Perante a Lei Te Declaro Gay
O "Pacote" a avassalador
Em uma sala de tribunal moderna. O juiz se prepara para ouvir as testemunhas e os advogados. Luck, com seu terno azul impecável, está em pé do lado da acusação, enquanto Stanley, com seu terno vermelho, exibe sua postura chique ao lado da defesa. O caso é de uma acusação de adultério, onde Srta. Jess alega ter sido traída por seu marido Frederico por conta de um "pacote pequeno" e culpa Ken, um modelo loiro de longos cabelos.
Juiz
"Vamos começar o julgamento. Primeira testemunha da acusação, por favor."
Luck
"Chamo a senhora Rilary, amiga da acusada, para testemunhar sobre o que aconteceu naquela noite fatídica."
Rilary
"Bom, como eu estava dizendo para a minha amiga Jess… ela me contou tudo. Estávamos na festa e ela estava tão… cansada de esperar que o Frederico, o marido, fosse… como posso dizer… mais generoso. Ele não tem… como posso dizer… a mesma altura em algumas questões, sabe?"
Luck
"Eu entendo. Ele não era exatamente… o que podemos chamar de 'grande' no quesito desempenho?"
Rilary
"Exatamente. Então ela encontrou Ken, que tem… um ‘pacote’ bem mais promissor."
Juiz
"Senhorita, mantenha a compostura."
Stanley
"Objeção, senhor juiz! A acusação está tentando fazer com que todos acreditem que o tamanho seja um fator determinante nesta disputa. Isso é uma falácia. Vamos focar nas evidências reais!"
Ele olha para Luck, com um sorriso desafiador.
Stanley
"Evidências que, claro, ainda não foram apresentadas."
Luck
"Ah, Stanley, sempre tão dramático. Mas, por favor, não se esqueça de que a evidência que temos é precisamente… o próprio Ken."
Stanley
"Sim, o tal Ken. Que eu presumo ser… ‘bem equipado’, para usar uma terminologia simples."
Ele se volta para a acusada.
Stanley
"Srta. Jess, vamos falar sobre o que aconteceu naquela noite. Você realmente se apaixonou por Ken por causa do tamanho dele, ou por uma falta de compromisso emocional em seu casamento?"
srta.Jess
"Eu não fiz nada de errado. Frederico… ele não sabe como ser ‘masculino’ na cama. Como eu posso me sentir atraída por alguém que não é capaz de me satisfazer, me dá só… isso?"
Ela faz um gesto com as mãos pequenas, demonstrando o que quer dizer.
srta.Jess
"Então, quando conheci Ken, foi como se finalmente a luz tivesse acendido! O resto, bem… foi só consequência."
Entra na sala, seu cabelo loiro brilhando à luz do tribunal. Ele está em pé com uma postura de modelo, tentando manter uma expressão séria, mas suas palavras não parecem muito convincentes.
Ken
"Bom, eu realmente… fiz o que pude. Mas, como já mencionei à Srta. Jess, o tamanho não é tudo. Às vezes, é a… qualidade do que você faz com ele que conta."
Luck
"Você realmente se atreve a dar conselhos sobre ‘qualidade’, Ken? Seu ego deve ser maior que o que você está… oferecendo."
Luck
"É claro que o senhor Ken sempre tem algo a dizer, mas será que o que ele oferece corresponde à expectativa, ou é apenas uma… decepção?"
Stanley se levanta, com um olhar fulminante para Luck
Stanley
"Senhor Luck, menos sarcasmo, por favor. Eu sugiro que se concentre na verdadeira questão: a insatisfação emocional que levou a essa situação. A Srta. Jess está aqui porque se sentiu negligenciada, não porque procurava um ‘pacote’ maior."
Frederico
"Eu… eu só queria dizer… que não tenho culpa, não. Não tenho culpa pelo meu tamanho!"
Frederico
"Eu sempre fui muito bom em… outras coisas. Como fazer café! Eu sou ótimo com café!"
Frederico faz uma careta, claramente tentando desviar o foco.
Luck
"Ah, claro, café. Talvez o café seja a única coisa que não vai deixar essa história amarga, não é?"
Ele se vira para o juiz com um sorriso irônico.
Luck
"Eu realmente acho que o caso é claro. O pobre Frederico é incompetente, tanto na cama quanto na cozinha."
Stanley
"Senhor Luck, você pode ser um mestre da acusação, mas sua visão é... limitada. O caso está além do tamanho de qualquer pacote, como você gosta de chamar. Trata-se de falta de comunicação, de uma busca pela perfeição. Todos aqui têm seus próprios defeitos, e às vezes a falha está no olhar que temos sobre o outro."
Dá uma risada sarcástica.
Luck
"Então, o advogado da defesa está sugerindo que o casamento de Frederico é uma questão de... interpretação? Eu adoraria ver como você convence o juiz disso, Stanley."
O juiz intercede, claramente exasperado com a situação.
Juiz
"Chega de piadas, senhores. Vamos concluir esse caso. O tribunal está farto de jogos mentais."
Após um breve recesso no tribunal, o juiz retoma a sessão, claramente exausto das constantes provocações entre os advogados. Mas o que ninguém sabe é que tanto Luck quanto Stanley estão prontos para levar o caso a novos níveis, usando táticas ainda mais ousadas. O clima está tenso, e ambos sabem que, neste momento, qualquer deslize pode determinar o vencedor.
Juiz
"Voltamos à sessão. Senhor Luck, por favor, continue."
Luck
"Obrigado, senhor juiz. Acredito que podemos encerrar essa palhaçada agora. Não sou fã de perder, então vamos direto ao ponto. Vou chamar minha testemunha, Rilary, para esclarecer alguns detalhes importantes."
Rilary, que estava sentada na plateia, se levanta timidamente e se dirige para o banco das testemunhas
Luck
"Rilary, você conhece a Srta. Jess há anos, certo? Então me diga: como você descreveria o relacionamento dela com Frederico antes de… bem, ela conhecer o ‘senhor pacote’?"
Luck
"Eu diria que, antes de ‘Ken’, Frederico não era exatamente um marido dedicado, não é?"
Rilary
"Bom, sim, Frederico… ele sempre foi um cara muito legal. Mas, veja, ele tem um problema com… como posso dizer… tamanho, sabe? Eu tentei dizer isso a Jess várias vezes, mas ela... bem, nunca quis ouvir."
Rilary
"Ela sempre me dizia que, quando o Frederico ia para o trabalho, ela… precisava de mais emoções. Quando Ken apareceu, bem… ele se ofereceu para ...preencher esse espaço vazio."
Rilary faz um gesto com as mãos, insinuando o "preenchimento".(👉👌)
Stanley
"Objeção! Isso está indo longe demais, senhor Luck. Estamos discutindo a moralidade do comportamento de todos aqui, mas as insinuações são desnecessárias. Vamos focar no caso real."
Ele se vira para Jess, com um sorriso intrigante.
Stanley
"Srta. Jess, vamos direto ao ponto. Me conte tudo sobre aquela noite com Ken. Eu realmente quero saber os detalhes… especialmente a parte onde o ‘pacote’ de Ken fez a diferença."
Stanley se aproxima, com um tom desafiador, tentando mostrar que está no controle da situação.
Stanley
"Fique à vontade, detalhes íntimos serão absolutamente bem-vindos."
srta.Jess
"Bem, você sabe… Ken é… como posso dizer… o oposto do Frederico. A noite começou com… como posso dizer, um pouco de aproximação. Ele sabia exatamente o que fazer, e, sinceramente, eu nunca havia experimentado algo assim antes. Ele tem muito mais… energia, muito mais entusiasmo."
srta.Jess
"E o tamanho? Bom, vou ser honesta, era algo que eu realmente não esperava…"
Ken
"Eu só queria dizer que… bem, não é só o tamanho, sabe? Eu sou um bom ouvinte, e isso também conta!"
Levantando-se de repente, com um tom mais alto, tentando ganhar algum controle sobre a situação.
Frederico
"Eu… eu só queria fazer café! Por que ninguém entende que eu sou ótimo fazendo café?!"
Frederico vira-se para Jess, com os olhos arregalados.
Frederico
"Eu também, eu… eu nunca te deixei sozinha por muito tempo! Eu… eu estava apenas no trabalho, tentando sustentar nossa casa!"
Frederico
"E além disso, eu também estava… bem, interessado em alguém no trabalho! Uma garota da minha equipe, ela me dava atenção, e…"
Frederico para, percebendo que acaba de revelar algo importante
Luck
"Ah, agora a verdade vem à tona. Frederico, você estava traindo a Jess também?"
Ele olha para Stanley, com um sorriso desafiador
Luck
"Veja, Stanley, tudo está se encaixando. Enquanto Jess se sentia negligenciada, Frederico estava ocupadíssimo com outra mulher do trabalho. Parece que o pacote não foi o único problema, não é?"
Arqueando uma sobrancelha, ele se vira para Frederico
Stanley
"Interessante. E quem seria essa misteriosa garota do trabalho, Frederico? Talvez ela tenha sido o 'ingrediente secreto' que estava faltando em seu casamento."
Stanley
"Não podemos ignorar esse pequeno detalhe de adultério que acaba de ser revelado. Agora a questão não é mais sobre tamanho, mas sim sobre compromisso e lealdade. Como você explicaria isso, Frederico?"
Frederico
"Ela… ela se chama Patrícia! Mas eu… eu nunca quis que isso saísse, de verdade, eu só…"
srta.Jess
"Então você estava me enganando também, Frederico? E agora vem com essa história de café?"
Luck
"Agora que temos todas as peças, acredito que a acusação seja clara. A traição não foi só de Jess, mas de ambos os lados. E isso certamente muda o contexto desta história, senhor juiz."
Ele dá uma piscadela para Stanley.
Luck
"Melhor começar a considerar o que realmente aconteceu aqui."
Olha para Luck com um sorriso quase imperceptível
Stanley
"Sim, senhor Luck, você tem razão. Mas a verdade ainda está em jogo, e o tribunal precisa ponderar sobre as circunstâncias… especialmente as que envolvem tanto o tamanho quanto o coração."
O juiz suspira, claramente cansado da bagunça, mas ele sabe que as peças finalmente caíram no lugar. O julgamento está prestes a chegar ao fim, e ambos os advogados sabem que a disputa final será feroz. A tensão entre Luck e Stanley, no entanto, nunca foi tão palpável.
A sala do tribunal estava abafada com a tensão acumulada. Após as revelações explosivas sobre a traição de Frederico, o clima só aumentava, com a audiência pendendo em cada palavra trocada entre os advogados e testemunhas. Luck e Stanley estavam visivelmente em seus melhores momentos, prontos para se jogar no confronto final, cada um com suas táticas de manipulação e charme. Mas ninguém esperava a reviravolta que estava prestes a acontecer.
Juiz
"Vamos manter o foco, senhores. Já sabemos que tanto Srta. Jess quanto Frederico estavam traindo um ao outro, mas ainda precisamos de mais esclarecimentos. Senhor Luck, pode continuar?"
Com uma postura relaxada, mas um sorriso de quem sabe que está prestes a ganhar, ele se levanta e se dirige ao tribunal, observando as reações de todos ao seu redor.
Luck
"Sim, senhor juiz, é claro. Já vimos que tanto Jess quanto Frederico estavam se traindo, mas o que me intriga é a questão do tempo. Frederico, você disse que sua traição com Patrícia durou… quanto tempo mesmo?"
Luck
"Não era um ano, Frederico?"
Frederico
"Eu... eu não queria fazer isso, mas… sim, era um ano. Eu… eu nunca imaginei que ela fosse descobrir. Mas também, Jess..."
Frederico
"... você me deixou... carente."
srta.Jess
"Carente?! Você estava me traindo, seu idiota!"
Ela faz uma pausa dramática, tentando recuperar a compostura antes de se virar para Stanley
srta.Jess
"Vamos deixar claro, Stanley, a culpa não foi minha por querer 'preencher' esse vazio. Eu precisava de mais. E, para ser justa, Ken foi uma experiência reveladora."
Com um sorriso afiado, se vira para Jess, adotando um tom de voz mais suave, mas com um olhar carregado de segundas intenções.
Stanley
"Entendo. Então, é isso. Mas e você, Ken? Como você se encaixa nessa história toda?"
Ele se aproxima de Ken, que estava sentado com os ombros tensos.
Stanley
"Eu tenho uma simples pergunta, Ken: quanto tempo você esteve preenchendo esse vazio na vida de Jess?"
Ken
"Bem, foi… não muito tempo! Tipo, três semanas, mas..."
Ken
"Eu sou... um bom ouvinte... mas... tem mais!"
Ken
"Eu… eu estava me vestindo de Drag Queen nas noites de sexta-feira! E não era Patrícia… era eu! Eu sou Patrícia! A garota que Frederico estava traindo a Jess com!"
Todos na sala do tribunal ficam em choque. Frederico começa a engolir em seco, enquanto Jess parece atônita, incapaz de processar a enormidade da revelação. Até o juiz fica paralisado por um momento.
Com um sorriso largo e animado, se vira para Stanley, aproveitando a virada de jogo
Luck
"Eu sabia que essa história ainda tinha muito mais camadas! Agora está claro, Ken era Patrícia o tempo todo, e não só isso, mas ele se disfarçava para enganar todos!"
Ele olha para a plateia, empolgado com a reviravolta.
Luck
"Frederico, você realmente deveria ter checado melhor as aparências antes de trair sua esposa. Agora a dúvida está no ar... quem estava realmente traindo quem?"
Luck
"Quem diria, hein? O pacote avassalador de Ken é, na verdade, um conjunto de mistérios ainda maiores!"
Luck
Desviando a atenção de Luck, ele se aproxima de Ken, agora com um tom mais intrigado e com um sorriso enigmático.
Stanley
"Eu nunca imaginei que essa história tomaria um rumo tão... dramático. Então, Ken, me diga, Patrícia, qual é o tamanho real do seu 'pacote' quando você está... 'desfilando'?"
Olha para Ken/Patrícia, incrédula
srta.Jess
"Então você estava... se escondendo o tempo todo? Para mim... para Frederico?"
srta.Jess
"Eu realmente não sei o que fazer com isso. A única coisa que sei é que estou cansada de todos esses segredos."
Grita de frustração, levantando-se da cadeira.
Frederico
"Eu sabia! Eu sabia que algo estava errado! Eu fui até a Patrícia na semana passada e ela... ele me enganou! Eu... eu fui enganado!"
Ele solta uma risada nervosa, olhando para todos, e então aponta para Ken/Patrícia.
Frederico
"Eu nem sabia que você tinha essa... aparência de mulher! Você me enganou! Esse truque de 'Drag Queen' é de longe o melhor que você já fez!"
Ken
."Eu só queria um pouco de diversão, meu amigo. Não é todo dia que você pode ser outra pessoa."
Olha para Jess e Frederico com um olhar desafiador, sem nem um pingo de arrependimento
Ken
"E sim, eu sou Patrícia, e o pacote? Bem, ele não é pequeno, mas, vamos dizer... foi suficiente para conquistar ambos!"
Após todos se acalmarem e a revelação finalmente absorvida por todos, o juiz suspira e bate com o martelo.
Juiz
"Vamos encerrar essa sessão, porque se continuarmos assim, vamos precisar de uma nova definição para 'traição'. O tribunal está suspenso até segunda ordem."
Virando-se para Stanley, com um sorriso travesso e claramente satisfeitos com o caos que acabaram de causar.
Luck
"Eu acho que podemos dizer que ganhei essa, Stanley. Você deve estar adorando o cenário... mas pelo menos temos uma ótima história para contar, não é?"
Com um sorriso enigmático, ele encara Luck com uma expressão misteriosa, antes de responder com uma risada baixa.
Stanley
"Sim, Luck. Mas, no final, a única coisa que sabemos é que... ninguém é realmente bonzinho nesse caso."
O tribunal estava em silêncio absoluto. Todos os olhos estavam voltados para o juiz, que parecia ponderar cada palavra com uma seriedade que ninguém esperava, após a confusão das últimas horas. O caso tinha se tornado uma verdadeira peça de teatro, com traições, disfarces, e até revelações de identidade, mas agora, finalmente, o juiz estava pronto para encerrar.
Juiz
"Após um exame minucioso de todos os envolvidos, testemunhas e evidências apresentadas, a corte chega à sua decisão."
Juiz
"Srta. Jess, Frederico, Ken/Patrícia... todos os envolvidos, esta corte decide que, apesar de toda a complexidade e traições mútuas, a responsabilidade pelas ações de cada um será tratada de acordo com as circunstâncias."
Ele olha para todos com uma expressão severa, mas seus olhos brilham com um toque de diversão oculto
Juiz
"Portanto, em relação à acusação de traição, Srta. Jess, o tribunal reconhece que, sim, houve falhas no relacionamento de ambos. No entanto, dadas as circunstâncias... a forma como os segredos foram mantidos e revelados, não há provas suficientes para uma condenação de traição. Quanto à sua alegação de 'pacote pequeno', isso não tem mérito legal aqui."
srta.Jess
"Então é isso? Estou sendo absolvida? Depois de tudo isso?!"
Ela encara Frederico com um olhar de desgosto
Virando-se para Frederico, ele franze a testa.
Juiz
"Frederico, você também está livre de qualquer acusação formal de traição, mas as ações que tomaram não são perdoadas, nem são ignoradas. Você falhou em manter a confiança de sua esposa e de todos ao seu redor. Isso será registrado como uma falha de caráter."
Ele respira fundo e olha para Ken/Patrícia, que ainda estava com o semblante mais calmo do que qualquer um imaginava
Juiz
"Quanto a você, Ken, também não há condenação legal, mas o comportamento duplo e engano que você demonstrou não é algo que deve ser ignorado. Considere esse caso como uma lição em honestidade."
Com uma risada nervosa, ele se recosta na cadeira.
Ken
"Eu só queria... me divertir um pouco. Acho que já aprendi a lição."
Ken
"De agora em diante, vou tentar ser mais transparente
Ele olha para todos uma última vez, com um olhar que parece compreender a complexidade humana, mas também está decidido a terminar o caso.
Juiz
"Então está decidido. Este tribunal dá por encerrado o caso de traição entre a Srta. Jess, Frederico e Ken/Patrícia. Embora não haja condenações formais, há lições para todos os envolvidos."
Com a decisão final dada, o juiz bate o martelo novamente, encerrando a sessão. A sala do tribunal se dissolve rapidamente, e todos começam a sair, mas a tensão ainda paira no ar. Luck e Stanley trocam olhares, agora mais calmamente, embora com uma clara sensação de que o caso não estava realmente fechado para eles.
Virando-se para Stanley, ele sorri de canto.
Luck
"Bem, Stanley, eu diria que o caso foi... resolvido, não acha?"
Com uma piscadela e um tom provocador, ele continua
Luck
"Mas ainda acho que ambos temos algo mais a resolver."
Com um sorriso enigmático, ele olha para Luck, mas mantém sua postura chique e imponente.
Stanley
"Sim, Luck... acho que temos."
Stanley
"Mas vamos manter isso entre nós, por enquanto."
Os dois advogados se retiram do tribunal, deixando para trás o caos do caso resolvido. Mas, no fundo, cada um sabia que o maior conflito ainda estava por vir – não no tribunal, mas dentro de si mesmos. O julgamento de suas próprias emoções e de seu relacionamento inusitado era algo que ambos teriam que enfrentar, mais cedo ou mais tarde.
Quem se apaixonou por quem?
Oioiii amores ! Por favor deixem seus comentários amo lê -los,se gostou recomende
Bjs . Boa leitura ❤️💖😘
O tribunal improvisado estava montado na sala de detenção da escola, com alunos amontoados pelos cantos, segurando risos e cochichando sobre o caso mais "dramático" e "romântico" da semana. Na mesa de defesa, Stanley, com seu impecável terno vermelho, defendia Larry, um colegial tímido e atrapalhado. Na outra ponta, Luck, com seu terno azul impecável, representava Maggie, uma garota sarcástica e orgulhosa, que fazia questão de não ceder em nada.
Entre as testemunhas, Nanami, irmã mais nova de Luck, estava sentada nervosa, enquanto a Professora Cassandra, a famosa deusa da física com roupas mais justas que sua consciência, esperava para ser chamada, lançando sorrisos provocativos para o público.
Se levanta dramaticamente, ajustando a gravata e olhando fixamente para Larry, que parecia suar mais que o normal
Stanley
"Senhor Larry, o que estamos tentando provar aqui hoje não é apenas quem amou quem primeiro, mas sim a grande questão universal do amor. É quase como a física quântica: dois corpos tentando ocupar o mesmo espaço emocional!"
Ele aponta para Luck com um sorriso sarcástic
Stanley
"Ou, como diria meu oponente, tentando descobrir quem deu o primeiro golpe baixo."
Sem perder o ritmo, ele responde com um sorriso afiado
Luck
"Ah, Stanley, como sempre, fazendo poesia em vez de argumentar. Aqui estamos lidando com fatos, não com teorias sentimentais. E o fato é que Maggie nunca deu o primeiro passo porque, como ela mesma diz..."
Ele abre um caderno teatralmente.
Luck
"'Eu jamais me interessaria primeiro por alguém que mal consegue amarrar o próprio cadarço.'"
Cruza os braços com um sorriso de canto
Maggie
"E eu mantenho o que disse."
Indignado, se levanta de repente.
Larry
"Isso é mentira! Eu sei amarrar meu cadarço, tá legal?!"
Intervém rapidamente, colocando a mão no ombro de Larry para acalmá-lo.
Stanley
"Senhor Larry, mantenha a calma. Lembre-se: a paciência é a chave para vencer, assim como... bem, outras habilidades motoras finas."
Luck
"Que interessante, Stanley. Você parece entender muito bem sobre 'habilidades finas'... imagino que pratique muito."
Stanley
"Advogados de segunda categoria precisam apelar, não é? Mas vamos focar no caso."
Stanley
"Agora, a testemunha mais inocente e honesta que podemos ter: senhorita Nanami, a irmã do advogado adversário!"
Nanami
"Eu juro dizer a verdade, apenas a verdade e nada além da verdade, mesmo que isso envergonhe meu irmão."
Suspira, cobrindo o rosto com a mão
Luck
"Ótimo. Essa vai ser boa."
Stanley
"Nanami, você, como uma observadora próxima, diria que Larry começou a se apaixonar primeiro por Maggie ou que ela foi a primeira a demonstrar sinais?"
Nanami
"Olha, eu acho que foi meio que um empate técnico. Eles brigam tanto que é como assistir a dois macacos tentando roubar a mesma banana."
Luck
"Protesto! Isso é uma analogia desnecessária e ofensiva aos primatas!"
Comendo um pacote de batatas fritas.
Juiz
"Protesto indeferido. A analogia é válida."
Intervém sem ser chamada, levantando a mão com elegância.
Prof. Cassandra
"Se me permitem, acho que posso esclarecer essa questão com mais... precisão."
Stanley
"Professora Cassandra, se a senhora puder iluminar este tribunal, ficaremos todos agradecidos. Afinal, física e amor têm muito em comum: ambos envolvem força e atração."
Prof. Cassandra
"Bem, pelo que observei em sala de aula, Larry e Maggie passam tanto tempo se provocando que parece uma combustão espontânea esperando acontecer. É quase... erótico, em certo sentido."
Luck
"Professora, vamos focar no caso, não no... calor do momento."
Prof. Cassandra
"Claro, claro. Mas se querem minha opinião profissional: Maggie provavelmente deu os primeiros sinais. Ela tem esse jeito de provocar que é quase como a gravidade puxando objetos para seu centro."
Stanley
"Bem, Luck, parece que a gravidade venceu desta vez. Ou, devo dizer, o charme feminino."
Luck
"E parece que o charme masculino de Larry é tão discreto que só um microscópio poderia detectá-lo."
Durante o encerramento, Larry e Maggie, já exaustos da confusão, se levantam e finalmente admitem:
Larry
"Tá bom, tá bom! Eu gostei dela primeiro, tá legal? Desde o dia que ela roubou meu lápis e disse que ele parecia 'tão inútil quanto meu corte de cabelo'!"
Maggie
"E eu gostei dele desde o dia que ele defendeu minha resposta errada na aula de física, mesmo sabendo que eu estava errada."
Prof. Cassandra
"Ah, jovens... o amor é realmente a equação mais complicada."
Assim que Larry e Maggie finalmente admitiram seus sentimentos, o tribunal parecia pronto para encerrar o caso. Alunos começavam a sair, o diretor já se preparava para terminar seu lanche, e até Stanley e Luck estavam em paz — ou quase.
Mas, de repente, a porta do tribunal se escancarou.
Henry, o primo bastardo de Larry, entrou dramaticamente, carregando uma aura de mistério e segredos. Ele tinha um jeito excêntrico, com cabelos despenteados
Todos congelaram no lugar.
Apontando para Larry, com um tom acusatório.
Henry
"Isso é uma mentira descarada! Não foi você quem se apaixonou por Maggie primeiro!"
Larry
"Henry?! O que você tá fazendo aqui? Esse tribunal é sobre mim e Maggie, não sobre suas loucuras!"
Ignorando o primo, olha dramaticamente para todos os presentes.
Henry
"Eu estive aqui o tempo todo, escondido nas sombras, esperando o momento certo. E agora, eu tenho provas que mudam tudo!"
Se levantando animado, já farejando mais confusão.
Luck
"Ah, eu adoro uma reviravolta! Continue, Henry. O tribunal quer ouvir o que você tem a dizer."
Stanley
"É claro que ele adoraria, já que seu caso estava prestes a ruir de vez. Henry, por favor, ilumine-nos com sua... verdade improvável."
Ignorando o tom de Stanley, ele aponta para a professora Cassandra, que estava distraída ajustando a alça do vestido.
Henry
"É impossível que Larry tenha se apaixonado por Maggie naquele dia, porque naquele exato momento ele estava ocupado confessando para mim que estava apaixonado pela professora Cassandra!"
Prof. Cassandra
"Oh, meu querido, eu sabia que minha presença fazia os alunos gravitarem em torno de mim, mas confesso que estou surpresa com isso. Larry, é verdade?"
Larry
"Eu... eu... isso foi antes de Maggie, tá legal?! Foi só uma paixonite, não significava nada!"
Maggie
"Então você tava babando pela Cassandra enquanto me dizia que meu cabelo ficava bonito ao vento, hein?!"
Luck
"Senhoras e senhores, parece que temos uma nova camada nessa trama emaranhada de corações partidos e hormônios adolescentes!"
Stanley
"Protesto! O passado de Larry é irrelevante para o caso em questão. Estamos aqui para descobrir quem se apaixonou primeiro, não para julgar seus gostos questionáveis!"
Prof. Cassandra
"Questionáveis? Stanley, você me fere! Não posso controlar o magnetismo que este vestido provoca."
Henry
"Não é só o vestido! É o jeito que você sempre explicava a gravidade com aqueles exemplos... 'impactantes'!"
Nanami
"Essa aula de física é um verdadeiro buraco negro emocional. Todo mundo aqui tá sendo sugado pelos... atrativos da Cassandra!"
Batendo o martelo para restaurar a ordem.
Juiz
"Chega! O tribunal não pode perder tempo com questões triviais como os... atributos da professora Cassandra."
Luck
"Henry, sua interferência trouxe mais caos do que esclarecimentos, mas me permita perguntar: por que você esperou tanto para trazer essa informação à tona? Você parece muito... envolvido nisso."
Stanley
"Exato, Henry. Por que exatamente você estava 'nas sombras'? Você tem algo a esconder?"
Henry
"Eu... eu estava tentando proteger Larry. Só isso."
Prof. Cassandra
"Proteger? Ou será que você estava escondendo algo sobre si mesmo, querido Henry?"
Após algumas perguntas incisivas, Cassandra revela que, durante suas aulas, ela notou Henry frequentemente tentando chamar sua atenção... mas não para ela, e sim para Larry.
Prof. Cassandra
"Ah, parece que temos aqui um primo com um... interesse mais íntimo no caso do que gostaríamos de admitir."
Luck
"Então, Henry, o que você queria proteger não era Larry, mas seu próprio segredo, não é?"
Henry
"Tá bom, tá bom! Eu era apaixonado pelo Larry! Mas ele nunca percebeu, porque tava sempre ocupado com... com Maggie e Cassandra!"
Soluçando de rir enquanto bate o martelo.
Juiz
"Este tribunal está oficialmente encerrado. Eu não aguento mais esse drama adolescente."
Enquanto todos saem, ainda discutindo os desdobramentos, Luck e Stanley caminham lado a lado.
Luck
"Então, Stanley, qual foi sua parte favorita? A confissão do primo ou a gravidade da Cassandra?"
Stanley
"Ah, Luck, a minha parte favorita foi ver você tentando não babar pela Cassandra durante todo o julgamento
Luck
"Por favor. Meu foco foi apenas no caso. Diferente de você, que claramente não resistiu aos... 'atrativos gravitacionais'."
Os dois riem, mais uma vez transformando o caos em um momento de pura cumplicidade.
Um encontro Nada Gay!
Luck e Stanley estavam sentados em uma pizzaria charmosa do centro da cidade. A luz suave das velas refletia em seus ternos impecáveis – azul para Luck e vermelho para Stanley. Ambos estavam determinados a convencer um ao outro de que não havia absolutamente nada de gay em dois advogados que, por acaso, tinham o mesmo gosto por pizza e, por acaso, decidiram jantar juntos. Claro, não era um encontro.
Diante deles, havia uma única fatia de pizza sobrando, e a tensão no ar poderia ser cortada com uma faca – se alguém tivesse se importado em pegar uma.
Apontando dramaticamente para a fatia.
Luck
"Eu acho que é claro, meritíssimo, que a última fatia me pertence. Eu comi mais devagar, apreciando cada pedaço, enquanto você devorava como um lobo faminto."
Colocando as mãos na mesa como se estivesse em um tribunal
Stanley
"Protesto! Comer rápido é um direito garantido pela Constituição da Pizza. E, sinceramente, você nem ao menos comeu a crosta da penúltima fatia. Que tipo de monstro faz isso?"
Luck
"Ah, então estamos apelando para ataques pessoais agora? Eu não como crostas porque tenho classe, Stanley! Você não deveria julgar alguém por suas preferências gastronômicas."
Stanley
"E você não deveria estar julgando quem merece a última fatia, porque claramente sou eu. Afinal, quem sempre paga a conta inteira, hein?"
Luck
"Se é assim, por que você nunca se oferece para dividir as gorjetas também? Ah, esqueci, você prefere manter seu dinheiro para aqueles ternos caríssimos que só servem para impressionar o espelho."
Stanley
"Protesto sustentado! E que fique registrado que eu visto esses ternos para impor respeito, não para ser gay, caso isso esteja implícito aqui."
A discussão estava prestes a esquentar ainda mais, quando Luck olhou para o menu e teve uma epifania.
Luck
"Espera aí! Olha isso, Stanley. Se pedirmos a pizza de casal, pagamos metade do preço!"
Olha o cardápio, horrorizado.
Stanley
"Pizza de casal? Você está sugerindo que a gente finge ser um casal para economizar dinheiro? Isso é o cúmulo da... da..."
Luck
"Da economia? Absolutamente. Pense bem, Stanley. Não estamos realmente fingindo ser um casal. Estamos apenas tirando vantagem de um sistema. E se tem algo que você deveria entender, é como usar uma brecha a nosso favor."
Levanta-se indignado, ajeitando o terno.
Stanley
"Eu me recuso! Fingir ser um casal com outro homem é extremamente gay. E, com todo respeito, eu não sou gay."
Luck
"Claro que não. É por isso que você tem medo de pedir uma pizza de casal comigo. Porque isso não é gay. Absolutamente nada de gay em pedir pizza. Claro."
Apontando para Luck com um dedo acusador.
Stanley
"Não comece com suas insinuações, Luck. Se há uma coisa que me orgulho é da minha... heterossexualidade."
Cruza os braços, olhando para Stanley como um advogado prestes a destruir seu oponente.
Luck
"Ah, claro, porque dois homens sentados juntos, vestindo ternos combinando, comendo a mesma pizza, discutindo como um casal... absolutamente hétero. Você sabe que sua lógica está falha, né?"
Sofre um curto-circuito por um segundo, mas rapidamente se recupera
Stanley
"Não importa! Eu não vou fingir ser seu namorado para economizar! Isso é antiético, imoral e – eu não posso acreditar que estou dizendo isso – humilhante!"
Luck
"Ah, tá bom, drama queen. Eu vou pedir outra pizza normal. Mas saiba que isso só prova que eu sou o mais maduro aqui."
A garçonete chega para anotar o pedido, mas antes de Luck abrir a boca, Stanley a interrompe.
Com um sorriso falso e claramente desconfortável.
Stanley
"Na verdade, traga a pizza de casal. Com o desconto. Nós somos... hã... um casal. Certo, amor?"
Ele lança um olhar mortal para Luck, que quase não consegue segurar o riso.
Luck
"Claro, querido. E não se esqueça de colocar muito amor na pizza, porque somos... apaixonados."
Garçonete
"Que adorável! Eu sabia que vocês eram um casal assim que entraram. Vocês têm uma energia tão... vibrante."
Stanley
"Se eu sobreviver a essa noite, nunca mais saio com você."
Comendo mais um pedaço da pizza anterior, provocando.
Luck
"Se você sobreviver a essa noite, vai agradecer por economizar dinheiro. Afinal, nada mais hétero do que poupar, certo?"
Luck
"E eu também te amo, querido."
A noite estava agradável, com a pizzaria agora repleta de um clima ainda mais romântico. A luz das velas tremeluzia sobre os rostos de Luck e Stanley, ambos elegantemente vestidos em seus ternos combinando. O aroma da nova pizza recém-chegada enchia o ar, e eles estavam prontos para comer em paz.
Porém, como o destino adora brincar, um grupo de músicos começou a circular entre as mesas. Com violinos, um contrabaixo e até um acordeão, eles tocavam músicas românticas para os casais presentes.
Com um sorriso meio travesso enquanto cortava a pizza.
Luck
"Viu? O desconto de casal foi uma ideia brilhante. Agora, pizza deliciosa e música ao vivo... tudo isso por menos."
Olhando para os músicos que se aproximavam com horror crescente.
Stanley
"Não... não pode ser. Eles estão vindo para cá. Isso é tudo culpa sua, Luck. Isso já passou de ‘um pouco gay’ para ‘completamente gay’. Eu me recuso a ser cúmplice desse circo."
Sorrindo despreocupado, inclinando-se na cadeira.
Luck
"Stanley, relaxa. Não tem nada de gay nisso. Somos apenas dois homens, com ternos combinando, jantando em uma pizzaria à luz de velas, comendo uma pizza de casal e aproveitando música romântica ao fundo. É perfeitamente normal."
Entre dentes, com um olhar mortal enquanto os músicos paravam ao lado da mesa.
Stanley
"Normal? Isso aqui é uma cena de Comédia Romântica Gay – O Musical. Eu já posso ouvir a plateia torcendo por um beijo na última cena!"
O líder dos músicos, com um bigode fino e sorriso largo, inclinou-se levemente para eles.
Líder dos músicos
"Ah, jovens apaixonados! Que cena linda! Esta próxima música é dedicada a vocês, em nome do amor."
Com um sorriso falso e uma voz controladamente irritada.
Stanley
"Não somos um casal."
Líder dos músicos
"Claro, claro. Todos dizem isso no início."
E antes que Stanley pudesse responder, os músicos começaram a tocar uma versão romântica de “My Heart Will Go On”.
Virando-se para Luck, com a paciência no limite.
Stanley
"Parabéns. Estamos oficialmente no ponto de gay máximo. Acho que só falta um pedido de casamento e uma chuva de pétalas."
Luck
"Stanley, você está exagerando. Nada disso é gay. Isso é apenas... uma situação peculiar. Além disso, nem começamos a discutir o verdadeiro conceito de ser gay."
Apontando para o violinista que tocava de olhos fechados, totalmente imerso na música
Stanley
"Dois homens vestidos assim, nesse cenário, comendo pizza para casal, ouvindo essa música, definitivamente está em algum manual de como ser gay."
Luck
"Protesto! O manual só é válido se ambos os envolvidos realizarem o ato. E nós, meu caro Stanley, ainda não fizemos absolutamente nada que nos classifique como gays. Portanto, seguimos 100% héteros."
Frustrado, esfregando as têmporas.
Stanley
"Luck, isso não faz sentido! Se eu me sinto um gay nesse momento, isso não é prova o suficiente de que algo aqui está errado?"
Luck
"Ah, mas sentir-se gay não te faz gay. Afinal, você pode estar interpretando mal o contexto. O que define é a ação, meu amigo. E já que nenhum de nós deu o cu, como você mesmo sugeriu, isso aqui ainda é um jantar hétero."
Arregalando os olhos e abaixando a voz.
Stanley
"Luck, pelo amor de Deus, fale mais baixo! Não precisa anunciar isso para a pizzaria inteira!"
Luck
"Stanley, somos advogados. Nossa habilidade de argumentação é o que nos diferencia. E, nesse caso, eu já ganhei. Vamos comer a pizza e aproveitar a música. Não tem nada de gay em ser econômico e gostar de boa comida."
Sussurrando enquanto o acordeão fazia um solo dramático.
Stanley
"Eu odeio você, Luck."
Sorrindo para o músico e levantando o copo em um brinde
Luck
"E eu amo você, Stanley. Saúde!"
Stanley, derrotado, morde um pedaço de pizza enquanto o violinista termina a música com uma nota alta e apaixonada.
A noite havia chegado ao fim, e Luck e Stanley caminhavam lado a lado para fora da pizzaria. A rua estava calma, iluminada apenas por postes que lançavam sombras dramáticas nas calçadas. Ambos mantinham uma distância perfeitamente calculada – uma distância que qualquer observador imparcial descreveria como "heterossexualmente segura".
Colocando as mãos nos bolsos do terno vermelho, enquanto olhava para frente.
Stanley
"Bom... acho que vou para casa agora. Foi... uma noite interessante, pra dizer o mínimo."
Luck
"Interessante é uma forma educada de dizer ‘esquisita’. Mas confesso que foi divertido. Apesar de tudo."
Parando por um momento, virando-se para Luck com uma expressão ainda meio emburrada.
Stanley
"Apesar de tudo, sim. E, olha... por mais que eu ainda esteja bravo com o fato de você ter me arrastado pra essa situação extremamente suspeita, devo admitir que... gostei de passar esse tempo com você. Em... atividades, é claro, totalmente heterossexuais."
Luck
"Ah, você só não quer admitir que passou uma noite ótima na minha companhia. Mas tudo bem, Stanley, não precisa agradecer. Eu sei que sou encantador
Stanley
"Encantador não é exatamente o termo que eu usaria. Mas vou te dar um ponto por ter conseguido pizza com desconto. Isso foi impressionante."
Luck
"Então admite que eu sou um gênio. É bom ouvir isso de você. Deveríamos fazer isso de novo... algo igualmente não-gay, claro. Tipo, sei lá... uma partida de boliche? Dois advogados rivais competindo ferozmente por um strike? Parece bem hétero pra mim."
Stanley
"Talvez. Desde que você não tenha ideias brilhantes como desconto de casal de novo. Não vou passar por essa humilhação duas vezes."
"Veremos, Stanley. Veremos."
Os dois pararam na esquina onde precisariam se separar para voltar para suas respectivas casas. Ambos hesitaram por um momento, como se houvesse algo não dito entre eles. Mas, claro, qualquer sinal de vulnerabilidade seria instantaneamente mascarado por uma boa dose de heterossexualidade.
Estendendo a mão com firmeza.
Stanley
"Bem, foi isso. Nos vemos no tribunal, Luck. Obrigado pela... noite. E, ah, não se atreva a contar pra ninguém sobre os músicos."
Segurando a mão de Stanley para um aperto firme, mas mantendo um sorriso malicioso.
Luck
"Relaxa. Seu segredo está seguro comigo. Afinal, sou um advogado de confiança. Foi um prazer, Stanley. Até a próxima atividade que, com certeza, será extremamente hétero."
Se afastando com passos firmes, mas ainda jogando uma última provocação por cima do ombro.
Stanley
"E tenta arrumar uma gravata melhor da próxima vez. Essa sua é deprimente."
Rindo enquanto ajustava a própria gravata azul.
Luck
"Pode deixar, Stanley. Quem sabe eu até deixo você escolher a próxima. Vai que você tem bom gosto."
Enquanto Stanley virava a esquina, Luck ficou parado por um momento, observando o amigo desaparecer na noite. Ele soltou um suspiro, com um leve sorriso no rosto, antes de finalmente seguir para casa.
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