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Risco De Amor

Na Fazenda

O dia estava ensolarado tão quente que Ana cobria e a cabeça com um boné de Beisebol, seu time favorito, usava também short jens que pegava no meio da coxa e uma blusa  do seu time, as botas de cano longo só davam ar mais desleixado do campo. 

Ana gostava do seu trabalho com os animais, depois de anos estudando enfim conseguiu concluir a faculdade de veterinária e agora tinha um emprego.

No início seus pais se queixaram por ela se mudar para tão longe mas em seus pensamentos era necessário essa mudança para se alto testar, longe da proteção de seu pai o Drº Wilson Fox que também é veterinário e foi seu mentor.  Ana queria se descobrir sozinha.

Ana era ruiva com poucas sardas nas bochechas, estava feliz com seu emprego na fazenda dos Valqueiz, já fazia 3 meses que estava ali e tinha se adaptado ao lugar, conhecia  todos os seus colegas de trabalho e os animais e também a Luiz um dos donos da fazenda que virou seu melhor amigo pois tinham praticamente a mesma idade, ele ia sempre nos finais de semana a fazenda pois morava na cidade e se davam muito bem.

- Bom dia flor do dia. 

Ana olhou para trás a e logo sorriu. 

- Bom dia Luiz, estou terminando de dar banho no Trovão, o patrão quer me ajudar? 

Luiz se aproxima.

- Você sabe que depois do coice que levei do Hexa, não quero chegar perto de cavalo durante um longo tempo.

Ana deu uma risada e lembrou da historia que ele já tinha contado. Ela até falou pra ele que não tinha nenhuma lógica ele ser dono de uma fazenda e ficar com medo de cavalos.

Ela riu.

- E como está a vida na Cidade? -perguntou Ana.

- A mesma correria de sempre, gosto da velocidade. -disse Luiz.

- Ahhh você não dispensa um desafio. (disse Ana)

- Em falar em desafios voce não viu a Dafne?

- Mau chegou e já vai se meter em problemas, sabe muito bem que a avó dela não gosta que vocês dois fiquem de papo.

- Ela tem uma opinião muito preconceituosa de que patrões e empregados não se misturam, eu sei, mas oque posso fazer você sabe minhas intenções.

Ana parou e olhou para Luiz que estava encostado em uma tábua de madeira do estábulo e lhe disse:

- Oque eu sei é que Nana vai enxotar  qualquer um que se aproximar da neta dela. 

Luiz abriu sorriso enorme e disse. 

- Ana minha flor eu sou diferente. 

- Luiz meu amigo isso não vai dar bom, pode trazer problemas sérios para Dafne.

- Deixa comigo minha Ana, eu sei amansar até a mais terrível das feras.

Ficaram um bom tempo conversando. e no meio da conversa Luiz tocou no assunto do irmão.

- Já soube da novidade Ana, meu irmão está voltando depois de meses fora a negócios,  enfim retorna ao lar. 

Ana já tinha terminado com cavalo e estava guardando as coisas. 

- Eu soube ontem pela Nana, ela estava arrumando tudo na casa grande. E disse pra eu ficar quietinha no meu canto, pois seu irmão não é carismático como você. 

Rindo alto Luiz respondeu;

- E Não é mesmo, eu sou extrovertido e ele é carrancudo. 

- Deve ser a idade -riu ela. 

- Na verdade acho que não, ele só tem 31 anos e eu tenho 23. O problema dele é que tem muitas responsabilidades desde que nosso pai faleceu, eu sou muito grato a ele por cuidar de mim desde então. Minha mãe morreu jovem quando eu era bebê nosso pai foi forte por nós e agora após a morte dele o Lucca e forte por mim.

 Ana encarou Luiz e viu o semblante dele mudar o olhar de alegre ficou triste ao relembrar o passado, então ela teve uma idéia, pegou a mangueira e mirou no amigo que estava com olhar distante e apertou. 

- Ana que isso!!?! - Luiz pulou do lugar gritando.

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Nota: Essa foi minha primeira história, perdoe-me os erros de digitação. Queria editar alguns capítulos mas o app não quer aceitar as fotografias que coloquei, então desisti da correção ortografia.

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** CONFUSÕES DE UMA ADOLESCENTE **

A surpresa

Ana começou a rir jogando água em Luiz e ele logo avançou tentando lhe tirar a mangueira de suas mãos, os dois ficaram em uma luta pela posse da mangueira que jorrava água descontroladamente, molhando a ambos.

Enquanto isso...

Lucca chegou na fazenda entrou pela porta principal e ao adentrar no hall logo ouviu a gritaria no pátio onde ficava os estábulos, com a testa franzida ele se apressou para ver oque estava acontecendo ali e quando chegou lá levou um jato de água no rosto  ficando assim ensopado, uma fúria subiu a sua face. 

Ele gritou...

- Oque esta acontecendo aqui?

No mesmo instante os dois jovens congelaram no lugar, Luiz segurando a cintura de Ana que estava debruçada tentando o afastar a mangueira de luiz, os dois estavam molhados e em uma situação comprometedora. Luiz ajeitou a compostura.

- Irmão você chegou cedo pensei ia vir só a noite. 

- É assim que você me recebe sou surpreendido com jato de água na cara partido de você e sua amiga.

Lucca olhou encarando Ana.

- Lucca irmão estávamos apenas brincando foi uma coisa inocente e não te vimos chegar, deixa eu lhe apresentar essa é Ana Fox ela trabalha aqui é a nova Veterinária. (respondeu Luiz.)

Novamente Lucca encarou Ana olhando fixamente de cima a baixo.

Ana sem jeito largou a mangueira que ainda segurava como uma tábua de salvação e limpou as mãos no short e estendeu para cumprimentar Lucca mas ele não retribuiu o cumprimento, ela abaixou a cabeça e tentou não ficar indignada. 

- Então Luiz, quando pensei que você não poderia mais me dar dor de cabeça te encontro aqui se socializando com uma funcionária. 

O tom de deboche na voz de Lucca fez o sangue de Ana ferver mais ela não poderia responder a altura, então ficou em silêncio, por mais esnobe que fosse ele era seu empregador e ela necessitava deste emprego. 

- Lucca não fale assim Ana é uma amiga e excelente funcionária, pergunte ao Jorge nosso capataz. E a culpa foi minha pelo  ocorrido com a água. 

Temendo que seu irmão desperdice Ana, Luiz decidiu tomar toda culpa.

Lucca olhou ambos molhados.

- Veremos isso mais tarde Luiz, e senhorita Fox te espero daqui a vinte minutos no meu escritório, sei que foi altamente recomendada li sua ficha anteriormente mas não tive a oportunidade de lhe fazer uma entrevista, sei que já esta empregada aqui mas gosto de saber quem são meus subordinados. 

 A palavra "subordinados" ele enfatizou bem na frase, isso ficou claro para Ana que ele estava e colocando o grande abismo entre ela e os irmãos Valqueiz.  

- Sim senhor. (conseguiu responder.)

Assim que Lucca saiu Luiz disse a ela que não tinha com oque se preocupar pois seu irmão adorava botar medo nas pessoas, e era pra ela permanecer firme pois tinha qualidades de sobra e era ótima em seu trabalho.

Ana se apressou para tirar arasoupas molhadas e se arrumar.

O pequeno apartamento para funcionário ficava em uma ala reservada da fazenda e onde ficava do lado oposto dos outros conjugados.

Chegando lá Ela tentou escolher uma roupa formal para lhe passar um ar mais sério, já que o encontro de mais cedo foi um desastre, pareceu a primeira impressão foi desastrosa. 

Então Optou por uma calça preta jens, sapatinha marrom e blusa branca, todo conjunto lhe apertava as curvas avantajadas, ela tetou rapidamente secar o cabelo e o deixou solto mesmo e torceu para não parecer desleixada. 

Na Mansão Lucca estava se secando após o desastre com a água.

Sua raiva apenas aumentava ao imaginar a o episódio da água.

- Aquela garota me deixou ensopado.

Olhou no armário e escolheu uma blusa preta e calça jeans.

Assim que terminou de se arrumar foi ao escritório.

A Raiva

Já no escritório...

com o computador a sua frente, Lucca puxou todas as informações sobre Ana, tinha que se preparar para o confronto. 

O pouco que tinha reparado em Ana já foi o suficiente para lhe causar calafrios, estava escrito na testa dela a palavra "Problema" e ele ia resolver esse assunto de uma vez por todas. 

Ana chegou a porta do escritório e ficou olhando-a como se tivesse medo de bater, sabia que do outro lado da porta estava o homem que tinha o futuro de seu recente trabalho em suas mãos, então ela respirou fundo bateu. 

- Entre. -disse a voz masculina.

- senhor Valqueiz estou aqui como solicitou.

- Bom, sente-se.

Ela se sentou a frente da mesa, e notou que ele nem tirou os olhos do Laptop.

Ela respirou fundo para controlar o nervosismo.

- Senhorita Fox vejamos a... -ele parou no meio da frase.

Assim que Lucca levantou a cabeça para olha-la ficou surpreendido, tinha se preparado para lhe dar com a mulher infantil de mais cedo, olhando de mais perto diante dele ele pode notar os traços dela, sentiu como se tivesse levado um soco no estômago e perdido o fôlego.

Ele limpou a garganta e tentou reorganizar os pensamentos, voltando rapidamente para o aspecto de frio e distante.

- Senhorita Fox, hoje mais cedo o estado que a encontrei com meu irmão não foi apropriado para sua condição de trabalho.

Ela rapidamente o cortou para se defender, já imaginado oque ele iria dizer a seguir.

- Estou aqui para lhe tirar todas as dúvidas a meu respeito estou a sua disposição.

Logo saiu a frase ela se arrependeu; Viu ele levantar uma das sobrancelhas indicando uma curiosidade.

Ela rapidamente se alto corrigiu.

- Qualquer dúvida sobre meu trabalho ao qual vem sendo exemplar.

Lucca sentiu a tensão no ar, não seria nada mau tê-la a sua disposição. Ele tentou lembrar da última vez que uma mulher lhe chamou a atenção, no geral para ele eram todas iguais.

Mas logo afastou os pensamentos e voltou ao foco da conversa.

- Vejamos, você estudou na Carolina do Norte, cursou 6 anos de faculdade e tem 23 anos. Então Conte me porque escolheu cursar veterinária? 

Lucca levantou da cadeira andou para frente da mesa e sentou em sua borda ficando frente para Ana.

- Diga-me senhorita Fox oque a fez se dedicar aos animais que ambição tem no futuro?!

Tomando fôlego Ana respondeu;

- Meu Pai e veterinário, desde pequena convivi com os animais por isso me adaptei tão rápido a vida no campo. Meu objetivo no futuro é abrir minha própria clínica.

Ela continuou falando sobre suas referências e ponto de vista.

Ao mesmo tempo viu ele saindo do lugar enquanto ela falava, se pôs atrás da cadeira dela, sem saber oque fazer ela continuou a conversa.

Tentando explicar ao máximo suas intenções profissionais e torcia para que ele não -lhe desperdice

Enquanto ela falava...

Ele se debruçou sobre o encosto da cadeira na altura da cabeça dela, ela pode sentir que ele estava tentando intimidar la mas manteve a compostura olhando fixamente para frente.

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