Eu me levanto da cama, sentindo-me como se estivesse sendo puxada para um abismo sem fundo. Luther está parado na porta, olhando para mim com uma expressão séria. "Eu não quero ir", digo, sentindo-me como uma criança que está sendo forçada a fazer algo que não quer. "Eu sei", Luther responde, "mas você precisa fazer isso. Você precisa mostrar a eles que você está bem, que você não é mais a mesma menina que eles abandonaram."
Eu sinto uma onda de raiva e ressentimento, mas Luther continua: "Você não está fazendo isso por eles, Everlly. Você está fazendo isso por você mesma. Você precisa fechar esse capítulo da sua vida e seguir em frente."Eu olho para Luther, sentindo-me grata por ter ele ao meu lado. Ele sempre sabe o que dizer para me fazer sentir melhor."Okay", digo finalmente, "eu vou." Luther sorri e me abraça. "Eu estou aqui para você, sempre", ele diz. Eu sinto um nó na garganta, mas consigo segurar as lágrimas. Eu sei que preciso ser forte agora. "Vamos", Luther diz, "nós temos um avião para pegar." Eu respiro fundo e sigo Luther para fora do quarto, pronta para enfrentar o que está por vir. Eu olho para Luther e Baruc, sentindo-me grata por ter os dois ao meu lado
"Vocês dois estão prontos para isso?", pergunto, sentindo uma ponta de nervosismo. Luther e Baruc trocam um olhar e depois sorriem.
"Estamos prontos, Everlly", Luther diz. "Nós vamos enfrentar isso juntos." Baruc assente, seu rosto sério."Não vamos deixar que nada de ruim aconteça com você, Everlly", ele diz. "Nós estamos aqui para protegê-la."Eu sinto um nó na garganta, sentindo-me emocionada pela lealdade e dedicação deles "Obrigada", digo, sentindo-me grata. "Eu não sei o que faria sem vocês dois"
O avião continua a voar, e eu sinto meu coração batendo forte com antecipação. Eu não sei o que está por vir, mas eu estou pronta para enfrentar qualquer coisa com Luther e Baruc ao meu lado.
Eu sinto um arrepio ao pensar em como meu tio Reed me protegeu, criando uma vida falsa para mim, longe do alcance de meu pai. Eu nunca imaginei que ele faria algo tão ousado e arriscado.
"Everlly, estamos chegando", Luther diz, interrompendo meus pensamentos.
Eu olho para fora da janela e vejo a cidade de Chicago se estendendo abaixo de nós. Eu sinto um misto de emoções: ansiedade, medo, raiva. "Eu não sei se estou pronta para isso", digo, sentindo-me nervosa. "Você está pronta, Everlly", ele diz. "Nós estamos aqui para você."
Luther assente.
"Vamos enfrentar isso juntos", ele diz. O avião pousa e nós descemos, indo em direção ao carro que nos espera. Eu sinto meu coração batendo forte, sabendo que logo estarei face a face com meu pai, após quatorze anos."O que você acha que ele quer?", pergunto a Luther e Baruc. Luther hesita."Eu não sei", ele diz. "Mas eu acho que é melhor estarmos preparados para qualquer coisa."
Baruc assente.
"Vamos estar ao seu lado, Everlly", ele diz. "Sempre."Eu respiro fundo e olho para Luther e Baruc, sentindo-me grata por ter eles ao meu lado.
"Vamos", digo, sentindo-me determinada. "Vamos ver o que a vida nos reserva.
O Luther é um homem alto e forte, com uma presença imponente. Ele tem cerca de 1,90m de altura e um corpo musculoso, resultado de anos de treinamento e serviço militar. Seu rosto é quadrado e forte, com uma mandíbula pronunciada e olhos azuis profundos que parecem ver direto através de mim. Seus olhos são rodeados por linhas finas, resultado de anos de exposição ao sol e ao vento. Ele tem cabelos castanhos curtos e bem cuidados, que começam a ficar grisalhos nas têmporas. Seu nariz é reto e forte, e sua boca é uma linha fina e determinada.
Luther tem um ar de autoridade e confiança que é difícil de ignorar. Ele se move com uma graça e uma economia de movimentos que é típica de um homem que passou anos em serviço militar.
Quando ele olha para mim, eu sinto uma sensação de segurança e proteção que é difícil de explicar. Ele é como um rochedo, sólido e imóvel, e eu me sinto muito sortuda em tê-lo ao meu lado. Ele é mais do que apenas um guarda-costas para mim. Ele é como um pai, um mentor, um amigo. Ele foi contratado pelo meu tio Reed para cuidar de mim, mas ao longo dos anos, criamos um vínculo que vai muito além de uma simples relação de trabalho.
Luther tem 52 anos, e sua experiência de vida é incrível. Ele foi fuzileiro naval, e isso lhe deu uma disciplina e uma habilidade que são úteis em muitas situações. Ele é forte, corajoso e sempre está pronto para me proteger.
Mas o que eu mais admiro no Luther é sua bondade e sua compaixão. Ele sempre está lá para me ouvir, para me aconselhar e para me ajudar a superar meus problemas. Ele é uma pessoa muito sábia, e eu sempre me sinto melhor após conversar com ele. Eu não sei o que faria sem o Luther na minha vida. Ele é uma pessoa muito especial, e eu o considero como um membro da minha família. Ele me ama e me protege como se eu fosse sua própria filha, e eu sou muito grata por isso.
O Baruc é um jovem de vinte e um anos, pardo, com uma personalidade que é uma mistura perfeita de charme, confiança e vulnerabilidade. Ele tem um sorriso contagiante que ilumina qualquer ambiente e um olhar que parece ver direto através de você, é um bad boy, com uma aparência que é simplesmente irresistível. Seu cabelo é preto e cacheado, sempre com um pouco de desordem, como se ele tivesse acabado de sair da cama. Seus olhos são castanhos escuros, com um brilho de malícia que é difícil de ignorar. Mas, apesar da sua aparência de bad boy, o Baruc também tem um lado sensível e emocional. Ele é leal e protetor em relação às pessoas que ama, e faria qualquer coisa para defendê-las. Eu e o Luther o resgatamos das ruas quando ele tinha apenas sete anos, e desde então, ele se tornou uma parte integrante da minha vida. Ele é como um irmão mais novo para mim, e eu faria qualquer coisa para protegê-lo. Ao longo dos anos, o Baruc cresceu e se tornou um jovem forte e independente. Ele tem seus próprios interesses e paixões, e é capaz de cuidar de si mesmo. Mas, apesar de sua independência, ele ainda é vulnerável e sensível, e precisa de amor e apoio para se sentir seguro. Eu estou muito orgulhosa do homem que o Baruc se tornou, e estou grata por ter tido a oportunidade de ajudá-lo a crescer e se desenvolver. Ele é um jovem incrível, e eu sei que ele fará grandes coisas na vida.
Ouço meu telefone tocar, eu pego e o atendo, ouço o som urgente da voz do meu tio. "Everlly, preciso que você venha aqui agora", disse ele, sem dar detalhes. "O que houve?", perguntei, sentindo uma ponta de preocupação. "Não posso falar pelo telefone. Você precisa vir aqui e ver por si mesma", respondeu meu tio.
Eu hesitei por um momento, mas então concordei em ir. Cheguei ao local e havia vários seguranças. Meu tio interviu e eles me deixaram passar. Eu abri a porta e entrei na sala, acompanhada de Luther e Baruc. Foi então que eu vi meu pai, com uma arma apontada para Melissa. "Baixe a arma!", ordenei, com uma voz firme. Meu pai ficou confuso, olhando para mim com uma expressão de desentendimento. "O que... o que está acontecendo aqui?", perguntou ele, ainda com a arma apontada para Melissa. "Eu pensei que você era a minha filha", disse ele, olhando para Melissa com uma expressão de confusão. "Mas... mas não é possível. Você não pode ser a minha filha. Eu não entendo", disse ele, olhando para mim e Melissa com uma expressão de confusão.
Melissa é uma jovem de pele clara e cabelos loiros, que caíam em ondas suaves sobre seus ombros. Seus olhos eram azuis, brilhantes e expressivos, e seu rosto era ovalado, com uma estrutura fina e delicada. Ela era baixa e magra, com um corpo esguio e elegante. Ao olhar para ela, eu não pude deixar de notar a semelhança entre nós duas. Ela era como eu era quando fui embora, há tantos anos atrás. A mesma pele clara, os mesmos cabelos loiros, os mesmos olhos azuis. Era como se estivesse olhando para uma versão mais jovem de mim mesma. "Baixe a arma!", ordenei novamente. Meu pai olhou para mim, surpreso com o meu tom, e ele baixou a arma, ainda olhando para mim com uma expressão de confusão, sem saber quem era a verdadeira filha dele "O que está acontecendo aqui?", perguntou um homem idoso, que se aproximou de nós com passos lentos e cuidadosos. Ele era um homem de idade avançada, com cabelos brancos e olhos cansados, mas ainda brilhantes. Seu rosto era marcado por rugas profundas, mas sua expressão era de integridade e sabedoria. Ele vestia um terno preto impecável, que parecia ter sido feito sob medida para ele.
"Afinal, qual das duas é a sua filha?", perguntou ele, olhando para mim e Melissa com uma expressão de curiosidade . Sua voz era fraca, mas ainda autoritária.
"Eu me chamo Everlly Blackwood", disse eu, com uma voz firme e confiante. O nome simplesmente saiu da minha boca, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Everlly Blackwood. Era o meu nome, e eu o pronunciei sem hesitar. "Eu sou a filha de Leonardo Blackwood", disse eu, com uma voz firme. "Everlly...", disse minha mãe, se aproximando de mim com um sorriso triste nos lábios. Ela estendeu a mão, tentando encontrar a minha, mas eu recuei instintivamente, não querendo que ela me tocasse.
Meu coração estava fechado, protegido por uma parede de dor e ressentimento. Eu não estava pronta para perdoar, e nem sei se algum dia eu estaria. "Filha, sou eu, a sua mãe", disse ela, com uma voz trêmula e cheia de emoção. "Sei que passou muito tempo, mas ainda sou eu. A mesma mulher que te deu à luz, que te amou e te cuidou. Não importa o que aconteceu, não importa o tempo que passou. Eu ainda sou tua mãe, e eu te amo."Ela disse isso com os olhos cheios de lágrimas, sua voz tremendo de emoção. Ela tentou passar a mão no meu rosto, com um gesto de carinho, mas eu segurei sua mão no ar, impedindo que ela me tocasse.
Meu olhar encontrou o dela, e por um momento, nós apenas nos encaramos, o silêncio entre nós pesado de emoção e tensão. Eu podia ver a dor e a saudade em seus olhos, mas também podia sentir a minha própria dor e ressentimento, como uma parede entre nós.
A tensão entre nós era palpável, e eu podia sentir o peso da história que não havia sido contada, das palavras que não haviam sido ditas. Minha mãe parecia querer dizer algo mais, mas as palavras ficavam presas em sua garganta. Eu soltei sua mão e dei um passo para trás, criando uma distância entre nós. "O que vocês querem?", perguntei, minha voz firme, mas com uma ponta de hesitação. "porque me querem aqui?
Eu cruzei os braços sobre o peito, sentindo uma onda de ceticismo. "vão me explicar agora?", perguntei, minha voz um pouco mais alta. "Vai me dizer por que me querem aqui, depois de tanto tempo?"
Minha mãe levantou os olhos, e eu pude ver a dor e o arrependimento neles. "Eu sei que não posso desfazer o que foi feito", disse ela, "mas eu quero que você saiba que eu nunca parei de te amar. Eu nunca parei de pensar em você."
Eu senti um nó na garganta, e por um momento, não consegui falar. A raiva e a dor que eu havia guardado por tanto tempo estavam começando a borbulhar para a superfície.
Minha mãe pareceu recuar, como se tivesse levado um golpe. Ela olhou para mim com olhos tristes e feridos, mas eu não me importei.
"Por quê?", repeti, minha voz firme e dura. "Por que me fizeram vir até aqui? O que vocês querem de mim?"
Meu pai limpou a garganta e começou a falar, sua voz grave e autoritária, enquanto permanecia ao meu lado, sua presença opressiva. "Everlly, você vai se casar com o Sr. Ziram."
Eu senti um arrepio na espinha ao ouvir as palavras dele. Não era uma pergunta, não era uma sugestão. Era uma ordem.
"O que?", perguntei, tentando manter a voz firme, mas sentindo um tremor de medo.
Meu pai colocou uma mão pesada sobre meu ombro, seu toque frio e possessivo. "Você vai se casar com o Sr. Ziram, Everlly", disse ele, sua voz baixa e ameaçadora. "Você vai fazer o que é melhor para esta família, e você vai fazer isso sem questionar."
Eu ri, uma risada seca e sarcástica. "Ah, claro, porque casar com um homem que eu nem conheço é exatamente o que eu sempre quis. E, claro, porque eu sou uma boneca que pode ser controlada e manipulada para fazer o que vocês querem."
Meu pai apertou meu ombro, seu toque doloroso. "Everlly, não seja insolente", disse ele, sua voz fria e ameaçadora.
Eu olhei para ele, meus olhos desafiadores. E, com um movimento rápido e firme, eu tirei a mão dele do meu ombro, como se estivesse arrancando uma corrente que me prendia. Meu pai recuou, surpreso, e eu aproveitei o momento para falar.
" E eu não vou me casar com um homem apenas para satisfazer os seus interesses.
Eu fiz uma pausa, olhando para meu pai com curiosidade. "Mas eu tenho uma pergunta: por que vocês tão desesperados para que eu me case com esse homem Ziram?
Meu pai hesitou por um momento, e eu pude ver uma sombra de dúvida em seus olhos. "Isso não é da sua conta", disse ele, finalmente. "Você apenas precisa fazer o que é melhor para esta família."
Eu sorri, um sorriso irônica. "Ah, claro. Porque sempre foi assim, não é? Vocês decidem o que é melhor para mim, e eu apenas tenho que seguir em frente, sem questionar."
"Everlly, por favor, se sente-se e pelo menos ouve o que o Sr. London tem a dizer, e depois tome a sua decisão", disse meu tio Reed, com uma voz suave e respeitosa, mas também firme e autoritária.
Eu hesitei por um momento, mas então decidi seguir as instruções do meu tio. Eu andei até a frente da sala, meus passos ecoando no silêncio. A sala estava cheia de pessoas, todas elas olhando para mim com uma mistura de curiosidade e expectativa. Eu podia sentir os olhos do Sr. London em mim, observando-me com uma intensidade que me fez sentir desconfortável.
Eu parei na frente da cadeira e me virei para olhar para o meu tio, que me fez um gesto de aprovação. Então, eu me sentei na cadeira, cruzando os braços sobre o peito, com uma expressão de desafio no rosto. A sala ficou em silêncio, todos os olhos fixos em mim.
O Sr. London inclinou a cabeça, como se estivesse agradecendo a oportunidade de falar.
"Boa noite, a todos. É um momento histórico, sem dúvida, ver nossas duas famílias reunidas aqui, hoje. Um encontro que, há anos, parecia impossível, considerando as inimizades que nos separaram por tanto tempo. Mas, como o ditado popular diz, 'o inimigo do meu inimigo é meu amigo'. E é exatamente isso que nos trouxe aqui, hoje. Um inimigo comum, uma ameaça que nos une em uma causa comum. Eu sei que muitos de vocês podem estar se perguntando como chegamos a esse ponto. Como é que duas famílias que, por tanto tempo, estiveram em lados opostos, agora se unem em uma mesma sala? A resposta é simples: porque reconhecemos que o inimigo que enfrentamos é maior do que nossas diferenças. E porque sabemos que, juntos, podemos ser mais fortes. Eu sou um homem vivido e se tem uma coisa que aprendi é que a vida é cheia de surpresas. E que, às vezes, é necessário fazer escolhas difíceis para alcançar um objetivo maior. E é exatamente isso que estamos fazendo aqui, hoje. Estamos fazendo uma escolha difícil, mas necessária. Estamos nos unindo para enfrentar um inimigo comum. E estou orgulhoso de cada um de vocês por estar aqui, hoje, para fazer parte disso." Um homem se levanta da cadeira, olhando em volta da sala antes de fixar o olhar no senhor London.
"Para estarmos juntos aqui, concerteza o assunto é sério, então chega de enrolação e diz logo que informações você tem! sobre eles? O que sabemos sobre esses que nos ameaçam?"
O senhor London olha para o homem que se levantou e responde
"Sim, eu tenho algumas informações sobre os. Eles são uma família poderosa e perigosa, com conexões em todo o mundo e também são conhecidos por serem extremamente violentos e implacáveis. Eles não hesitam em usar a força para alcançar seus objetivos, e não têm piedade para com ninguém que se oponha a eles.
"Além disso, eu tenho informações de que eles estão envolvidos em tráfico humano, explorando mulheres e crianças inocentes para fins de exploração sexual e trabalho forçado. Isso é algo que não podemos tolerar. Um outro homem alto de cabelos grisalhos se levanta e pergunta:
"Tem alguma prova que essa quadrilha existe mesmo? Como sabemos que não é apenas uma história inventada?"
O senhor London olha para o homem e responde:
"Infelizmente, não tenho muita informação sobre eles. Mas eu tenho alguns registros de carga e descarga que sugerem que eles estão envolvidos em atividades ilícitas.
"E também tenho esta foto", diz o senhor London, apontando para o telão atrás dele.
Uma foto de um homem aparece no telão. Ele tem cerca de trinta anos, com cabelos castanhos e olhos azuis. Ele tem uma barba curta e um belo sorriso
"Este é um dos poucos rostos que eu consegui identificar. Ele é um dos líderes, mas eu não sei muito sobre ele.
Fico paralisada, meus olhos fixos na foto de Azrael no telão. Parece que fui atingida por um raio, minha expressão uma mistura de choque e terror.
Não digo nada, apenas continuo a olhar para a foto, como se estivesse hipnotizada.
O senhor London olha para mim com um olhar sério e pergunta:
"Agora que expliquei tudo, Everlly, eu lhe pergunto, você vai se casar com meu neto e ajudar nossas famílias a superar essa ameaça?
Eu olho para o senhor London, meus olhos firmes e decididos. Eu sei que eu sou a única aqui que conhece o Azrael, e eu sei que eu sou forte o suficiente para enfrentá-lo.
"Sim, eu aceito", digo, minha voz firme e resoluta. "Eu me casarei com seu neto e ajudarei a proteger nossas famílias.
Eu sorrio internamente, sabendo que estou planejando algo que ninguém mais sabe. Eu vou usar essa aliança para planejar minha vingança. Mas eu não digo nada disso para o senhor London. Eu apenas sorrio e assinto, como se estivesse concordando com um simples casamento.
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