente enquanto ele soltava a fumaça e recostava-se na cadeira, encarando a grande janela de vidro que dava vista para o jardim perfeitamente podado.
— Damon não tem escolha… — murmurou para si mesmo, batendo o charuto no cinzeiro de prata. — Ele deve entender que essa aliança será essencial para manter nosso império intacto.
O relógio de parede marcava nove da noite, e a casa já estava silenciosa. Rosalind, sua esposa, provavelmente já estava em seu quarto, e Emília devia estar ocupada com seus estudos de moda. Apenas Eduardo talvez estivesse acordado, mas Roberto não tinha intenção de discutir com ele agora.
"Damon sempre foi teimoso… Mas até quando ele vai insistir nessa rebeldia? Ele tem que deixar essa Isadora Reyes de lado. Ela nunca será aceita nesta família. Uma mulher calculista como ela só pode estar atrás do dinheiro."
Apenas pensar no nome de Isadora fazia o sangue de Roberto ferver. Ele sabia que Damon não era ingênuo, mas acreditava que o filho estava cego por essa mulher. Isadora era perigosa. Ambiciosa demais, controladora demais.
— Não vou permitir que uma interesseira destrua o que construí ao longo dos anos.
Os dedos dele tamborilaram sobre a mesa enquanto formulava mentalmente o plano. Ricardo Petrova seria um aliado valioso. Os negócios das famílias já estavam interligados, mas um casamento consolidaria essa parceria de maneira definitiva.
"Se Damon se casar com Isabela Petrova, tudo estará resolvido. Isabela pode ser fútil, mas pelo menos tem um sobrenome de respeito. E diferente de Isadora, ela sabe o que significa uma verdadeira união empresarial."
Roberto sabia que Ricardo Petrova aprovaria a ideia. O empresário sempre quis fortalecer os laços entre as famílias. Mas o problema maior seria convencer Damon.
A porta do escritório se abriu sem aviso, e Eduardo entrou, vestindo uma camisa de mangas dobradas e segurando um copo de uísque.
— Pai, por que está acordado até essa hora?
Roberto apagou o charuto no cinzeiro e estreitou os olhos para o filho.
— Pensando no futuro da família.
Eduardo se aproximou da mesa, sentando-se na poltrona de frente para o pai. Ele tomou um gole do uísque antes de perguntar:
— E isso envolve Damon, certo?
O olhar de Roberto se tornou mais severo.
— Ele precisa entender que chegou a hora de agir como um verdadeiro Greystone. O casamento com Isabela Petrova é a decisão mais sensata para o futuro da empresa.
Eduardo suspirou, girando o copo entre os dedos.
— Damon não vai aceitar isso. Ele nunca foi do tipo que se curva a ordens.
— Ele terá que aceitar. — A voz de Roberto saiu firme. — Ou estará fora dos negócios.
Eduardo ergueu as sobrancelhas.
— Você realmente faria isso? Tiraria Damon da sucessão se ele não aceitar esse casamento?
Roberto permaneceu em silêncio por um instante, depois se levantou da cadeira e caminhou até a janela.
— A empresa precisa de estabilidade. Eu fiz tudo isso para vocês, para o futuro da família. Se ele não entende isso, então talvez não mereça estar à frente dos negócios.
Eduardo terminou seu uísque e se levantou.
— Espero que saiba o que está fazendo, pai. Damon não é um homem fácil de dobrar.
E com essas palavras, Eduardo saiu, deixando Roberto sozinho mais uma vez.
O empresário voltou a se sentar e passou as mãos pelo rosto, cansado.
"Damon terá que aceitar. Não importa o que ele pense. No fim, ele entenderá que foi para o bem de todos."
O silêncio do escritório foi interrompido pelo som suave de batidas na porta. Rosalind Greystone entrou com passos elegantes, segurando uma bandeja de prata com uma xícara de café quente. Seu olhar atento pousou sobre o marido, que parecia imerso em seus pensamentos.
— Ainda trabalhando essa hora, Roberto? — sua voz era suave, mas carregava uma firmeza natural.
Ele ergueu o olhar e esboçou um pequeno sorriso ao vê-la.
— Alguém precisa manter tudo sob controle.
Rosalind colocou a bandeja sobre a mesa e se aproximou. Seu vestido de seda azul realçava sua postura impecável.
— Trouxe café para você. Sei que não dorme quando algo te preocupa.
Roberto pegou a xícara e tomou um gole. O calor do líquido forte e amargo ajudou a clarear ainda mais seus pensamentos. Ele gesticulou para que a esposa se sentasse na poltrona à sua frente.
— Quero conversar com você sobre Damon.
Rosalind cruzou as pernas e o encarou com interesse.
— O que foi desta vez?
Roberto respirou fundo antes de responder.
— Está na hora dele se casar.
Rosalind franziu o cenho levemente, mas não pareceu surpresa.
— E você já tem alguém em mente, não é?
— Sim. — Ele pousou a xícara na mesa. — Isabela Petrova.
Os olhos de Rosalind brilharam por um instante.
— A filha mais velha de Ricardo?
— Exato. Esse casamento seria uma aliança poderosa entre as famílias. A empresa precisa de estabilidade, e essa união consolidaria nosso império.
Rosalind assentiu lentamente, absorvendo as palavras do marido.
— Faz sentido… E Ricardo concordaria com isso?
— Tenho certeza que sim. Ele sempre quis aproximar nossas famílias. Esse casamento seria benéfico para todos.
Rosalind inclinou a cabeça para o lado, pensativa.
— E Damon?
Roberto soltou um suspiro pesado.
— Damon vai resistir. Mas ele não tem escolha. Se não aceitar, estará fora dos negócios.
A esposa manteve o olhar fixo nele por um momento antes de finalmente falar:
— Ele precisa entender que não pode fazer o que quiser. Se quer continuar no controle da empresa, precisa agir como um verdadeiro Greystone.
Roberto esboçou um sorriso satisfeito.
— Exatamente o que eu penso.
Rosalind pegou a xícara e tomou um pequeno gole antes de continuar:
— E Isadora? Você acha que ele abrirá mão dela tão facilmente?
O rosto de Roberto endureceu ao ouvir aquele nome.
— Isadora Reyes nunca foi uma opção. Ela só está com Damon por dinheiro, e ele precisa enxergar isso.
Rosalind sorriu de lado.
— Então teremos que ajudá-lo a enxergar.
Roberto olhou para a esposa com admiração. Ele sempre soube que poderia contar com ela.
— Exatamente, minha querida. Precisamos garantir que esse casamento aconteça… a qualquer custo.
O ronco dos motores dos carros luxuosos ecoou pelo imenso pátio da mansão Greystone. Eduardo estacionou seu veículo primeiro, um carro elegante e sofisticado, enquanto Damon, com seu estilo impecável, chegou logo atrás, parando seu carro esportivo com precisão. Ambos desceram, mantendo a postura séria e imponente que herdaram do pai.
Ao entrarem na mansão, foram recebidos por Roberto Greystone, que saía do escritório ao lado da esposa, Rosalind. A presença do patriarca impunha respeito imediato, mas o clima familiar tornou o momento mais leve quando Damon e Eduardo se aproximaram da mãe.
— Mãe. — Eduardo sorriu, beijando a testa dela com carinho.
— Você está linda, como sempre. — Damon seguiu o gesto do irmão, embora sua voz mantivesse a frieza habitual.
Rosalind sorriu satisfeita, feliz por ter os filhos reunidos em casa.
— Que bom que chegaram. O jantar estará pronto em breve.
Em meio à troca de cumprimentos, passos apressados ecoaram pela escada. Emília, com um vestido leve e um sorriso radiante, desceu correndo e se lançou nos braços dos irmãos.
— Damon! Eduardo! Finalmente estão em casa!
Damon segurou a irmã pelos ombros, um raro brilho de ternura cruzando seus olhos.
— Você ainda corre pela casa como uma garotinha, Emília.
Ela revirou os olhos, rindo.
— E vocês ainda trabalham como se não tivessem vida.
Eduardo a abraçou de lado.
— Alguém tem que manter tudo funcionando.
Roberto observou a interação por um momento antes de intervir com sua voz firme.
— Vamos para a sala. Quero saber como está a empresa.
Os três filhos assentiram, e todos seguiram para a sala principal. Roberto ainda não mencionaria seu plano de casamento para Damon. Ainda não era o momento. Primeiro, queria ouvir o que os filhos tinham a dizer sobre os negócios.
Sentando-se no sofá de couro impecável, Roberto encarou os filhos com um olhar avaliador.
— Como foi o dia? Alguma novidade na empresa?
Damon, como sempre, foi direto ao ponto.
— Tudo sob controle. Estamos lidando com novos contratos, e a equipe financeira está revisando alguns investimentos. Nada que eu não resolva.
Eduardo, mais amigável, complementou:
— Tivemos uma reunião produtiva com potenciais investidores. Parece que teremos novas parcerias em breve.
Roberto assentiu, satisfeito com as respostas.
— Ótimo. É assim que deve ser. Quero que continuem garantindo que tudo funcione perfeitamente.
Rosalind, sentada ao lado do marido, observava tudo com atenção. Seu olhar encontrou o de Roberto brevemente, como se ambos compartilhassem um pensamento silencioso. Em breve, ele falaria sobre o casamento. Mas não agora.
Por enquanto, o jantar em família continuaria sem surpresas.
Após a conversa na sala, o clima familiar seguiu tranquilo. Eduardo e Damon sabiam que ainda tinham um jantar em família pela frente, mas depois de um longo dia de trabalho, tudo o que queriam era um banho para relaxar antes de descer novamente.
— Vou subir para tomar banho. — Eduardo avisou, levantando-se.
Damon fez o mesmo, ajustando o relógio no pulso.
— Eu também. Nos vemos no jantar.
Rosalind sorriu ao vê-los indo em direção à escada.
— Não demorem. O jantar será servido em breve.
Os irmãos apenas assentiram e subiram as escadas, cada um seguindo para seu respectivo quarto.
Ao entrar no seu quarto espaçoso e bem organizado, Eduardo retirou o paletó e jogou sobre a poltrona. Caminhou até o banheiro e ligou o chuveiro, deixando a água quente cair, relaxando seus músculos cansados.
No quarto ao lado, Damon seguiu o mesmo ritual. Tirou o terno com calça, desabotoou a camisa e caminhou até o banheiro. A água escorria, mas sua mente não desligava. Sempre frio e calculista, ele sentia que algo estava para acontecer.
Ainda que não soubesse exatamente o quê, ele conhecia bem o pai. Se Roberto queria falar de negócios, era porque havia algo grande por trás.
Mas, por enquanto, ele apenas aproveitaria o banho quente antes do jantar com a família.
No silêncio de seus quartos, Damon e Eduardo se entregaram ao breve momento de paz que o banho proporciona.
No quarto de Damon
O alfa entrou no chuveiro, sentindo a água morna escorrer por seu corpo tenso. Ele passou as mãos pelo rosto, deixando a água levar embora o peso do dia. Pegou o sabonete e começou a esfregar a pele devagar, sentindo o cheiro amadeirado se misturar ao vapor quente do banheiro.
— Meu pai está planejando algo… — Pensou, esfregando os ombros firmes.
Ele conhecia Roberto Greystone bem demais para saber que aquela conversa sobre a empresa não tinha sido apenas um bate-papo casual. Alguma coisa estava sendo arquitetada.
Damon passou as mãos pelo cabelo molhado, inclinando a cabeça para trás enquanto a água descia por seu peito definido. Respirou fundo, tentando afastar qualquer pensamento e apenas aproveitar o banho. Mas sua mente não lhe dava trégua.
— Seja lá o que for, estou pronto.
No quarto de Eduardo
No banheiro ao lado, Eduardo também estava debaixo do chuveiro, sentindo a água morna aliviar a tensão dos músculos. Pegou o sabonete e começou a passar pelo peito e braços, limpando-se com calma. Diferente do irmão mais velho, ele não era tão desconfiado, mas ainda assim, algo no comportamento do pai lhe parecia estranho.
— Meu pai parecia pensativo demais. — Refletiu, ensaboando os braços.
A conversa sobre a empresa havia sido direta, mas havia um tom subentendido nas palavras de Roberto. Eduardo não duvidava que algo estivesse sendo tramado.
Passou as mãos pelo cabelo molhado e fechou os olhos por um instante, tentando afastar os pensamentos.
— Se for algo sério, ele vai falar no momento certo. Até lá, não vale a pena me preocupar.
Terminando de se ensaboar, Eduardo deixou a água morna levar a espuma embora. O jantar estava próximo, e fosse o que fosse que seu pai quisesse revelar, logo ele descobriria.
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