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O Delegado e a Fugitiva

CAPÍTULO 1

...Recadinhos...

Olá, amores, espero que estejam bem e se cuidando direitinho.

Essa é a minha nova história, se acompanharam a outra, obrigada por continuarem comigo, se não, sejam muito bem-vindos, e já corre lá para ler a minha primeira história Uma luz pra mim, tenho certeza que não vão se arrepender.

Não estranhem a mudança no formato de escrita, estou testando novas possibilidades, e avaliando qual se encaixa melhor para mim.

Toda história escrita por mim, é de autoria inteiramente minha, os lugares, pessoas, ações, eventos são todos frutos da minha imaginação, por isso não estranhem se tiver algum lugar mencionado que não condiz com a realidade. Eu prefiro criar os meus próprios cenários. Algumas vezes, faço referência a algumas séries, filmes ou livros então fiquem ligados.

Não escrevo histórias hot, e elas podem conter alguns gatilhos. Sintam se a vontade para ler ou não. Não espero que concordem com tudo que eu escrever, mas gostaria que respeitassem as minhas criações, se não gostarem, apenas não leiam.

Minhas atualizações são diárias, então não fiquem preocupados, sempre terá um capítulo quentinho para vocês, espero que se apaixonem pelos meus personagens e comentem bastante para me incentivar, estou contando com vocês para realizar o meu sonho.

"Só se vive uma vez, mas se fizer bem, uma vez é o suficiente"😉🍃

Beijos de luz e abraços do coração.

Da sua autora: Bella_Soares💕

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...CAPÍTULO 1...

A chuva cai incessantemente, formando poças por onde quer que Clara vá, um raio corta o céu coberto por nuvens negras anunciado a tempestade que está por vir. Os sapatos encharcados escondem os pés doloridos e machucados de tanto andar. Há muito tempo, ela não sabe onde está ou o quanto andou, só espera estar o mais longe possível do seu passado conturbado.

O seu estômago ronca como se implorasse por comida, ela não sabe ao certo qual a última vez que se alimentou, talvez naquele dia sentada na praça e uma velha senhora com pena da garota a ofereceu um pão recheado e um copo de leite, também não sabe se está perto ou longe daquela praça, isso já faz dois dias.

Clara parou para descansar, os seus pés já não respondem mais os seus comandos. Está numa estrada longa que parece que não vai acabar tão cedo, assim como a sua vida assombrada.

Uma luz refletiu ao seu lado e ela percebeu uma caminhonete parando, instintivamente recuou alguns passos, quando um senhor aparentando ter entre 50 e 55 anos, com uma barba grisalha pela idade e um sorriso simpático, aproximou-se. Clara apertou forte o canivete guardado no bolso da sua capa de chuva preta e esperou uma reação do homem desconhecido.

_ Está perdida mocinha? Passei por essa estrada mais cedo e vi você andando na mesma direção, precisa de ajuda?_ o velho perguntou.

Clara olhou novamente a caminhonete, é o mesmo modelo e cor, que passou por ela uma hora antes do sol se por, nem havia notado que ficou tanto tempo na mesma estrada, talvez por seus passos cansados que já não aguentavam mais fugir ou a sua mente atormentada que insiste em levá-la de volta a momentos que ela prefere esquecer, ela não reparou a passagem das horas.

_Se quiser uma carona, posso levá-la até a vila_ continuou o senhor ao perceber que a garota não tinha intenção de responder.

_Vila?_ disse a loira quase como um sussurro.

_Sim, a cidade de Brisa Fresca, é tão pequena que todos se conhecem, é a menor da região, então a chamamos vila. Essa estrada leva para lá, é para onde está indo, certo?_ ela confirma incerta. A verdade é que ela só estava andando sem rumo. Levando consigo uma capa de chuva e uma mochila, apenas esperava estar bem longe do seu pesadelo.

_ Então, vai aceitar a carona?_ o homem perguntou vendo que a menina permaneceu em silêncio. Ela pensou se seria uma boa ideia, mas seus pés já não estavam suportando e de qualquer forma ela tem um canivete. Balançou a cabeça levemente e o senhor sorrio simpático abrindo a porta.

_Qual o seu nome, menina?_ perguntou o velho quebrando o silêncio_ O meu nome é Joaquim.

_Clara_ Disse simplesmente, e continuou a olhar pela janela.

Joaquim percebeu que ela não tinha a intenção de conversar, então não puxou assunto o resto do caminho. Quando chegaram a vila, Clara já havia pegado no sono, resultado de vários dias dormindo mal, sem fazer barulho para não a acordar, o senhor de meia-idade, afastou o cabelo da moça para dar uma olhada no seu rosto, uma jovem bonita, pele clara, marcada por alguns hematomas e um corte um pouco acima da sobrancelha.

O homem pediu ao seu filho que o ajudasse carregar a garota para dentro com cuidado, a chuva havia cessado por um tempo, mas logo voltaria a cair. A esposa de Joaquim ficou encantada com a jovem, sempre foi o seu sonho ter uma menina, mas infelizmente ela teve que retirar o útero, após o nascimento do seu filho.

_Quem é ela, meu bem?_ a senhora de 49 anos perguntou ao marido.

_Uma garota que encontrei perdida na estrada, penso que não sabia para aonde ir, talvez tenha fugido de casa. Quando ela acordar podemos perguntar de onde ela veio e por que estava vagando sozinha pelas ruas_ diz Joaquim, bebericando o seu café.

_Diga para ela passar na delegacia talvez possam ajudar_ o jovem filho dos Alvernaz diz antes de se dirigir a porta _Irei fazer uma viagem a trabalho, provavelmente voltarei em dois dias, se cuidem_ o senhor de meia-idade apenas acenou, já a sua esposa foi abraçar o filho e dar a sua benção.

_Se cuide também querido, que Deus lhe proteja_ ele beija-a na testa e sai pela porta.

......................

Mais tarde no mesmo dia, Clara se revira no sofá com um pesadelo, os seus gritos acordaram o casal, que correram depressa para acudir a garota, depois de algumas tentativas frustradas ela acalmou-se, mas ainda queimava em febre, Amélia, esposa de Joaquim, trocou as suas roupas sem deixar de notar os hematomas por seu corpo, deu-lhe o remédio e esperou até a febre baixar.

CAPÍTULO 2

Pouco depois do amanhecer, Clara acordou assustada sem saber onde está, o desespero tomou conta do seu ser e ela rapidamente levou a mão até o bolso da capa de chuva, para pegar o seu canivete, mas percebeu estar sem ambos.

Os seus olhos vasculharam cada conto da pequena sala, indo do sofá em que estava até a televisão logo a frente, passando pelos quadros pendurados na parede ela demorou-se um pouco mais, observando as pinceladas suaves formando uma pintura abstrata.

"Faz algum tempo desde que eu pintei uma tela pela última vez. Será que os meus dedos calejados e trêmulos ainda conseguiria produzir quadros belos com aqueles?" pensou Clara divagando, ao perceber a sua capa sobre uma poltrona no canto, lembrou-se de que está em território desconhecido.

Com passadas cautelosas, ela caminhou até a poltrona apossando-se do seu canivete, refazendo mentalmente o processo que percorreu para chegar até aquele lugar, na tentativa de descobrir onde está. Ao constatar que acabou dormindo durante o trajeto, percebeu que deveria estar na casa do senhor que lhe ofereceu a carona.

Joaquim atravessou a porta desejando-lhe bom dia, ela apenas assentiu com a cabeça sem pronunciar nenhuma palavra _Querida, venha tomar café, acredito que deve estar com fome_ disse Amélia, só agora Clara a percebeu na cozinha e xingou-se mentalmente por ter deixado passar um detalhe tão importante _Vamos, menina. Nós não mordemos, somente a comida, venha!_ a senhora insistiu com um sorriso caloroso.

Ainda desconfiada Clara se aproximou, sentando numa cadeira mais afastada na mesa, as suas mãos ariscas moveram-se com cuidado, sem que os seus olhos atentos deixassem os rostos das pessoas a sua frente. Pegando um pão ela o levou a boca dando uma pequena mordida, ainda sem tirar os olhos do casal que comia despreocupadamente. Ao perceber que não existia uma ameaça, ela relaxou um pouco e comeu com vontade, como não fazia a tempos, dava para contar nos dedos quantas vezes teve uma refeição completa assim nos últimos meses.

_ A comida está do seu agrado? Se quiser posso cozinhar sempre para você_ disse a senhora com expectativa, o seu marido percebendo a empolgação exagerada da esposa, interviu _Querida, assim você vai assustar a garota, acabaram de se conhecer, vamos com calma, ok?_ mesma contrariada ela assentiu.

_ Não vou perturbar, encontrarei um lugar para ficar ainda hoje_ Clara falou pela primeira vez no dia. A mulher agitada apressou-se para se explicar

_ Não é um incomodo, gostaria muito que ficasse_ mesmo com a mão do marido lhe dizendo para não continuar, ela ignorou e prosseguiu _ Você pode morar aqui com a gente, eu posso te dar um trabalho na minha padaria, o que acha?_ Clara pensou um pouco antes de responder

_Aceito o trabalho, mas morar aqui não acredito que seja apropriado, eu acabei que conhecê-los, e quero ter o meu próprio espaço e privacidade_ ela diz deixando uma Amélia um pouco cabisbaixa

_Tudo bem, menina. A minha esposa está apenas exagerando, o seu sonho de ter uma filha a faz agir por impulso as vezes. Se quiser pode morar na casinha do terraço da padaria, geralmente alugamos ela para turistas, mas no momento está vazia, parece bom para você?_ ela pensou por alguns instantes e concordou com a condição de que pagaria o aluguel, sem dar oportunidade para contestarem a sua decisão, continuou a comer como se não houvesse amanhã, o seu apetite tem aumentado consideravelmente.

O casal percebeu a distância que ela estava impondo, então julgaram que não fosse um bom momento para perguntar sobre o seu passado.

......................

Na tarde do mesmo dia, Joaquim levou Clara para conhecer a sua nova casa. Ela não confiaria facilmente em alguém que conheceu a pouco tempo, principalmente se a pessoa viesse acompanhada de muita bondade, mas aquele casal conseguiu passar-lhe sinceridade, então ela resolveu dar um voto de confiança.

A casa era pequena, mas confortável. Ela não cobria toda a parte do terraço, o resto era aberto proporcionando uma varanda ao ar livre. Tinha algumas plantas ali, um banco e uma mesa de madeira. Dentro da casa era uma sala conjugada com a cozinha, um quarto e um banheiro, por ser uma casa para turistas já era mobiliada, mas ela ainda teria que comprar as coisas que faltavam.

"Será esta uma nova fase para mim? Talvez a vida resolveu me compensar pelos anos de sofrimento" pensou Clara sozinha, após se despedir do seu agora, senhorio.

Olhando a si mesma no espelho, contemplando a imagem que lhe é refletida, milhares de pensamentos passaram por sua mente, o dia em que cada hematoma presente no seu rosto foi feito, assim como o dia em que pintou o seu cabelo. Uma voz sussurrou ao pé do seu ouvido "Gosto do seu cabelo assim longo e claro. Eu amo loiras" a risada nojenta que seguiu a lembrança fez o seu estômago revirar e ela correu até o vaso sanitário para vomitar.

Decidida a mudar completamente, Clara foi até um salão pelo qual passou no caminho, adentrando o local uma mulher provavelmente na casa dos 30 a recebeu com simpatia _ Olá jovem, é a sua primeira vez por aqui, não é?_ ao receber a confirmação da garota, a jovem senhora continuou _ Em que eu posso te ajudar?_

_ Quero cortar o cabelo e voltar a minha cor original_ a mulher assentiu e pediu para ela se sentar, perguntou qual tamanho ela queria e a cor.

_A cor é preto, não quero nunca mais usar loiro na minha vida. Pode cortar um palmo abaixo do ombro, por favor_ disse Clara com determinação a senhora acatou e fez o que lhe foi pedido.

O resultado foi melhor que o esperado. Ela sentiu-se pronta para começar uma nova etapa da sua vida, e deixar o passado bem longe. No caminho de volta para a sua nova casa, ela parou para comprar algumas peças de roupa, já que ela só levou consigo três conjuntos de moletom e um par de chinelos, além de uma quantidade razoável de dinheiro, que ela estava guardando para quando encontrasse um lugar seguro para morar.

"Preciso estar preparada caso tenha que fugir novamente, essa é uma nova fase da minha vida, mas tenha certeza que será cheia de desafios. E eu não sei se conseguirei enfrentá-los"

CAPÍTULO 3

O primeiro dia de trabalho na padaria, para Clara, foi estressante. Se acostumar com as pessoas e o local, é um longo processo até se adaptar.

Mas, apesar dos desafios ela está confiante que está nova fase vai ser boa (bom, é o que ela espera). Os clientes são muito simpáticos (pelo menos a maioria deles), e os vizinhos receptivos, facilitando a adaptação. Embora ela não esteja interessada em criar laços com as pessoas locais, sabe que precisará se misturar com as pessoas e aprender a conviver de forma harmônica com todos.

Se esforçando para não surtar, ela explica calmamente ao senhor rabugento que, ele não pode receber o dinheiro de volta, por não ter 'supostamente' gostado do bolo

_ O senhor comeu toda a fatia, como pode dizer que não gostou?_ o homem com raiva esbravejou _ Eu não desperdiço comida, por esse motivo comi tudo, mas estava horrível_ respirando profundamente ela perguntou

_ Então por que pediu um segundo pedaço se não gostou do primeiro?_ ela suspirou, tentando manter o controle da voz, e o homem começou a gaguejar

_Porque eu queria ter certeza de que não gostei_ a cabeça de Clara começou a girar. Ela daria tudo para acabar com aquela discussão logo.

_ Isso não faz sentido senhor, não posso devolver o dinheiro para todo os clientes que decidirem no segundo pedaço, que não gostaram do bolo. Se não podia gastar o dinheiro, não devia ter comprado, por favor pare de atrapalhar o meu trabalho_ ela jogou o avental sobre o balcão estressada, e saiu andando para a cozinha, deixando os seus colegas resolverem o problema.

Enquanto pensava se deveria voltar ou não, com a cabeça ainda a girar, a sua colega de trabalho Isabela se aproxima chamando sua atenção _ Eu sei que exagerei, daqui a pouco volto e peço desculpas_ Clara disse com os olhos fechados esperando a tontura passar

_ Não. Você fez certo, aquele velho sempre dá trabalho aqui e arruma um jeito de conseguir reembolso de algo que ele já comeu, alguém precisava enfrentar ele. Penso que ele ficou com vergonha, não vai voltar tão cedo_ ela disse animada com se estive assistindo uma série muito emocionante

_ Eu fiz a padaria perder um cliente, logo no meu primeiro dia_ Isabela da um tapinha no ombro de Clara

_ Não se preocupe com isso, a padaria tem muitos clientes, não vamos falir porque perdemos o cliente que sempre quer o dinheiro de volta. Aliás, você acabou de salva-los da falência, deveria te agradecer por proteger o meu emprego_ Clara suspira e Isabela percebe que ela não parece bem hoje

_O que acha de sairmos para fazer compras hoje? Sempre quis fazer isso com uma amiga, mas nunca tive uma amiga que valesse a pena continuar a amizade_ Clara olhou pra ela sem entender

_ Você acabou de me conhecer, por que supõe que eu seria uma boa amiga para você?_ Isabela olhou no fundo dos olhos dela e disse: _Tenho intuição para essas coisas, sei que será minha melhor amiga. Agora precisamos definir um código de segurança_ Clara observa atônita a garota que se autointitulou a sua melhor amiga

_ Código? Como assim?_ Clara pergunta confusa _Um código para emergências caso uma precise da ajuda da outra urgentemente. Todas as melhores amigas têm isso_ Isabela disse como se tivesse feito uma pesquisa sobre todas as melhores amigas do mundo

_ Não tenho certeza sobre a sua afirmação_ clara diz recebendo um tapa _ Não importa, nós vamos ter, porque eu decido que sim e ponto_ Isabela diz arrancando um leve sorriso dela, talvez o primeiro em muito tempo _ Você é bem mandona, né?_ ela rir e responde como se fosse uma personagem foda de um livro, enquanto coloca um óculos imaginario _Sou muitas coisas, meu bem, você ainda não viu nem a metade. Agora diz, qual vai ser o nosso código?_ Clara pensa um pouco e tem uma ideia

_8 minutos_ a garota sentada a sua frente olha atenta esperando a explicação _ Eu vi uma vez, em algum lugar, que quando estamos mal, só precisamos de 8 minutos de um amigo para ficarmos bem de novo. Então, se precisarmos uma da outra podemos dizer "Tem 8 minutos?", saberemos que é hora de largar tudo que estamos fazendo para ajudar a nossa amiga_ os olhos de Isabela brilhavam a cada palavra

_Isso é perfeito. Sabia que tinha escolhido a pessoa certa. Vai para casa, se arruma e me espera. As 16 horas nos encontramos para ir ao ‘shopping’, tem que ser cedo ou não vamos conseguir aproveitar muito e o ‘shopping’ fica um pouco longe_ ela fala com empolgação, dando pequenos pulinhos

_Eu ainda tenho que trabalhar, o meu expediente só acaba às 15 horas. Depois eu vou me arrumar, mas agora uma pia cheia de louças me espera_ ela se levanta para continuar o trabalho, mas é impedida por uma Isabela muito séria, depois de quase cair após uma tontura.

_ Você não parece bem, vai para casa e descanse um pouco. Se estiver melhor vamos sair mais tarde, se não podemos ficar deitadas, assistindo filmes_ clara tentou protestar, mas Isabela não deu tempo para ela discutir e pegou a bolsa dela colocando os seus pertences e a empurrando para fora _Felizmente a sua casa fica na parte de cima, então não terá que andar sozinha nesse estado. Você está muito pálida, vamos passar no hospital primeiro para fazer um exame_ Clara balançou a cabeça negativamente

_Estou bem, de verdade. Deve ser só uma leve desnutrição, não tenho me alimentado bem ultimamente_ Isabela fez a cara de quem acabou de ouvir o maior absurdo do planeta Terra _Uma leve desnutrição? Você está se ouvindo?_ clara balançou a cabeça, sem entender onde a sua amiga queria chegar _Isso não tem nada de simples, agora mesmo que vamos ao hospital fazer exames, não se brinca com a saúde, uma anemia leve fica grave com um estalar de dedos, e só você se descuidar… _ Clara resolve ir para casa, antes que a sua amiga passe o restante da tarde lhe dando um sermão sobre, "como não devemos descuidar da nossa saúde".

No instante em que adentrou pela porta, uma ânsia de vômito lhe tomou, assim que sentiu o cheiro da essência de baunilha que ela tinha comprado para casa. Correu para o banheiro colocando tudo que comeu para fora, ela aproveitou para tomar um banho. Ainda de toalha deitou-se na cama caindo no sono rapidamente.

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