Muito prazer, me chamo Gabriela Martins Silva, mas meus amigos e amigas mais próximos, os que são do meu convívio, me chamam carinhosamente de "Gabi". Tenho Vinte e dois anos, e nunca fiz faculdade por conta das condições financeiras. Sempre trabalhei muito para sustentar a mim e minha mãe que vivia doente. Apesar das condições e alguns contratempos, me esforcei bastante para fazer alguns cursos curtos, como informática, administração.. enfrentando muito das vezes, chuva e perigo.
Sempre foi só eu e minha mãezinha, e vocês podem estar se perguntando sobre o meu pai, bom , não gosto muito de falar sobre ele, acho até desnecessário, pois um homem que sempre valorizou apenas uma filha, sabendo que existia outra, esse homem não merece ser chamado de pai.
Sou o tipo de mulher que sempre valoriza as coisas boas da vida. Desde pequena aprendi a respeitar os outros, a me colocar no lugar das pessoas, e isso são valores que dinheiro não pode comprar.
Minha mãe faleceu a um ano e em busca de consolo, eu continuava em um namoro desgastado, que por sinal era um relacionamento baseado somente nos meus sentimentos, mesmo sabendo que tinha que terminar, pensava que eu precisava dele, que eu não ia suportar perdê-lo, pois na real, eu estava muito apegada emocionalmente.
E somente eu levava esse relacionamento nas costas, lutando pra salvar o que já estava acabado.. e descobri da pior forma como o ser humano pode ser tão cruel. No mesmo dia que eu e meu namorado que agora se tornou ex, estavamos completando dois anos de namoro, encontrei ele transando com a minha meia irmã, Daniela. Sofri um duro golpe das pessoas que nunca imaginava que iriam me trair dessa forma.
Tomei coragem e terminei com ele. E Não posso negar que sofri muito com o término, mas estou aliviada por finalmente ter dado um ponto final em algo que era valorizado apenas por mim.
Eu me chamo Brendon Willians e tenho trinta anos de idade. Sou um cara gente boa, tranquilo, mas não teste a minha paciência para não vê coisa feia, mas calma, eu não sou um mafioso ou um magnata, sou apenas um CEO bilionário que não gosta de injustiças ou mentiras e muito menos aceito bajulação das pessoas, que por causa do meu dinheiro , tenta se aproximar de mim.
Muitos me chamam de chato e antipático por que não sou de conversar com muita gente e ando sempre sério.
Sou CEO do grupo Willians cuja sede é localizada em São Paulo. Hoje minha empresa é uma das maiores do mundo na área da tecnologia, fazendo minha conta bancária aumentar alguns números todos os anos..
Sou muito reservado, meu ciclo de amizades é muito limitado.
Durante anos, dediquei todo o meu tempo à construção da minha empresa. A tecnologia sempre foi a minha paixão e eu sabia que não poderia desperdiçar nenhuma oportunidade de crescimento. Me tornei uma pessoa solitária no processo, mas estava disposto a sacrificar tudo pela realização dos meus sonhos.
Meu coração ficou trancado depois de ser traído por minha ex noiva. Eu a conheci quando estava construindo minha empresa e não tinha muito lucro no início e ela me trocou por um homem que era e ainda é até hoje muito rico. . Embora não quisesse aceitar, mas infelizmente hoje sei que ela é uma mulher muito interesseira e seu coração está ligado ao dinheiro.
E assim espero continuar vivendo trabalhando muito, pois não tenho interesse em me relacionar com ninguém.
Encontrei na solidão um refúgio seguro após a traição que sofri. Minha confiança foi abalada e agora valorizo minha privacidade acima de tudo. O meu trabalho tornou-se não apenas uma fonte de renda, mas também uma terapia. Dedico-me totalmente à construção do meu império tecnológico, afastando qualquer possibilidade de ser machucado novamente.
Meu nome é Ítalo Willians e tenho vinte e quatro anos de idade. Trabalho como diretor das clínicas médicas do meu avô. Gosto do luxo e da vida fácil, e viver a vida desfrutando das coisas boas é algo maravilhoso.
Sou um jovem aprendiz no mundo dos negócios, preciso amadurecer muito para chegar no patamar do meu avô, pai e tio, que são três homens de alto conhecimento.
Sempre gostei de conhecer gente nova, e beijar muito na boca. Conheci uma jovem muito dedicada, atenciosa, que namorei por dois anos, mas apesar dela se esforçar para mim agradar, eu não a valorizava traindo-a com a sua meia irmã Daniela. Eu até resisti por um tempo, mas a Daniela me tentou tanto que acabei tendo um caso com ela mesmo em um relacionamento sério e confesso pra vocês que essa não foi a única vez que trai minha ex namorada, em outras oportunidades, acabei cedendo ao meu extinto e me envolvendo com outras mulheres.
Hoje estou solteiro e sem namorada. Eu me arrependi pela traição, ou melhor dizendo, pelas traições, pois Gabriela, a minha ex, era uma pessoa especial e meiga. Mas será que realmente ela não vai me dar uma segunda chance? Estou sufocado, sabia? Eu quero que ela volte para mim, mas não consigo abandonar minha vida de mulherengo e quando uma mulher se interessa por mim, eu já vou pra cima dela com tudo que tenho direito..
Sou a Daniela Martins, Vinte e sete anos e trabalho como advogada no escritório de advogacia. Sempre gostei da vida boa, de ser o centro das atenções, de ter tudo aquilo que os meus olhos alcançam e desejam. Amo meus pais, mas odeio a minha meia irmã, Gabriela.. Ela se finge de coitadinha com aquela cara amarrada, fingido gentileza e humildade.
Sempre coloquei o meu pai contra a minha irmã, tentando afasta-los. E minha tática sempre deu certo. Não vou deixar ela ser feliz. Já conseguir tirar o namorado dela, coitada, sabe? Ela me pegou em cima dele transando, acredita? Pois é, não vou permitir que Gabriela seja feliz, eu vou sempre tentar destruir a vida dela, pois ela é uma bastarda.
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Gabriela sempre foi o tipo de mulher que plantava raízes. Com Ítalo, seu ex-namorado imaginara um carvalho frondoso, um abrigo para o futuro, uma família. Dois anos de dedicação, regando o relacionamento com carinho, amor e muitos planos, apenas para descobrir que a semente da traição, alimentada pela própria meia-irmã, Daniela, havia germinado. A descoberta deixou Gabriela completamente abalada, transformando o belo jardim florido de sua vida em um deserto árido e sem esperança.
Um mês passou-se após a descoberta da traição de Ítalo e Daniela.
Daniela sempre se intitulava a filha legítima do advogado Geraldo Martins, desprezando a sua irmã e a chamando sempre de bastarda, pois Gabriela, era fruto de um relacionamento passageiro do seu pai com sua mãe fora do casamento.
As amigas de Gabriela incansáveis, tentavam, em vão, semear alguma alegria em sua vida. "Supera, Gabi!", "Ele não te merecia!", "Tem muita gente melhor por aí!". Os conselhos, embora bem-intencionados, soavam como ecos em um vale vazio.
Ela não tinha forças para reagir, foi decepcionante demais encontrar Ítalo com Daniela no apartamento dele transando no mesmo dia que estavam completando dois anos de namoro.
Mas ela tinha suas amigas leais ao seu lado que todos os dias a visitavam em seu apartamento..
Gabriela morava sozinha e estava a dois meses desempregada. Ela trabalhava em uma empresa de lacticínios , mas foi demitida após a mesma declarar falência.
Ela sempre trabalhou muito para se sustentar, sua mãe havia falecido a um ano deixando o atual apartamento para Gabriela..
Hoje, com seus vinte e dois anos, "Gabi" como era carinhosamente chamada pelos amigos mais próximos, não procurava Geraldo para nada, mesmo que precisasse de alguma coisa.
Seu pai sempre foi distante, e era difícil o contato entre eles, Gabriela sabia que ele não acreditava que ela era realmente a sua filha.. Mas mesmo assim nunca quis fazer o teste de “DNA”.
Em uma bela noite de sábado, numa tentativa desesperada de reintroduzir Gabriela ao mundo dos vivos, suas amigas a arrastaram para uma boate badalada em São Paulo. A música pulsava entre passos no meio da pista de dança, as luzes coloridas piscavam sem parar, e o álcool fluía como um rio subterrâneo, prometendo alívio temporário. Gabriela se deixou levar pela correnteza, bebendo mais do que pretendia, buscando entorpecer a dor que ainda latejava em seu peito.
A embriaguez a tornou desorientada. Em meio à multidão, as suas amigas a confundiram com outra mulher, que usava um vestido idêntico, fazendo com que elas saíssem do local.
Sozinha, Gabriela afundou em uma mesa vazia, o mundo girando ao seu redor. A música alta se transformava em um zumbido distante, e as luzes vibrantes pareciam manchas borradas.
Um garçom se aproximou, oferecendo-lhe uma bebida. Sem perceber, Gabriela aceitou o copo. Ela não viu o olhar predatório de um homem do outro lado da pista, nem o gesto furtivo do garçom adicionando algo à sua bebida a pedido do desconhecido.
Deu um gole profundo na bebida, Gabriela sentiu um gosto estranho, metálico. Uma onda de náusea a atingiu. Com dificuldade, levantou-se, buscando o refúgio do banheiro.
Ela estava perto de alcançar a porta, quando sentiu mãos ásperas agarrando seu braço com força.
-- Vadia, você é uma delícia de mulher, - rosnou o homem que a observava desde sua chegada.
O terror a invadiu. Gabriela gritou, debatendo-se inutilmente contra o aperto firme. Mas, antes que ele pudesse arrastá-la para outro lugar, uma figura surgiu do nada. Com um movimento rápido e preciso, o homem desconhecido jogou o agressor no chão, desferindo uma série de socos no seu rosto, deixando-o desacordado.
Atordoada, Gabriela observou a cena, a visão embaçada pelo álcool e pelo medo. As luzes da “boate” iluminaram o rosto do seu protetor. Feições duras, mas bonitas, emolduradas por cabelos escuros. Olhos profundos, penetrantes, que pareciam enxergar através dela, mas Gabriela não conseguia enxergar direito pelo efeito da droga no seu sangue.
Quem era aquele homem? Um estranho, envolto em um mistério tão denso quanto a fumaça que começava a preencher a boate. A segurança do local finalmente apareceu, arrastando o agressor para fora. O homem que havia protegido Gabriela se virou para ela, com uma preocupação visível no seu olhar.
-- Você está bem? -- perguntou, sua voz era rouca e reconfortante ao mesmo tempo.
Gabriela assentiu, ainda trêmula.
-- Obrigada, -- sussurrou ela, com a voz embargada pela emoção. Não conseguia articular mais nada. Aquele homem, um completo desconhecido, foi seu benfeitor.
-- Quer que eu a ajude a ligar para alguém? -- a voz séria e preocupada, ecoou no ambiente com sensibilidade deixando Gabriela completamente perdida em pensamentos.
-- Não sei o que está acontecendo, mas meu corpo está queimando por dentro.
Gabriela parou de falar ao sentir-se desconfortável. Na realidade, a droga já estava agindo em seu sangue e seu efeito era imediato.
O homem olhou para o semblante pálido de Gabriela, logo imaginou que ela foi drogada.
-- Você bebeu alguma bebida trazida por alguém desconhecido? - O homem pergunta preocupado.
Gabriela sem conseguir lembrar, apenas sussurrou baixinho: -- Não consigo lembrar, estou me sentindo tonta.
-- Preciso levar você para debaixo do chuveiro agora mesmo.
Ele segurou firme a mão de Gabriela e entrou no banheiro aonde tinha também um chuveiro para banhos.
Gabriela foi colocada com roupa debaixo do chuveiro enquanto tentava ao mesmo tempo agarrar o homem e de repente desmaiou.
Quando acordou no outro dia, estava em um quarto de hotel desconhecido, Gabriela ficou confusa por um momento. A memória dos eventos da noite anterior voltaram rapidamente à sua mente - o homem desconhecido a resgatando na boate, levando-a para debaixo do chuveiro para se livrar do efeito da droga... Mas onde ele estava agora? Gabriela se assustou quando notou que estava com outra roupa, completamente diferente do que usou na noite anterior..
-- Será que? -- Ela ficou preocupada com o que realmente tinha acontecido.
Ela olhou ao redor do quarto vazio e encontrou um bilhete deixado sobre a mesa:
-- Espero que esteja se sentindo melhor hoje. Não pude ficar e esperar você acordar. Mas desejo melhoras. Não conheço bem as mulheres, mas com certeza deve estar lendo esse bilhete assustada, pensando que ontem tivemos uma intensa noite de amor, não é mesmo? Na verdade, tivemos sim, mas não dá forma que você pensou. Então não se preocupe, não aconteceu nada entre nós.. Você vomitou e estava completamente eufórica em cima da cama, mas com certeza não deve se lembrar desse fato. O quarto já está pago, e o seu café da manhã também. E só para lembra-la senhorita, seu vestido já está na lavanderia do hotel, ligue para eles e solicite a entrega no quarto. Disponha-se de tudo. Adeus, atenciosamente BW.
Gabriela se sentiu aliviada ao ler o bilhete deixado pelo misterioso BW. A confusão e a incerteza ainda rondavam sua mente, simplesmente não conseguia lembrar do rosto de seu benfeitor.
O quarto do hotel era elegante e bem decorado, mas ela não conseguia deixar de se perguntar como tinha parado ali. As memórias da noite anterior estavam fragmentadas, apenas flashes do homem desconhecido surgiam em sua mente. Ela decidiu aproveitar o café da manhã que já estava pago e ligou para a lavanderia do hotel para solicitar a entrega de seu vestido.
Para surpresa de Gabriela, sua bolsa com celular, cartões de crédito e dinheiro estava em cima da pequena cadeira ao lado da cama.
Ela ligou seu celular que estava desligado e ficou assustada com várias ligações perdidas de suas amigas. Muitas mensagens também chegaram no seu celular, apesar de seu ex e seu pai não a valorizarem, Gabriela podia contar com as amigas leais.
Gabriela decidiu ligar para Cintia para a tranquilizar.
-- Oi , Gabi? Onde você está? Não conseguir dormir a noite toda. Eu e as meninas, fomos até a polícia pra comunicar seu desaparecimento, mas ele disseram que tinha que esperar vinte quatro horas.
Cintia argumentou bastante preocupada ao atender o telefonema.
-- Cintia, não precisa se preocupar comigo. Estou bem. Agora preciso resolver uma coisa, mas a tarde te conto o que aconteceu.
Cintia assentiu aliviada por finalmente ter conseguido falar com Gabriela.
Surpresa com todas as mensagens em seu celular, Gabriela sentiu-se grata por ter amigas tão preocupadas com ela. Ela rapidamente respondeu às mensagens e prometeu encontrá-las em breve para contar o que tinha acontecido.
Enquanto aguardava a entrega de seu vestido, Gabriela olhou ao redor do quarto elegante. O mistério sobre o homem desconhecido ainda pairava em sua mente. Quem era ele? Por que ele havia ajudado-a sem pedir nada em troca? As perguntas martelavam em sua cabeça enquanto ela tentava juntar os fragmentos das memórias da noite anterior.
Quando ela chegou no seu apartamento, sua cabeça ainda doía. Gabriela tomou um remédio e se deitou na cama. Ela logo adormeceu novamente naquela manhã de domingo.
No outro lado da cidade, um homem de trinta anos, exalando uma beleza encantadora, estava sentado dentro do seu carro. Seus dedos brincavam no volante do veículo enquanto esperava pacientemente o grande portão de ferro da mansão se abrir.
O homem era Brendon Willians, filho mais novo do grande farmacêutico e médico, Leon Willians. Brendon Willians era dono do grande grupo Willians, uma empresa de tecnologia, cuja sede é em São Paulo e tem vários anexos espalhados pelo exterior..
Gentilmente, um segurança se aproximou:
-- Bom dia, senhor Willians. Seu pai está no quarto, aguardando sua chegada. Estou feliz por reve-lo.
Brendon levemente balançou a cabeça e passou pelo portão, estacionando o carro ao lado da garagem.
Brendon saiu do automóvel e caminhou em direção a porta da mansão. Sua mente estava cheia de pensamentos, especialmente sobre a mulher misteriosa que ele havia resgatado na noite anterior. Ele ainda não conseguia tirar Gabriela de sua mente, seu rosto bonito e os olhos brilhantes como estrelas haviam se enraizado dentro de sua mente .
-- Tio, finalmente decidiu nos visitar -- Ítalo exclamou ao ver Brendon entrar na sala com um olhar sério e sombrio.
Fazia mais de três anos que Brendon não ia visitar a família.
-- Olá, Italo, como está? - Brendon perguntou casualmente sem muito interesse.
-- Meu filho está bem! -- Bruno Willians, irmão de Brendon apareceu na sala tomando a frente da resposta do filho.
-- Que bom -- Brendon levemente sorriu.
-- E você, meu irmão, como tem passado? -- Brendon perguntou curioso.
Exatamente três anos atrás, a mãe de Brendon havia falecido por complicações na saúde e na mesma época, ele descobriu que seu pai estava traindo sua mãe com uma médica da clínica particular que pertence a Leon Willians.
Logo, Brendon não se conteve, chegando a brigar com o pai, e seu irmão Bruno, se intrometeu na discussão, causando ainda mais ofensas e desunião entre eles e até agressões físicas entre os irmãos. No final, Brendon se afastou da família, e só decidiu fazer uma visita ao pai novamente, depois de descobrir que ele estava muito doente e corria risco de morte.
- Estou bem -- respondeu Bruno friamente, -- veio visitar o nosso pai? Ele sempre fala de você, mas ele não está como antes.
Bruno e Brendon se encaravam profundamente.
-- Tio, se senta um pouco -- Italo se aproximou estendendo as mãos para o sofá.
-- Obrigado, Italo. Mas não quero me sentar. Vou conversar com seu avô -- Brendon respondeu ao sobrinho, mas logo se virou na direção de Bruno.
-- Qual é o médico do pai?
Bruno sombriamente surpreso, respondeu: -- O doutor Edgar Júnior Melo, -- Bruno notou uma sombra de dúvidas nos olhos de seu irmão.
-- Não o conheço, mas quero conhecê-lo.
Brendon começou a subir as escadas em direção ao quarto de seu pai.
No quarto de seu pai, Brendon encontrou-o sendo cuidado por uma enfermeira.. Ele se aproximou da cama e segurou a mão enfraquecida do patriarca da família. Os olhos de Leon brilharam de felicidade ao ver o filho depois de tanto tempo.
O quarto estava silencioso enquanto pai e filho se encaravam por um momento antes de começarem a conversar. Havia tanto para ser dito, tantas palavras não ditas durante todos esses anos afastados. Brendon sabia que essa visita poderia mudar tudo entre eles, trazendo cura ou apenas mais dor.
Os olhos de Brendon ficaram marejados ao ver o estado debilitado de seu pai. A culpa pesava sobre seus ombros enquanto ele refletia sobre os anos perdidos e as palavras duras ditas durante a última discussão que tiveram. Ele decidiu que era hora de deixar o orgulho de lado e reconstruir os laços familiares antes que fosse tarde demais
-- Por favor, Camile, nos deixe a sós por um momento -- a voz rouca e baixa de Leon chegou aos ouvidos da enfermeira. Ela, prontamente saiu do quarto, deixando pai e filho sozinhos.
-- Filho, -- Leon começou devagar, falando com dificuldade.
-- Eu errei com sua mãe, a traí mesmo sabendo que ela estava em um leito de hospital. Mas Deus sabe, meu filho, que estou profundamente arrependido.
Os olhos de Leon começaram a derramar lágrimas, emocionado.
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