Mansão Connor...
A sala estava envolta em um silêncio tenso, quebrado somente pelo suave tilintar de xícaras de café que os funcionários da mansão Connor tentavam servir para acalmar os nervos dos familiares.
As paredes eram adornadas com fotos de família, retratos felizes que contrastavam com a gravidade da situação atual. O cheiro do café misturava-se ao aroma de um almoço que havia sido preparado, mas que agora parecia esquecido, enquanto todos se concentravam na conversa pesada e conflitante do momento.
Enzo Jr., de boa família e até então considerado um jovem promissor, estava jogado no sofá. Sua cabeça estava reclinada para trás, os olhos semi-fechados e o olhar distante, como se estivesse em um lugar completamente diferente. Ele vestia uma camisa um pouco amassada e jeans, sinais claros da noite tumultuada que havia passado. A expressão em seu rosto era de apatia, como se a realidade não o tocasse mais.
Seu pai andava de um lado para outro, passando as mãos por seus cabelos. Sua mãe estava sentada com as mãos entrelaçadas no colo, ambos visivelmente preocupados.
Cecília olhava para o filho com um misto de amor e desapontamento, enquanto Enzo mantinha uma postura rígida, tentando manter a autoridade na situação.
Os seis irmãos estavam espalhados pela sala, alguns sentados nas cadeiras e outros encostados nas paredes, todos observando a cena com expressões que variavam entre preocupação e indignação. O mais velho deles, Noah, tinha um semblante sério, parecendo ser o porta-voz da família neste momento crítico.
Após alguns minutos de silêncio constrangedor, o pai decidiu quebrar a tensão:
— Você passou de todos os limites, Enzo Jr.!
— Já disse que não fiz nada!
— Ser pego com duas mulheres em um motel, com drogas, não é nada? Amanhã estará em todos os jornais que um dos futuros herdeiros da família Connor está envolvido em um grande escândalo! — completa Noah.
— Precisamos conversar sobre o seu futuro! Diz seu pai, com uma voz firme.
O rapaz não reagiu imediatamente, sua expressão permanecia inalterada. O pai continuou:
— Sabe que isso não pode ficar assim. Precisamos encontrar uma solução! Já extrapolou todos os limites! Todas as chances que te demos!
— Querido, nós estamos aqui para te ajudar. Mas você precisa entender as consequências dos seus atos!
O rapaz virou finalmente a cabeça para olhar para eles, embora ainda parecesse perdido em pensamentos.
Após alguns momentos de hesitação, o pai tomou coragem e disse:
— Não é algo do meu feitio, mas tenho a solução para acalmar toda essa situação! Você precisa se comprometer a mudar sua vida. E eu acho que a melhor maneira de fazer isso é se casando!
As palavras pairavam no ar como uma bomba prestes a explodir.
Os irmãos trocaram olhares surpresos, alguns franziram a testa, enquanto outros pareciam estar tentando entender a lógica por trás da proposta do pai. O rapaz levantou a cabeça lentamente, finalmente prestando atenção ao que estava sendo dito. Seu olhar ficou mais alerta, mas sua expressão ainda era de incredulidade.
— Casar? Com quem? — perguntou, quase em um sussurro, como se estivesse tentando processar a ideia absurda que acabara de ouvir.
— Com alguém que possa te ajudar a recomeçar. Precisamos dar um passo sério para mostrar à sociedade que você está disposto a mudar! Para que isso não afete diretamente a empresa e toda a família! Seus escândalos já afetaram muito a empresa, agora chega!
A mãe tentou suavizar a situação.
— Pode ser uma boa oportunidade para você se reerguer e deixar esses problemas para trás!
Enzo Jr. parecia cada vez mais confuso e frustrado com essa proposta absurda.
Os irmãos começaram a murmurar entre si, as opiniões divergiam sobre como lidar com a situação dele.
O mais velho murmurou.
— Isso não vai resolver os problemas dele! Casar não é uma solução mágica!
A tensão aumentava na sala conforme cada um tentava expressar suas preocupações.
— Talvez seja uma maneira, sim, de resolver a situação! Estou cansada de ter que sair do México para vir resolver as questões absurdas dele, que já tem idade suficiente para assumir as consequências de seus atos!
— Talvez Arya tenha razão! — diz Lunna.
— Também acho, afinal, Arya se casou por um contrato e olha como amadureceu e tem uma linda família! — completa Lucca.
— Não foi bem assim, mas o fato é que Junior precisa crescer!
— Acho um pouco exagerada essa medida! Casamento é algo que deve ter amor! — diz Maya.
— A questão é que o casamento pode nos salvar de várias maneiras! — completa o pai.
— Eu não posso simplesmente me casar assim! Isso não vai mudar quem eu sou ou o que eu faço! — exclama, se colocando de pé.
Suas palavras ecoaram na sala silenciosa, trazendo à tona toda a angústia e confusão que ele estava sentindo.
A conversa continuou intensa, cheia de emoções conflitantes, amor familiar misturado com frustração e desespero, enquanto todos tentavam encontrar um caminho viável para ajudar aquele jovem perdido em meio ao escândalo e à pressão social.
— Não tem outro jeito, terá que se casar! — exclama o pai.
— Não caso!
— Se não se casar, terá todos os seus cartões bloqueados, seus carros confiscados, seu dinheiro no banco bloqueado e perderá seu cargo na empresa!
Sem resposta e agoniado, Enzo sobe para o seu quarto irritado.
Restaram somente Enzo e Cecília, com seus outros filhos.
— Pai, não compreendi essa sua medida! — questiona Noah. — Nunca nos obrigou a nada, pelo menos não há um casamento a cegas!
Enzo caminha até o bar e se serve com uma dose de whisky.
— Tem um acionista na empresa, com uma grande dívida comigo, ele está declarando falência e me fez uma proposta! Como não é novidade para ninguém, as negligências do seu irmão, ele propôs um contrato de casamento para os nossos filhos! Afirmou que sua filha foi criada para ser uma verdadeira esposa, sabe cuidar da casa e tem estrutura para cuidar de uma família!
— Desculpe, pai, mas achei esse homem um escroto! Fala da filha como se fosse um animal domesticado, que absurdo! — diz Arya.
— Também fui contra essa ideia inicialmente, mas diante das atitudes do seu irmão, não vejo outra saída! Talvez uma mulher com a cabeça no lugar o ajude!
— Mamãe, a senhora está de acordo com isso? — pergunta Luna.
— Nunca quis interferir na vida de nenhum de vocês, mas Junior está descontrolado e irredutível, depois que aquela mulher o abandonou no altar! Mal reconheço o meu menino… — diz com lágrimas nos olhos.
— Papai, o senhor já tentou falar com ele? Sabe… sobre o seu passado? — pergunta Maya.
— Inúmeras vezes, mas Enzo é mais cabeça dura do que eu era!
— Bem, se não resta outra opção, devemos ter fé de que essa mulher vai ajudá-lo! — afirma Lucca.
— Acho que, do jeito que o nosso irmão está, poderá fazer essa garota muito infeliz!
— Caso eu souber que seu irmão está agindo como um covarde e não houver mudanças, eu mesmo cancelo esse contrato!
Todos, com a respiração pesada, não veem outra saída para o rapaz.
— Pelo menos casando, ele larga do meu pé! — dispara Joice cruzando os braços, quebrando um pouco da tensão.
Seus filhos almoçam em família com seus pais, menos Enzo Jr. que ficou trancado em seu quarto o dia todo, provavelmente tentando processar essa ideia de casamento arranjado.
Cecília está muito preocupada, tanto com seu filho, como com a mulher que lhe será dada como mulher e quer conhecer melhor a garota, antes de assinarem o contrato.
Enzo Jr. Connor…
Sou Enzo Jr., tenho 26 anos, poliglota, sou formado em direito e graduado em gestão de recursos humanos e resido no Canadá com meus familiares.
Tenho 1,89 de altura, cabelos castanhos escuros, penteados para trás com um corte elegante e moderno. Olhos azuis, pele clara, traços faciais definidos, com um queixo forte e lábios cheios, e corpo esguio e atlético. Sempre ousando usar ternos elegantes que realçam a minha beleza, com um estilo sofisticado e confiante.
A minha personalidade é um paradoxo intrigante, pois apresento uma fachada de força e determinação que refletem o cargo de diretor de recursos humanos na empresa do meu pai, demonstrando muito foco profissional. No entanto, por trás dessa fachada reside um lado extrovertido e mulherengo. Sou impulsivo e não hesito em satisfazer meus caprichos, desfrutando de encontros com diferentes mulheres a cada noite sem me preocupar com as consequências ou limites.
A combinação dessas características me torna um homem complexo e fascinante, um indivíduo de grande sucesso profissional, mas com uma vida pessoal marcada por excessos, talvez por querer cobrir o vazio que existe em meu peito, desde que tudo aconteceu.
Depois de tanto sofrimento, decidi que, do jeito que estou levando, a vida dói menos, então para mim está tudo bem. Casar está fora dos meus planos e, se por acaso algum dia eu quiser um filho, pago alguma mulher para me dar um filho.
Se tem uma coisa que eu não quero no momento é ter filhos, quero curtir muito a minha vida de solteiro.
Além dos meus irmãos, tenho um melhor amigo, seu nome é Liam. Nos conhecemos desde o tempo da escola e nunca nos separamos, até ele ter que viajar para cuidar dos negócios de sua família. Porém, nunca perdemos o contato, meu amigo sofre muito com os problemas de sua família e só confia em mim para desabafar.
Minha família é tudo para mim, neles encontro refúgio, porém, sei que os magoo com as minhas atitudes. Joice é a minha irmã caçula e tenho um instinto protetor muito grande, não suporto a ideia de alguém magoá-la, a minha irmã é uma pessoa doce, gentil e não quero que as pessoas abusem de sua bondade. Mesmo que a minha proteção a sufoque e gere frequentes brigas entre nós.
Não quero que ela se envolva com homens que não a valorizaram do jeito que ela merece. Sou um canalha e sei exatamente do que estou falando.
Agora estou numa situação complicada, meus pais querem me obrigar a casar, tudo por um mal-entendido. Na verdade, acredito que tenha sido uma armação de alguém que tenha inveja de mim. Vou investigar e, quando descobrir, vou acabar com essa pessoa.
Não sei como vou sair dessa situação, mas não irei me casar.
Tomei um banho e dormi o restante do dia.
Acordei já era noite…
Tomei um banho, me troquei e, quando passei pela sala, meus irmãos ainda estavam reunidos na sala.
— Para onde pensa que vai? — vocifera papai.
— Vou dar uma volta!
— Como tem cabeça para sair depois de tudo o que aconteceu?
— Por favor, sem exageros! — digo.
— Assim fica difícil te ajudar, Enzo! — diz Maya.
— Eu já disse que não irei me casar e...
— Ótimo! Está decidido, então, amanhã não precisa voltar à empresa!
— O quê?
— Isso mesmo que ouviu! Já que não vai se casar, perderá seu cargo na empresa, cartões de crédito e seu dinheiro na conta será bloqueado!
— Não pode fazer isso comigo! Mãe… por favor. — implora.
— Me desculpe, filho, mas está passando de todos os limites!
— Não só posso fazer, como farei!
— Está bem, darei o meu jeito! Sou muito competente, o melhor no que faço e irei encontrar outro emprego!
— Faça como quiser!
— Espero que não interfira negativamente, apenas para que eu aceite essa proposta absurda!
Meu pai ri com sarcasmo.
— Com a fama que tem e depois da última que aprontou, acredita mesmo que alguém vai te contratar? Espero que sim, porque talvez assim amadureça também! — diz, virando as costas para mim.
Saio de casa pisando alto.
Eles não têm o direito de fazer isso comigo! Não tem!
Vou para uma boate e vou direto para o camarote.
Entre uma dose e outra de whisky, Suzana aparece. Ela é uma mulher linda, loira, de olhos verdes, lábios carnudos, elegante e com um corpo bonito.
Nós já tivemos um lance na faculdade, mas foi algo passageiro, apenas sexo. Suzana até hoje não esconde seu interesse por mim, mas nunca mais ficamos juntos.
Talvez essa noite seja diferente, sorrio para a mulher na minha frente, querendo extravasar toda a tensão da noite passada e de hoje.
Entre uma dose e outra, conversamos sobre trabalho e ela ficou de ver com o seu pai se me daria a oportunidade de ingressar em sua empresa.
Fomos para o seu apartamento e terminamos a noite transando. Não sou homem de transar sem camisinha, uso logo duas para prevenir, porque, como disse, não quero ser pai.
A noite foi maravilhosa…
Eu não durmo com mulher nenhuma, sou bem espaçoso e gosto de aproveitar todo o meu espaço na cama.
Deixei ela dormindo, me troquei e fui para casa.
Bebi muito e, quando cheguei em casa, estava ainda bem alterado e acabei derrubando algumas coisas pelo corredor.
Entrei em meu quarto, tirei os sapatos, joguei a gravata num canto e dormi.
Enzo Jr.
Acordei com o sol entrando pelas cortinas, estava deitado e a ressaca pulsava em minha cabeça como um tambor implacável.
O cheiro de álcool ainda pairava no ar, misturado com o perfume de Suzana, a mulher com quem passei a noite ontem.
Espreguicei tentando afastar os vestígios da noite anterior, mas a realidade logo me atinge, preciso ir atrás de emprego e devo estar preparado para as várias entrevistas de emprego.
Com um esforço considerável, levantei da cama e fui até o banheiro. O meu reflexo no espelho revelava um rosto cansado, olheiras profundas e um semblante que carrega os sinais de uma vida com noites agitadas.
Fiz a minha higiene pessoal, tomei um banho rápido, tentando me revitalizar e esconder as marcas da noite anterior.
— É apenas uma entrevista! — murmuro para mim mesmo, tentando convencer-me de que tenho chances.
Se minha família pensa que irei me casar, estão muito enganados. Vou provar que sou muito capaz e tenho certeza de que logo vão se arrepender e poderei voltar a ocupar o meu cargo na empresa.
Visto um terno bem cortado, sem nenhum amassado, pois a aparência é fundamental para deixar uma boa impressão.
Desço até a sala de estar, cumprimento meus pais e Joice e tomo um café da manhã rápido.
Não conversamos, quero deixar claro que estou magoado com o que estão fazendo comigo.
Ao sair de casa, sinto uma ansiedade crescer no estômago, algo que jamais havia sentido antes. O caminho até a primeira entrevista é percorrido em silêncio, apenas com o som do motor cortante do meu carro possante.
Tentei me concentrar nas perguntas que posso enfrentar e nos pontos positivos que gostaria de destacar sobre a minha carreira, sei exatamente o que será perguntado, afinal, trabalho com isso.
Chegando ao local da primeira entrevista, sou recebido por uma recepcionista simpática e retribuo o seu sorriso, com um de canto sedutor.
Ao entrar na sala de entrevistas, sou saudado por um painel de entrevistadores que trocaram olhares significativos entre si. A conversa começa e tento projetar confiança, mas logo percebo que os olhares deles não são apenas profissionais, há uma crítica implícita em suas expressões.
— Você tem uma carreira impressionante! — começa um dos entrevistadores. — No entanto, temos algumas preocupações sobre sua reputação!
As palavras pesam como chumbo e sinto o meu coração afundar. Tento argumentar sobre as minhas habilidades e experiências anteriores, mas as respostas são evasivas e frias. A sensação de estar sendo julgado por minha vida pessoal torna tudo ainda mais difícil.
Após essa entrevista frustrante, passei por mais algumas durante o dia, cada uma delas trazendo à tona as mesmas preocupações: a minha fama de mulherengo e irresponsável sempre parece eclipsar as minhas conquistas profissionais. Em cada sala de entrevistas, as mesmas perguntas surgem: “Como você pode garantir que seu comportamento não afetará nossa equipe?” ou “Estamos preocupados com sua dedicação ao trabalho.”
A cada negativa recebida, seja por meio de olhares desaprovadores ou palavras diretas, confesso que a minha confiança diminui um pouco.
Nunca pensei passar por algo assim e, quando me dou conta, estou rodando pelas ruas depois das entrevistas, sentindo-me cada vez mais como um estranho entre os outros profissionais que parecem ter encontrado seu lugar no mundo corporativo.
Finalmente, exausto e derrotado, entro em um café e me sento numa das mesas.
Com a cabeça baixa, as mãos envolvidas em torno de uma xícara de café quente, reflito sobre a minha vida e no que farei. As mulheres e as festas podem ter trazido prazer momentâneo, mas agora parecem ser correntes que me prendem a uma imagem negativa.
… Talvez eu tenha ido longe demais! … Pensei enquanto observava as pessoas passarem apressadas ao meu redor.
Meu celular tocou, era um número desconhecido, mas ao atender, uma ponta de esperança surgiu, ao constar ser Suzana. No entanto, as minhas esperanças foram embora, quando a mesma disse o mesmo que todos os outros entrevistadores.
— Mas talvez possamos fazer algo diferente, que vai te ajudar!
— O que seria? — indago, com uma das sobrancelhas arqueada.
— Você sabe que sempre gostei de você, mesmo que tenha me trocado por conta… você sabe! A questão é que podemos continuar de onde paramos e assim tenho certeza de que meu pai te daria uma oportunidade e juntos podemos mudar essa fama…
Pensei por alguns segundos, mas não cheguei a nenhuma conclusão de que isso seria uma loucura.
— E então, o que me diz? — insiste na pergunta.
— Suzana, agradeço muito, mas preciso pensar!
— Pensei que depois da nossa noite…
— Não te fiz nenhuma promessa, Suzana, e não sei se quero um caminho assim, para resolver os meus problemas!
— Pense bem!
Me despeço, encerro a chamada e sigo para casa com um semblante derrotado.
Ao entrar, encontro com minha mãe.
— E então, filho? Alguma novidade?
— Nenhum! Todos bateram as portas na minha cara, devido à minha fama! — digo, jogando o meu corpo no sofá.
— Isso que dá ficar aprontando! — debocha Joice, entrando na sala.
— Cala a boca, sua engraçadinha!
Olho para a minha mãe e imploro para que ela interceda por mim, diante do meu pai.
— Desculpe, filho, mas já estamos conversados e, diante dos últimos acontecimentos, você precisa amadurecer! Sei que o que aconteceu te machucou, mas…
— Não quero falar sobre esse assunto, mãe!
— Acho melhor aceitar a proposta do nosso pai caladinho!
— Eu não vou me casar!
— Filho, nós queremos o seu bem, nada menos que isso! Só terá que ficar casado por um ano, nada mais que isso!
— Acho que ele está com medinho de se apaixonar!
— Ah, por favor… — reviro os olhos.
— Então, por que é tão difícil aceitar?
— Porque estão querendo tirar a minha liberdade! Querem que eu faça algo contra a minha vontade?
Nunca me senti tão acuado na vida.
Meu celular tocou e me surpreendi ao ver que se tratava do meu melhor amigo, Liam.
— Fala, cara! — atendo.
— Acabei de chegar na cidade, que tal um drink mais tarde?
— Que notícia maravilhosa! Claro que sim, te encontro no bar de sempre mais tarde?
— Sim!
Nos despedimos e encerro a chamada. Tenho certeza de que meu amigo poderá me ajudar, nossas conversas sempre me ajudam a clarear a cabeça.
— Vai sair de novo, Enzo? — pergunta mamãe, com um semblante em repreensão.
— Liam acabou de chegar no país, meu amigo voltou e me convidou para sair!
— Liam? Ele… ele voltou? — pergunta Joice com um sorriso tímido nos lábios.
— Sim! Só não sei se é definitivo!
Deixei um beijo na testa de cada uma delas e fui para o meu quarto.
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