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História de Amor 2, Livro 13.

Apresentação

Sarah

Me chamo Sarah, tenho 18 anos e moro no Brasil, sou natural de São Paulo, a maior cidade brasileira e amo viver aqui. A minha vida é simples, não tenho tudo o que o dinheiro pode comprar, mas tenho o necessário para ser feliz.

A minha família é quem mais amo, o meu pai se chama Fábio

 um excelente eletricista, a minha mãe é a Fernanda

 a típica dona de casa, aquela que se dedica em cuida do marido, dos filhos e mantêm tudo limpo e organizado. Os meus pais são incríveis e sinto orgulho deles, nunca me faltou nada, embora não tenha tudo o que desejei o amor e carinho recebi em excesso.

Tenho também os meus pestinhas favoritos,

os meus bebês, Vitor e Vinícius os meus irmãos, confesso que preferia ser filha única, mas admito que eles fazem toda a diferença na minha família. Os meus irmãozinhos são gêmeos idênticos e tem 7 anos, além de aprontarem e ouvir a minha mãe gritar os seus nomes o tempo todo por algo que fizeram, eles trazem diversão e alegria para nós, por isso amo os meus irmãos, os meus pais e a minha casa.

Atualmente estou matriculada no cursinho me preparando para o vestibular, por ter reprovado antes decidi que preciso estudar ainda mais. Pretendo cursar medicina um curso que sei exatamente estar acima da minha realidade.

A verdade é que não tenho condição de pagar uma universidade particular, mesmo que eu trabalhe isso seria impossível. Infelizmente não fui uma aluna nota 10 que se destacava na escola, as minhas notas eram de médias para baixa o que foi um desafio me formar, o importante que mesmo não sendo tão inteligente consegui o meu diploma do ensino médio.

Não tenho muita certeza do que planejo para o meu futuro, primeiramente desejo passar no vestibular, sei que esse é o primeiro passo para alcançar os meus objetivos. Na minha vida nada é facil, o que tenho é conquistado com muito suor e esforço, mas acredito que posso vencer.

O cursinho é a noite e durante o dia trabalho como vendedora em uma loja de roupa infantil no shopping, foi uma colega do cursinho que conseguiu esse emprego para mim e agradeço. Com o que ganho consigo pagar o cursinho, ajudar em casa e comprar as minhas coisas.

O meu salário não é muito, ajudo somente pagando a conta de luz, mesmo o meu pai dizendo que não é necessário sinto na obrigação de contribuir em algo. Ajudar em casa pagando uma única conta me deixa feliz, pretendo no futuro contribuir com muito mais, por enquanto posso dizer que me sinto útil.

A vida adulta não é fácil, mesmo ouvindo que existem tantos programas que favorecem os jovens,  nem tudo funciona para todos. A realidade é assustadora, mas vou vencer porque tenho força, coragem e determinação, além do apoio e o amor dos meus pais.

Bruno

Me chamo Bruno, tenho 20 anos e moro em São Paulo, confesso que não gosto muito de toda essa loucura da cidade grande, mas me acostumei. Nasci e cresci nessa cidade, mas gosto mesmo do interior onde os meus avós moram, consigo me ver vivendo em uma fazenda, cuidando da terra e perto da natureza.

Por esses pensamentos decidi fazer o curso de agricultura, ainda não pensei sobre o futuro, mas sinto que estou no caminho certo. Conseguir uma das vagas para o meu curso não foi difícil, sempre fui bom nos estudos e o melhor entre os alunos, ser um nerd foi a minha escolha desde cedo para alcançar os meus objetivos e hoje na universidade não é diferente.

Devo as minhas conquistas ao meus pais que sempre fizeram tudo por mim, eles são as pessoas que mais amo nessa vida e os admiro muito, por isso, não consigo explicar o quanto eles significam para mim.

O meu pai se chama Alessandro

e trabalha em uma empresa internacional onde ocupa um cargo importante, o que nos faz ter uma vida confortável. A minha mãe se chama Karen

e é professora em uma escola particular, o que me proporcionou ter um excelente ensino.

Os meus pais são bem sucedidos em suas profissões e temos uma vida confortável, por isso nunca me faltou nada. Não somos ricos, mas temos uma boa casa com piscina, cada um tem o seu próprio carro e podemos viajar nas férias em família.

Trabalho na empresa junto com o meu pai, desde os meus 16 anos, comecei como estagiário e hoje sou Analista de Recursos Humanos e tenho um ótimo salário. Precisei me esforçar muito para conseguir chegar nessa função, além de fazer vários cursos.

Posso dizer que estou satisfeito, o que tenho hoje é graças ao meu trabalho, o meu carro comprei com o meu próprio dinheiro, tenho as minhas economias que guardo para quando decidir o que realmente quero para o meu futuro. Os meus pais me apoiam e desejam a minha felicidade, tudo o que realmente desejo é ser feliz com as minhas conquistas.

Também tenho uma irmãzinha linda que é o centro de tudo na minha vida e na dos meus pais. A minha irmãzinha se chama Isabelly

 e tem 6 anos, ela é muito linda e inteligente, por ter uma grande diferença de idade acabo mimando e paparicando ela.

Sobre mim tenho uma vida normal, sigo uma rotina que não é diferente das outras pessoas, trabalho durante o dia, faço o meu curso à noite e no final de semana aproveito a família. Não tenho amigos, conheço pessoas, tenho colegas, mas não são amigos para mim, prefiro a minha família e gosto de passar o meu tempo livre com a minha irmã.

A minha diversão é viajar com os meus pais, visitar os meus avôs no interior e passear com a Isabelly. Sair com a minha irmãzinha deixa os meus pais sozinhos para aproveitar a companhia um do outro.

Amo a vida que tenho, gosto de quem eu sou e posso dizer que sou feliz.

........

Olhar Impactante

Sarah

Finalmente cheguei, é uma benção a gente chegar em casa depois de um longo dia agitado, pôde tomar um banho gostoso e deitar na sua cama quentinha. Após, tudo o que me aconteceu hoje, eu venci mais um dia.

Quando lembro tudo o que me aconteceu hoje, começo a rir sozinha no meu quarto.

Ao acordar faltava poucos minutos para o ônibus passar exatamente no meu ponto o que me fez agir como uma louca. O meu celular apitou, mas o sono era tanto que não escutei o alarme tocar.

Me arrumei o mais rápido que consegui, lavei o rosto, escovei os dentes, peguei o meu estojo de maquiagem coloquei na bolsa e sai de casa sem tomar o meu delicioso café. Já estava irritada, mas fiquei ainda pior quando não reparei e pisei no coco do cachorro, o meu dia nem havia começado e aquilo já estava acontecendo.

Dentro do ônibus tentei dar um jeito na minha cara, sei que sou linda, mas sou mulher e maquiagem não pode faltar. Enquanto, tentava dava o meu melhor mesmo com o ônibus em movimento, comecei a ouvir as pessoas reclamando do fedor, para piorar uma pessoa apontou para mim dizendo que o meu tênis estava cheio de coco.

Vocês não acreditam, algumas pessoas diziam que não estavam aguentando e devo admitir que elas não tavam erradas, não sei que tipo de coco fedorento era aquele, mas estava horrível. O motorista pediu que eu descesse para limpar o meu tênis e ao fazer isso o infeliz simplesmente fechou a porta do ônibus, deu partida e foi embora.

Fiquei com tanta raiva desse homem que o xinguei tanto, o infeliz me deixou em uma situação complicada. Para não chegar atrasada no serviço precisei chamar um carro de aplicativo que fez todo o trajeto reclamando do fedor do coco no meu tênis.

Ao chegar no trabalho fui obrigada a comprar um tênis novo, porque a minha gerente disse que os clientes estavam reclamando do mau cheiro. Comprei um tênis baratinho e joguei o outro fora, já estava com dor de cabeça por causa do ocorrido..

Já havia se passado algumas horas quando a minha prima chegou para trabalhar e a primeira coisa que fez ao me ver foi rir, achei que fosse pelo ocorrido com o tênis, mas não. A minha prima estava rindo da minha maquiagem, naquele momento lembrei que comecei a me maquiar e não havia terminado.

Ao me olhar no espelho percebi que estava parecendo uma palhaça, além de maquiar uma parte do rosto, estava borrado. Passei quase toda manhã sendo motivo de piada para os clientes e as outras vendedoras que de propósito não falaram nada.

Que raiva, enquanto estava indignada, a minha prima ria de mim e quando falei do coco, do ônibus, do motorista do aplicativo, da gerente e da compra do novo tênis, ela gargalhava. Que situação era aquela, após esse ocorrido agradeci quando o meu espediente terminou.

O meu cursinho não fica longe do shopping, então vou caminhando, escolhi esse lugar exatamente por ser perto do trabalho. Antes de assistir as aulas faço um lanche para aguentar até chegar em casa.

Prefiro ir na lanchonete do cursinho por ter os preços mais em conta. Já estava no meio do trajeto quando do nado começou a chover, tentei me esconder da chuva, mas não havia nem um lugar o que me fez apenas correr.

Correr foi fácil o difícil foi fugir da chuva, cheguei na lanchinete toda molhada ainda bem que as meninas que trabalham ali já me conhecem e me empretaram uma blusa seca. A blusa serviu certinho, mas o que estava escrito nela serviu para que os outros alunos risem a aula toda.

Antes deu receber aquela camiseta, a moça disse que havia ganhado a blusa de uma amiga que gosta de coisas engraçadas. Naquele momento tinha duas opções, ficar com a minha roupa toda encharcada ou vestir aquela blusa, a minha escolha foi a óbvia, só não pensei que seria tão humilhante.

Quando finalmente a aula acabou o pessoal decidiu ir fazer um lanche, confesso não estava afim, mas fui convencida. Era para ser um lugar calmo e sem muita agitação, estava enganada, fomos a um karaokê, estava lotado, conseguimos uma mesa e pedimos algumas porção.

Não gosto muito desses lugares, frequento as vezes por causa do pessoal, mas gosto mesmo é de outro ambiente. Enquanto o pessoal se divertia queria mesmo era ir para casa, até que disse que precisava ir, um dos rapazes queria me dar carona, mas ele havia bebido e não quis arriscar, por isso recusei.

Ricardo era um dos meninos riquinhos do curso e não gosta de ser recusado, mesmo dizendo que não precisava, ele ficou insistindo. Aproveitei que fui ao banheiro e segui para saída, mas fui surpreendida por um rapaz que esbarrou em mim e derramou bebida na minha blusa.

Aquilo parecia ser uma piada, o meu dia foi de acontecimentos que me levavam para a humilhação. Não sei como uma bebida em minha blusa fosse chamar a atenção de outras pessoas ao nosso redor, talvez porque o copo caiu da mão dele e fez um barulho que chamou a atenção, isso não fazia sentido já que havia pessoas cantando.

Como aquilo aconteceu, eu não sei, o rapaz para piorar ainda ficou bravo comigo e indignado mandou eu prestar atenção. Depois do meu dia desastroso pedi a paciência ouvindo aquele imbecil falar e o xinguei.

* Você que é um imbecil e precisa prestar atenção.

Ele por um momento ficou sem reação e aproveitei e sai rapidamente daquele lugar, já estava cansada de chamar a atenção dos outros. Havia saído daquele lugar e por um momento fiquei aliviada, não estava mais aguentando o som alto e a dor na minha cabeça.

Quando pensei que iria para casa e deixaria esse dia para trás sinto alguém puxar o meu braço, ao olhar assustada, era aquele rapaz.

● Escuta aqui garota, do que você me xingou?

* Imbecil, porque, por acaso vai me bater?

● Bem que você merece uns tapas, mas nunca machucaria uma mulher.

* Então me larga porque está me machucando.

Ele me solta e nos olhamos fixamente por um tempo, nesse momento pude reparar o quanto ele é bonito

e tem um olhar impactante que me fez estremecer. Não sei o que houve com nós, eu me calei, não conseguia falar nada e ele parece que teve a mesma reação.

● Desculpa, não foi a minha intenção, na verdade nem sei porque vim atrás de você, sinto muito por isso.

* Tudo bem, admito que não prestei atenção por onde andava, então lhe devo desculpas também.

A verdade é que estava fugindo dos meus colegas de curso e acabamos nos esbarrando.

● E porque estava fugindo?

* É uma longa história que prefiro não contar, mas já que resolvemos as coisas preciso ir agora.

Deixei ele ali e vim para casa, o meu dia foi horrível e só quero esquecer o que aconteceu.

.........

Bruno / Sarah

Bruno

O meu dia estava tranquilo, acordei no horário certo, tomei banho, me vesti, tomei café na companhia dos meus pais, conversamos um pouco e assim que a babá da Isa chegou, cada um seguiu para o trabalho. Na empresa tudo ocorre sem muitos imprevistos ou algum acontecimento que afetasse o meu desempenho.

No fim do expediente fui para casa onde fiz um lanche e comi ouvindo a minha irmãzinha falar que quer assistir um filme novo no cinema, o que me fez prometer levá-la no proximo fim de semana. Infelizmente precisei subir para o meu quarto onde, tomei banho, me arrumei, peguei a chave do carro, documento, dei um beijo na minha mãe e na Isa e fui para a universidade.

No curso tudo normal, as aulas foram dadas e prestei atenção em tudo o que os professores falavam em sala de aula até que o momento de ir para casa chegou e poderia, em fim descansar. Quando estava quase entrando no meu carro um dos rapazes me chamou para ir a um karaokê, confesso que não estava afim, mas acabei aceitando.

Esse tipo de ambiente não chama a minha atenção sou tão acostumado com a minha família que não me adapto nesses tipos de lugares. Na minha mesa o pessoal se divertia eu até ri algumas vezes quando faziam alguma piada, mas nada que fosse me prender naquele lugar.

Já fazia um tempo que estava ali, havia comido algumas coisas que pedimos, mas não quis beber. A verdade é que sou um pouco tímido quando se refere à estar com muitas pessoas, não é que não goste de ter amizades, mas não sou como as outras pessoas que tem facilidade de interagir e se expressar.

Por estar sempre em família e ter eles como a minha base e também o meu porto seguro, acabei deixando de lado as outras pessoas. Para mim sempre ter quem amo ao meu lado sempre foi mais importante do que conhecer novas pessoas e fazer amizades.

Fazia um bom tempo que estava ali e percebi que já era hora de ir para casa, mas quando me despedi do pessoal um dos rapazes queria uma bebida e me ofereci para buscar. A minha intensão era pegar a bebida e aproveitar para ir embora.

Tudo estava acontecendo como planejei, mas uma garota desatenta esbarrou em mim, por sorte ela fico encharcada e eu não me molhei, mas o copo em minhas mãos se despedaçou no chão, o que me deixou com raiva, não dela, mas da situação em que me envolvi porque as pessoas ao nosso redor pararam o que estavam fazendo e olharam para nós. Não sei como aquilo aconteceu, foi algo rápido e sem pensar como resolver aquela situação constrangedora com todos nos olhando disse para ela prestar atenção.

Nunca estive em uma situação assim, por isso não soube como reagir, odeio chamar atenção, gosto de discrição e anônimato. Para a minha surpresa aquela garota me xingou na frente de todos e senti uma raiva que me fez por um momento ficar sem reação até que indignado fui atrás dela.

● Escuta aqui garota, do que você me xingou?

* Imbecil, porque, por acaso vai me bater?

● Bem que você merece uns tapas, mas nunca machucaria uma mulher.

* Então me larga porque está me machucando.

Não havia percebido que estava segurando o seu braço, o que me deixou envergonhado. Não sou esses tipos de homem que maltrata uma mulher, por isso me desculpei na mesma hora com ela.

● Desculpa, não foi a minha intenção, na verdade nem sei porque vim atrás de você, sinto muito por isso.

* Tudo bem, admito que não prestei atenção por onde andava, então lhe devo desculpas também.

A verdade é que estava fugindo dos meus colegas de curso e acabamos nos esbarrando.

● E porque estava fugindo?

* É uma longa história que prefiro não contar, mas já que resolvemos as coisas preciso ir agora.

Ela simplesmente me deixou ali parado tentando entender o que havia acontecido. O que fiz foi ir para casa .

Agora estou aqui deitado na minha cama com essa garota no pensamento tentando entender o que foi aquilo que aconteceu. Como perdi a cabeça por causa dela, nunca fiquei assim.

  

Sarah

Finalmente hoje parece estar dando tudo certo, acordei no horário, tomei o meu delicioso café, prestei atenção em cada passo que dei para evitar futuros aborrecimentos e agora estou no ponto esperando o ônibus chegar. Ainda não esqueci o que aquele motorista idiota fez, antes de embarcar quero ao menos xinga-lo uma única vez para virar essa página.

Como todos os dias o ônibus vem no horário certo, entrei, paguei a minha passagem, me enchi de coragem e falei.

* Você é um imbecil, por sua causa quase cheguei atrasada no meu emprego.

O idiota nem respondeu, mas percebi os olhares dos outros passageiros, eles não estavam com uma cara agradável olhando para mim. Após esse ocorrido finalmente me senti melhor e deixei o dia conturbado de ontem para trás.

Durante todo o dia tudo ocorreu tranquilamente, nenhum ocorrido afetou o meu humor e pude enfim estar em paz. No final do meu expediente fui para a lanchonete do cursinho onde devolvi aquela blusa ridícula e fiz um lanche.

Parecia que tudo estava perfeito, a minha aula foi muito boa e produtiva, consegui lembrar matérias que já havia esquecido. Quando chegou o fim da aula me convidaram novamente para ir aquele karaokê e rapidamente recusei em voltar aquele lugar.

Quando lembro da noite passado tudo o que desejo é chegar em casa o mais rápido possível e em paz. Esse tipo de lugar não é o que gosto se frequento as vezes é por não saber dizer não aos outros, mas isso tem que mudar, chega de querer agradar as pessoas e ser alguém sem posicionamento.

No caminho de volta para casa nada fora do comum aconteceu e pude chegar em casa segura. Já na minha cama li um pouco do meu livro até que fui vencida pelo sono.

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