Kim Jun-seo olhou para a tela do celular, seu coração acelerando ao perceber que tinha recebido uma nova mensagem. Até agora, sua busca por um emprego havia sido frustrante; várias entrevistas, promessas não cumpridas e uma rotina solitária que pesava sobre seus ombros. A vida não havia sido fácil, e ele se perguntava se conseguiria encontrar um caminho para sair daquela situação desalentadora. Mas a notificação do e-mail ✉️ chamava sua atenção, e ele não pôde evitar a sensação de que poderia ser a oportunidade que tanto esperava.
Com os dedos trêmulos, ele abriu a mensagem e leu as palavras cuidadosamente:
Assunto: Oportunidade de Emprego - Segurança
Prezado Kim Jun-seo,
Estamos felizes em informar que você foi selecionado para a posição de segurança em nossa mansão. O trabalho consiste em proteger o local e, especialmente, cuidar de um menino de cinco anos chamado Park Ji-hoon. Ele é uma criança encantadora, mas que passou por um momento difícil, pois seu avô, Park Joon-seo, um conhecido mafioso, faleceu recentemente devido a problemas de saúde relacionados à idade.
A sua experiência e habilidades foram consideradas ideais para essa função. Estamos ansiosos para tê-lo em nossa equipe. Por favor, responda a este e-mail ✉️ confirmando sua aceitação da oferta e informando quando você pode começar.
Atenciosamente,
Sr. Lee Sung-min
Gerente de Recursos Humanos
Mansão
Kim Jun-seo sentiu uma mistura de alívio e apreensão ao perceber que poderia finalmente ter uma chance de usar suas habilidades de uma forma significativa. Ele sabia que cuidar de uma criança não seria fácil, especialmente considerando a recente perda que Ji-hoon enfrentara.
Enquanto refletia sobre a mensagem, Jun-seo não pôde deixar de se sentir atraído pela ideia de criar um vínculo com Ji-hoon. Apesar de sua natureza fria e distante, havia uma chama de compaixão que começava a acender dentro dele. Ele sabia que, por trás do exterior duro, havia um homem que desejava fazer a diferença na vida de alguém, mesmo que isso significasse enfrentar seus próprios demônios.
Determinando-se a não deixar essa oportunidade escapar, Kim Jun-seo respondeu ao e-mail ✉️, aceitando o trabalho e pronto para enfrentar o novo desafio que estava por vir. Ele não sabia que essa decisão mudaria sua vida de maneiras que nunca poderia imaginar, e que, ao cuidar de Ji-hoon, encontraria não apenas um propósito, mas também a chance de redescobrir a humanidade que havia perdido.
KIm Jun-seo, após ponderar sobre a mensagem que recebeu, decidiu que não poderia deixar essa oportunidade escapar. Com uma determinação crescente, ele começou a digitar sua resposta ao e-mail ✉️, sentindo que cada palavra escrita era um passo em direção a um novo começo.
"Prezado Sr. Lee Sung-min," ele começou, "agradeço sinceramente pela oportunidade de trabalhar como segurança na mansão e cuidar de Park Ji-hoon. Estou ciente da responsabilidade que vem com essa posição, especialmente considerando a recente perda que Ji-hoon enfrentou com a morte de seu avô, Park Joon-seo. Entendo a importância de oferecer não apenas proteção, mas também um ambiente seguro e acolhedor para ele durante este período difícil."
Enquanto escrevia, Jun-seo refletia sobre suas próprias experiências e como ele sempre desejou um propósito em sua vida. Ele continuou, "Estou comprometido em fazer o meu melhor para garantir que Ji-hoon se sinta seguro e protegido. Estou disponível para começar imediatamente e posso me adaptar às necessidades específicas da mansão e de Ji-hoon. Por favor, me avise sobre os próximos passos e qualquer informação adicional que eu precise saber antes de iniciar."
Após revisar a mensagem, Kim Jun-seo sentiu uma onda de esperança ao pressionar 'enviar'. Esse simples ato não apenas significava que ele havia aceitado um novo trabalho, mas também que estava prestes a entrar na vida de uma criança que precisava de apoio em um momento tão delicado. Ele sabia que a jornada que o aguardava seria desafiadora, mas, ao mesmo tempo, havia uma sensação de expectativa de que, talvez, ele pudesse fazer a diferença na vida de Ji-hoon. Agora, tudo o que podia fazer era aguardar uma resposta, enquanto imaginava como seria a dinâmica entre ele e o menino, e o que o futuro poderia reservar para ambos.
Perfil de Park Ji-hoon
Nome: Park Ji-hoon
Idade: 5 anos
Personalidade: Ji-hoon é curioso e brincalhão. Ele adora explorar e se divertir, sempre fazendo perguntas sobre o mundo ao seu redor. Embora seja alegre e energético, também é sensível e percebe quando algo está errado, o que o torna um pouco cauteloso em certas situações.
Perfil de Kim Jun-seo
Nome: Kim Jun-seo
Idade: 28 anos
Personalidade: Jun-seo é um homem frio e gentil. Embora tenha uma aparência séria e reserve, ele é profundamente protetor e carinhoso com Ji-hoon, cuidando dele como se fosse um irmão mais velho. Sua natureza atenta faz com que ele perceba os sentimentos de Ji-hoon, garantindo que o menino se sinta seguro e amado, mesmo sem revelar a verdade sobre a morte do avô.
Quando Kim Jun-seo chegou à mansão, foi recebido pelo secretário do avô de Park Ji-hoon, um homem de meia-idade que se apresentou como Sr. Han. Ele o cumprimentou com um aceno respeitoso e logo começou a explicar o que ele precisaria fazer. "Bem-vindo, Kim Jun-seo. Estou aqui para lhe fornecer as informações necessárias sobre seu novo trabalho e as responsabilidades que você terá em relação a Park Ji-hoon."
Enquanto falava, o Sr. Han entregou a Jun-seo um uniforme de segurança, que incluía uma jaqueta preta e um crachá. "Este é o seu uniforme. Você será responsável pela segurança de Ji-hoon, especialmente agora que seu avô, Park Joon-seo, faleceu recentemente. É importante que você esteja sempre atento às necessidades dele."
Jun-seo sentiu um peso nas palavras do secretário, especialmente ao ouvir sobre a morte do avô de park Ji-hoon. O Sr. Han continuou: "Você deve ser o suporte emocional para Ji-hoon e, se necessário, comunicar a ele sobre a perda do avô. Além disso, aqui está um envelope com uma carta que seu avô deixou, instruindo-o a cuidar do neto. É essencial que você leia isso antes de interagir com Ji-hoon."
Depois de agradecer ao Sr. Han, Kim Jun-seo se dirigiu ao quarto de Park Ji-hoon. Era uma tarde ensolarada, e a luz filtrava-se pelas janelas, iluminando o ambiente aconchegante. Ao chegar à porta, Jun-seo hesitou por um momento, observando o menino que estava sentado no chão, brincando com seus brinquedos. A cena era tão pura que fez seu coração amolecer.
Park Ji-hoon, percebendo a presença de Jun-seo, levantou a cabeça e, com um sorriso brilhante, disse: "Oi! Você é o meu novo segurança? Você vai brincar comigo também?" As palavras do menino, cheias de esperança e inocência, tocaram Jun-seo de uma maneira que ele não esperava.
"Oi, Ji-hoon," respondeu Jun-seo, tentando sorrir de volta. "Sim, sou eu. Estou aqui para cuidar de você e garantir que você esteja seguro. E claro, eu adoraria brincar com você." Jun-seo percebeu que, ao cuidar de Ji-hoon, ele não apenas estava assumindo uma responsabilidade, mas também se permitindo abrir seu coração para a conexão que poderia se formar entre eles.
Essa troca simples, embora inicial, sinalizava o começo de uma nova fase em suas vidas, uma fase que traria desafios, mas também a oportunidade de curar e encontrar alegria novamente.
Park Ji-hoon olhou para Kim Jun-seo com curiosidade e, com um sorriso iluminado, perguntou: "Você gosta de brincar de carrinho?" O jeito como ele falava, com a voz suave e esperançosa, fez com que Jun-seo se sentisse ainda mais à vontade. Era como se a pergunta simples do menino fosse um convite para entrar em um mundo de imaginação e diversão, um mundo onde as preocupações do passado não tinham lugar.
Jun-seo se agachou na altura de Ji-hoon, observando os carrinhos coloridos espalhados pelo chão. Cada um parecia ter sua própria história, e ele podia ver o brilho nos olhos de Ji-hoon ao falar sobre eles. "Na verdade, eu gosto muito de brincar de carrinho," respondeu Jun-seo, sentindo uma onda de nostalgia. "Quando eu era criança, eu costumava ter uma coleção enorme de carrinhos. Eu adorava fazer corridas com eles."
O rosto de Ji-hoon iluminou-se ainda mais ao ouvir isso, como se tivesse encontrado um amigo que compartilhava de suas paixões. "Sério? Então você pode brincar comigo! Podemos fazer uma corrida e ver qual carrinho é o mais rápido!" O entusiasmo do menino era contagiante, e Jun-seo percebeu que aquela poderia ser uma ótima maneira de se conectar com Ji-hoon e ajudá-lo a esquecer, mesmo que por alguns momentos, a dor da perda que estava sentindo.
"Ótima ideia, Ji-hoon!" exclamou Jun-seo, seu coração se aquecendo. "Qual é o seu carrinho favorito?" Ele se lembrou de que, apesar de sua natureza geralmente fria e reservada, havia uma criança dentro dele que anseia por momentos simples de alegria, e isso o motivou a se entregar completamente à brincadeira.
Ji-hoon rapidamente pegou um carrinho azul brilhante, com detalhes em amarelo, e exclamou: "Este é o Speed Racer! Ele é o mais rápido de todos!" A energia e a paixão do garoto ao descrever seu brinquedo trouxeram um sorriso genuíno ao rosto de Jun-seo. Ele pegou um carrinho vermelho que estava próximo e disse: "Então, eu vou usar este aqui, o Flash! Vamos ver quem chega primeiro na linha de chegada."
Os dois rapidamente arrumaram uma pista improvisada com os brinquedos e outros objetos do quarto, e a atmosfera estava carregada de excitação. Enquanto os carrinhos deslizavam pelo chão, rindo e torcendo um pelo outro, Jun-seo percebeu que aqueles momentos simples de brincadeira estavam começando a construir uma ponte entre ele e Ji-hoon, algo que ele nunca imaginou ser possível. A dor e a tristeza estavam começando a se dissipar, e no lugar, surgia uma nova amizade, um vínculo que poderia ajudá-los a enfrentar juntos os desafios que viriam.
O sol começava a surgir no horizonte, lançando raios dourados através das enormes janelas da mansão. A manhã estava tranquila, com um leve canto de pássaros ecoando pelos jardins, trazendo uma sensação de calmaria ao ambiente. Kim Jun-seo já estava acordado há algum tempo. Ele não era do tipo que dormia muito, especialmente agora que tinha uma grande responsabilidade sobre seus ombros.
Vestido com seu uniforme de segurança, ele caminhou pelos corredores silenciosos da mansão, garantindo que tudo estivesse em ordem. O lugar era enorme, luxuoso, mas ao mesmo tempo carregava um vazio sutil, como se a ausência de Park Joon-seo, o antigo chefe da família, tivesse deixado um buraco que ninguém poderia preencher.
Enquanto caminhava em direção ao quarto de Park Ji-hoon, ele se perguntou como o menino estaria se sentindo naquela manhã. No dia anterior, Ji-hoon parecia alegre e animado ao brincar com seus carrinhos, mas Jun-seo sabia que a realidade da perda do avô ainda estava presente, mesmo que o pequeno não falasse muito sobre isso.
Ao chegar à porta do quarto, Jun-seo bateu levemente antes de abrir. Dentro, Ji-hoon ainda estava deitado na cama, abraçando um ursinho de pelúcia. Seus olhos estavam semicerrados, mas ao ver Jun-seo, um sorriso sonolento surgiu em seu rosto.
"Bom dia, Ji-hoon," disse Jun-seo, cruzando os braços e se apoiando no batente da porta. "Dormiu bem?"
O menino bocejou e assentiu com a cabeça. "Sim… tive um sonho legal. Eu e você estávamos em uma corrida de carrinhos de verdade!" Ele esfregou os olhos, sentando-se na cama. "O meu era azul, igual ao Speed Racer, e o seu era vermelho! Foi muito divertido!"
Jun-seo riu suavemente. "Parece um sonho emocionante. Talvez um dia possamos dar um jeito de correr de verdade em uma pista de kart."
Os olhos de Ji-hoon brilharam de empolgação. "Sério? Você promete?"
Jun-seo se aproximou e bagunçou os cabelos macios do menino. "Prometo. Mas primeiro, precisamos começar o dia direito. Que tal tomarmos café da manhã?"
Ji-hoon pulou da cama rapidamente, animado com a ideia. "Tá bom! Mas eu quero panquecas hoje!"
"Vamos ver o que a cozinha pode fazer," respondeu Jun-seo, observando Ji-hoon correr para o banheiro para se arrumar.
Enquanto esperava pelo menino, Jun-seo olhou ao redor do quarto. Era um espaço confortável, repleto de brinquedos e livros infantis. No entanto, ele notou um porta-retratos sobre a cômoda, com uma foto de Ji-hoon e seu avô juntos. O sorriso no rosto do menino na foto era radiante, mas Jun-seo sabia que, por trás de toda aquela alegria, havia uma ausência que ele ainda não entendia completamente.
Assim que Ji-hoon voltou, já de pijama trocado, segurando um pequeno carrinho na mão, ele olhou para Jun-seo e perguntou inocentemente:
"Você acha que o vovô está feliz lá no céu?"
A pergunta pegou Jun-seo de surpresa. Ele sabia que aquele momento chegaria, mas ainda não tinha certeza de como responder. Respirando fundo, ele se ajoelhou ao lado do menino e olhou nos olhos dele.
"Acho que sim, Ji-hoon. Tenho certeza de que ele está olhando por você e quer que você seja muito feliz."
O menino ficou pensativo por alguns segundos antes de segurar a mão de Jun-seo e sorrir. "Então, eu vou ser muito feliz! Porque se o vovô estiver olhando para mim, eu quero que ele veja que estou bem."
Jun-seo sentiu algo apertar em seu peito. A pureza daquela resposta fez com que ele percebesse o quão forte Ji-hoon realmente era.
"Então, vamos tomar esse café da manhã e começar um dia incrível, que tal?"
"Sim!" Ji-hoon respondeu, puxando Jun-seo pela mão e saindo animado do quarto.
Naquele momento, Jun-seo soube que, apesar dos desafios que poderiam surgir, ele faria tudo ao seu alcance para proteger e cuidar daquele menino.
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