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O Padre e a Prostituta

Capítulo 1 O Início da história

⚠️Antes de começar, quero deixar claro que essa história eu fiz com todo o carinho do mundo, quis fazer algo diferente pra sair da mesmice, caso não gostar da história, não precisa ler é só parar a leitura!! Os conteúdos deste livro são: romance de época, prostituição, violência tranquila, religião católica, sedução, atração e hot!! Era só isso, agora vamos para a história⚠️

👠 Maitê 👠

Estou muito feliz, hoje estou na passarela competindo com outras moças da minha cidade para selecionarem a mais bela de São Miguel Arcanjo, eu não estou nem um pouco ansiosa ou preocupada, pois sei que sou a mais bela daqui e a mais elegante, certamente irei ganhar este concurso. Sou uma jovem de 17 anos, tenho cabelos marrons escuros, olhos azuis e pele branca, meu corpo é magro, mais tenho pernas mais grossas que o comum do padrão, bumbum grande, empinado e seios miúdos, são bem pequenos, eu até hoje uso sutiãs de quando eu ainda era criança.(...)

Após eu e a minha melhor amiga Eva desfilamos na passarela, fomos até a passarela para que o povo de São Miguel do Arcanjo pudesse votar, eu como sempre estava sorrindo bem animada e tranquila; após cinco minutos os votos haviam sido feitos e como esperado eu ganhei o concurso de miss mais bela de São Miguel do Arcanjo, eu coloquei o meu vestido branco delicado com rendas, e fui receber a minha coroa e a faixa dê a mais bela.

Após receber, mandei um beijo a todos com um sorriso gentil e agradecida, desci da passarela e fui até os meus pais que me esperavam com um sorriso grande e cheios de orgulho.

Eugênia — Filhinha você estava belíssima, parecia uma princesa.

Maitê — Obrigada mamãe, estou surpresa que ganhei rsrs.

Sebastião — Filha não seja modesta, todos sabíamos que iria ganhar, é realmente a mais bela de todas.

Maitê — Obrigada papai, fico muito feliz em poder dar orgulho a vocês.(sorrio) posso ir com Eva dançar?

Sebastião — Claro que pode querida, vá se divertir, só cuidado com os moços!!

Eu sorrio para meu pai e vou para onde Evinha estava, me aproximo e começamos a conversar, quando três moços que tinham a mesma idade que eu se aproximam de mim e me chamam para dançar. Dos três só dois eram bonitos o terceiro era muito feio, então eu olhei para os dois bonitos e disse para que o que buscasse uma rosa branca e me trouxesse inteira, dançaria comigo, eles foram correndo atrás da rosa e então olhei para o moço feio com óculos redondos e fundos e peguei em sua mão com um sorriso gentil e o levei Lara dançar comigo; Mas minha amiga Evinha me puxou incrédula com o que eu acabara de fazer, e me pergunta porque escolhi o mais feio.

Eva— Maitê tá maluca? Porque levou esse horroroso para dançar e mandou os outros dois lindíssimos pra longe?

Maitê — Eva, gente feia também tem coração!!

Apenas respondi ríspida e voltei para o moço de óculos feios, começamos a dançar, ele não conseguia nem conversar comigo direito, estava tímido, eu apenas fiquei sorrindo para ele, e quando a música terminou eu me despedi dele com um sorriso gentil e um elogio " você dança muito bem " e então fui até meus pais, mas antes que eu pudesse chegar neles, Roberval entrou na minha frente e me deu um sorriso gentil.

Roberval— Maitê por favor, aceite dançar comigo a próxima música, garanto que não irá se arrepender.

Maitê(sorrio para ele)— Está bem Roberval, vamos.

Ele pegou na minha mão com delicadeza e me levou até a pista de dança novamente, dançamos a música toda nos olhando com um sorriso de canto, ele me olhava com muito primor e parecia que queria me dizer algo, e realmente queria, pois assim que a música acabou ele me levou para o canto da festa e me fez um pedido.

Roberval— Maitê, sei que você é uma moça muito correta e nobre, por isso aceite meu pedido e namorei comigo?

Maitê — Está mesmo né pedindo em namoro?(pergunto sorrindo)

Roberval — Sim, você aceita?

Maitê(coloco a mão na boca enquanto sorria)— Sim, aceito.

Roberval me beijou e eu aceitei seu beijo, mas era muito molhado, algo que não gosto muito, então meu pai e minha mãe nos interromperam.

Sebastião — Maitê, sabe que não deve beijar qualquer homem que te tira para dançar.(digo bravo)

Roberval— Senhor me perdoe, eu pedi sua filha em namoro, foi minha culpa, ela não me beijou.

Sebastião — E quando ia pedir a minha permissão?

Roberval— Agora mesmo, estávamos indo ate o senhor para eu pedir a mão dela.

Sebastião — Não foi o que pareceu!

Maitê — Papai, é verdade, vamos; não seja bravo, estamos todos felizes.(faço olhar de gatinho)

Sebastião — Está bem, está bem, vamos Roberval, vamos conversar de homem pra homem!

Meu pai deu dois tapinhas nas costas de Roberval e os dois saíram rindo e conversando, eu e minha mãe rimos da situação e fomos até a mesa conversar com Evinha e sua vó dona Loló.

Capítulo 2 O Santo Marcos

📿Marcos📿

Enquanto eu rezava para Jesus me ajudar com o dinheiro para o meu coral, um dos meus irmãos padres me chamou para me entregar uma carta; Eu abri a carta e vi uma mensagem de Roberto meu melhor amigo, ele queria me encontrar para conversar no seu apartamento, terminei de agradecer a Jesus e fui até meus irmãos avisando que iria ficar fora por um tempo mais que logo estaria de volta. Eu fui até o apartamento de Roberto e bati na porta, ele abriu e me permitiu entrar, vi ele e José com olhares estranhos um para o outro, como se algo estivesse acontecendo entre eles, então decidi saber o que havia acontecido.

Marcos— E então Roberto, porque me chamou?

Roberto— Marcos, nosso melhor amigo e irmão José, está cogitando fazer algo que sou totalmente contra!

José — Quem tem que ser contra sou eu Roberto não você!

Marcos— Acalmem-se, podem me explicar do que estão falando?

Roberto passou as mãos nos seus cabelos escuros e respirou fundo, aparentemente era algo muito sério, após uma longa respirada ele me conta.

Roberto— José está pensando em trabalhar para o seu Ricardo Mendes, e não é um trabalho honesto Marcos, nunca vou concordar com isso!

Marcos— Tá, mas o que é esse trabalho?

Roberto— Ele terá que levar moças virgens e jovens até o Ricardo Mendes, e servir essas meninas pobres e ingênuas para ele!

Marcos— Isso é verdade José? Não pode ser, meu amigo? Meu irmão, fazer algo assim?

José me olhou e fechou os olhos respirando fundo, ele colocou café em sua xícara e deu um gole e então veio até mim.

José — Eu vou dizer o mesmo que disse ao Roberto, se eu não fizer, outro fará Marcos, eu só estou em busca do meu sonho de ir para Hollywood!

Marcos— E o que uma coisa tem haver com a outra José?

José — O seu Ricardo Mendes já me garantiu que me dará a passagem para ir a Hollywood, e além disso eu ainda terei a chance de ser indicado por um diretor da Marlyn Monrrow a fazer testes assim que chegar lá!

Roberto— Está vendo Marcos? Não adianta, ele está tão obcecado com esse sonho que não se importa a forma como fará para realiza–lo!

José — Roberto você não tem que me julgar não, você é um comunista! Vive obcecado por política, o Marcos é obcecado por Deus, e eu não posso ir atrás do meus sonhos? Só vocês podem?

Roberto — A questão aqui, é que estamos buscando nossos sonhos pelos caminhos certos, não fazendo maldades como você!

Os dois não paravam de discutir, eu já estava querendo fugir daqui, afinal eu não suporto brigas, então eu entrei no meio dos dois e os empurrei com gentileza, e então eles olharam para mim.

Marcos— Chega ok? Não vamos brigar mais, não vai nos levar a lugar algum!(olho para José) José, eu entendo que você quer ser um ator de Hollywood, mas a outras maneiras de conseguir isso.

José — Tem alguma sugestão?

Marcos— Podemos fazer uma vaquinha entre nós três, e assim você vai para Hollywood sem fazer essa maldade.

José — Claro, e chegarei lá com 90 anos! Não adianta Marcos, eu já decidi, apenas respeitem a minha decisão!

Ele diz pegando seu casaco e abre a porta, ao dizer a última palavra ele bate a porta com força, Roberto se sentou no seu sofá e colocou as mãos na cabeça, ele está preocupado.

Roberto— Não sei o que fazer, eu queria apagar da minha cabeça e do meu coração o José, ele fazer isso acaba comigo.

Marcos— Calma Roberto, Jesus vai tocar no coração dele de alguma forma, e logo ele sairá disso.

Roberto— Eu gostaria de ajudar ele, mas eu ainda nem posso tocar na minha herança, preciso esperar um ano pra poder pegar, se não eu o ajudava.

Marcos— Fica tranquilo, tudo dará certo, logo a luz entrará no coração dele, vou falar com Jesus ele sempre me escuta.

Roberto— Obrigado Marcos, eu não sei o que seria de mim sem você e o José.

Eu abracei Roberto, e ele me serviu um café bem docinho, do jeito que gosto, então contei a ele sobre meus planos de fazer dinheiro para que meu coral fique cada vez melhor e mais bonito, depois me despedi dele e voltei para o convento, entrei no meu quarto e fiquei conversando com Jesus, eu estava sentindo um aperto no peito, algo que não sabia porque.

Marcos— Porque estou sentindo isso Jesus? Eu estava bem, porque agora sinto esse aperto no coração? Como se tivessem me tirado algo muito valioso..

Eu estava preocupado, a sensação de que roubaram algo de mim era imensa, e eu não conseguia entender o que era, só sabia sentir a dor e a sensação de uma perda dolorida, peguei meu pote de geleia e comecei a comer, era a única coisa que me acalmava e me ajudava...

...🌛Foto dos personagens🌛...

**** Maitê ****

*** Marcos o Santo ***

*** Roberto ***

*** José ****

**** Roberval, noivo de Maitê ****

**** Sebastião,pai de Maitê ****

**** Eugênia, mãe de Maitê ****

Capítulo 3 Quem Maitê estaria traindo?

👠 Maitê 👠

Eu estava na escola com Evinha e sua prima Beatriz, quando sou surpreendida pelo Roberval, ele apareceu com um lindo buquê de rosas vermelhas, ele parecia inquieto, estava olhando o seu relógio de bolso a todo momento, e quando me viu soltou um sorriso e arrumou sua gravata e secou sua testa suada com seu pano, eu me cheguei mais perto dele e logo ele me disse.

Roberval — Maitê, como é bom vê–la, está linda. Essas rosas são para você.

Ele parecia nervoso, desde o dia em que me pediu em namoro senti que queria me dizer algo a mais, ele me olhava com um olhar ansioso e preocupado, então resolvi eu mesma perguntar o que havia de errado.

Maitê — Eu agradeço o buquê Roberval, são lindas(pego o buquê de suas mãos e vejo que estão suadas)

Roberval— Gostaria de leva–la para tomar um sorvete, o que acha?

Maitê — Pode ser, mas antes(seguro o seu braço com delicadeza)quer me dizer algo Roberval? parece nervoso.

Roberval— Na sorveteria, eu lhe contarei, está bem?

Maitê — Está bem.

Ele me deu seu braço e eu aceitei, ele me levou até seu carro e abriu a porta para eu entrar, entrei e ele a fechou, entrou no banco do motorista e fomos em direção a sorveteria, ele estava tão nervoso que fomos o caminho todo sem conversar.

Assim que chegamos à sorveteria,ele abriu a porta para mim e fomos para dentro da sorveteria, nos sentamos em uma das mesas e a atendente veio nos trazendo o cardápio, eu fiz o meu pedido e Roberval fez o dele, e ficamos em silêncio até que o sorvete chegou, ele então começou a tomar o sorvete e a tentar falar comigo.

Roberval— Sabe Maitê.. E–e–u–u, é que, eu n–ã–o sei por onde começar.

Maitê — Fique calmo Roberval, somos namorados, pode me contar o que lhe aflige.(disse segurando gentilmente em sua mão)

Ele então olhou para a minha mão e a pegou, olhou nos meus olhos e sorriu, ele então soltou minha mão e tirou do seu bolso uma caixinha vermelha e me olhou, nesse momento eu já imaginava do que se tratava todo aquele nervosismo.

Roberval — Maitê, aceita se casar comigo?

Eu paralisei, eu esperava por isso, mas queria acreditar que era apenas uma ideia sem importância da minha cabeça, e como um ato de impulso fiz a maior burrada da minha vida.

Maitê — Sim, aceito(sorri cheia de felicidade)

Roberval — Agora preciso pedir sua mão a seu pai, espero que ele deixe.

Maitê — Vai deixar sim, ele sabe que você é um homem de bem.

Roberval — Tem razão, vamos então?

Maitê — Vamos.

Fomos para a minha casa, e ao chegarmos Roberval já foi logo pedindo a permissão de meu pai para se casar comigo, e como eu imaginava ele aceitou, e então começaram os preparativos para o casamento.

Eugênia — Filha todos de São Miguel do Arcanjo estão animados para o seu casamento, já tenho até às listas de presentes.

Maitê — Que bom mãe, você sabe da Evinha? Ela ia vir aqui.

Eugênia — Pare de ficar atrás de suas amigas, você vai se casar!! Precisa pensar no vestido, na lua de mel, nos sapatos!!

Minha mãe dizia tudo com muita felicidade e entusiasmo, eu queria saber por qual motivo ela estava assim, eu que sou a noiva estou tão... Normal, eu nem consigo sentir essa felicidade toda, o que é estranho.. é como se eu estivesse num lugar que não é meu.

Eu fui me encontrar com Eva no clube da cidade, íamos nadar, beber uma água de coco e conversar um pouco, eu a encontrei e ela logo me abraçou animada.

Eva— Maitê, estou tão feliz por você amiga!! Ai, se casar, que sonho!

Maitê — Evinha, vamos conversar sobre outro assunto, pode ser?

Eva— Outro assunto? Mas Maitê, é seu casamento, será o maior evento de São Miguel!!

Maitê — Aí que exagero Evinha, você parece a minha mãe..

Eva— O que você tem Maitê? Nem parece que está feliz, que vai se casar...

Maitê — Eu não entendo também, eu pensei que fosse ficar tão feliz ao ser pedida em casamento(respiro fundo)mas é como se não tivesse mudado nada na minha vida.

Eva— Como assim??? Você vai se casar, não gosta mais do Roberval?

Maitê — Claro que gosto Evinha! Estou falando de mim não dele! Você não consegue entender Evinha, o problema sou eu , não o Roberval! SOU EU!

Eu digo brava e pulo na piscina, eu não entendo porque estou assim, parece que estou fazendo a escolha errada, como se eu estivesse traindo alguém. Que droga, que sensação esquisita!

No dia da sorveteria eu disse ao Roberval para fazer nosso casamento no dia do meu aniversário de 18 anos, acho lindo casar no dia do aniversário, mas parece que essa magia toda se perdeu..

(...)

Eu estava conversando com a minha mãe sobre o vestido quando nosso mordomo me informou que Roberval estava no portal querendo me ver, então minha mãe mandou ele entrar, e eu e ele ficamos no jardim em frente a minha casa.

Eu e Roberval estávamos conversando sobre a viagem de lua de mel, que seria na França, então ele disse o quanto estava ansioso para se casar comigo, e eu não consegui dizer o mesmo, apenas fiquei em silêncio.

Roberval — Você não está ansiosa também Maitê?

Maitê — Sim, com certeza, quer um suco de groselha? Eu adoro suco de groselha.

Peguei o suco na bandeja e entrei a ele, ele e eu tomamos o suco e assim consegui disfarçar minha "ansiedade em se casar" mas após bebermos o suco, Roberval me olhou e pegou minhas mãos e me pediu permissão para me beijar na boca, eu então permiti e ele me deu um beijo gentil e carinhoso, mas então meu pai apareceu e me chamou para dentro deixando Roberval lá fora sozinho e inquieto.

Meu pai me deu uma broca daquelas, eu não poderia ser vista aos beijos com meu noivo, pois caso ele resolvesse desfazer o noivado eu estaria falada na cidade e não iria conseguir um casamento novamente, eu me senti suja, afinal eu e Roberval nos beijamos por 2 minutos e olhe lá, e foi um beijo tão ingênuo, ele sempre me respeitou. Mais papai me enxerga apenas como um pedaço de carne que a qualquer momento um lobo virá devorar e jogar fora.

Eugênia — O que aconteceu, querido? Maitê fez algo indevido?

Sebastião — Sua filha estava aos beijos com Roberval na frente de casa, onde todos pudessem ve–los!

Eugênia — Maitê filha! Que absurdo!

Sebastião — Espero que eu tenha sido claro o suficiente Maitê!

Nesse momento eu ergui a cabeça e olhei meu pai de cima a baixo com um olhar de coragem e deboche ao mesmo tempo, e ele se irritou.

Sebastião — O que é? está me desafiando Maitê?(diz zangado)

Eu então abaixei a cabeça, e subi para o meu quarto, olhei pela janela e vi minha mãe dispensando Roberval, fiquei tão sem graça que voltei para a minha cama e fiquei pensativa.

Será que é assim? Minha história de "amor" será dessa forma? Sem graça? porque sinto essa sensação de que estou traindo alguém?

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