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Inocência ou um Contrato Mal Assinado? Livro 2

Autora Informa!

Olá, meus queridos leitores! Tudo bem com vocês?

Estou aqui novamente e espero que tenham sentido minha falta, porque eu senti bastante! 😊

Antes de mergulharmos na leitura de "Inocência ou um Contrato Mal Assinado?", preciso avisá-los que este é um romance adulto. O livro tem capítulos quentes (BDSM) e aborda temas como tortura psicológica, moral e física, então é voltado para maiores de 18 anos. 😉

Aproveitando, gostaria de pedir um pequeno favor a vocês: seria maravilhoso se pudessem comentar, curtir, votar e avaliar. Isso faz uma grande diferença para nós, autoras, que nos dedicamos com tanto carinho a cada capítulo.

E uma rápida atualização: os capítulos serão postados de segunda a sábado, sempre pela manhã, às 7h30. Cada dia, vocês poderão desfrutar de 3 novos capítulos! E fiquem à vontade para pedir atualizações, pois a vontade de vocês é crucial para o app e ajuda o livro a ganhar destaque.

Conto com a ajuda de vocês! 🙏💖

Agora, conheçam o nosso personagem principal!

E a nossa outra personagem:

Boa Leitura...

autora: Suelen🤩

Meu instagram; @suelendos7 quem quizer me seguir eu ficarei feliz,e quem sabe você não encontra seu comentário lá? Pois é porque eu estou sempre de olho😎😜 no que vocês comentam.

Capítulo 1

Flórida 00:30 de uma quinta-feira!

— Me mostre as mãos! — ordeno e exijo que seja feito; assim minha Florzinha estende suas mãos, deixando-as livres para mim. Pego uma algema e prendo-a à superfície alta, com seus braços esticados, eu tenho todo o acesso ao seu corpo nu.

— O seu mestre deseja puni-la. O que você me diz Florzinha? O seu castigo será sofrer até implorar para eu parar, por ser uma Florzinha má, que deveria ter os olhos só para mim. — Pego meu xicote na segunda gaveta do meu quarto da inocência, passo pelo corpo dela, que tem a cabeça baixa.

— Mestre, me perdoe, eu prometo nunca mais olhar para outro homem a não ser você. — fala ela com sua voz trêmula e com medo, e isso faz meu corpo ferver por dentro. Me aproximo dela e toco em seus lábios:

— Xi, lembra da palavra de segurança? Pois vai precisar dela.

— Sim, mestre, eu lembro!

— Pois então diga bem alto para mim! — falo em um tom sombrio e firme, rodeando-a, parando bem em suas costas, onde a bunda dela merece umas boas palmadas. Respiro fundo, onde meu coração palpita, e uma palmada em sua bunda eu lhe dou.

— Perguntei qual é a palavra de segurança, Florzinha. Você é surda? — pergunto, puxando os seus cabelos para trás.

— É inocência, mestre! — Sorrio, sentindo o medo dela percorrer seu corpo, onde ele é todo meu, e eu irei punir com muito gosto, pois os olhos da minha submissa têm que ser só para mim!

(...)

Uma semana depois...

— Leonor eu disse para ficar de olho nela! — brigo com a minha governanta.

— Mas, senhor, eu fiquei; ela disse que não conseguia andar, então me pediu que pegasse a cadeira de rodas. Então quando eu fui levar, eu demorei, pois o porão fica longe. Ela fugiu, desculpa, senhor — passo a mão na cabeça e jogo algo longe, pois minha submissa sumiu, aquela ordinária. Espero que fique de boca fechada!

(...)

Me chamo Romeu Andrade, tenho 27 anos, moro na Flórida há uns cinco anos, desde que abri uma empresa aqui. Mas sou russo, nasci e cresci lá. Quando meus pais morreram, eu tinha 9 anos, quase 10, fiquei aos cuidados da minha tia Olga, ate os 15 e depois fui morar com um tio, o Roberto, que tem uma filha a Eva minha prima ,meu tio que até hoje é vivo. Com ele, eu me tornei o que sou hoje, um grande empresário no ramo de tecnologia.

A Flórida me encantou por me proporcionar grandes negócios e, assim, a minha fama como um dos maiores empresários da atualidade me faz atrair holofotes.

Infelizmente, eles não conseguem divulgar muito sobre mim, porque odeio chamar a atenção; quanto mais silêncio e sozinho eu estiver, melhor ainda. Mas não quero dizer que não me socializo. No meu ramo, eu preciso ser aquele cara charmoso, educado e impressionante. Outro caso são as mulheres; não estou muito a fim de relacionamentos grudados, porque o jeito que eu me relaciono, infelizmente, tem que ser através de um contrato... Eu sou um mistério, onde a dor do outro me atiça. Quanto mais a mulher sofre na minha mão, mais meu desejo por ela aumenta.

As minhas Florzinhas, assim que chamo, têm que estar cientes antes de serem minhas submissas, porque eu amo o sigilo; senão, qual seria a graça? Porque o que eu faço entre quatro paredes só fica entre eu e ela. Quem assina o meu contrato pode ter certeza que não se arrepende, porque eu faço qualquer uma das minhas Florzinhas implorar por mais, mesmo elas chorando de dor depois!

(...)

— Romeu, infelizmente não encontramos a Maia. — fala o meu segurança, Rogem, pois a minha submissa Maia desapareceu após eu punir ela por desviar o olhar de mim e ter olhado para outro cara... Uma das minhas primeiras regras são: seja só minha, tenha o seu olhar só para mim. Se eu não for o único que ela deseja, eu a castigo da pior maneira.

E Maia me desafiou e foi punida; pelo jeito, resolveu fugir ao invés de cancelar o contrato! Porque não faço nada sem o consentimento delas.

— Não vou descansar até encontrá-la, senhor; mas seria bom você acionar a polícia. — pego a garrafa de uísque e encho o copo.

— Claro, Rogem, aí eu vou lá na delegacia e digo ao delegado que, há uma semana atrás, eu castiguei a Maia porque ela é uma submissa minha, não, seu delegado, ela quis ser espancada já que eu pago a ela um bom dinheiro! — grito na cara dele, que abaixa a cabeça. Os meus funcionários que cuidam da minha casa sabem da vida que eu levo, como um sádico, porque eu preciso disso para me manter de pé, eu preciso punir, eu preciso ver a dor ao invés de gemidos de prazer!

Tudo isso me atormenta, pois tudo que eu construí até aqui — toda a minha riqueza — pode ser perdida se todos souberem quem eu sou de verdade. Tudo vai ser arruinado, porque eu já fiz de tudo na vida... Eu preciso encontrar a Maia; se não, coloco tudo a perder!

(...)

No dia seguinte!

Sigo para a empresa, pois tenho uma reunião importante com um novo sócio...

— Toc, toc, posso entrar? — essa é a minha prima Eva, filha do meu tio Rogério; ela trabalha comigo.

— Fica à vontade. — digo.

— Você precisa de uma assistente nova; a Maia, disse na carta de demissão que não voltaria. Coloco os cotovelos na mesa.

— Como assim a Maia deixou uma carta de demissão e eu não fiquei sabendo? — pergunto, surpreso; afinal, eu estou procurando a safada e ela deixa uma carta de demissão, porque eu gosto de ter as minhas submissas bem perto de mim a todo tempo. Assim, elas se tornam as minhas assistentes.

— Eu pensei que você sabia, pois o Cléber disse que você estava de acordo. — Cléber, marido da minha prima é um mala, folgado que gosta de dinheiro mais dos outros, pois antes de se casar com a minha prima, era um Zé ninguém falido.

— Ela não me disse nada, mas ok, se ela deixou uma carta de demissão, ótimo. Mais alguma coisa? — seguro toda a minha raiva para não explodir, pois a vontade que tenho é de castigar a Maia até ela murchar por essa afronta ao seu mestre! Eu só preciso encontrar ela ,que vou fazer ela sangrar dessa vez!

— Mudando de assunto, o Eduardo Miller está lhe esperando na sala de reuniões; e se prepara, ele está com a filha, uma adolescente, que parece estar num parque de diversões.

— O que? — pergunto, assustado, pois odeio crianças ou adolescentes, o que seja!

— É, parece que ela é sua fã. — passo a mão no rosto, pego meu paletó.

— Só o que faltava.

— Para de ser resmungão; é Eduardo Miller, essa sociedade é importante. Vai lá, seja educado com a menina e mostre ao Eduardo Miller o que a R Max é capaz! — dou um beijo no rosto da Eva, pois eu e ela temos um bom relacionamento até... Chego na sala de reuniões e, ao abrir a porta, vejo o Eduardo Miller, e ao lado dele uma mulher linda, ruiva, com uma boca deliciosa que deve ser a secretária dele, mas olho em volta procurando a tal adolescente que a Eva disse e não vejo, ainda bem.

— Eduardo Miller, um prazer recebê-lo na R Max.

— Apertamos as mãos.

— O prazer é meu, Romeu Andrade; mas deixa eu lhe apresentar a minha filha, Charlotte Miller — ele toca no ombro da gostosa ao lado dele e diz que ela é sua filha. A minha saliva desceu em seco e eu estou até sem reação, pois essa é a adolescente?

— Ai meu Deus, é você mesmo? — diz ela, praticamente se jogando em cima de mim; agora ela aperta meus braços e toca com o dedo indicador meu rosto, e isso está me irritando. Agora eu entendi o porquê a Eva disse que era uma adolescente no parque de diversões, pois a garota, sim, agora ela é só uma garota, está me olhando meio estranho, e o pai, coitado, está até com vergonha da animação dela!

Capítulo 2

Flórida, 00:30 de uma quinta-feira.

— Você está se arriscando, Charlotte! Para de beber! — exclamou minha amiga Nicinha, arrancando o copo de vodca da minha mão. Estamos na balada, comemorando meu aniversário de 18 anos. Sempre sonhei com essa liberdade e agora que a tenho, não pretendo deixar passar. Subo no balcão do bar e começo a dançar, fazendo movimentos sensuais que quase me fazem tocar o chão...

— Só mais um, vai! — insisto, mas logo em seguida chamo o Rau e...eca vomitei tudo, coitado do povo que estava me admirando dançar, porque, convenhamos, já me excedi...

(...)

— Amiga, tive que ligar para sua casa. — levanto a cabeça da privada, o lugar onde estou porque meu estômago resolveu se livrar de toda aquela bebedeira. A visão parece um carrossel.

— Você não deveria ter feito isso! Meu pai vai me atormentar pelo resto da vida! — digo, desabando em soluços.

— Eu não vou deixar você entrar em coma alcoólico. Que tipo de amiga eu seria? É melhor te trazer de volta à realidade do que deixar algo pior acontecer.

— Ok, você está certa, eu estou errada. Sou a filha que dá vergonha aos pais. Meu pai odeia me ver na capa da revista! — começo a chorar e me sento no chão do banheiro. — Eu nem dou tanto trabalho! É só o povo fofoqueiro que cria essas histórias!

— Amiga, você adora provocar seu pai! Precisava mesmo mostrar o dedo do meio para o deputado, justo no dia em que a designer Miller foi homenageada por ele? A mídia caiu em cima de você, mas o que se ferrou foi seu pai! — dou uma gargalhada. Tudo bem, admito, estou bêbada e a ideia de que meu pai vai me matar me faz sorrir. Acabo me deitando no chão e, ao olhar para cima, vejo ele...

— Papai, olha, eu só bebi um pouquinho, nada demais... — ele não diz nada, apenas bufando de raiva, me levanta pelos braços e me coloca em seu colo.

— Você não pode me colocar de castigo! Hoje é meu aniversário e, agora, sou maior de idade! — digo enquanto ele atravessa a boate, com todos gritando ao me ver sendo levada... Ele me coloca no carro com força e eu me sento toda torta.

— Coloca o cinto. E amanhã, mocinha, vamos ter uma conversa séria, bem séria. — diz ele, com aquele tom sério, mas eu não consigo me segurar e sorrio.

— E aí, papai Miller, sua mocinha está se comportando mal? Dessa vez a capa de revista vai ser de nós dois... Não deveria ter me pegado no colo — sorrio enquanto ele sai arrancando com o carro.

(...)

Meu nome é Charlotte Miller, acabei de fazer 18 anos, meus tão sonhados 18! Sou filha do empresário Eduardo Miller, dono da maior empresa de design da Flórida, e minha mãe se chama Nina, a melhor mãe do mundo. O único problema dela foi ter se casado com meu pai, e já deu para perceber que a minha relação com ele não é das melhores. Ao contrário do meu irmão Herry, que até ganhou o nome do vovô, sou a ovelha negra da família, enquanto o Herry, meu irmão gêmeo, é o sonho de todos os pais. Ele é o menino de ouro, e eu sou a de bronze. Sou sempre eu que dou trabalho e passo vergonha, enquanto o Herry está se formando em Medicina pela Harvard e prometeu ser o melhor médico que a Flórida já teve. Não duvido, porque o garoto é inteligente; já eu sou a burra da família, e meu pai sempre joga isso na minha cara. Já bebi demais e estou falando demais também, sinal de que tenho mágoas do meu pai, e faço o que faço só para deixá-lo furioso, ou apenas para chamar a sua atenção, eu costumo ser a “menina má” do dia para a noite!

Estou no ensino superior, apesar de não me dar muito bem com meu pai. Resolvi me apaixonar por design, desenhar e criar; é minha paixão, então estou me formando para seguir a carreira dele. Outra coisa que amo é moda; vocês nunca vão me ver vestida de qualquer jeito, porque se é para sair até só para comprar um pão, eu preciso arrasar. Se não, é melhor nem sair. E tem mais uma coisa que sou apaixonada, que suspiro só de ver a foto dele: é o "Romeu Andrade". Aquela criatura é um verdadeiro deus! Ele é lindo, sexy, charmoso, sério e misterioso — tudo que eu mais amo, já que adoro desvendar mistérios. E outra, ele é milionário, o meu sonho de marido! Mas só tem um pequeno detalhe: ele é 9 anos mais velho. E nunca é visto com mulher nenhuma. O homem é como um baú de segredos! Ou, na verdade, tenho outra teoria: ele pode ser gay! Seria um desperdício...

— Vai tomar um banho e dormir, porque amanhã vamos ter uma longa conversa, dona Charlotte. Chega, cansei dos seus joguinhos! Por que você é assim? — grita meu pai ao chegarmos em casa.

— Eu sou assim por sua culpa, que sempre diz que eu não presto para nada! Que só dou desgosto! — estou tão bêbada que falo coisas sem pensar. Amanhã não vou lembrar, mas ele vai!

— Se eu digo isso é porque você me dá motivos, Charlotte! Você disse que não queria uma festa aqui em casa com sua família, mas preferiu agir como uma bêbada qualquer, se expondo para os outros como uma vadia! — eu choro! E ele grita na minha cara!

— Você só me dá vergonha! O que fiz a você, Charlotte? Por que você não é como seu irmão? — diz ele, às lágrimas. E eu também estou chorando, mas não abaixo a cabeça de forma alguma para ele. Acho que isso é o pior em mim: eu sempre enfrento meu pai!

— E você, papai, sempre me faz te odiar cada vez mais! — eu grito. — Eu te odeio tanto, e um dia, vou sumir da sua vida e você vai se arrepender amargamente por me tratar assim. — Ele chora e levanta a mão como se fosse me bater, mas apenas a fecha e entra no escritório, batendo a porta com força. Olho para o lado e vejo minha mãe descendo as escadas.

— Ele nunca levantou a mão para me bater, ele iria me bater?! — digo, pasma, pois nunca apanhei na vida, algo que eu certamente poderia ter levado!

— E você nunca disse que o odiava! Ele é seu pai, Charlotte! Por que é assim com ele, filha? — diz mamãe, me dando seu beijo mágico, enquanto me ajuda a subir as escadas, porque estou trocando os pés de tão bêbada.

— Amanhã eu não vou lembrar disso, e aí a senhora, mamãe, me diz que eu tenho que pedir desculpas! Promete que vai me lembrar?

— Prometo, mas agora é hora de você dormir. Boa noite!

Ela me ajuda a tirar os sapatos e a deitar na cama, dando um beijinho, e eu apago!

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