Helena

Me chamo Helena sou uma menina sonhadora e tentando superar a perca da minha mãe .

Eu morava no interior e não tenho parentes por lá a única pessoa que considero como família é minha prima Sara .

Bom a Sara é linda e muito inteligente ela trabalha em uma grande empresa e agora me contou que foi promovida e alugou um apartamento maior para nós duas .sempre gostei dela como irmã mais valha .

Os meus tios pais de Sara eram de idade e morreu em um acidente de carro onde só ela sobreviveu o pai dela estava dirigindo , minha mãe morreu de infarto triste né , a minha mãe era tão alegre e carismática, namoradeira que só ela .

amava ficar com homens mais novos ,ela disse que eu fui feita em uma aventura com um jovens rapaz em uma empresa que ela trabalhava.

ela engravidou e foi atrás do meu pai só que nunca consegui o encontrar naquela empresa , ela trabalhava de faxineira em uma terceirizada e sempre eles a mudava de lugar então isso dificultou ela o encontrar mais ela disse que não desistiu mais dois anos tentando ela chegou ao raciocínio que ele já não estava mais ali naquela empresa e será que ele ainda se lembraria dela ? Então ela deixou pra lá e eu sempre a entendi .

Claro que queira ter conhecido meu pai mais a vida quis assim e infelizmente não vou ter esse privilégio mais vou ser diferente pra não cometer o msm erro que ela por isso me preservo .

Sara já é parecida com minha mãe louca que só .

ela é exemplo em tudo que faz mais no quesito homem ela é sem-vergonha mesmo.

O meu sonho é ser arquiteta e Sara disse que vai me ajudar , bom eu quero muito conseguir um emprego não tenho experiência em nada minha mãe nunca me deixou trabalhar muito ,longe a minha cidade a única fonte de renda era flores e ajudei muito pouco a minha mãe no campo mais eu cuidava das crianças pras amigas dela e tenho experiência com bebês e adolescentes também ,acho que posso tentar de babá , faxineira , cozinha e alguma coisa mais fácil já que sou meio caipira , há eu amo ser do campo pena que tenho que partir daqui .

Pedro

Aquela cena ainda se repete na minha cabeça como um filme mal editado, com cortes bruscos e um enredo impossível de compreender. Clara estava nos meus braços, tão pequena e inocente, enquanto a mãe dela, a mulher que eu amei com todas as forças, virou as costas sem hesitar.

"Seja feliz", ela disse com uma frieza que nunca imaginei ver em seus olhos. "Eu não sou uma pessoa certa pra você e pra esse bebê lindo .

Naquele momento, ela foi embora ,me machucou muito ,por mim e pela minha filha e por tudo que eu acreditava ser verdade. Acreditei no amor, no casamento, na família. Acreditei que ser o homem ideal — carinhoso, amável, dedicado — era o suficiente para manter uma mulher ao meu lado. Mas eu estava errado. Ela me trocou por um outro, por alguém que eu considerava quase um amigo, um empresário que frequentava os mesmos lugares que eu .

E ali, com a minha filha nos braços e um vazio no peito, eu percebi que não importava o quanto eu me esforçasse para ser o homem perfeito. No fundo, elas não querem o cara sensível, o quer escreve cartas de amor, o que dedica tempo e atenção. Elas querem o cafajeste, o bruto, o arrogante, o homem que faz o coração delas acelerar com incertezas e desprezo.

Foi então que eu mudei. Se era isso que elas queriam, era isso que eu seria. O Pedro romântico, que acreditava no amor, morreu naquele dia. E no lugar dele, nasceu alguém que as mulheres desejavam — o homem que joga o jogo, que não se apega, que as usa antes de ser usado. Agora, sou o cafajeste que elas amam odiar. E confesso, gosto disso.

Porque no fundo, não existe mais nada a perder.

Sara 30 anos

Trabalhar com Luiz é como andar em uma corda bamba. Ele é o tipo de cara que faz qualquer ambiente ficar mais quente apenas com a presença. Cada vez que ele passa pela minha mesa, sinto meu coração errar o ritmo. É quase impossível não notar o quão charmoso ele é — a confiança, o jeito despreocupado... e, claro, aquele sorriso que poderia derreter

Mas ele também é um cafajeste e eu também sou rsrsrs. Isso todo mundo na empresa sabe. Luiz não se envolve, não se apega. Ele sabe exatamente o efeito que causa nas mulheres e joga com isso. E por mais que uma parte de mim queira ver como seria "dar uma casquinha", eu me mantenho firme. Ele é meu chefe, e isso é problema certo.

Luís 36 anos

A vida pra mim é simples: curtir sem amarras, sem promessas que não vou cumprir. Aos 36 anos, solteiro,sem filhos (que eu saiba), o casamento não está nos meus planos. Minha mãe vive me cobrando, dizendo que preciso "sossegar o facho", mas eu sorrio, dou a mesma resposta sempre .

Sou um bom amigo, sempre tenho um conselho na manga, mas quando o assunto é relacionamento... Bom, entre nós que eu prefiro não me envolver. Só me divirto, e deixo claro desde o primeiro encontro que não repito a dose eu pego e não me apego .

Luiz: Pedro, que bom te ver por aqui!

Pedro: E aí, cara. Preciso da tua ajuda, sério. Não tô conseguindo achar uma babá pra Clara. Ela já irá fezer seis meses e não para quieta! A Maria não dá conta dela sozinha, e minha mãe... bom, ela precisa retomar a vida dela, né? Viajaram, ela e meu pai, e me deixaram com a missão de achar alguém urgente.

Luiz: Eita, complicado. Mas e aí, já procurou alguém?

Pedro: A Sara comentou sobre uma prima dela, e por incrível que pareça, a garota só tem experiência de babá, mas no interior. Não sei muito sobre ela, só sei que tem 18 anos e que sempre viveu por lá. E aí, te interessa?

Luiz: Cara, isso é perfeito! Pelo menos não vai sair correndo em busca de outro emprego tão rápido, né.

Pedro: Exatamente. O salário é de 5 mil reais por mês, com todos os benefícios. E ela vai precisar dormir lá, porque com Clara não tem como ficar muio tempo longe de alguém .

Luiz: Tá, vou conversar com a Sara então e acertar isso com ela.

Pedro: Beleza. Eu vou nessa, tô sobrecarregado com tudo isso. Ah, e fim de semana, bora pra balada, hein?

Luiz: Claro, tô dentro!

Pedro: Então deixa tudo certo com a Sara , a gente precisa de uma solução rápida.

Luiz: Pode deixar, vou resolver isso.

Pedro: Olá, Sara. O Luiz me contou sobre sua prima. Preciso ver com você se ela pode vir amanhã pra uma entrevista em minha casa. E se tudo der certo, ela já pode começar. O salário é de cinco mil, mais benefícios. Ah, ela vai ter que dormir lá e terá folga nos finais da semana caso precise dela pra viajar final de semana eu pago um extra . Avise ela, por favor.

Se puder amanhã ir falar comigo cedo .

Sara: Eu vou explicar tudo pra ela antes, não se preocupe. Amanhã eu levo ela lá. Chegamos por volta de sete e meia, oito horas, pode ser?

Pedro: Perfeito. Obrigado, Sarinha! Até mais.

Luiz:Sara, venha à minha sala, por favor.

Sara:Sim, senhor.

Luiz:Sara, espero que você não fique chateada por eu ter falado da sua prima para Pedro.

Sara:Jamais, senhor. Ela tá realmente precisando. Chegou faz um mês e ainda não consegui nada. Isso vai ser ótimo pra ela.

Luiz:Ótimo. Quando ela começar a faculdade e os estágios, posso ajudar com algo por aqui também.

Sara:Ok, obrigada, senhor. Algo mais?

Luiz(– Quando você me chama de “senhor”... meu Deus, fica sexy na sua boca.

Sara:*–– Algo mais?

Luiz:*–– Não... pode ir.

(Sara se vira e sai da sala, sem olhar para trás, mas Luiz fica parado, observando-a enquanto ela caminha. Seu pensamento é tomado por um turbilhão de desejos

Luiz(Meu Deus, que mulher é essa? Esse corpo, esse perfume... me deixa louco. Por alguns instantes, tudo o que eu queria era beijá-la. Que loucura...

Ele suspira fundo, tentando se concentrar no trabalho, mas o pensamento em Sara o distraía mais do que ele gostaria de admitir.

O escritório estava uma loucura naquele dia. Empresários entrando e saindo, telefonemas sem fim, e Sara sentia o peso da TPM enquanto tentava manter o ritmo. Quando finalmente conseguiu se sentar para tomar um café, Dona Emília apareceu com seu jeito animado.

Emília: Boa tarde, menina! Ainda por aqui? Meu filho tá te explorando, é?

Sara:Ah, não, dona Emília. Tá tudo bem. Já vou pra casa.

Emília:Não me chame de dona! Sou tão jovem ainda, parece até que tenho 60 anos, e olha que não tenho netos! Isso é o que me mata. Porque, convenhamos, meu filho é um pegador barato, quem ia querer casar com ele por amor mesmo? No máximo, vai acabar com umas golpistas!

Sara:Com a confiança dele, é realmente difícil, senhora.

Emília:Senhora, de novo!

Sara Você me lembra tanto alguém... Aceita esse café?

Emília :Aceito! O seu café é melhor que o da máquina. E, você sempre diz que eu lembo alguém. Nunca me viu jovem né? Loira de tirar o fôlego.

Vou trazer meu álbum de fotos para você ver como eu era. Vai se surpreender!

Sara:Vou adorar ver!

Emília:E você, menina, é solteira?

Sara:Sou casada com a liberdade, Dona Emília.

Emília:Ah, tá com trauma de homem, então? Não me diga que é virgem!

Sara:Homens não servem pra nada, só pra dar prazer mesmo.(

Emília:Você fala igual ao meu filho, credo! Vocês se merece, viu? Espero que se apaixonem e provem do mesmo veneno!

Sara:Deus me livre! Seu filho é um cretino!

Emília:Kkkkk! Amo conversar com você, menina. Agora deixa eu ir lá ver o desmiolado do meu bebê.

Luiz:Eu ouvi tudo, meninas.

Sara:Desculpe, senhor, eu...

Luiz:Todas as vezes que minha mãe vem aqui, eu ouço tudo. Só pra dizer.

Sara:Desculpe, senhor, não vai mais acontecer.

Luiz:Acho bom.

Emília:Não vai brigar com ela, hein!

Luiz : não, mais ela merecia .

Ela merecia um bom castigo .

mais vou deixar passar desta vez de novo .

To bonzinho hoje .