Olá, sou Ângela Conceição, e escrever sempre foi a minha forma de expressão mais verdadeira. A vida, com suas alegrias e desafios, sempre me ensinou que as palavras têm o poder de curar, transformar e conectar. Desde pequena, fui fascinada por histórias e, ao longo dos anos, encontrei na escrita uma maneira de dar voz aos sentimentos e experiências que, por vezes, são difíceis de compartilhar.
Escrever para mim, é uma maneira de libertar a minha alma e oferecer ao mundo um pedacinho do que vivi, aprendi e sonhei. Cada palavra que coloco no papel é um reflexo da minha jornada, e a cada página, sinto que me torno mais forte e mais livre. Este livro é um testemunho da minha busca por redenção, e eu espero que, ao lê-lo, você, querido leitor, também encontre o seu próprio caminho de cura, seja através do amor, da superação ou da busca por um recomeço!
E, desde muito jovem, a escrita tem sido a minha forma de entendimento do mundo. Cresci em um ambiente onde as palavras eram poderosas, e cada história contada me moldava e me dava forças para enfrentar os desafios da vida. Escrever sempre foi mais do que um hobby para mim; foi uma necessidade. Quando as palavras não se encaixavam na realidade, eu as criava. Quando a vida parecia difícil de entender, eu escrevia para encontrar sentido.
Ao longo dos anos, a escrita se tornou meu refúgio, minha maneira de compreender e processar as emoções mais profundas. O que me motivou a escrever este livro foi a vontade de compartilhar com o mundo o poder transformador da redenção e do amor. Acredito que todos nós temos um caminho a percorrer, e a minha jornada como escritora é marcada pela busca de cura, pela superação de obstáculos e pela esperança de que, mesmo nas circunstâncias mais sombrias, o amor é capaz de nos trazer a luz.
Escrever é minha forma de libertação, é a maneira que encontrei de me conectar com os outros e, ao mesmo tempo, de me entender melhor. Cada história é uma peça do meu próprio quebra-cabeça, e ao oferecê-las ao leitor, busco não apenas me expressar, mas também tocar o coração de quem compartilha dessa experiência comigo. Acredito que cada palavra que escrevo tem o poder de transformar, de inspirar e de dar esperança. E é com esse espírito que compartilho "Em Busca de Redenção nos Braços do Amor", uma história que, de alguma forma, reflete minha própria busca pela superação e pela paz interior.
Então sejam muito bem-vindo ❤️
Agradeço primeiramente a Deus que me presenteou com o dom da vida e segundo com dom da criação, uma vez eu li uma frase que dizia assim
)Um Escritor não se agrada com o Mundo em que vive então ele cria um)
Eu sigo a criar o meu mundo, o mundo das palavras o mundo da escrita.
Segundo agradeço a meus familiares meus filhos e o meu marido que estão sempre comigo me apoiando sempre nos dias bons que é de criação e dias menos bons que aquele dia que estou em processo de bloqueio criativo 🤭
E aí que entra a família minha base e vem minha filha e diz calma desacelera respira guarda tudo e vamos conversar e nos próximos 20 minutos que estou ali conversando dialogando já vem inspiração e vem com tudo, com se fosse uma cachoeira onde a água está presa por algum obstáculos e aí quando a gente vai retirando todo o excesso tudo que é demais, tudo que faz prender aquela água, ela desce com tudo com toda força e leveza.
Assim sinto-me bem e leve!
É que Desejo a cada de um de vocês!
Paz, Esperança, Família e Redenção!
Sem mais delongas vamos ao primeiro Capítulo.....
Ah! Não se esqueça me segue deixa o seu ❤️
Comenta compartilha e deixa o seu mimo ou vendo anúncio, deixando um presentinho!
é muito importante para mim!
beijo cheio de amor e Redenção
Por Ângela Conceição.,
Rafael Costa observava o horizonte, com os olhos fixos no mar que se estendia à sua frente. As ondas batiam suavemente na praia, mas em sua mente, a tempestade nunca cessava. Ele estava longe do mundo que conhecia, tentando escapar das sombras do passado. Não sabia se fugia de si mesmo ou se apenas procurava um lugar onde pudesse finalmente se redimir.
Era uma pequena cidade à beira-mar, com suas ruas tranquilas e casas simples, onde o silêncio parecia se estender como uma promessa de paz. Mas para Rafael, a paz era algo distante, uma ilusão que ele sabia que nunca alcançaria. O que ele fizera não podia ser apagado, e os rostos de suas vítimas ainda o perseguiam nas noites silenciosas, onde ele se via acordado, lutando contra os próprios demônios.
A decisão de deixar para trás a vida que construíra, marcada pelo crime e pela violência, não fora fácil. Ele sabia que não era bem-vindo em nenhum lugar, mas aqui, no meio daquele vilarejo isolado, ele encontrou uma chance de começar de novo. Mas, por mais que tentasse, não conseguia escapar de quem realmente era.
Foi quando ela apareceu. Lara.
Ele a notou pela primeira vez enquanto caminhava pela praça central da cidade. Uma mulher simples, mas com um olhar forte, determinado. Seus cabelos castanhos e ondulados balançavam ao vento, e seu sorriso, embora tímido, tinha algo de genuíno, como se ela carregasse uma paz que ele jamais conhecera.
Rafael não acreditava em coincidências, mas algo naquela mulher fez com que ele se sentisse atraído, como se ela fosse a chave para algo que ele nem sabia que ainda procurava. Ela estava trabalhando na clínica local, e era ali que Rafael, com suas feridas invisíveis, decidiu procurar ajuda. Não que acreditasse que uma simples enfermeira poderia curá-lo, mas talvez um pouco de cuidado, uma atenção que ele nunca soubera receber, fosse o primeiro passo para a redenção que tanto almejava.
Lara era diferente de todas as pessoas que Rafael conhecera. Ela não o olhava com medo ou desprezo, como se ele fosse um monstro. Ao contrário, havia uma curiosidade no olhar dela, uma vontade de entender, de se aproximar. Como se ela soubesse que havia mais por trás do homem que estava diante dela.
O encontro com Lara não foi um grande evento, nem um momento de grandes revelações. Foi um simples "olá", um breve contato, mas algo ali marcou o começo de algo que Rafael não sabia que precisava. Ele tentou se manter afastado, com medo de que, ao se permitir aproximar de alguém, acabaria magoando a única pessoa que demonstrava um mínimo de compreensão por ele. Mas Lara não desistiu. Ela o viu, mesmo quando ele tentava se esconder nas sombras.
Durante os dias seguintes, Rafael se viu atraído pela tranquilidade da cidade e pela força silenciosa de Lara. Algo nele começou a mudar. Não era uma mudança visível, nem uma transformação repentina. Era mais como se as camadas de gelo que ele havia construído ao redor de seu coração começassem a derreter. E, sem querer, ele foi se entregando.
Mas havia algo mais no ar, uma sensação de que o passado de Rafael não estava tão distante quanto ele imaginava. Alguém estava vindo, alguém que ele não queria ver, e com isso, a paz que ele acreditava ter encontrado começaria a ruir. Rafael sabia que não poderia escapar de seus próprios erros, mas talvez, só talvez, o amor e a compreensão que Lara oferecia pudessem ajudá-lo a enfrentar o que estava por vir.
O verdadeiro teste estava prestes a começar, e ele não sabia se estava preparado para isso.
A rotina de Rafael na cidade seguia uma simplicidade desconcertante. Ele acordava cedo, passeava pela orla, observava o movimento das ondas e tentava se perder no som do mar. Mas, como um eco distante, a lembrança do que ele fizera nunca o deixava. O passado estava como uma sombra constante, algo que ele não podia simplesmente deixar para trás, apesar de estar quilômetros afastado de sua antiga vida.
Lara, por sua vez, não fazia questão de forçar uma amizade. Ela era paciente, observadora, e, como um farol, sabia que cada pessoa tem seu tempo de se abrir. Quando Rafael procurou a clínica, ela foi sua enfermeira naquele primeiro atendimento, mas não foi apenas sua condição física que a interessou. Ela notou o quanto ele estava retraído, evitando olhares e evitando falar sobre si mesmo. Como se o peso do mundo estivesse sobre seus ombros, algo que ele se recusava a dividir com qualquer um.
"Você não precisa falar se não quiser", disse Lara certa manhã, enquanto trocava o curativo em seu braço, após uma lesão superficial que ele fizera em um momento de desatenção. "Mas saiba que eu estou aqui. Se mudar de ideia, posso ouvir."
Ele apenas assentiu, grato por não ser pressionado. Às vezes, o silêncio dizia mais do que mil palavras. Ela o tratava com uma gentileza que ele não sabia como responder. Não estava acostumado a ser tratado dessa forma. Na sua antiga vida, a frieza e a indiferença eram o padrão. Sentimentos e gentilezas eram sinais de fraqueza, e Rafael sempre fora um mestre em esconder os seus.
À medida que os dias passavam, algo em Rafael começava a mudar. Ele não sabia exatamente o que era, mas sentia uma leveza crescente, como se as correntes que o prendiam estivessem se soltando, uma de cada vez. Ele ainda se via às vezes perdido em seus pensamentos, mas não estava mais tão inclinado a fugir para as ruas escuras da sua mente. Lara parecia ser a âncora que o impedia de se perder totalmente.
Mas o alívio durou pouco.
Uma tarde, enquanto caminhava pela praia, Rafael viu um carro desconhecido estacionando perto de onde ele costumava caminhar. Não fez muito caso até ver a silhueta de um homem sair do veículo. Seu coração acelerou. Era ele. Era alguém do seu passado. O medo tomou conta de sua mente, e o peso de seu erro voltou com uma força esmagadora.
Ele se virou, tentando se afastar sem ser visto, mas a figura já o havia notado. Rafael sentiu o estômago revirar. Como podia escapar de uma vida que nunca parava de cobrar sua dívida?
Lara apareceu, chamando-o pelo nome. Ele olhou para ela, tentando esconder a tensão em seu rosto, mas Lara sabia. Ela sempre soubera quando algo não estava certo. Seus olhos se encontraram por um momento, e ele teve que desviar o olhar, incapaz de encarar aquele que começava a ser seu alicerce. Ele não queria envolver Lara em seu passado. Não queria arrastá-la para o inferno que ele mesmo criara.
“Rafael, está tudo bem?” ela perguntou, sua voz suave, mas cheia de preocupação.
Ele respirou fundo e, com um sorriso forçado, respondeu: “Sim, só... só preciso de um tempo sozinho. Estou bem.”
Mas Lara não se afastou. Ela continuou ali, ao seu lado, seus olhos fixos nos dele, como se tentasse desarmá-lo, quebrar a resistência que ele estava tão desesperado para manter.
“Eu não vou te pressionar, Rafael. Mas saiba que você não precisa enfrentar isso sozinho.”
E, por um breve momento, ele acreditou nela. Mas sabia que o que estava por vir era inevitável. A sombra de seu passado não iria deixá-lo em paz, não importava o quanto ele tentasse esconder.
O homem que havia visto na praia estava apenas começando a aproximar-se de sua nova vida, e Rafael sabia que, no momento em que ele decidisse confrontá-lo, tudo o que ele construíra até ali poderia desmoronar.
Mas ele não podia fugir para sempre. Havia algo dentro dele, algo que, pela primeira vez, lhe dava uma razão para lutar. Lara. Ela era o que ele mais temia perder, e agora ele teria que escolher: esconder-se novamente ou lutar para proteger o que de mais precioso ele jamais imaginara encontrar.
Rafael sempre soubera que sua vida não tinha sido fácil. Desde a juventude, ele fora moldado para sobreviver, sem piedade, sem compaixão. Com apenas 18 anos, ele já estava mergulhado no submundo, um braço direito fiel de Sebastian Santiago. O nome Santiago não significava apenas poder, mas uma rede de mafiosos e assassinos de aluguel que operavam nas sombras. E Rafael era um dos mais procurados. Seu trabalho era simples: executar, apagar, ser a mão direita de um império do crime.
Sebastian Santiago era mais que um chefe. Ele era o dono de uma rede gigantesca de negócios escusos, com seu império de fachada – a Empreendimento Santiago. Ele dominava tudo: tráfico, contrabando, assassinatos por encomenda. Nada escapava de seus tentáculos. Ao lado dele, estava seu primo Hugo, que também carregava a herança do poder, mas era mais volúvel e impulsivo. No entanto, o verdadeiro cérebro por trás de tudo, o homem que ordenava as missões mais complexas e perigosas, era Sebastian.
Mas, apesar de sua posição de destaque, Rafael não era tratado como parte da família. Sebastian nunca o levou para sua casa. E, em um desses encontros que sempre pareciam uma reunião qualquer, Rafael encontrou-se pela primeira vez com Amanda Martinez, a esposa de Sebastian.
Amanda, fria e calculista, tinha olhos de quem sabia exatamente o que queria. E o que ela queria, naquele momento, era Rafael. Ele notou seu olhar logo de início, mas, desconcertado e ciente de que seu mundo não era lugar para sentimentos, afastou-se, ignorando as insinuações dela. Mas Amanda não era mulher de desistir fácil. Ela se vingou, e, com uma mentira bem orquestrada, fez Sebastian acreditar que Rafael estava interessado nela, que ele havia até tentado conquistá-la. Como resultado, Rafael foi marcado como um traidor, alguém que ameaçava o núcleo sagrado da família Santiago.
A vingança de Amanda foi rápida e cruel. Sebastian, cegado pela mentira de sua esposa, contratou um grupo para caçar Rafael, um homem que já havia sido seu aliado durante anos, mas que agora era visto como uma ameaça. Rafael não teve escolha senão fugir, desaparecer do radar de todos.
Durante esse tempo, ele reavaliou tudo. As mortes que cometeu, as vidas que tirou – inclusive a dos Castelli, quando teve que destruir uma família inteira e deixar uma criança de sete anos, Eduarda Castelli, viva. O código de honra de Rafael, que lhe impunha nunca tirar a vida de uma criança, foi o que o levou a esconder Eduarda e levá-la para a segurança da mãe dele, Sebastiana. Mas ele não pôde mais continuar naquele mundo. Aquela missão final com os Castelli foi o estopim para sua decisão de abandonar tudo.
Dois anos se passaram, e Rafael agora vagava por vilarejos remotos, longe da sua vida antiga. Sua alma carregava a dor de uma existência manchada de sangue e de escolhas erradas. Ele se sentia perdido, exilado de si mesmo. E foi nesse estado de desespero que ele se encontrou com Lara, a enfermeira que, sem saber, o acolheu em seus braços e lhe ofereceu uma vida diferente, ainda que ele não soubesse como agarrá-la.
Mas o passado de Rafael ainda o perseguia. O peso das decisões que tomara e as vidas que destruíra nunca sairiam da sua mente. Ele sabia que não poderia ficar para sempre no vilarejo. Havia algo maior à espreita. O nome "Santiago" ainda ecoava na sua cabeça, assim como a presença de Amanda, que, por vingança, poderia ter algo mais cruel em mente. E, então, quando o passado chegasse para cobrar a sua dívida, ele teria que fazer uma escolha: se render ao destino ou lutar por sua redenção.
Rafael estava sozinho em seu quarto improvisado na casa de Sebastiana, sua mãe. O silêncio da noite parecia ecoar dentro dele, e a dor de anos de fuga não o deixava em paz. Ele olhou para a janela, onde a luz da lua iluminava o vilarejo. Era a única paz que ele conhecia agora. Mas ele sabia que isso não duraria. Ele sabia que o passado sempre voltava para cobrar.
Em seus pensamentos, o passado se tornava vívido, e ele começava a se lembrar das palavras de Sebastian Santiago, seu antigo chefe.
---
Flashback:
"Rafael, você é mais do que apenas um bom homem para os negócios. Você é meu braço direito." As palavras de Sebastian ecoavam na mente de Rafael, como se ele ainda estivesse ouvindo, sentado à mesa do escritório do chefe, na ilha isolada onde tudo acontecera.
"Você é o meu braço direito, meu mais confiável, e esse é o último trabalho que peço. Só mais esse e depois... depois vamos descansar." Sebastian sempre dizia isso, com um sorriso tranquilo, como se aquilo fosse simples. Como se matar fosse apenas mais um trabalho.
Rafael olhou para ele, sem expressão, tentando não mostrar que o peso de suas palavras e ações começava a apertar sua alma.
---
Voltando ao presente:
Rafael fechou os olhos por um instante, e, quando os abriu, foi como se ele ainda estivesse lá, na ilha, frente a frente com Sebastian.
"Eu sabia que seria o último trabalho", pensava Rafael, como se conversasse consigo mesmo. "Mas algo em mim, alguma parte que ainda permanecia humana, sabia que o código de honra que eu tinha – que eu seguiria até o fim – me impediria de seguir em frente. E foi isso que me fez sair."
Ele podia sentir a sensação de Amanda observando-o, sempre com seus olhos calculistas, tentando conquistá-lo com sua presença. E ele podia ouvir a voz dela em sua mente, sussurrando palavras de sedução e vingança.
"Você é só um homem, Rafael. Não precisa resistir. Todos os homens têm suas fraquezas", ela dizia, tentando manipulá-lo. Mas ele nunca se deixou levar. "Você não vai resistir, não é?" Ela insistia, com um sorriso frio.
"Não, Amanda. Eu não sou o seu brinquedo. Não vou ser o que você quer que eu seja", ele se lembrava de ter respondido com firmeza, afastando-se. Mas a mentira dela foi mais forte. Sebastian acreditou em tudo que ela disse, e isso foi o que destruiu sua vida.
---
Flashback – Na Ilha:
Amanda se aproximou dele enquanto ele estava sozinho, pensando em sua próxima missão.
"Você acha que é melhor do que todos nós, Rafael? Você se acha um santo, não é?" Amanda perguntou, com um olhar desafiador, como se quisesse provocar uma reação nele.
"Eu sou um homem, Amanda. Não sou nenhum santo. Só sei que o que faço não envolve você." Rafael estava cansado de todas as manipulações. Sua lealdade sempre foi a Sebastian, mas não a ela.
Mas Amanda não se afastou. "E se eu lhe oferecesse algo mais... algo que você realmente quer, Rafael?" Ela estava tentando seduzi-lo, e ele sabia disso.
"Você não entende. Eu não sou seu brinquedo, Amanda. E mesmo que você tentasse me envolver, não funcionaria", respondeu ele, sentindo uma raiva crescente.
Amanda deu um sorriso frio. "Eu não me importo com o que você quer, Rafael. Eu só preciso fazer o que é melhor para mim e para Sebastian."
---
Voltando ao presente:
Rafael riu amargamente consigo mesmo, lembrando da frieza de Amanda e como sua manipulação acabou sendo a razão pela qual ele teve que sair, com a vida de fugitivo, sem rumo e com um código que nunca lhe permitiu trair suas próprias convicções.
Ele levantou-se, caminhando até a janela e olhando para o vilarejo. Lá fora, o som do vento era o único que o acalmava.
"Eu fiz o que tinha que fazer. Eu a protegi. E agora, tudo o que posso fazer é continuar fugindo até que o passado me alcance."
Rafael olha para a Eduarda Castelli, a menina que ele salvou naquela noite, e o peso de sua decisão o consumiu. "Ela precisa de um futuro. E eu... Eu preciso me redimir."
Ele sabia que, apesar de tudo, havia uma chance de mudar, de limpar a sujeira que havia feito. Ele sabia que Lara, a enfermeira que o cuidara, merecia a verdade, a verdadeira história de quem ele era.
"Eu vou contar a ela", murmurou. "E vou fazer tudo o que for necessário para reparar o que fiz."
A voz de Sebastian ressoou em sua mente mais uma vez, como uma sombra que nunca se afastaria.
"Rafael, o último trabalho. Só mais um."
Mas agora, Rafael não estava mais sob o comando de Sebastian. Ele estava sozinho, e a última missão era sua redenção, algo que ele teria que buscar, não por dinheiro, mas por algo muito mais valioso: sua alma.
Para mais, baixe o APP de MangaToon!