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O Anúncio do Destino

o anúncio do destino

Ótimo! Aqui está o prólogo do livro:

Prólogo

A cidade nunca dormia. Os carros passavam apressados, as luzes dos prédios brilhavam como estrelas artificiais, e o murmúrio distante da metrópole era um lembrete constante de que o tempo não parava para ninguém. Mas, para Helena, naquela noite, o tempo parecia ter congelado.

Ela estava sentada no sofá de couro da ampla sala de estar, com as mãos frias e o coração acelerado. O vestido azul-claro que usava parecia apertado demais, como se o tecido estivesse tentando sufocá-la. À sua frente, sua mãe mantinha a expressão séria, enquanto sua amiga, Isabela, observava a cena com um sorriso discreto.

— O casamento está decidido — disse sua mãe, firme, sem espaço para objeções.

Casamento.

A palavra girava na mente de Helena como um eco interminável. Ela sempre soube que seu destino seria guiado pelas tradições da família, mas nunca imaginou que isso significaria se casar com o pai de sua melhor amiga.

Eduardo Montenegro era um homem respeitado, rico e poderoso. Aos 40 anos, exalava uma imponência que fazia qualquer um ao redor se calar quando ele falava. Viúvo há anos, dedicara sua vida ao trabalho e à filha, Isabela. E agora, por um acordo entre famílias, ele seria seu marido.

Helena não podia dizer que odiava a ideia. Pelo contrário. Desde a infância, admirava Eduardo, embora jamais tivesse ousado imaginar que um dia estaria ao seu lado dessa forma. Mas admiração não era amor. Nem desejo.

Ou será que era?

— Você sabe que eu apoio isso — disse Isabela, com um brilho travesso nos olhos. — Meu pai é um ótimo homem. E você… sempre olhou para ele de um jeito diferente.

Helena abriu a boca para negar, mas nenhuma palavra saiu.

O casamento aconteceria em um mês. E sua vida mudaria para sempre.

capítulo 1

Ótimo! Aqui está o Capítulo 1 do seu livro:

Capítulo 1 – O Anúncio do Destino

O relógio na parede marcava 19h45. O ponteiro dos segundos se movia lentamente, como se quisesse dar a Helena tempo para processar o que estava acontecendo.

Ela olhava para sua mãe, que permanecia impassível. O casamento estava decidido. Não havia pedido sua opinião, não perguntaram se ela queria ou se estava pronta. Apenas informaram.

— Você precisa entender, filha — a voz da mãe era calma, mas intransigente. — Essa união é importante para nossa família. Eduardo é um homem confiável, experiente e pode lhe proporcionar uma vida estável.

Helena respirou fundo. Seu peito subia e descia em um ritmo irregular. Seu olhar se voltou para Isabela, que continuava relaxada, como se a ideia de sua melhor amiga se casar com seu pai fosse a coisa mais natural do mundo.

— Eu realmente não entendo por que está tão surpresa — disse Isabela, cruzando as pernas no sofá. — Você sabe que nossa família tem tradições. E meu pai precisa de uma esposa que esteja à altura dele.

"Uma esposa."

A palavra fez um arrepio percorrer a espinha de Helena. Eduardo Montenegro sempre fora um homem imponente. Alto, de feições marcadas pelo tempo, com olhos penetrantes que pareciam enxergar além do que as pessoas queriam mostrar. Ele tinha um magnetismo natural, um jeito autoritário, mas nunca fora grosseiro com ela.

Desde criança, Helena se sentia pequena perto dele, como se nunca fosse capaz de alcançar o patamar de um homem tão poderoso. Mas agora… agora ele seria seu marido.

— Isso não parece estranho para você? — Helena perguntou a Isabela, tentando encontrar algum traço de desconforto na amiga.

— Não — respondeu sem hesitar. — Na verdade, eu acho perfeito.

— Perfeito?

— Você sempre admirou meu pai. Eu percebia no jeito como falava dele, no olhar que lançava quando ele estava por perto. E, sinceramente? Você será muito mais interessante do que qualquer mulher que tentasse se aproximar dele por dinheiro.

Helena ficou em silêncio. Não podia negar que sempre achara Eduardo um homem fascinante. Mas uma coisa era admirar à distância. Outra era ser sua esposa.

— Quando… quando isso foi decidido? — sua voz saiu mais fraca do que queria.

Sua mãe se recostou na cadeira, entrelaçando os dedos sobre o colo.

— Há meses. Eduardo e eu conversamos sobre isso e percebemos que seria o melhor para todos. Você já é adulta, Helena. E ele é um homem de valor.

Adulta.

Tinha 18 anos. Uma mulher aos olhos da sociedade. Mas, dentro de si, sentia-se uma menina perdida em um jogo que não sabia como jogar.

— E o que Eduardo acha disso? — sua pergunta saiu hesitante.

— Ele aceitou — a mãe disse simplesmente.

"Ele aceitou."

Não havia menção de entusiasmo ou paixão. Apenas aceitação.

— E eu não tenho escolha?

A mãe suspirou.

— Tem, claro. Mas pense bem antes de tomar qualquer decisão precipitada.

Helena sentiu um nó se formar na garganta. Sabia que, no fundo, já tinham decidido por ela. Se dissesse não, decepcionaria sua família, criaria um problema entre os Montenegro e os Vasconcellos. Se dissesse sim…

Se dissesse sim, se tornaria a esposa de Eduardo Montenegro.

E nada seria como antes.

Capítulo 2

Aqui está o Capítulo 2, ajusta

Capítulo 2 – O Primeiro Encontro Como Noivos

Helena passou a noite em claro. O peso da decisão esmagava seu peito, e cada vez que fechava os olhos, imaginava como seria a vida ao lado de Eduardo Montenegro.

Na manhã seguinte, sua mãe anunciou que um jantar havia sido marcado para oficializar o noivado. Eduardo queria vê-la.

Ela vestiu um vestido bege simples, sem muitos detalhes, mas elegante. O espelho refletia uma jovem que parecia calma por fora, mas cujo coração martelava forte dentro do peito.

Quando o carro da família Montenegro parou em frente à sua casa, Helena prendeu a respiração. O motorista abriu a porta, e de dentro saiu Eduardo Montenegro.

Ele parecia ainda mais imponente do que ela lembrava. O terno escuro bem cortado realçava seus ombros largos, e a barba bem-feita apenas reforçava sua aparência de homem maduro e seguro. Seus olhos a analisaram por um momento antes de ele dar um pequeno sorriso.

— Boa noite, Helena.

— Boa noite — respondeu, sentindo a garganta seca.

Ele ofereceu o braço, e ela hesitou por um segundo antes de aceitar. Sua mão repousou sobre o tecido frio do paletó enquanto ele a guiava até o carro.

No restaurante, a mesa reservada ficava em um canto mais discreto. Eduardo pediu vinho, mas ela optou por água. Estava nervosa demais para qualquer outra coisa.

— Você parece tensa — ele observou, após alguns minutos de silêncio.

Helena ergueu os olhos, encontrando o olhar firme dele.

— É um pouco estranho, não acha? — disse baixinho. — Fui informada ontem que devo me casar… com você.

Eduardo assentiu, girando a taça de vinho entre os dedos.

— Entendo que seja repentino para você. Mas não é uma decisão que tomei sem pensar.

— Não? — ela arqueou as sobrancelhas. — E por que aceitou?

Ele sorriu de leve, inclinando-se sobre a mesa.

— Porque sua família é importante para mim. E porque acredito que podemos fazer isso funcionar.

"Fazer isso funcionar."

A frase soou prática demais. Mas, ao mesmo tempo, havia algo tranquilizador em sua voz.

— Não precisa ter medo de mim, Helena — ele disse suavemente. — Eu não sou um monstro.

Ela mordeu o lábio inferior, desviando o olhar para o prato ainda intocado à sua frente.

— Eu não tenho medo de você. Só não sei o que esperar disso.

— Ninguém nunca sabe — ele respondeu, bebendo um gole de vinho. — Mas eu garanto que cuidarei de você.

Helena ergueu os olhos mais uma vez, capturando a intensidade daquele homem à sua frente.

Naquele instante, ela percebeu: Eduardo Montenegro não era apenas um noivo imposto.

Ele era um homem perigoso.

Porque, se não tomasse cuidado, poderia acabar se aproximando por ele

Olá pessoal me desculpe atrapalhar a leitura de vcs esse e meu primeiro livro por favor se tiver muito erros me desculpa vou tenta melhorar o máximo que eu pode me digam no comentário se estA bom como está indo o livro vou tentar postar o máximo de capítulo que der pra acabar o mais rápido possível

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