Sou Gislaine Floriano, tenho uma vida estabilizada, tenho o meu serviço, meu apartamento, meu carro, só não consegui achar um homem competente o suficiente para dar conta de ser namorado de uma policial.
Aí você deve pensar, mas Gi na delegacia deve ter vários policiais querendo te namorar, pois é, vou te dizer uma coisa, não tem, os homens policiais se dividem em dois grupos:
O primeiro grupo só quer uma transa rápida, com garotas fáceis, coisa que não sou. Até aceito uma transa rápida, mas dentro do meu ambiente de trabalho e sendo delegada, não posso me dar ao luxo de perder a autoridade.
Lutei muito para estar onde estou, já é difícil ser policial sendo mulher, imagina comandar um bando de homens que se acham os donos da verdade? E aqui na delegacia da mulher, todos me devem respeito e, se eu ver qualquer discriminação com quem vem nos procurar, eu coloco atrás das grades por alguns dias para aprender a respeitar nosso ambiente de trabalho.
O segundo grupo quer uma mulher que fique em casa, seja amorosa e obedeça a eles sem questionar. Eu até entendo eles, nós vemos muitas barbaridades o dia todo, então ter um lugar teoricamente longe do caos para se refugiar seria uma coisa maravilhosa.
Mas para mim, mesmo minha profissão tendo seus problemas, nunca teria como ficar em casa e ser a mulherzinha perfeita de alguém.
Por enquanto, continuo casada com minha profissão, se um dia aparecer um homem que consiga me entender e me aceitar, talvez eu tenha um relacionamento.
Hoje é meu aniversário, minhas amigas querem me levar em uma boate, por mim, é só mais um ano passando, mas elas insistiram tanto que aceitei.
Começo meu dia fazendo meus exercícios em uma academia perto da minha casa, mas hoje não consigo me concentrar.
Os exercícios não estão rendendo, desde que cheguei, tem um homem usando os mesmos aparelhos que eu, está sempre um passo na minha frente e eu tenho que ficar esperando ele terminar a sessão de exercícios dele para fazer os meus.
Ele é bonito, tem um corpo bem definido, mas não é viciado em academia, como eu, deve precisar disso para manter a força física.
Sou Guilherme Mendonça, sou policial na dig de São Paulo, mais precisamente sou investigador criminal, bom eu era.
Há alguns meses, resolvi um caso difícil e prendi um criminoso perigoso. Em retaliação, os parceiros do crime descobriram meu endereço e metralharam minha esposa.
Ela era a luz dos meus dias, eu nunca tinha me deixado envolver por nenhuma mulher, mas Rose, com seu jeitinho meigo, me conquistou e acabei me casando.
Achei que ia conseguir manter minha casa longe de tudo o que vivencio na delegacia, mas não consegui e quem pagou com a vida foi meu anjo, que não tinha nada a ver com a vida que eu levava. Ela era meu ponto de apoio, meu lugar longe do caos dos meus dias, com ela eu me sentia em paz.
Pedi transferência para o interior de São Paulo e a única vaga que consegui foi na delegacia da mulher, dizem que a delegada é linha dura e não aceita gracinhas.
Ela pode ficar tranquila, eu tenho uma conduta de não namorar policiais, porque se com minha, Rose que não tinha nada a ver com esse meio eu não consegui protegê-la imagina com uma policial, sem condições não vou mais deixar ninguém morrer ou correr risco de vida por minha causa, vou fazer igual um grupo de amigos que tenho só vou ficar sem compromisso.
Estou na academia fazendo meus exercícios e tem uma mulher, baixinha, gostosa que vem usando os mesmos aparelhos que eu, comecei a fazer as séries mais devagar só para poder vê-la esperando eu acabar, se fosse mais alta ia jurar que é policial, porque esta série de exercícios que fazemos são para fortalecer o corpo, talvez é namorada de um, mas pelo jeito que me olha acho que o namorado vai ser chifrado e não vai demorar.
Saí do aparelho e vi que ela está distraída, vamos tentar uma abordagem, talvez eu consiga um banho e uma transa.
Saí de uma vez do aparelho e trombei com ela, peguei em sua cintura para não deixar que caísse, por um momento ela ficou sem ação, resolvi perguntar se estava tudo bem.
— Você está bem? Te machuquei?
— Dá para me soltar agora? Você deveria tomar mais cuidado quando sair dos aparelhos, eu não me machuquei, mas poderia ter me machucado.
— Moça, eu não fiz de propósito, me desculpa.
— Já entendi, e agora me dê licença, que quero acabar meus exercícios?
— Você sabe ser grossa, isso é falta de um bom trato, se estiver necessitada, eu estou disponível.
— E eu, que sei ser grossa, você está sendo invasivo, nem falei com você direito e já está me cantando?
— Só fiz um elogio, você deveria ficar lisonjeada de um homem de verdade como eu olhar para você.
“Marcos”
Acho melhor eu ir ver o que está acontecendo com a delegada, parece estressada com o Guilherme, mal se conheceram e já se estranharam.
— Gi, está tudo bem por aqui?
— Marcos, acho que vou ser obrigada a trocar de academia, a sua está ficando mal frequentada.
— Olha quem fala, o ambiente é exatamente o que você merece.
— Pessoal, acho que vocês começaram com o pé errado, deixa eu apresentar vocês.
— E quem te disse Marcos que quero conhecer esse homem sem educação? Vou embora antes que perca o pouco de paciência que tenho.
Aquela coisa miúda e brava foi embora e eu fiquei parado olhando e não sei por quê, mas fiquei excitado e com vontade de domar a fera.
— Marcos, ela parece um furacão nível 4 em pleno ato de destruição.
— Se eu fosse você, não mexia com a Gi, ela é…
— Guilherme! Você já achou a academia?
Vi Marcos indo para sua sala sem terminar a frase e me dizer quem é a Gi, por que será que ele me disse para não me envolver com ela?
— Bom dia! Marreta. Quanto tempo, como vai à vida?
— Vou bem, a vida aqui no interior é bem mais tranquila, dá até para pensar em casar.
— Você mudou muito mesmo, quando te conheci, você não pensava em ter família.
— Mas agora tenho uma mulher que conquistou meu coração e entendeu minhas cicatrizes, e você também vai achar, tenho certeza.
— Nem eu entendo as minhas cicatrizes, como alguém vai conseguir entender?
— Vamos parar com esse assunto tenso, para onde você foi transferido?
— Para a delegacia da mulher.
— Minha nossa! Você vai trabalhar com a mulher mais temida da região, a delegada Gislaine, é uma policial exemplar.
— Será que ela tem um pênis ao invés de uma vagina?
— Cuidado com as brincadeiras, a delegada não gosta de piadas no ambiente de trabalho.
— Pelo que você diz, ela me parece bem dura na queda, vamos ver se vai dar conta de mim.
— Guilherme, ela é boa pessoa e conquistou o respeito de todos. Não arrume briga com ela e você vai ter alguém para te defender, arruma briga com ela e você vai ter uma delegacia inteira contra você.
— Vou me lembrar disso, agora preciso ir, nos vemos por aí.
“Marreta”
Queria ser uma mosca, para ver o primeiro encontro de Guilherme com a delegada, vai ser uma explosão de testosterona, ela sabe colocar homens convencidos como ele na linha.
— Oi! Marcos, preciso pagar a mensalidade.
— Vamos à minha sala, você é amigo do Guilherme há muito tempo?
— Trabalhamos juntos em São Paulo, antes de eu ser transferido para cá.
— Você viu com quem ele estava conversando antes de você se aproximar?
— Não vi! Com quem ele estava falando?
— Como a delegada, não era bem uma conversa amigável.
— Você disse para ele quem era ela?
— Não! Você chegou antes que eu conseguisse falar.
— Ela vai ser a chefe dele, eles vão trabalhar juntos.
— Nossa, Marreta, acho bom você avisá-lo, para ele não tomar um susto.
— Não vou não, deixa que ele resolva quem mandou se meter com uma mulher sem saber quem era.
— A briga pode ficar feia, Marreta.
— Vamos sentar e assistir, eu aposto que a delegada vence a batalha.
— Conheço o Guilherme e sei o quanto ele sabe ser teimoso. Vou apostar no Guilherme.
— Tchau, Marcos, qualquer novidade te aviso.
— Não vai me passar a perna, eu quero saber quem vai conseguir dobrar o outro.
— Fica tranquilo que você vai ficar sabendo, todos da delegacia usam sua academia.
“Guilherme”
Saí da academia e não consigo parar de pensar naquela baixinha esquentada, que mulher! Vou frequentar aquela academia todo dia até encontrar com ela de novo.
Quando ela fica irritada, parece que sai faísca daqueles olhos verdes. Será que é boa de cama? Acho que sim, deve saber cavalgar que é uma beleza.
“Gi”
O dia foi exaustivo, mas minhas amigas não desistem de me levar comemorar meus 35 anos, dizem que preciso de emoção, que vão me levar em um lugar aonde vou encontrar um homem que me satisfaça.
— Meninas, vocês sabem que, a hora que eu mostrar meu distintivo para ele, ele vai sair correndo.
— E só não mostrar Gi nós não estamos te levando para arrumar um marido, só algumas horas de diversão.
— Tudo bem, eu vou com vocês, mas não vou garantir que vou sair com ninguém.
Acabamos o plantão, fui em casa, tomei banho, coloquei um vestido preto tubinho, deixei meus cabelos loiros soltos, um brinco pequeno, uma maquiagem leve e estou pronta, peguei meu carro e fui em direção à boate que as meninas me mandaram a localização.
Quando cheguei, as vi na porta me esperando. Se entrarmos juntas por eu ser aniversariante, elas entram sem pagar e ainda ganhamos uma garrafa de whisky.
Melissa é namorada do Marreta, que deve estar por perto. Tenho certeza de que ele não deixaria a namorada dele sozinha com um bando de mulheres solteiras, resolvi perguntar:
- Melissa, onde está o Marreta?
— Gi eu disse para ele que se viesse atrás de mim, era para vir com uns caras bonitões, se fosse para vir sozinho, era bom nem aparecer.
— Coitado, Melissa, onde ele vai arrumar alguns caras bonitões para vir com ele?
— Ele vai arrumar, quer apostar comigo?
— Não, sei o tanto que ele gosta de você. Seria uma aposta perdida.
“Guilherme”
Faltam dois dias para eu ter que me apresentar no serviço. Queria ficar em casa, relaxar e me preparar para voltar a trabalhar.
Mas Marreta me pediu para ir com ele em uma boate que a namorada dele vai estar com algumas amigas, comemorando o aniversário de uma delas e só liberou a presença dele se levar alguns amigos. Não custa ajudar um amigo em um momento difícil, vamos conhecer as meninas.
Chegamos à boate. Marreta conseguiu mais dois amigos para vir com ele. Antes de entrar, ele nos chamou.
— Meninos, a amiga que está fazendo aniversário não namora há algum tempo e minha namorada está tentando ajudá-la, é para isso que vocês estão aqui, o que conseguir pelo menos um beijo dela eu pago o consumo.
Falei para Marreta
— Meu amigo, faço isso em poucas palavras.
— Você está muito confiante, Guilherme, mas a amiga da minha namorada é dura na queda.
— Pois aposta, aceita, se eu não conseguir um beijo dela até o final da noite, eu pago a bebida de todos vocês.
— Vocês são testemunhas, Guilherme vai pagar nossas bebidas.
“Marreta”
Entramos rindo e logo vi minha namorada. Com as amigas, quero só ver a cara do meu amigo quando ver quem é a amiga da minha namorada.
“Guilherme”
Marreta apontou para onde está a namorada dele e com elas está a baixinha marrenta da academia, só faltava ela ser a aniversariante!
— Marreta, qual delas é a aniversariante?
— Aquela baixinha que está de costas, com o vestido preto.
Nossa é ela mesma, perguntei.
— Como ela se chama?
— Gislaine, é uma moça muito legal.
— Nossa Marreta, vamos desfazer nossa aposta.
— Você? O grande Guilherme está desistindo?
— Entre mim e ela não tem química, não vai dar.
— Tudo bem, pessoal, vocês ouviram que Guilherme está desistindo, então as bebidas são por conta dele.
— Você não pode fazer isso comigo, eu desisti antes de começar a aposta, não valeu.
— Desde que nos demos as mãos confirmando a aposta, ela está valendo.
— Tudo bem, vamos chegar no grupo, eu vou tentar, não vou pagar bebida para vocês sem lutar.
"Marreta"
Chegamos no grupo e minha namorada deu um sorriso satisfeito. Mais uma vez consegui cumprir com minha missão impossível, agora vamos ver se a Gi se interessa por meu amigo. Cumprimentei.
— Boa noite! Meninas.
Vi a Gi virar rindo para brincar comigo, mas seus olhos pararam no Guilherme, antes que eles descubram quem são. Resolvi me meter.
— Gi esse é meu amigo Guilherme.
— Desta vez, você se superou, Marreta, conseguiu estragar minha noite logo no início.
— Por que Gi? Eu só fiz o que minha namorada mandou. Trouxe uns caras bonitões para nossa festa.
— Não é por nada, não, estou de brincadeira. Você cumpriu sua missão com louvor Marreta.
“Gi”
Vamos levar essa coincidência na brincadeira. Vamos cumprimentar o gostosão e continuar nos divertindo. Estiquei minha mão esperando ele pegar, e quando pegou, eu senti um arrepio na espinha, como pode? Ele consegue me abalar só com um aperto de mão.
— Boa noite! Guilherme, muito prazer.
— Boa noite! Gi, e parabéns pelo seu aniversário.
Foi se aproximando como se fosse me beijar, mas que cara manso, vai ter que fazer bem mais do que apertar minha mão para conseguir se aproximar.
Soltei a mão e virei para as meninas.
— Vamos dançar?
Todas se empolgaram e fomos em direção à pista de dança, a música é eletrônica.
O som hoje é do “DJ Alok”
Ele é ótimo e tem uma música em específico que adoro, “Hear Me Now”, quando a batida começa, me entrego ao ritmo e vejo uma das meninas se esfregando em Guilherme, pelo jeito eu não era o foco, parece que está atirando para todos os lados.
Beleza, então quem sabe consigo mais um amigo.
“Guilherme”
Cheguei e Marreta já foi logo me apresentando para a baixinha marrenta, que quando me reconheceu já me quebrou no meio, dizendo para Marreta que dessa vez ele havia se superado e estragado a noite dela, logo no início.
Nunca fui rejeitado por nenhuma mulher, sou considerado um cara bonito, todas as amigas dela estão me olhando interessadas, mas ela não.
Quando acho que vai me esculachar na frente de todos, abre um sorriso e estica a mão para aceitar meu cumprimento. Sabia que ela não era imune ao meu charme, peguei a mão dela e me aproximei para dar o beijo da vitória.
Mas ela não facilita minha vida, solta minha mão e vai para a pista de dança, chamando a todos. Eu não sou um cara com muita coordenação, mas acompanhei o grupo.
Tem uma das meninas me dando moral, mas hoje tenho um objetivo, vou beijar a baixinha marrenta custe o que custar, mas assim mesmo deixei a moça dançar se esfregando em mim, vi Gi olhando e nem ligando, mas também o que eu queria? Que ela tivesse uma crise de ciúmes? Essa é a segunda vez que nos encontramos e não se pode dizer que o primeiro encontro foi dos melhores.
A moça dança ao som da música do Alok e se esfrega em mim, mas eu só consigo ver a “minha” baixinha marrenta rebolando e se acabando ao som da música, e fico imaginando aquela bunda se esfregando em meu pau.
Voltamos para a mesa e vi que o drink que ela está tomando está no final. É uma mulher de hábitos, fui ao balcão e pedi um “Sprints” é um drink vermelho que vem em uma taça, é feito de Aperol, espumante, água com gás e muito gelo e, no final, para dar um toque bonito uma fatia de laranja.
O rapaz me entregou o drink e voltei para a mesa, ela estava rindo de alguma coisa que a moça que estava me dando moral falou, a moça abriu um sorriso e veio ao meu encontro já levando a não para pegar o drink que eu estava segurando.
— Desculpa, querida, mas este eu pedi especialmente para a aniversariante.
“Gi”
Eu poderia ter pegado a bebida das mãos dele, mas nem conheço o cara, fiz que não com a cabeça.
— Desculpa, não quero ser indelicada, mas não aceito bebida das mãos de um estranho. Pode dar para a Carla, ela parece bem interessada em seu drink.
— Eu só quis fazer uma gentileza, mas você não tem conserto, pode pegar Carla, eu não preciso drogar as mulheres para ficarem comigo.
— Que bom para você, assim não vou ter que chamar a polícia.
“Guilherme”
Mas que mulher irritante, recusar meu drink foi a gota d’água.
Vou acabar com essa marra dela hoje.
Estava tocando uma sessão de música lenta, cheguei perto e chamei.
— Vem dançar comigo?
Vi ela se preparando para recusar, preciso mexer com o orgulho dela.
— Exceto se estiver com medo de se apaixonar por mim, aí vou entender sua recusa.
Vi ela estreitar os olhos e levantar.
— Está para nascer o homem que vai me deixar com medo e me fazer apaixonar, então acho que nem vai nascer.
“Gi”
Ele conseguiu, que eu aceitasse ir dançar com ele, vou ter que ficar mais atenta, parece que está conseguindo mexer com minha cabeça, mas vai ser só isso.
Você é esperto, mas eu não sou uma garota boba que você está acostumado a lidar.
Quando chegamos na pista, Guilherme me pegou pela cintura e me encostou em seu corpo sarado, me assustei com a intensidade do movimento e peguei no braço dele, senti o músculo forte por baixo da manga da camisa.
Começamos a dançar, ele foi se aproximando até que encostou a cabeça em cima da minha.
Sou baixinha, mas nos braços desse homem me senti uma anã, senti o cheiro do perfume dele impregnado na camisa, mesmo em um ambiente com cheiro de cigarro e outras coisas, mas o perfume dele ainda sobressai.
A música acabou, Guilherme ergueu meu queixo e abaixou para me beijar, ele está muito dedicado em conseguir um beijo meu, acho que já sei o que está acontecendo.
— O que você apostou?
— Como?
— O que você apostou com o Marreta, em troca de conseguir me beijar?
“Guilherme”
Pensei em mentir para ela, mas não vai resolver, é esperta e observadora.
— As bebidas de todos eles.
Vi ela abrir um sorriso.
— Marreta conseguiu beber de graça de novo, vou fazê-lo pagar meus drinks já que não vai pagar os dele.
— Eu pago seus drinks, não precisa pedir para o Marreta.
“Gi”
Agora ele ganhou um ponto bem pequeno comigo, não ficou bravo porque descobri e não vou deixá-lo me beijar.
— Vamos voltar para a mesa, preciso sentar um pouco.
— Vamos, Gislaine.
A noite foi correndo e fazia tempo que não me divertia tanto, Guilherme depois que viu que não iria conseguir me beijar, relaxou e mostrou um lado que realmente gostei, divertido, alegre e brincalhão.
— Agora Guilherme, se você quiser buscar um drink para mim, eu aceito.
— Quer trocar ou vai tomar o mesmo?
— Me traz o mesmo, adoro as bolinhas, me fazem cócegas no nariz.
Guilherme foi buscar o drink e minha amiga veio falar comigo.
— Gi, você e o Guilherme vão embora juntos?
— Melissa, eu só estou conversando com um cara e você já quer saber sobre o final da noite?
— Faz tempo que não te vejo aceitando atenção de um homem.
— Acho que vamos ser bons amigos. Ele é um cara legal, bom de conversa, mas é só isso.
— Dá uma chance para o homem, ele pode ser metade da sua laranja.
— Você quer ver a laranja apodrecer? É só contar para ele minha profissão.
Guilherme vinha voltando e Melissa voltou a sentar com Marreta.
— Seu drink, senhorita.
— Muito obrigada, você é muito gentil.
— Olha, já evoluímos, você aceitou o meu drink e me fez um elogio.
— Não fica muito cheio, foi só um elogio pequeno.
— Mas foi um elogio.
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