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Encontrei Você

O início

Sou Allana Menezes Perez, hoje completo 18 anos e ao invés de estar feliz sinto que estou perdendo a única família que tenho.

Digo isso porque meus pais morreram num trágico acidente automobilismo quando eu tinha seis anos de idade. Minha mãe estava grávida e sempre fiquei imaginando como seria ter um irmão.

Depois da morte dos meus pais vim morar com a família do primo do meu pai, que são os parentes mais próximos que tenho. Assim, tio Antônio passou a ser legalmente meu tutor e sempre foi muito bom comigo, mas eu sei que a sua esposa Dona Mercedes nunca me suportou e fez com que os meus primos Fábio, Felipe e Fernanda me tratassem com desprezo.

Na frente do tio Antônio sempre me tratavam de forma polida, mas meu tio saia para trabalhar e eu nunca recebi uma atenção dos demais integrantes da família.

Estudei em colégio diferente dos meus primos e nunca tive ninguém para me acompanhar nas festas da escola. Quase todos me desprezavam na escola, exceto Nathalia que se tornou minha melhor amiga.

Dona Mercedes sempre fez questão de me separar dos meus primos, nunca tive uma festa de aniversário e nas festas de aniversário dos meus primos eu sempre era chamada a atenção para ficar num canto quieta. Dona Mercedes sempre me ameaçou de ser colocada para fora da mansão. Fábio e Fernanda sempre se mantiveram longe, Felipe era o único que brincava comigo e me fazia companhia, até que a sua mãe nos pegou brincando na piscina e deu uma surra no próprio filho, obrigando-o a manter distância de mim. E assim foi.

A única que conversava comigo e me ensinou coisas que todas as mocinhas devem saber foi Matilde, a cozinheira da casa, sempre foi como uma mãe pra mim. Inclusive sei cozinhar e fazer todos os serviços domésticos, fiz questão de aprender pois sabia que um dia teria que ir embora dessa casa.

Enfim, sei que hoje é o meu último dia nessa casa.

Logo cedo, antes de tomar café da manhã meu tio Antônio me aguarda no escritório de sua residência. O chamo de tio, mesmo ele sendo primo do meu pai, foi assim que ele me ensinou a chamá-lo.

Bato na porta e o meu coração bate acelerado, sinto que hoje serei convidada a sair dessa casa. Ouço meu tio ordenar:

- Entre e feche a porta!

E assim faço, mas fico em pé parada observando o luxuoso escritório.

- Allana, sente-se! Temos que conversar.

Me sento e sinto medo do que vou ouvir.

- Sabia tenho você como uma filha?

Apenas aceno com a cabeça.

- Eu quero lhe desejar um feliz aniversário! E você sabe o que significa esse dia, não sabe?

- Sei...

- Se eu pudesse certamente você continuaria morando conosco, mas sabemos que o melhor para você é receber a sua herança e assumir o negócio do seu pai.

- Eu sei... Tio, não precisa dizer mais nada...

Nessa hora as minhas lágrimas descem sem controle. Tio Antônio se levanta e me dá um abraço.

- Querida, não fique assim! Mesmo não estando aqui comigo eu vou sempre te apoiar.

- Tio...

Não consigo dizer mais nada, me desvincilho do abraço e voltamos a nos sentar, tio Antônio me entrega uma caixa de lenços, uma pasta com muitos documentos, algumas chaves e passa a explicar o que vou receber de herança.

Meu pai deixou uma casa na Capital, uma casa no litoral e um hotel que foi gerenciado durante todos esses anos pelo tio Antônio, a situação do hotel não é das melhores, sei que o tio Antônio fez o melhor que pode e me aconselhou a vender o hotel. Prometi que ia pensar e logo saímos do escritório.

- Allana... meu tio disse com a voz embargada. Nos abraçamos mais uma vez.

- Tio, obrigada por tudo! Eu vou ficar bem! E o senhor pode ir me visitar quando quiser.

- Allana, Matilde vai morar com você.

- Tio, não posso aceitar! Sabe que quando a esposa do senhor descobrir será um problema e eu não quero causar mais problemas para o senhor.

- Filha...

- Não se preocupe comigo, o senhor foi o pai que eu não tive e só tenho a agradecer, não quero causar mais problemas, por isso não vou aceitar que Matilde me acompanhe.

- Mas, você precisa de alguém para cuidar de você e da sua casa, aceite!

- Tio, não posso... mas vou sentir muita falta da Matilde e do senhor!

- Está bem, vamos! Matilde já arrumou as suas coisas e já estão no carro.

Seguimos até a garagem em silêncio, não conseguimos dizer nada um para o outro.

Dei um abraço forte em Matilde.

- Vou sentir sua falta minha menina!

- Matilde...

Começo a chorar

- Me deixe ir com você!?

- Matilde, não posso, vou criar problemas para o tio Antônio, mas você pode ficar comigo nas suas folgas.

- Sim, pode ter certeza que irei.

Nos abraçamos mais uma vez e saio dessa casa rumo a um futuro incerto.

Minha casa

Depois de vinte minutos chegamos ao condomínio onde eu morava com os meus pais. Matilde fez questão de vir conosco, descemos do carro e a emoção toma conta de mim.

Choro copiosamente.

Já estive aqui outras vezes, mas hoje está sendo diferente. Lembro-me que brincava em frente a casa com a minha mãe observando da varanda. Me lembro de ver o meu pai chegando do trabalho, são muitas lembranças e como eles me fazem falta.

Nem percebi que o tio Antônio e a Matilde já tinham colocado todas as minhas coisas dentro da casa, só me dou conta quando sou chamada a entrar.

- Allana, Matilde ficará com você hoje até terminarem de organizar tudo e mais tarde peço para o motorista buscá-la.

Aceno com a cabeça.

- Obrigada, tio!

- Filha, mesmo que não quisesse hoje não ia permitir que ficasse sozinha. Feliz aniversário!

Tio Antônio vai embora, me deixando com Matilde, minhas lembranças e a minha nova vida.

Meu telefone toca.

- Nath!?

- Oiii, amiga! Feliz aniversário! Pensou que eu ia esquecer?

- Obrigada! Mas hoje já aconteceram tantas coisas...

- Você está em casa?

- Sim, na minha casa.

- Sabe que eu não posso ir até aí, mas podemos nos encontrar mais tarde e comemorar.

- Por que não pode vir até aqui?

- Hã!?

- Amiga, estou na casa que era dos meus pais, somente hoje pude retornar. Pode vir se quiser estamos apenas eu e Matilde aqui.

- Allana, não entendo muito o que aconteceu mas me passa o endereço, vou agora até você.

Passo meu endereço para Nath e desligo a chamada.

Meu estômago começa a reclamar, já que não tomei café da manhã. Parece que o tio Antônio enfrentava muitos problemas com a minha presença, na primeira oportunidade me trouxe de volta para casa, mas eu o entendo, sei que não fez por mal. Dona Mercedes nunca aceitou a minha presença na casa, sequer pude chamá-la de tia durante todos esses anos morando na casa dela.

Sempre fez questão que os meus gastos fossem cobertos pelos lucros do hotel do meu pai e nunca me permitiu levar nenhum amigo na casa DELA.

Tio Antônio me dava uma pequena mesada por mês, nunca gastei muito e como tio Antônio saia cedo e chegava tarde nunca se deram conta do que eu realmente fazia.

Pela manhã, de fato ia para o colégio, mas à tarde eu trabalhava numa loja de armarinhos. Agora me formei e passei no vestibular, sim, eu e a Nath vamos estudar direito.

Conheço a Nath desde os meus doze anos de idade.

Ela estava sendo agredida por outras meninas na sala de aula, por puro preconceito. Achavam que a Nath não merecia estar ali conosco e não merecia ter ganho a bolsa de estudos do colégio.

Quando começaram a agredir a Nath eu entrei na sala, tinha esquecido meu estojo de caneta embaixo da carteira e vejo duas meninas segurando a Nath pelos braços e cabelos, enquanto a outra a agrediu com uma bofetada no rosto.

Imediatamente, eu impedi que a agressão continuasse e também lutei com aquelas garotas junto com a Nath.

A inspetora da escola entrou na sala devido os barulhos das carteiras e das cadeiras no ambiente e todas fomos parar na diretoria.

Tio Antônio, a mãe da Nath e das três meninas foram chamados pela diretora, que ouviu a nossa versão e a das três garotas.

As três foram expulsas do colégio.

Eu e a Nath recebemos uma advertência, mesmo sob os meus protestos ficamos com a responsabilidade de auxiliar alunos das séries anteriores nos deveres durante os intervalos das aulas.

Naquele dia eu estava bastante machucada. Fomos para a enfermaria, onde fizeram a higienização e curativo.

Tio Antônio me levou para casa, ele não disse nada durante o caminho para casa, isso me matou naquele dia. Não queria decepciona-lo, era o único que eu tinha como família, alguém para cuidar de mim.

Depois de uma breve conversa no escritório do tio Antônio, que me questionou se todas as vezes que eu tivesse um problema ia resolver na violência, entendi o que fiz não foi muito correto, deveria ter chamado a inspetora imediatamente. Me desculpei com o meu tio e fui para o meu quarto.

E assim eu a Nath nunca mais nos separamos. Temos uma linda amizade.

Nathália Gomes, 18 anos.

...

Estava tomando café da manhã, sob os olhares da Matilde. Ela me contou que o tio Antônio fez questão de fazer a manutenção da casa durante anos e que dias antes do meu aniversário fizeram uma faxina na casa, cuidaram do jardim e abasteceram a casa com mantimentos para que nada faltasse.

Eu sei que meu tio é muito atencioso, lamento muito por não poder mais morar com ele, sei que me disse que posso contar com ele, mas nada será igual, nem mesmo a minha vida.

Desde que perdi meus pais a minha vida se tornou incerta.

A campainha toca.

Matilde foi atender e eu fui atrás. Só ouço Matilde dizendo:

- Menino, que bom que veio!

Espero pela Nath. Mas me espanto com quem vejo.

- Felipe!?

- Olá! Posso entrar?

- Claro, seja bem-vindo!

- Feliz aniversário, Allana!

Ele me entrega um buquet de rosas e uma caixa de chocolate.

- Obrigada! Digo espantada, não esperava vê-lo, depois que a Dona Mercedes proibiu a nossa aproximação Felipe nunca mais conversou comigo. Era só o essencial, não passava de cumprimentos.

Matilde diz:

- Estou preparando o almoço, vai ficar para almoçar conosco?

- Eu posso? Felipe pergunta me olhando.

- Sim, claro! Mas estou aguardando mais uma pessoa.

- Seu namorado?

- Ah! Não, é uma amiga.

Felipe não para de me encarar, estou parada próxima da porta e Matilde diz:

- Allana, mostre a casa para o Felipe enquanto eu preparo o almoço.

- Ah! Sim.

A verdade é que eu não faço ideia do que ele está fazendo aqui e nem como me comportar.

Mostro a casa e o jardim dos fundos para Felipe, sentamos numa mesa que tem no jardim e ele me diz:

- Parabéns! Sua casa é muito bonita.

- Obrigada! Eu estou emocionada de estar de volta. Não esperava que viesse aqui, não quero problemas com a Dona Mercedes.

- Não vai ter! Minha mãe não sabe que estou aqui.

- Olha, Felipe...

Sou interrompida.

- Allana, eu era só uma criança tive medo, por isso me afastei, mas eu gosto muito de você.

- Felipe...

- Allana...

Nos levantamos no calor da emoção e nos abraçamos.

- Senti sua falta!

- Mas eu estava ali todos os dias e você me ignorou.

- Tive medo da minha mãe fazer algo contra você... Allana, me perdoa!

Me solto do seu abraço.

- Felipe, não tenho nada para perdoar, e, sinceramente agora tenho preocupações maiores.

- Eu posso ajudar?

Somos interrompidos.

- Amiga!!!

Nath chega e Felipe fica hipnotizado com a beleza da minha amiga. Nath não é fácil, quero só ver se o meu primo der uma de engraçadinho com ela.

Felipe, 24 anos.

A primeira de muitas comemorações

Depois de deixa a minha amiga desconcertada com o seu olhar penetrante, Felipe diz para a minha amiga:

- Olá! Sou Felipe Perez.

Conheço a Nath, ela ficou encantada com Felipe, ela está sem reação, para quebrar o gelo, digo:

- Felipe é meu primo e essa é minha melhor amiga Nathália.

Felipe se aproxima e dá um beijo no rosto da minha amiga.

- Muito prazer! Não conheci sua amiga.

Nesse momento não sabia o que dizer. Nath percebendo disse:

- Amiga, feliz aniversário!

Ela me abraça e entrega uma sacola pequena.

- Nath, não precisava.

- Eu sei mesmo assim quis trazer um presente para você.

- Obrigada, amiga!

Abraço a Nath e logo abro a sacola.

Vejo um pequeno estojo de joia e abro. Ganhei um lindo cordão da amizade. Começo a chorar.

- Hey, não chora amiga! Você é muito importante para mim!

- Nath, é lindo! Obrigada!

- Amiga, estou usando um igual.

Nath puxa a correntinha do pescoço me mostrando. Realmente é muito bonito.

- Ah! Vou querer usar o meu também.

- Deixa que eu te ajudo. Diz Felipe, colocando o colar em mim.

Matilde chega no Jardim e diz:

- O almoço será servido.

Todos caminham em direção à casa.

Matilde serviu à todos e ia se retirando quando Allana a impediu:

- Matilde, onde você está indo?

- Almoçar na cozinha.

- Nada disso, sempre que vier a essa casa vai se sentar à mesa e fazer as refeições com todos.

- Menina, prefiro almoçar na cozinha, já estou acostumada.

- Então vamos todos para a cozinha!

Matilde relutante disse:

- Está bem! Não é necessário irem para a cozinha vou colocar mais um prato na mesa.

- Isso! Diz Allana com um sorriso largo no rosto.

Allana almoçava e pensava no quão delicioso estava o almoço, pensava na alegria de estar longe dos olhares de Dona Mercedes, Fábio e Fernanda. Olhava para Matilde, Felipe e Nath com alegria.

O almoço foi silencioso, mas muito harmonioso. No final, Matilde disse:

- Nath, se importa de me ajudar um pouco na cozinha?

- Ajudarei com prazer Dona Matilde.

- Matilde, menina, apenas Matilde.

- Certo, Matilde! Sorriu de leve Nath.

A sós Felipe disse:

- Allana, eu quero que você confie em mim e me procure se precisar de qualquer coisa, aqui está o meu cartão, me ligue sem exitar.

Allana pegou o cartão e viu que se tratava da construtora Almeida & Queiroz.

- Nossa, Felipe, não sabia que trabalha na Almeida & Queiroz!

- Sim, sou estagiário lá, mas logo serei efetivo. Estou no meu último ano de engenharia civil e me fizeram uma excelente proposta, serei um sócio minoritário.

- Uau! Felipe, meus parabéns! Nunca soube que estava estudando engenharia, pensei que ia seguir os passos do tio Antônio.

- Não, deixo isso para os meus irmãos.

Olho admirada, como pude ter vivido tantos anos junto com Felipe e não sabia absolutamente nada dele.

Os dois são interrompidos por Nath e Matilde com um bolo confeitado nas mãos e entrando na sala de jantar a cantando parabéns.

Allana não segura a emoção e chora. Parece que hoje vou passar o dia chorando, pensou. Enquanto cantavam, Allana se lembra do seu último aniversário nessa casa com os seus pais e chora mais ainda. Puxa, parece que só vou ter alegria e felicidade nessa casa, fora daqui só sofri com a falta de amor, não pude deixar de pensar isso enquanto via os olhares carinhosos de todos, no fim já que não parava de chorar Matilde, Nath e Felipe me abraçavam em revezamento.

Consegui parar de chorar, me controlei para cortar o bolo.

- Bem, eu quero agradecer à todos! Vocês são muito importantes para mim! Sei que se estão aqui hoje é porque me amam e eu posso sentir isso, muito obrigada! Matilde, quero lhe entregar o primeiro pedaço do bolo.

- Ah, minha linda! Muito obrigada! Mas tem a sua amiga sei que gosta muito dela.

- Sim, Nath é como uma irmã para mim, mas você é como uma mãe, então por favor aceite.

- Ah, menina! Agora é a vez de Matilde se emocionar e derramar umas lágrimas.

Peguei a fatia entreguei para Matilde, a abracei e cortei mais três fatias e servi a todos. O bolo está maravilhoso, Matilde disse que fez enquanto preparava o almoço.

Depois de tantos anos sem comemorar meu aniversário já tinha esquecido de como é boa a sensação de estar com pessoas queridas e de receber esse carinho, hoje está sendo um dia especial.

Matilde foi tirar a mesa e nós fomos para a sala de estar.

Felipe me perguntou:

- E agora, o que pretende fazer?

- Eu e a Nath passamos no vestibular vamos cursar direito.

- Pensei que fosse querer trabalhar no hotel do seu pai.

- Primeiro preciso saber da situação financeira, tio Antônio me disse que não está nada bem e me aconselhou a vender o hotel, mas eu gostaria muito de ficar, foi o que o meu pai me deixou e não gostaria de me desfazer dele.

- Posso te ajudar com isso!

- Eu também! Disse Nath.

- Nossa, muito obrigada! Nath vou aceitar a sua ajuda desde que aceite receber por isso e Felipe agradeço também mas sei que não terá tempo, tem a faculdade e a construtora.

- Allana, não rejeite a minha ajuda! Eu posso me ausentar da construtora por alguns dias, isso não será problema.

- Felipe... Olha eu não quero problemas com a sua família, acredito que nem o tio Antônio vai concordar com isso.

- Allana, você não está sabendo, mas eu comprei um apartamento, não é tão grande como essa casa, em breve não vou mais morar com os meus pais.

- Não!?

- Não, Allana, a minha vida também não foi muito diferente da sua. Mamãe sempre preferiu a Fernanda e o Fábio, me disse muitas vezes que eu parecia o "fraco" do meu pai. Isso me machucou muito, lamento deixar o papai, mas não suporto mais a indiferença da minha mãe e dos meus irmãos.

- Felipe, por que nunca me disse isso?

- Por que a mamãe sempre ameaçava fazer mal à você e o papai quase nunca estava em casa.

Nath olhava com compaixão para mim e para Felipe.

- Hey, gente! Então vamos comemorar a nova etapa de vocês!

Nath é muito animada, pegou na cozinha três copos do mesmo suco que tomamos no almoço e assim brindamos num gesto de comemoração e brincadeiras.

Felipe me olhava profundamente.

- Bem, eu preciso ir, Allana falei sério que pode contar comigo para lhe ajudar com o hotel e qualquer outro assunto. Espero que me permita vir mais vezes aqui e quero que vá junto com a Nath conhecer o meu apartamento.

- Sim, Felipe, você será sempre bem-vindo aqui. E, sim vou aceitar a sua ajuda.

- Nath, foi um prazer conhecê-la e espero que também possamos ser amigos, gostei demais de você. Felipe diz pegando a mão de Nath e beijou-a, deixando a minha amiga vermelhinha.

- Também gostaria de ser sua amiga!

- Então fica com o meu telefone. Diz tirando um cartão do bolso e entregando para Nath. - Vou esperar você me ligar. Bom, eu já vou indo, me acompanham até a porta?

Seguimos Felipe até o seu carro, ele me abraça mais uma vez e faz o mesmo com Nath, só que um abraço muito mais demorado e sussurrou algo no ouvido da minha amiga que se desvincilha do abraço sorrindo.

E assim, Felipe foi embora e eu Nath entramos em casa novamente.

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