Beatriz morava em Dublin, na Irlanda e embora amasse o frio do país, se deprimia com facilidade, devido à longa temporada de frio com inverno rigoroso, onde o sol quase não aparece. O dia amanhece às 8h e a noite chega por volta das 16h.
O frio e as chuvas constantes a deixam pensativa e um pouco depressiva e até com saudades do barulhento e quente Rio de Janeiro, cidade onde nasceu e cresceu.
Beatriz caminhava com o coração acelerado, perdida em pensamentos sobre o reencontro com seu passado. Ela tentou escapar dele, até mesmo se mudando para outro país, mas agora ele estava ali, a poucos passos de distância. O momento havia chegado, e era hora de enfrentar seu maior medo: o medo de amar novamente.
As memórias vinham à tona, trazendo sentimentos que a assustavam. Havia segredos a serem desvendados, que poderiam mudar a sua vida para sempre.
O nervosismo misturava-se à expectativa, enquanto ela ponderava sobre o que diria, como reagiria. A verdade era que, mesmo com todos os esforços para se afastar, uma parte dela ainda desejava aquele amor, embora proibido e quase insano.
Enquanto se aproximava, Beatriz respirou fundo. Era um passo em direção ao desconhecido, mas também uma oportunidade de se libertar das correntes do passado. Com cada batida do coração, ela sabia que estava prestes a abrir uma nova página na sua história, pronta para descobrir se o amor ainda tinha espaço em sua vida..
Beatriz caminhava pelas ruas de Dublin, o céu cinzento refletindo a tempestade de emoções em seu coração. Cada passo a levava mais perto do hotel, onde alguém a esperava — alguém que ela sempre sonhou encontrar, mas que, por razões além de seu controle, teria afastado do seu caminho antes. A expectativa pulsava dentro dela, misturada a uma ansiedade quase palpável.
Enquanto as gotas de chuva começavam a cair, ela se lembrou das histórias que sua avó contava sobre os amores de sua vida, como eles podiam ser inesperados e transformadores. Beatriz sentia que este encontro poderia ser exatamente isso. A ideia de que o amor que sempre esperou pudesse finalmente se materializar a deixava em um estado de expectativa fervilhante, mas também de incerteza.
Chegando ao hotel, o ambiente acolhedor a envolveu, mas sua mente estava longe das paredes quentes e dos sorrisos dos funcionários. O coração batia forte enquanto ela dirigia seus passos até o lounge. Havia algo no ar que a fazia sentir que aquele momento era crucial, que tudo estava prestes a mudar.
Ela olhou ao redor, os olhos varrendo o espaço, em busca de qualquer sinal dele. Mas não havia indícios, apenas a normalidade do dia a dia. E então, como se o tempo tivesse desacelerado, ela o viu. Ele estava sentado em um canto, envolto em uma aura de mistério que a fez prender a respiração. A luz suave da sala iluminava seu rosto de uma maneira que parecia quase mágica.
Mas, ao mesmo tempo, havia algo enigmático sobre ele. O olhar intenso, que parecia desvendar segredos profundos, e a maneira como ele estava absorto em seus próprios pensamentos a intrigavam. O que ele estava pensando? O que o havia trazido até ali?
Beatriz hesitou por um momento, o coração pulsando com força. O que aconteceria quando se aproximasse? Seria o amor que sempre imaginou? A curiosidade a empurrou para frente, e ela se aproximou lentamente, absorvendo cada detalhe dele.
Quando finalmente a percebeu, seus olhos se encontraram. O mundo à sua volta desapareceu, e a atmosfera carregada de tensão parecia vibrar entre eles. “Você veio”, ele disse, com a voz baixa e cheia de significado. Não era uma afirmação qualquer; era uma declaração que parecia conectar seus destinos.
“Eu não poderia perder essa oportunidade”, Beatriz respondeu, com a emoção quase a impedindo de falar. “Eu senti que precisava estar aqui.”
A expressão dele mudou, como se reconhecesse algo profundo, que ia além das palavras. O silêncio entre eles era quase ensurdecedor, carregado de perguntas não ditas e sentimentos reprimidos. Beatriz sabia que havia uma história por trás daquele encontro, uma razão pela qual suas vidas se cruzavam naquele momento.
“Quem é você realmente?”, a pergunta pairava em sua mente, mas naquele instante, o que importava era que eles estavam juntos, e que, finalmente, a história que ela sempre sonhou estava prestes a ser escrita.
Quando Leo e Bia se cruzaram pela primeira vez, o mundo ao redor parecia desacelerar, como se o tempo reservasse um instante especial apenas para eles. Leo, com sua postura séria, escondia um coração brincalhão e reservado, enquanto Bia irradiava uma simpatia contagiante que envolvia todos ao seu redor. Ele, com seus 1,77 metros de altura, emanava a herança italiana de seus pais, com cabelos e olhos negros que contrastavam com a pele clara, mesmo vivendo sob o sol radiante do Brasil. Ela, com seus 1,60 metros de pura ousadia, era a personificação da mistura tropical brasileira, com pele morena clara, cabelos e olhos castanhos que mudavam de cor como o céu ao entardecer.
Apesar das diferenças, Leo e Bia se complementavam de maneira única. Enquanto ele mantinha a serenidade, ela trazia consigo uma espontaneidade cativante que conquistava a todos. Seus amigos a amavam por sua bondade e alegria; sua presença era garantia de diversão em qualquer festa. Contudo, por trás da fachada alegre, Bia carregava um mundo interior complexo. Estudava psicologia e trabalhava voluntariamente na empresa do pai, mas seu verdadeiro refúgio estava nos livros, onde encontrava conforto para sua alma inquieta.
Sonhava em algum dia encontrar o amor de sua vida, mas tinha que ser um amor diferente desses, que via as suas amigas chorando pelos cantos e se lamentando por isso ou por aquilo que lhes tinham feito os seus “amores”.
— Esse tipo de amor eu não quero! ― Pensava ― Quero um homem que seja só meu e que me ame incondicionalmente. Como sei que não existe, prefiro ficar sozinha, sonhando, porque pelo menos, em meus sonhos o meu amor é como eu quero que ele seja! ” Beatriz buscava insaciável, (indiretamente) esse amor. Queria alguém que preenchesse o vazio que havia em seu coração. Mas para ela, esse tipo de amor era uma utopia. Seu hobby era literatura. Amava ler e se refugiava nos livros. Cada momento livre aproveitava para uma boa leitura. Lia na praia, na piscina, antes de dormir, enquanto esperava qualquer coisa, em qualquer lugar. Apesar de ser uma pessoa sociável, aparentemente alegre, escondia em seu interior uma pessoa frágil e um pouco triste. Tinha terríveis pesadelos e se deprimia com facilidade. Em seu jeito forte e decidido, escondia alguém inseguro e indeciso. Mas isso quase ninguém sabia. Somente quem a conhecesse muito bem, mas quase ninguém conseguia, porque ela se fechava e tentava camuflar sua verdadeira identidade. Às vezes, perdia completamente o sono e sentia um medo tão forte, que via e ouvia coisas inexistentes. Tanto, que muitas vezes acordava sua irmãzinha Letícia, pois era a única que lhe fazia caso e acreditava em seus temores. Tinha verdadeira paixão por essa linda menina de apenas nove anos, que a deitava em seu colo e acariciando os seus cabelos, lhe acalmava. E acabava finalmente adormecida junto de sua irmãzinha. Os fins de semana eram uma escapatória de tudo, onde se refugiava em casa de uma amiga (no subúrbio do Rio de Janeiro) e se sentia completamente fora de sua realidade. Por isso se sentia feliz. Estava muito além de seu “mundinho” habitual, mas sentia-se muito mais perto do mundo do que imaginava para si. Sentia-se confortavelmente feliz ao lado de seus amigos e pensava que talvez fosse capaz de juntar os dois mundos e fazer o seu mundo.
Beatriz vivia com os seus pais, mas tinha uma enorme vontade de ter o seu próprio canto de paz. Era assim que ela chamava sua futura casa. Às vezes comentava com a sua amiga: ― Preciso encontrar minha liberdade, mas antes preciso ter o meu cantinho para viver em paz. Não que eu não tenha paz em minha casa, mas não é a mesma coisa. Imagina poder receber meus amigos em minha própria casa, sem ter que dar satisfações para quem quer que seja ou ter alguém reclamando da bagunça no dia seguinte?! ― Nesse ponto você tem razão, Bia. ― Disse Alicia, sua melhor amiga.
― Mas você tem que ter em conta que viver sozinha, sem ajuda de seu pai, não é a mesma coisa que viver despreocupada, sem ter que pensar em como vai pagar as contas no fim do mês! Sabe quanto eu pago de luz, água, aluguel, telefone, todos os meses?
― Sei Alicia, mas não sou inútil e posso muito bem trabalhar! Já trabalho (de graça) para o meu pai. Posso trabalhar com compromisso e salário. ― Hei, de graça não! Ingrata. Seu pai te dá tudo o que você merece e o que não merece! ― Retrucou, Alicia.
― Também não é assim… virou defensora do velho? — retrucou Bia.
― Não é questão de defender, mas o “velho” faz tudo por você. Você sempre teve o colinho de seus pais, não é como eu, que sempre tive que “ralar” muito pra conseguir comprar uma roupinha nova. — concluiu Alicia, com um tom melancólico.
Alicia era mais velha que Bia cinco anos. Era a sua melhor amiga e quem tapava os “buracos” que ela deixava com seus pais, quando desaparecia e deixava o telefone desligado. Alicia sempre inventava uma desculpa convincente. Alicia era de classe baixa e trabalhava duro em uma padaria.
Fazia horas extras nos fins de semana para seu salário render mais um pouco, mas mesmo assim, passava muito sufoco, típico de pessoas “baixa renda,” como; pagar um aluguel quando o outro já está a ponto de vencer, ou uma conta de luz, quando já está à ponto de chegar a terceira, ou pagar a conta de água quando vir chegando aviso de corte. Vivia reclamando de sua vida de pobre. Dizia que um dia ainda iria se casar com um homem rico, mas morando onde morava, coitada. Estava muito difícil ter acesso a um marido rico. Isso era o que sempre lhe dizia sua amiga Bia, de brincadeira. Mesmo sendo de brincadeira, ela sabia que era verdade. Teria que fazer alguma coisa para mudar a situação. Tinha uma família numerosa e estava acostumada a se “virar” desde que tinha 13 anos, onde teve o seu primeiro emprego. Creio que isso causava certo equilíbrio entre as duas amigas; uma tinha o que a outra sonhava em ter: liberdade! A outra, talvez quisesse a metade do dinheiro que o seu pai lhe dava de mesada, apenas por uns meses para equilibrar suas contas.
Uma, era pobre, a outra, rica. Uma, era livre, enquanto a outra, sonhava com a tal liberdade.
Alicia era uma mulher bonita, mas não tinha a atração que tinha com a sua amiga Beatriz. Tinha os cabelos louros (pintados), pele morena, bronzeada pelo sol (que ela torrava quando tinha folga). Era mais alta que Beatriz e um pouco mais magra. Tinha uma voz meio rouca e era uma mulher forte, determinada e guerreira. Também conseguia ser meiga e carinhosa de vez em quando, apesar de ser realista e prática. Tinha sempre os pés no chão. Com sua simplicidade e simpatia conquistou o coração de Beatriz. Em seu bairro era conhecida como uma pessoa que se preocupava com os problemas dos demais e sempre que podia, tentava solucionar algum.
Neste capítulo, exploramos a improvável união entre Beatriz, herdeira de uma família abastada, e Alicia, uma jovem lutadora que cresceu em meio às dificuldades da vida urbana. Descobrimos como essas duas almas tão diferentes encontraram refúgio uma na outra, desafiando as expectativas sociais e cultivando uma amizade genuína e edificante.
A história de como elas se conheceram é engraçada; Beatriz tem um amigo que tem um lindo sitio, perto do lugar em que Alicia morava. Em um fim de semana prolongado, ela e seus amigos foram parar na mesma padaria em que Alicia trabalhava. Saíram do Rio de Janeiro em direção ao tal sítio, mas ao chegar à cidade próxima, se perderam. Então pararam na padaria para pedir informações. O caso é que o tal sítio está em um lugar bem escondido, e para quem não conhece a área, fica complicado para encontrar. Alicia nasceu naquele lugar, conhecia cada buraco daquele mato. Ao ouvir que perguntavam onde ficava o sítio do Samuel, disse ‑lhes:
― Se vocês esperarem 10 minutinhos eu os levo até lá, depois alguém me traz, porque é um pouco longe para vir a pé, principalmente à noite. Tenho um pouco de medo, pois é bem escuro. Só tem mato e fazendas… — disse Alícia, com gentileza.
Imediatamente Beatriz simpatizou com ela. Pediu aos seus amigos para esperarem. Como eles estavam curtindo muito estar ali, naquele lugar, admirados com a beleza natural e a linda vista para a Serra dos Órgãos, aproveitaram para ficar mais um pouco. Afinal, estavam de miniférias e já havia começado a bebedeira. A cidade era pequena, mas tinha os seus encantos e era muita acolhedora. Então, aproveitando a situação, sentaram-se em uma mesa ao lado de fora, pois, o calor era muito forte e continuaram bebendo enquanto esperavam Alicia terminar o expediente. Alicia acabou o expediente e sentou-se à mesa com eles. Seu turno de trabalho havia terminado e no dia seguinte seria sua folga. ― Que alívio! ― Suspirou, sem ninguém perceber. Estava exausta, pois tinha entrado às 6:h da manhã, mas estava feliz por ter finalmente uma folga em pleno sábado. Parecia mentira. Desde que começou a trabalhar, não tinha folga em um fim de semana. Era merecido. Estava doida para chegar a casa, tomar um banho e descansar um pouco antes de sair com seus amigos. — Afinal, hoje é sexta-feira. ― Pensou.
O papo foi animado entre os “riquinhos”. Até ela entrou na conversa e sem se dar conta já estava conversando com Beatriz como se fossem velhas amigas…
Ao chegarem ao sítio, todos ficaram encantados com o lugar. Era realmente lindo! Havia mais seis pessoas no sítio. Todos “filhinhos de papai “, bonitos, educados e safados. Eram todos homens, e a única mulher que havia, era Beatriz, porque ela simplesmente não tinha amigas. Tinha apenas uma, que nem morava no Brasil. Os rapazes que já estavam no sítio, pensando que Alicia pertencia a turma, sem perguntar, um deles jogou-a na piscina, pois estavam todos embriagados. Apenas um deles estava menos bêbado, e se deu conta do ocorrido, se jogou na água e socorreu a pobre moça. Ela estava assustada e começou a chorar. Beatriz não sabia o que fazer para lhe pedir desculpas, tentando de todas as formas acalmar a Alícia. Finalmente, tudo voltou ao normal. Alicia já estava mais calma e pediu para que alguém fosse levá-la para casa. Bia a convidou para ficar com eles.
― Nem sei como faço para te pedir desculpas e te agradecer por tudo. Os caras são meio “babacas”, mas são gente boa. Também estão todos bêbados. Sabe como é… ― Disse, Bia, tentando se desculpar.
― Não se preocupe, Beatriz, já estou bem e também não foi nada grave. O único drama é que eu nado igual a um prego. Afundo rápido. Eles estavam só brincando. Já passou. ― Retrucou, Alicia, ainda meio sem jeito.
― Como é mesmo o seu nome? ― Perguntou, Beatriz. ― Alicia. ― Bonito nome, Alicia, mas por favor, me chame de Bia, como os meus amigos me chamam, porque só quem me chama Beatriz são os meus pais e avós.
― Está bem, mas só se você prometer que antes de voltar para o Rio, vai à padaria me dizer tchau.
― Prometido! Mas agora eu mesma vou pegar o carro e te deixar em casa, já que você não quer ficar conosco mais um pouco. Assim descubro o seu esconderijo. E qualquer dia venho tomar um café com você. Sabe, gostei de você! Acho que seremos grandes amigas! Eu sou assim, mas sou legal. Você vai ver quando me conhecer melhor.
― Assim, como? Achei você muito legal! Os meus amigos também vão achar, tenho certeza! Sou pobre, mas minha casa está à sua disposição. Vou aguardar sua visita. — Concluiu Alicia.
Beatriz foi levar Alicia em casa junto com um dos rapazes que estava menos bêbado. Tinha medo, mesmo de carro. A estrada era de terra batida e sem luz. Fazia uma noite linda, com uma brisa suave e fresca e um cheiro delicioso da mata que os cercava. Ela nunca tinha visto um céu tão estrelado. Estava encantada com o lugar e a paz que sentia ali. Ao chegar em frente ao portão da humilde casa de Alicia, Bia sentiu algo estranho. Como se já a conhecesse há anos. Beijou o rosto de Alicia e prometeu voltar a vê-la. Trocaram números de telefone e prometeram não perder o contato. Beatriz estava feliz, mas não sabia o porquê, apenas sabia que estava. Gostou tanto de sua nova amiga, que foi pensando nela pelo caminho; “Como a gente encontra pessoas humildes e boas por esse nosso País! Sinto-me abençoada! ”
Parou o carro na estrada de terra, para sentir o cheiro que havia no ar. Respirou bem fundo e encheu os pulmões de ar puro… olhou para o céu e mais uma vez sonhou com o seu amor, que estaria em algum lugar reservado para ela.
― Humm... Como é gostoso sentir o ar do campo! Estamos tão perto do centro do Rio e parece que estamos em outro mundo! Vou querer sempre vir aqui! Adorei esse lugar! Não é lindo, Marcos?!
― Sim, é lindo, mas para mim não serve. ― Respondeu, Marcos, com o seu péssimo humor… ― Sou muito urbano. E vamos embora logo, que tenho medo de bichos do mato! Sabia que aqui tem onças, e assombrações?
― Pára! Medroso. Você só quer me assustar para ir embora logo! ― Reclamou, Bia.
― Não, Bia. É verdade. Quando chegarmos ao sítio, perguntamos ao Samuel (dono do sítio). Ele mora por aqui há muitos anos e sabe tudo o que tem nessa mata, estamos na mata atlântica…
― Sei…, mas mesmo assim, estou encantada com esse lugar. Obrigada Marcos, por ter me convidado! Adorei também ter conhecido a Alicia. É um amor de pessoa. Você não Achou? — disse Beatriz, com emoção na voz.
― E você não queria vir… a moça parece ser legal, mas agora vamos embora logo. Os mosquitos estão me devorando e está um pouco frio. — resmungou Marcos.
― Frio?! Está doente? Uma fresquinha tão boa! Lembre-se do calor infernal que está no Rio agora e desfrute.
― Está bem Bia, mas eu já lhe disse que sou urbano, detesto mato e bichos! Vamos!
Bia fez uma careta para Marcos, resmungou um: Chaaaaaaaato... e sorriu. Entraram no carro e seguiram em direção ao sítio. Bia estava deslumbrada com aquele lugar. Estava louca para que o dia amanhecesse…
― Deve ser lindo aqui durante o dia. Tenho que aproveitar bastante! Esse fim de semana promete! — Pensou. E assim, elas ficaram amigas para sempre.
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