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A Professora e o CEO

Contando a história

Essa é a minha nova obra.

Terá romance com Hot.

Um pouco de ação.

Aprendizados.

A história ainda não está pronta.

Diariamente postarei.

A outra está em reta final,sendo assim são duas histórias em andamento.

Os personagens são fictícios e os locais das histórias também, qualquer evento que aconteça será coincidência.

Boa leitura as minhas amoras.

Nove anos atrás.

Me chamo Valentina Hernandes tenho 20 anos e estou no segundo ano da faculdade.

Conheci o meu namorado na faculdade, estamos juntos a um ano e meio, ele foi meu segundo namorado, mas foi meu primeiro parceiro íntimo.

Fazemos cursos diferentes, eu pedagogia e ele arquitetura, sempre arrumamos um tempo para nos ver e matar a saudade.

A família dele são de classe média alta, não são milionários, mas tem uma condição de vida melhor.

A minha mãe é viúva a 8 anos, perdi o meu pai cedo e desde então a minha mãe não quis refazer a vida, tenho um irmão que é mais velho, ele está noivo.

A minha mãe se chama Rosalina e o meu irmão se chama Vinicius.

Valentina: Cheguei mãe.

Rosa: O almoço está quase pronto.

Vinicius: Estou morto de fome mãe.

Valentina: Só vive morto de fome, cuidado que a Beatriz pode te deixar kkkk

O meu irmão pula em cima de mim e me faz cócegas me fazendo gargalhada.

Rosa: Parecem duas crianças

Vinicius: Essa chata que começou.

Valentina: Quando a Bia vem aqui?

Combinamos de sair sexta, já que irão casar no sábado

Vinicius: Amanhã.

Rosa: Venham almoçar.

Fomos almoçar, esse momento para nossa mãe e muito importante, ela disse que quando nós casarmos pelo menos 2 vezes na semana ela quer que venhamos almoçar ou jantar com ela.

A semana passa rápido, e fazem uns quinze dias que me sinto mal, não quero pensar nisso hoje, pois hoje é a despedida de solteira da minha cunhada, apenas mulheres, como a minha mãe, a mãe da noiva, a irmã e a tia.

Tudo foi muito divertido, apesar de estar enjoada, eu consegui disfarçar bem, segunda eu vou tirar essa dúvida, já marquei a minha consulta com a minha ginecologista.

O casamento do meu irmão foi lindo, e nítido vê como se amam e se completam.

Agora será apenas eu e a minha mãe, já que o meu irmão mudou-se, não fica longe apenas uma hora de carro.

Hoje é segunda e estou superansiosa, não fui para faculdade, pois tenho uma consulta marcada, logo sou chamada.

Atendente: Valentina Hernandes

Valentina: Sou eu.

Atendente: acompanhe-me a Doutora esta lhe esperando.

Sigo com ela para a sala da médica.

Médica/ Ginecologista: Sente-se.

Valentina: Obrigada.

Ginecologista: Me fale oque está sentido?

Valentina: Enjoos ao acordar, aquela ânsia de vômito, sono frequente.

Médica: Parou de tomar os anticoncecional?Ou Pode estar grávida, ou não, vamos tirar a dúvida primeiro, vou passar uns exames de sangue para você, traga-me ainda hoje assim que tiver o resultado, vou deixar marcado ok?

Valentina: Não, mas as vezes eu esqueço e ele usa preservativo, teve apenas duas vezes que esquecemos.

Fico raciocinando a possibilidade, vou à recepção e lá encaminham-me para o ambulatório para fazer a coleta de sangue, a enfermeira me diz que o resultado fica pronto numa hora.

Vou para a lanchonete que tem próximo ao hospital e tento comer algo.

Vejo que o Caio me ligou algumas vezes, apenas mando mensagem para ele, e digo que estou bem e que a noite conversamos.

Assim que passa a hora, volto para o hospital e pego o resultado e a atendente diz-me que tem uma paciente com a médica, que assim que ela sair e para eu entrar.

Ela sai, e em segundo eu entro.

ginecologista: deixe-me ver o seu exame.

Eu entrego para ela que analisa e me diz.

ginecologista: Parabéns você está grávida.

Valentina: Tem certeza?

ginecologista: Sim, vamos fazer um ultrassom vaginal.

Ela pede para eu trocar de roupa e me deitar na maca, e assim faço.

ginecologista: Está de cinco semanas, ainda não dá para ouvir o coração do bebê.

Mais ou menos daqui com três semanas.

Quer continuar o acompanhe comigo?

Valentina: Sim.

ginecologista: Irei fazer a sua ficha de pré natal.

Viu passar algumas vitaminas, e um remédio para esses enjoos.

Também irei pedir os exames necessários.

Se alimentar bem, beba muita água e evite gorduras e alimentação industrializados e peixe cru.

Sua volta daqui com um mês.

Alguma dúvida?

Valentina: Não, obrigada.

Saio perdida em pensamentos.

Como contarei para minha mãe?

Mas vou falar com o Caio primeiro

Mando mensagem para ele dizendo para nos encontrarmos num restaurante, ele responde concordando.

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Me chamo Caio Lacerda, tenho 23 anos e namoro a Valentina a um ano e meio, o nosso namoro é tranquilo, estou no último ano de arquitetura e assim que terminar o curso farei uma viagem de 4 anos para me especializar na área, não sei como contar a ela.

Não quero filhos, não quero me prender em ninguém, ainda bem que a Valentina toma remédios e nunca tocou no assunto de casar e ter filhos, isso não é para mim, sou de todas, ela é inexperiente, procuro quando não dá certo com as outras.

O pior que a minha família ama a Valentina e eu não sei como terminar com ela.

Hoje eu não a vi, ela não foi para faculdade, não atende as minhas ligações, e apenas me mandou uma mensagem dizendo que está tudo bem.

E do nada manda uma mensagem para almoçarmos juntos.

No restaurante.

Caio: Finalmente chegou.

Valentina: Faz tempo que chegou?

Caio: Uns dez minutos, mas sabe não gosto de esperar.

Valentina:Preciso falar com você.

Caio: Fale, eu já fiz os nossos pedidos.

Valentina: Eu estou grávida.

Vejo as pupilas dele dilatando de uma forma que nunca vi, eu engulo em seco.

Caio: Eu não quero essa criança.

Valentina: Como assim não quer, é o amor que diz que sente por mim.

Caio: Fala sério Valentina, eu nunca te amei, só estava com você para agradar os meus pais.

E além disso, eu estou indo embora, irei fazer a minha especialização em outro lugar.

Tem duas opções ou tira ou cria sozinha.

Valentina: Desgraçado, eu não vou tirar o meu filho seu cretino.

Caio: Está avisada.

Ele simplesmente deixa um dinheiro em cima da mesa e sai me deixando ali em prantos.

Saio em direção de casa completamente arrasada, como pude enganar-me assim com uma pessoa?

Ele mentiu para mim esse tempo todo?

Chego em casa deito-me no sofá e choro.

A minha mãe chega e se desespera ao me ver ali dessa maneira.

Conto tudo para minha mãe o que aconteceu e ela abraça-me apertado e diz que vai ficar tudo bem, e me diz que a família dele precisa fazer.

Ela liga para eles e marca um jantar que ambos concordaram.

Chega a noite e estou nervosa e com medo.

Logo os pais dele chegam e me abraçam, eles são uns queridos comigo.

Valentina: Boa noite! Senhores, Lacerda.

Tharso: Boa noite!!

Paula: Boa noite! querida.

Convido eles para sentarem e conto tudo o que houve, eles olham-me incrédulos.

Tharso: Ele vai assumir sim.

Paula: Não se preocupa, não ficará desamparada.

Valentina: Não quero mais contato com ele, se um dia ele quiser conhecer a criança ele terá o direito, achei justo falar com vocês, pois ambos não tem culpa do caráter do Caio.

Tharso: Acho justo, já que ele não quer, mas irá registrar sim. Desculpe-me por qualquer coisa e pode contar connosco sempre.

Paula: Verdade querida, gostaria muito que o Caio se casasse com você.

Eles se despedem de mim e saem.

Os meses passam voando e estou esperando um menino que dei o nome de Luca

Caio: Já perdi tempo de mais por causa desse moleque.

Aqui está a certidão, mas não pense que isso me fará ficar mais um segundo aqui, só fiquei porque os meus pais obrigaram-me a assumir e registrar esse pirralho que não desejei.

Eu nem olho para ele, pois a minha raiva só cresce, todo o amor que sentia um dia morreu.

Ele sai e joga a certidão em cima da mesa e vai embora, observo pela janela que ele está de malas prontas.

A parti de hoje será apenas nós.

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Gostaram?

Um pouco dos personagens (capítulo 2)

No início o meu irmão ficou furioso.

E queria ir atrás do Caio, porém eu não permitir que ele fosse se prejudicar, ele está indo bem no trabalho.

Mas nada que uma conversa não se resolva.

A nossa mãe conversou com ele e a Bia, foi um momento difícil para mim.

Mas com a ajuda da minha mãe me incentivando a ir para faculdade

E quando o Luca nasceu ela foi essencial também, a minha cunhada me ajudou nesse processo e graças a Deus eu consegui formar-me, tive ajuda das pessoas que amo.

E sobre o Caio, nunca quis participar de nada, e ainda despejou todo o seu veneno no dia que veio trazer a certidão do meu filho.

Foi embora sem olhar para trás.

Dias atuais.

Atualmente trabalho numa instituição particular sou professora.

Estou com 29 anos.

Essa seria a Valentina.

E faz cinco anos que trabalho aqui, o meu filho estuda aqui, ganhou uma bolsa inteira, ou seja, eu só pago os materiais escolares dele.

Não tenho contato com o pai dele, apenas com os avós que arcam com as despesas extras, como aula de idiomas, e lutas.

Ele simplesmente paga a pensão, em que eu só tiro o dinheiro para pagar os materiais, o restante fica numa poupança para o futuro dele.

Luca 8 anos.

Luca: Mamãe quando papai vem me ver?

Me aperta o coração quando ele pergunta pelo pai.

Valentina: Eu não sei meu amor.

Luca: Ele só vivi viajando, quando eu ligo ele não me atende.

Valentina: O que conversamos?

Luca: Que o meu pai é um homem ocupado.

Valentina: Exato, eu te amo.

Luca: Também te amo.

Esse final de semana eu vou para casa dos meus avós?

Valentina: Sim, meu amor, eles chegam hoje de viagem.

Os avós dele vvivem a viajar a cada 15 dias eles pegam o Luca para passar o final de semana.

A última notícia que tive do Caio era de que estava noivo.

E isso foi a dois anos atrás, e do fundo do meu coração desejo que seja feliz, e que um dia ele perceba o filho maravilhoso que tem.

Valentina: Vamos, esta na hora de ir.

Rosalina: Vão com cuidado.

Valentina: Obrigada mãe.

Luca: Tchau vovó.

Fomos para o colégio, deixei o Luca na sua sala e fui para a outra turma, que também são crianças de 8 anos.

Amo trabalhar com os pequenos.

Percebi que tem uma aluna nova na turma e resolvo fazer uma pequena apresentação.

Valentina: Crianças vamos dar as Boas-vindas a nossa amiguinha nova.

As crianças dizem Boas-vindas e cada uma diz o seu nome.

Valentina: E o seu, princesa?

Heloísa: Me chamo Heloísa.

Valentina: Seja bem-vinda.

Agora vamos continuar a aula.

Fico ali dando aula, e, ao mesmo tempo a minha atenção nas crianças, percebo que a Heloísa está distante, na hora do intervalo irei falar com ela.

Aqui as aulas são em período integral.

Deu o horário do intervalo e chamo a menina.

Valentina: Porque está triste princesa?

Heloísa: os meus pais sofreram um acidente, e o estou com o meu tio até eles ficarem bem.

Aqui é tudo novo, não tenho amigos nada.

Valentina: Tenho um filho que pode ser seu amigo.

O que acha?

Heloísa: Talvez.

Assim que falo o Luca se aproxima.

Luca: Oi mãe, oi menina.

Valentina: Filho essa é a Heloísa, sou a professora dela, ela é nova aqui na escola.

Luca: Seja bem-vinda, me chamo Luca.

Heloísa: Oi Luca.

Vejo que os dois começam a conversar e fico feliz por isso.

Saio sem que eles percebam, e sigo para a sala dos professores, e os comentários sobre um tal CEO.

Apenas ignoro e pego as minhas coisas e saio.

Logo em seguida volto para a sala de aula e percebo que a Heloísa está mais alegre.

O dia ocorreu normalmente.

Vamos para casa descansar depois de um dia de trabalho.

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Me chamo Henry Valença e tenho 32 anos.

Tenho um irmão que se chama Heitor e tem 35 anos, ao contrário de mim o Heitor é casado e tem uma filha que se chama Heloísa.

O meu pai se chama Henrique e tem 60 anos.

Minha mãe faleceu a cinco anos.

Amo a minha sobrinha, só não sou o tipo de homem de demonstrar sentimentos, me privo de qualquer tipo de afeto mais intenso.

Eu era um homem alegre e cheio de vida, tinha uma noiva perfeita ela estava grávida do nosso primeiro filho e nos casamos rapidamente.

Tudo estava perfeito, até ela perder o bebê, ela não suportou a dor e entrou em depressão, eu não observava os sinais, ela sempre se mutilava, ou estava a base de remédios, até que um dia eu decidir que ela teria que se tratar e se cuidar, no começo estava a ir tudo bem, pelo menos eu pensava.

Até que um dia eu cheguei e a vi sem vida na banheira, o meu mundo parou ali.

Ela se foi e a minha vida se foi com a dela.

Hoje apenas sobrevivo um dia de cada vez já fazem dois anos que ela partiu.

E para piorar o meu irmão e a sua esposa decidem fazer uma viagem e resolvem deixar a Heloísa aqui por uma semana.

Ligação:

Heitor: E então irmão?

Henry: Realmente é necessário isso?

Heitor: Sabe que sim, a Sabrina precisa fazer essa cirurgia, irmão, vamos de carro.

E assim que o coroa chegar ele pega a Heloísa aí.

Henry: Uma semana Heitor, o papai mora aqui esqueceu?

Heitor: Não, mais o senhor só vive enfiado dentro daquela empresa.

Henry: Está certo, e que história é essa de senhor?

Não sou velho.

Heitor: Kkkkk relaxa irmão, precisa dar uma boa transa.

Henry: Idiota, tchau.

Heitor: Também te amo.

Quando chega a noite eles chegam com a minha sobrinha.

Henry: Oi linda

Heloísa: Oi tio.

Ela me abraça, e eu tento retribuir do mesmo jeito.

Heitor: Já vamos filha se comporta.

Heloísa: Eu sei pai, sei bem que o titio não gosta de barulho e bla bla bla.

Heitor: kkkkk não se preocupe o seu avô logo chega.

Henry: Eu ainda estou aqui.

Heitor: Obrigado irmão.

Sabrina: Obrigada, cunhado, tchau filha mamãe te ama.

Sabrina 31 anos esposa do Heitor.

Heitor 35 anos

Eles saem e fica apenas nós dois na casa.

Tenho alguns funcionários de confiança que ficam aqui.

Henry: Quer ver um filme?

Heloísa: Sim tio.

Henry: Guarde as suas coisas

Ela sobe e eu escolho um filme de comédia e ligo pedindo uma pizza.

Vemos o filme e quando percebo ela está dormindo, eu coloco ela no colo e levo para o quarto.

Vou para o escritório de casa para resolver umas pendências da empresa quando o meu telefone toca.

Mulher:Senhor Henry Valença?

Henry:Sim.

Mulher: Sou a enfermeira do hospital, e estou ligando para informar que o seu irmão Heitor Valença e a sua esposa Sabrina Valença deram entrada nesse hospital em estado grave, sugiro que venha para cá imediatamente

Quando ela fala o meu mundo para, não posso perder mais ninguém e nesse momento penso na Heloísa que está dormindo.

Anoto o nome do hospital.

Henry: Marta.

Marta: Senhor o que houve para me chamar uma hora dessas?

Henry: Desculpe o horário, o meu irmão e minha cunhada sofrem um acidente, eu não sei o estado deles, estou indo agora para lá, a Heloísa está em casa, não diga nada a ela.

E tente falar com o louco do meu pai.

Marta: Sim, senhor e mande notícias.

Pego a chave do carro e saio em alta velocidade para o hospital, vou em direção a recepção e busco informações sobre eles e me mandam esperar até o médico sair, pois, ambos estão em cirurgia.

Quase duas horas e nada de notícias e eu já estou agoniado com toda essa demora.

Até que vejo um médico vim na minha direção.

Médico: O senhor é parente das vítimas?

Henry:Sou o irmão do Heitor.

Médico: Eu estava operando o senhor Heitor, o acidente foi grave, fiz tudo que estava ao meu alcance, ele está em coma e não sei quando ele irá acordar tudo dependerá dele.

E sobre a senhora Sabrina eu irei buscar informações detalhadas para o senhor.

Fico ali estático por alguns minutos processando todas as informações.

Não demoro muito e ele retorna.

Médico: O da sua cunhada é um pouco mais delicado, além do coma ela fraturou uma costela e não sabemos se ela irá voltar a andar, o nosso fisioterapeuta irá fazer uns exames ainda.

Sinto muito.

O meu pai chega desesperado e me abraça, eu conto tudo o que o médico me disse.

Henrique:Como está a Heloísa?

Henry: Ela ainda não sabe.

Henrique: Agora temos que cuidar dela, e procurar uma escola para ela.

Até o seu irá acordar.

E temos que contratar duas enfermeiras para cuidar dos dois.

Henry: O senhor tem razão, mas como chegou rápido aqui?

Henrique: Eu cheguei hoje a tarde, mais precisava resolver umas coisas, iria para casa pela manhã, eu conheço o seu jeito, mesmo que ame a Heloísa você não leva jeito.

O meu filho precisa superar e viver.

Henry: Não é o momento pai.

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Amoras daqui em diante a história seguirá os tempos atuais.

Contei a história dela no começo.

Capítulo (3)

Saímos do hospital e deixamos tudo resolvido, conseguindo contratar quatro enfermeiras, ambas irão reversa com os dois.

Agora é a hora mais difícil, temos que falarem c a Heloísa.

Chegamos em casa no outro dia e no período da tarde.

Heloísa: Finalmente chegou.

Oi! vovô que surpresa, veio salvar-me do dragão?

Henrique: Filha senta aqui com o vovô.

Heloísa: Eu fiquei comportada.

Não foi dona Marta?

Marta: Sim, querida.

Henry: Nos de licença por favor.

Ela sai.

Henrique: Filha os seus pais sofreram um acidente.

Heloísa: Acidente?

Henrique: Sim, meu amor, eles no momento não poderão cuidar de você.

Heloísa: CADE OS MEUS PAIS, EU QUERO OS MEUS PAIS.

Ela chora e grita e isso me destrói por dentro, esses é um dos motivos para não querer ter filhos ou arrumar alguém que possa sofrer.

Sim, eu sei, eu sou um covarde, pois ainda não consegui chorar.

Henrique: Calma filha, eles vão se recuperar, apenas estão num sono profundo.

Ela soluça, então peço a Marta para trazer um calmante para ela.

Henry: Bebe essa água Heloísa.

Heloísa: Eu não quero.

Henrique: Por favor filha.

O meu pai insiste e ela bebe toda a água, que logo o calmante faz efeito é ela adormece.

Henrique: Não será nada fácil

Henry: Não mesmo.

Vou fazer a transferência dela para cá.

Henrique: Faça isso.

Eu levo ela para o quarto.

Eu vou para o escritório e resolvo toda essa parte, e digo que a menina só começa na outra semana, eles exigem que eu vá para assinar, concordo de ir ao dia que irei levá-la para a escola.

Durante essa semana o meu pai conversou com ela, levamos ela três vezes para visitar os pais.

E lentamente fui conversando com ela, estou tentando aproximar-me, sei que ela precisa de afeto e eu vou tentar dar isso a ela, mesmo do meu jeito.

Henry: Vamos Heloísa, está na hora e eu estou atrasado.

Heloísa: Eu tenho que ir?

Henry: Sim, os seus pais me matariam se eu não levar você, é eles ficaram tristes em saber que não quer ir.

Acredito que fui convincente, vejo ela pegar a mochila.

Heloísa: Se não tem jeito vamos.

Levo ela para a escola, e vou diretamente para a sala da diretora.

Henry: Bom dia

Diretora: Bom dia!

Suponho que seja o senhor Henry Valença.

Henry: Sim.

Diretora: Assine esses documentos e ela está liberada para assistir às aulas.

Irei falar com a professora responsável pela turma para fazer uma apostila com os assuntos que já foram repassados.

Henry: Está certo.

Diretora: Ótimo, venha comigo querida.

Henry: Que horas é a saída.

Diretora: como ela foi matriculada em tempo integral, a saída é às 15 horas.

Henry: ok

Boa sorte Heloísa, e bom dia de aula.

Heloísa: Tchau! tio.

A diretora leva ela até a sala de aula e vou embora, percebo vários olhares para mim.

Não que isso me incomode.

Sigo para o escritório e a secretária vem até mim.

Secretária: Senhor tem uma reunião e já está atrassado.

Henry: Tive alguns problemas pessoais, já estou indo.

Vou para a sala de reunião, e essa reunião dura quase (duas) horas, a minha cabeça está para estourar.

Secretária: Senhor a senhorita Karina não para de ligar.

Henry: Hoje definitivamente não é o meu dia.

Entro na sala e bufo de raiva.

Resolvo ligar.

Ligação

Henry: Oi Karina.

Karina: a nossa, amor é assim que fala comigo?

Henry:. Que porra de amor?

Coloca uma coisa na sua cabeça, nós não temos nada além de sexo.

Desejo carnal, entendeu?

Se não estiver satisfeita sinto muito paramos aqui.

Karina:Me desculpe

Esquece isso.

Quando vamos nos ver?

Henry: Não sei, estou cheio de trabalho e com alguns problemas.

Karina: Sinto muito pelo seu irmão e cunhada.

Henry: Valeu, vou desligar.

Não sei onde estava com a cabeça quando resolvi envolver-me com a Karina, ela é bonita, mas nada que me faça querer ter algo sério, sempre deixei claro, e nunca levei ninguém em casa, na casa que eu morava com a minha esposa eu vendi, não suportei ficar ali.

E então nessa nova casa nunca entrou uma mulher, além das funcionárias.

Por isso comprei um apartamento.

Sempre que vou em alguma balada e dar certo de ter uma boa transa, a Karina e parecida com uma amiga colorida.

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Saio do escritório mais cedo para ir buscar a Heloísa na escola, quando chego, vejo ela conversando com um garoto que deve ter a mesma idade que ela.

Henry: Vamos Heloísa.

Heloísa: Tchau Luca até amanhã.

Vamos tio.

Henry: Vi que fez um novo amigo.

Heloísa: O Luca é legal, a mãe dele é a minha professora, ela é muito linda, tio.

Henry: Fico feliz que fez amizade.

Heloísa: Eu peguei o número dele, ele é muito divertido.

Henry: E tirando isso, como foi o primeiro dia?

Heloísa: Foi bom, a professora é muito legal e atenciosa, ela explica muito bem eu adorei.

Chegamos em casa, e o meu pai chegou em seguida.

Henrique: Como foi na escola?

Heloísa: Foi bom, a professora é muito legal e atenciosa, ela explica muito bem eu adorei, e fora que conheci o filho dela que é muito divertido o nome dele e Luca, vovô.

Henrique:, Vejo que está empolgada.

Heloísa: Sim

Ela sobe.

Henry: e então?

Henrique: Tudo na mesma filho.

Eu suspiro.

Henry: por enquanto vamos evitar de levar ela lá.

Henrique: Concordo.

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Enquanto isso.

Valentina: Pelo visto gostou da nova amiga?

Luca: Sim, mãe, ela parece triste.

Valentina: Filho os pais dela sofreram um acidente, e parece que estão em coma.

Então tente não falar muito sobre os pais dela, se ela quiser te contar ela conta, entendeu?

Luca:Sim, mamãe.

Valentina: Agora vamos para casa.

O meu filho é um menino de ouro, as pessoas gostam fácil dele, e ele também é muito observador.

Chegamos e eu mando ele ir direto para o banheiro tomar banho.

Rosalina: Filha

Valentina: Oi! mãe, estou exausta.

Rosalina: Estou a preparar o jantar, o seu irmão ligou.

Disse que era para você ligar para ele.

Valentina: Irei ligar agora mesmo.

Ligo para o meu irmão.

Vinicius: Até que fim consegui

Valentina: Palhaço, mas me diz o que houve?

Ficamos a conversar besteiras, e aproveitamos para organizar uma festa já que no outro final de semana e aniversário da nossa mãe e vamos fazer uma festa surpresa para ela.

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