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Mariana tem 23 anos, alta e com belas curvas. Ela está vivendo um momento especial em sua vida. Atualmente em licença maternidade, ela aproveita o tempo para cuidar de seu recém-nascido, mas, ao mesmo tempo, sente a saudade do seu trabalho em marketing digital, uma área que a encanta pela constante inovação e desafios. Apesar da rotina agitada e da ausência do seu então marido Gustavo, Mariana encontra alívio e prazer na música, uma de suas grandes paixões.
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O bebê já tinha dois meses, mas parecia que o tempo, em casa, havia parado. Mariana olhava para o relógio, o som do tique-taque preenchendo o silêncio pesado. O pequeno Lucas dormia em seu berço, os olhos fechados, o peito subindo e descendo suavemente. Ela aproveitou o momento para respirar fundo. No entanto, o alívio era breve.
O telefone de seu marido, Gustavo, tocava na mesa da cozinha, pois o mesmo tinha esquecido. Ela sabia que ele estava ocupado com o trabalho, como sempre. Eles haviam discutido sobre isso inúmeras vezes, mas ele nunca parecia ouvir. Mariana queria um marido, um parceiro, e não um estranho que passava o dia fora e voltava tarde da noite, exausto e sem palavras.
Quando o telefone parou de tocar, ela aproveitou para pegar o seu e enviar uma mensagem rápida no telefone da empresa, pois sabia que logo ele veria:
Mariana: "Lucas acabou de dormir, mas a casa tá uma bagunça. Será que você consegue ajudar um pouco quando chegar?"
Gustavo: "Chego tarde, amor. Estou no último cliente do dia. Vamos ver se consigo adiantar e ir para casa logo."
Mariana suspirou e colocou o celular na mesa. Ela sabia que "logo" nunca significava logo de verdade. Olhou para a bagunça da sala: fraldas sujas, banheira do bebe ainda com água do banho, a louça acumulada, o sofá desalinhado, jantar para fazer. Era como se nada mudasse, mesmo com tantas promessas de que "ele ajudaria mais". Mas ela não queria ficar ali, sozinha com os próprios pensamentos. Precisava de um pouco de companhia, um pouco de apoio.
Lucas começou a mexer no berço, e Mariana se levantou rapidamente para acalmá-lo. Quando voltou, viu que Gustavo estava online novamente. Ela hesitou por um momento, mas decidiu tentar mais uma vez.
Mariana: "Eu realmente preciso de ajuda aqui, Gustavo. Não é só o bebê. É a casa. São os dias que parecem intermináveis."
A resposta veio logo depois, mas ela sentiu o tom distante de sempre.
Gustavo: "Eu sei, Mariana. Eu sei. Mas não posso deixar meus clientes na mão. Você sabe disso."
Mariana olhou para a tela do celular e apertou os dentes. Ela sentia a frustração crescendo. Sabia que ele não era mau, mas aquele padrão estava se tornando insuportável. Ela tinha tentado ser compreensiva, mas já não conseguia mais se contentar com desculpas.
Mariana: "Eu também estou tentando, Gustavo. Estou tentando cuidar da casa, do bebê, de tudo... e você parece tão distante. Isso não é o que a gente imaginou, não é?"
Houve uma pausa longa. Mariana sentiu o peso do silêncio entre eles, como se a distância que ele sentia fosse a mesma que ela estava sentindo agora, mas por razões diferentes.
Finalmente, ele respondeu, com um tom mais suave.
Gustavo: "Eu sei que estou sendo um idiota, mas não sei como fazer isso dar certo. Às vezes, sinto que...se eu parar de trabalhar agora, a gente vai afundar. E você... você não precisa de mais peso nas costas."
Mariana olhou para o celular, sentindo uma mistura de raiva e tristeza. Ele achava que estava fazendo o certo, mas parecia que eles estavam vivendo em mundos diferentes. O que ela precisava não era de um marido que se preocupava apenas com o trabalho, mas de alguém que estivesse ao seu lado, compartilhando o peso da vida a dois e a responsabilidade de criar um filho.
Mariana: "Eu só queria um pouco de apoio. Não sei mais o que fazer."
Ela deixou o celular na mesa e olhou para Lucas, dormindo tranquilamente, enquanto o peso de sua frustração parecia crescer ainda mais.
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Olá meninas eu sou nova nisso, queria me desculpar logo se eu fizer alguma besteira, nem sei se alguém vai ler isso, mas já fica como experiência, peço que se gostarem curtam ✨🤍
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Gustavo, 25 anos, consultor em tecnologia, sempre foi fascinado por essa área, gosta de passar seu tempo livre em jogos no seu Pc gamer, casado com Mariana e pai de Lucas que é sua cópia. Sempre foi um pouco na dele, sua bateria social descarrega rápido.
Quando Gustavo finalmente chegou em casa, já era tarde. Ele estacionou o carro na garagem com um suspiro aliviado, como se fosse o fim de um longo dia de batalha. Ele tirou a mochila do banco de trás e caminhou em direção à porta, ansioso para finalmente descansar. Mas, ao abrir a porta de casa, a cena que encontrou não era a que imaginava.
A sala estava um caos: fraldas espalhadas, roupas não dobradas sobre o sofá, uma pilha de pratos na pia que parecia crescer a cada segundo. O som do choro de Lucas vinha do quarto, alto e constante. E no meio daquele cenário desordenado, estava Mariana, com o rosto cansado e os cabelos soltos, cheio de olheiras, visivelmente exausta, mas ainda tentando balançar o bebê no colo.
Gustavo parou por um momento na porta, com a expressão neutra. Ele olhou para ela, depois para a bagunça ao seu redor. A expressão de Mariana não era de surpresa. Ela sabia que ele viria com a mesma cara de sempre, como se nada tivesse acontecido.
"Oi", ele disse, sem mais nem menos, jogando a mochila no canto da sala e tirando o casaco. "Como foi o dia?"
Mariana tentou sorrir, mas a falta de sono e a frustração tornaram esse esforço quase impossível. "Você não vê? Está tudo igual, Gustavo."
Ela deu um olhar breve para o filho, que ainda chorava no quarto. O que ele não entendia era que ela estava sozinha há horas, tentando fazer tudo acontecer, enquanto ele se enfiava no trabalho como se nada mais importasse.
"Eu sei, eu sei", ele respondeu, indo até o computador na sala, ignorando completamente a bagunça. "Eu prometo que vou te ajudar, mas agora preciso dar uma olhada no meu computador.
Mariana ficou ali, imóvel, olhando enquanto ele se acomodava na cadeira diante do computador, como se fosse a coisa mais importante do mundo naquele momento. Ela sentia uma raiva silenciosa crescer dentro de si, mas a exaustão a impedia de reagir.
"Eu sei que você está cansada", Gustavo disse, sem olhar para ela. "Mas você sabe como eu também estou, e é aqui que eu tiro todo o meu estresse. "
Mariana respirou fundo. Ele nem percebe que o filho está chorando e eu estou aqui, sozinha, pensou. Tudo o que ela queria era que ele olhasse para ela, para a casa, para a vida que haviam construído juntos, e visse o esforço que ela estava fazendo. Mas, em vez disso, ele só via a tela do computador.
"Você me pediu ajuda, mas agora não tem como, né?", ela disse, tentando manter a calma. "Está tão ocupado com seu computador que nem notou que o nosso filho está chorando há minutos."
Gustavo finalmente olhou para ela, mas o brilho de distração nos olhos não desapareceu. Ele não estava entendendo. "Mariana, eu já falei que vou ajudar, mas eu preciso desse tempo agora. Você sabe o quanto esse computador era um sonho para mim."
O silêncio caiu na sala, pesado e desconfortável. Mariana sentiu suas mãos tremerem de frustração. Ela queria gritar, mas sabia que isso não adiantaria. Ela estava no limite.
"Eu só preciso de você, Gustavo", ela disse finalmente, com a voz trêmula. "Eu preciso de você agora. Não no futuro. Não depois de uma ou duas horas jogando no seu computador. Mas agora, quando o nosso filho precisa de nós."
Ele a olhou, dessa vez um pouco mais atento, mas parecia desconfortável, como se fosse incapaz de lidar com a situação. "Eu sei... Eu sei, mas me deixa só um pouco, por favor. Eu vou ajudar depois."
Mariana se virou e foi em direção ao quarto, sentindo o peso daquelas palavras. Ela queria acreditar que ele se importava. Mas, no fundo, sabia que, naquele momento, ele não conseguia ver o que estava bem à sua frente.
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Oii gente, se puderem curtir eu vou ficar muito feliz beijinhos ✨🤍🤍
Enquanto Gustavo estava imerso em seus pensamentos no computador, Mariana estava no quarto, tentando acalmar Lucas. Ela sabia que ele estava ali, na sala, mas não tinha forças para enfrentá-lo. A casa estava em silêncio, exceto pelo choro do bebê e o som baixo de Gustavo mexendo no computador. O contraste entre o passado e o presente estava se tornando cada vez mais insuportável para ela.
Enquanto balançava Lucas, seus pensamentos começaram a viajar por um tempo distante, quando as coisas pareciam tão diferentes. Quando ela e Gustavo eram apenas dois jovens apaixonados, sem o peso da responsabilidade da paternidade.
Flashback:
Era uma noite de verão, ela se lembrava perfeitamente da sensação do calor suave da brisa entrando pela janela do apartamento deles. Ela e Gustavo estavam sentados no sofá, rindo de algo bobo, como sempre faziam. Mariana, com seus cabelos lisos, caindo suavemente sobre seus ombros, e seus olhos castanhos, brilhando de alegria. Ela olhou para ele, que, com sua pele clara e com os olhos castanhos escuros, sempre parecia tranquilo e seguro, como se fosse imune a qualquer preocupação.
"Você está linda hoje", ele disse, olhando-a com um sorriso genuíno. Ele sempre fazia isso — elogiava ela sem que fosse necessário. Gustavo a fazia se sentir especial todos os dias, não importava o que acontecesse. Quando ele olhava para ela, era como se estivesse vendo alguém muito além da esposa, da mulher com quem compartilhava a vida. Ele a via como uma pessoa única, como se ela fosse um tesouro raro.
Naquela noite, ele a abraçou de forma intensa, como se o mundo lá fora não existisse. "Você é tudo para mim, Mariana. Eu não me vejo sem você."
Ela sorriu, tocando o rosto dele, e com a suavidade de quem sabia que o amor deles era forte, ela respondeu: "Eu também não me vejo sem você."
Mas o que mais a tocava naqueles momentos não era apenas o amor dele, mas a forma como ele a fazia se sentir à vontade. Ele a fazia rir, a fazia se sentir bonita, importante. Ele a fazia se sentir amada, sem reservas.
"Eu quero fazer tudo com você", ele disse uma vez, enquanto a segurava. "Eu quero viajar o mundo com você, viver a vida, conquistar tudo que a gente sonhou."
Fim do flashback.
Mariana suspirou profundamente, sentindo um nó na garganta. Tudo parecia tão simples naquela época. Mas agora, tudo estava diferente.
O que havia acontecido com aquele homem? Com aquele Gustavo, cheio de planos e sonhos, que a fazia se sentir como se ela fosse tudo o que ele precisava? O que ele estava se tornando agora?
O olhar de Mariana se desviou para o berço, onde Lucas dormia tranquilamente. Ela amava seu filho com todo o coração, mas a presença dele também a lembrava da mudança em Gustavo. Quando o bebê chegou, tudo parecia uma promessa de um futuro brilhante. Ela e Gustavo eram uma equipe, ela pensava. Eles iriam juntos construir uma família, seria um novo capítulo. Mas isso nunca aconteceu da forma que ela imaginava.
O que Gustavo não sabia era que ele nunca havia sonhado com a paternidade da mesma forma que ela.
Ele nunca expressou, antes, que a ideia de ser pai o assustava. A gravidez de Mariana foi algo que ele aceitou, mas não esperava que as responsabilidades de ser pai o engolissem de uma maneira tão avassaladora. Ele sempre estava distante, sempre se afundando no trabalho, evitando confrontar a realidade que era cuidar de um filho, que exigia mais do que ele estava disposto a dar.
E foi essa distância que afastou Mariana dele. Ela tinha começado a se sentir sozinha, como se estivesse carregando o peso de tudo sozinha, enquanto ele se refugiava em seu trabalho, em seu computador, como se isso fosse a única coisa que o mantivesse à tona.
Mariana fechou os olhos, deixando que a dor passasse um pouco. Ela lembrava-se de como ele costumava ser carinhoso, de como ele a fazia se sentir única e amada. Ela queria ver aquele homem de volta. O homem que a fazia sentir que ela era a pessoa mais importante do mundo para ele. Mas, agora, parecia que ela estava apenas pedindo demais.
Gustavo não era mais o homem que ela conhecera.
E, de alguma forma, ela sentia que ele nem ao menos queria voltar a ser.
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