LÍRIO NEGRO
cap 1
O submundo é um lugar enigmático, ninguém nunca sabe o que realmente ele pode ter ou mostrar, sendo bom ou ruim, ninguém sai desse mundo sem que ele te deixei sair.
Lugares que pertencem a esse mundo na sua maioria estão mais perto do que se pode imaginar.
Por todo o mundo, inclusive no Japão, por todo ele, mas o centro de tudo é Tokio, tem muita coisa dentro dessa cidade que só podem ser vistas por quem é parte desse mundo.
Dentro de Tokio existe uma boate, famosa e muito frequentada por pessoas de todos os tipos, porém existem alguns segredos, essa boate se chama LÍRIO NEGRO, o porquê deste nome é um segredo para muitos.
Nos fundos de toda boate existem quartos que podem ser alugados e usados pelos clientes, mas na Lírio Negro e diferente, você pode usar os quarto, mas que conhece as senhas corretas e pessoa corretas pode ir além deles e chegar no intitulado PARAISO, mas que para aqueles que viviam ali não passava do inferno.
No fundo daquele lugar existe um garoto ELLIOT, ele é especial, fora criado ali, é obediente, não reclama e faz o que é preciso sem questionar, os outros o julgam por ser tão obediente e acham q ele até mesmo gosta de tudo.
Mas na realidade ele é o que mais sofre ali.
NOME: Elliot (Lírio)
IDADE: 15 (prestes a completar 16)
FAMÍLIA: desconhecida por enquanto.
SUB GENERO: Ômega lupos
TRANSTORNOS: Infantilismo e Autismo
O QUE GOSTA: gosta de ursos de pelúcia, brinquedos e de grama(deitar na grama), correr e de ser livre (gostos adquiridos com o decorrer da história)
O QUE NÃO GOSTAVA: algumas coisas que o assustam, mas geralmente não desgosta de nada.
SEXUALIDADE: não sabe bem o que é.
SOBRE: Elliot foi levado da sua família quando tinha três anos, já nasceu com os transtornos que tem, mas que só pioraram com os abusar que passou, foram ensinados pouquíssimas palavras e as pessoas ao seu redor pensam que ele não os intendem, mas ele entende razoavelmente, só não sabe falar.
Pobre criança.
Enquanto outras atrações do “paraíso” são livres para andar e fazerem o que quiserem dentro daquele espaço o garoto do fim do corredor na parte mais escura precisa ficar preso, não tem liberdade alguma.
A verdade é que Elliot, não conhece outra coisa a não ser aquilo.
Foi feliz até seu três anos de idade, tinha uma mãe que o amava muito, sabia que ela existirá mais não significava que se lembrasse bem dela afinal tinha três anos, que viu a mãe morrer na sua frente e foi levado para aquele lugar.
Com quatro anos estava sendo ensinado a fazer coisas que não deveriam ser enviadas a uma criança, se chorasse por estar com medo era castigado, se desobedecer também, foi assim até os oito e se soubesse o destino que lhe esperava teria agradecido por cada dura que teria levado.
Em um pequeno quarto que só cabia uma cama de solteiro e um pequeno armarinho de duas gavetas, era onde o garotinho de oito anos viverá desde seus três, na maioria das vezes preso por correntes no pés.
Quando completara oito anos, foi quando tudo começou, não que ele soubesse quando erra seu aniversário ou de fato soubesse o que era aquilo ou até mesmo sua idade.
Estava dormindo quando escutou o barulho de fechadura se abrindo, em um movimento rápido se levantou, havia aprendido da pior forma que se fosse pego dormindo seria ruim, uma mulher com um vestido rosa claro e uma máscara entrou no quarto, era a primeira vez que o pequeno a via.
Ela estendeu a mão e mesmo instante o garoto a segurou, e com delicadeza foi guiado até um banheiro, a mulher o banhou e o trocou colocando roupas que pareciam vulgares demais para um criança, mas o garoto não entendia isso, achava normal que o vestisse da forma que quiserem para ele aquilo era o atual, mas nunca desde a chegada naquele lugar teria sido tratado com tanta delicadeza.
o inferno
⚠️PODE HAVER GATILHOS, SE VOCÊ TEM ALGUM TRAUMA OU É SENCIVEL A ESSES TIPO DE ASSUTO RECIMENDO NÃO LER ESTA OBRA⚠️
Foi levado a um quarto diferente, tinha uma cama muito grande apenas para ele, e tinham coisas estranhas espalhadas pelo quarto o garoto não sabia o que estava acontecendo, e desejaria nunca ter descoberto.
A mulher ainda calada sem dizer uma única palavra o empurrou até a cama, a altura ficava um pouco acima da da cintura da criança, ela se afastou do garoto por um instante mas logo voltou, o pegou no colo e sentou na cama, ele não conseguiria subir sozinho.
Na mão da mulher havia um pano vermelho e a mesma o amarrou nos olhos da criança, o fez deitar na cama, Elliot por sua vez sentiu seus pequenos braços serem puxados para cima e algo gelado passando pelos seus punhos.
Escutou os passos da mulher se distanciando, pode ouvir a porta se abrindo e sons de passos diferentes do da mulher entrando no quarto, escutou vozes mas não entendia o que falavam e ouviu o som da porta fechando.
Seu inferno havia começado.
A criança gritava e chorava sentia seu corpo ser virado e rasgado naquele ato que a pessoa que estava ali fazia, sentia dor por todo o pequeno corpo e desejava alga que não sabia o que era, a morte, era pequeno demais para entender o que está a lhe ocorrendo, crianças não merecem passar por isso, mas aquele era o destino que foram escolhido para ele por pessoa sujas e maldosas.
O pequeno gritou, chorou e esperneou tentando se livrar daquela dor que sentia, até que desmaiou de cansaço e fraqueza, mas nem assim o homem ali presente parou.
Aquela teria sido a primeira vez de muitas onde seu corpo seria usado para o prazer de outros.
Com o passar dos anos, o pequeno foi se esquecendo que erra, se recordava brevemente de seu nome verdadeiro.
O pequeno quarto onde estava era tudo que conhecia de mais seguro, sabia que quando a moça de rosa vinha ele teria que ir para o quarto vermelho, quando um homem vinha e porque ou alguma coisa tinha feito errado ou teria que ser a diversão de algum sádico, fora ensinado duas palavras, “obrigado” e “desculpa”, ganhará a alguns anos um pequeno bloco de papel com número e disseram que quando o dia 24, do mês pintado em amarelo seria seu dia livre sem sentir dor ou sair do quarto.
Erra tudo que sabia, no dia 24 seria servido com uma comida de gosto diferente mas gostosa e não sairia do quarto, seria sua recompensa por ser um bom garoto.
Com o passar do tempo, as coisas não mudaram, era a mesma rotina todos os dias, tinha em seu quarto um calendário pequeno e uma caneta que tinham lhe dado e era sua obrigação riscar o dia passado todas as manhãs.
Elliot agora com 15 anos, é uma garoto baixo com 1,54cm de altura, magro de mais para a idade, sensível e de pele clara, dizer as únicas palavras que lhe foram ensinadas era em sua maioria doloroso de se falar, sua garganta doía.
Apesar de ter um nome, Elliot não era chamado por ele e sim chamado de lírio, trocadilho por ser o produto mais valioso da boate. Tinha medo desse nome.
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