Com o nascimento marcado por um evento anormal a criança foi tirada dos braços da sua mãe e levada para ser criada longe, até poder voltar para casa novamente ou pelo menos era isso que deveria acontecer.
— Cuide dela, voltarei para buscar.(entregando o bebê com um olhar sério)
— Cuidarei como se fosse minha própria filha.(acariciando o rosto do bebê)
— Não se apegue, ela não é sua.(sumindo rapidamente)
— O que ele queria dessa vez?(franzindo a testa, parado perto da porta da cozinha)
— Nada irmão, não se preocupe.(sorrindo de maneira forçada)
— Me entregue a criança.(estendendo a mão com urgência)
— Mas ele voltará e não será para ajudar!(olhando nervosamente para a porta)
— Mais um motivo para levar ela daqui.(com a criança nos seus braços)
— Irmão se ele voutar e...
— Você sabe que essa é a única maneira dessa criança sobreviver.(sumindo com a criança sem olhar para trás)
A sombra da floresta o recebeu, enquanto ele desaparecia com o bebê, deixando para trás um silêncio opressivo. A sua irmã, por outro lado, enfrentava o homem misterioso que volta mais cedo para buscar a criança.
— O que faz aqui!?(olhando com desespero em direção a ele)
— Ah!... algo não está certo aqui.(analisando o rosto dela)
— Não… está tudo normal por aqui!?(se afastando e ficando perto da parede)
— Se você diz, mais não ligo para seus problemas, apenas me devolva a criança.(estendendo a mão)
— Bom… ela dorme...(tocando o seu medalhão, emitindo um sinal de ajuda para que o seu irmão venha rápido)
— Sabe que detesto mentira!(grita, de forma que a faz tremer de medo)
— Pare de fazer cena, ela está bem aqui.(o seu irmão aparece com a criança nos braços)
— Passe para cá.(tomando o bebê a força)
— Mais irmão...(não entendendo a mudança repentina do irmão)
— Não se meta, lembre você ainda me deve um favor.(olhando para a jovem antes de ir embora)
Depois que ele sai com a criança, a casa fica silenciosa, voltando ao normal a jovem olha para o irmão com fúria nos olhos.
— Você fez um drama, todo e saio com a criança, depois volta e entrega ela!?(gritou)
— Calma, respira fundo… assim...(respirando e inspirando para ela fazer o mesmo)
— Só vou ficar calma quando...(se calando ao notar que ele está sem o medalhão)
— Espera, antes que brigue comigo, vamos ver a menina.(se protegendo para não apanhar)
— Menina... mais você entregou...
— Será mesmo?(sorrindo pela sua bela atuação)
— Não me diga que... (cobrindo a boca com espanto)
— Não me olhe assim irmã, vai ver como eu fiz muito bem.(arrastando a irmã para o lugar onde a criança estava)
Após andar por muito tempo em várias entradas entre as árvores ambos chegam a uma pequena cabana onde a criança brincava com o medalhão.
— Mas... (olhando para o irmão confusa)
— Vai em frente.(sorrindo de forma confiante)
— Incrível parece tão real... mas...(encolhendo a mão e virando-se para o irmão)
— Apenas a essência do poder dela, algo como... (parando de falar e olhando para a irmã)
— A sombra.(olhando sério para ele)
Com a criança novamente nos seus braços, o homem misterioso volta para o castelo, mais o motivo não foi remorso por querer abandonar uma criança.
— Aqui está ela o meu rei.(entrando com a criança nos seus braços)
— Esplêndido, mais alguém viu?(se levantando do seu trono e caminhando até eles)
— Não, mais qual o motivo para querer ela de volta?(entregando a criança)
— Qual é Thomas ela tem o meu sangue, eu não abandonaria.(sorriso macabro)
- Vou fingir que acredito, o que dirá a rainha quando ela acordar ?(esfregando as mãos com nervosismo)
— Nada.(levando a criança para o berço)
— Não me dirá nada o meu marido...?(esforçando até chegar perto da sua filha)
— Querida esposa, deveria descansar.(olhar sério, enquanto caminha até ela)
— Ficarei bem.(pegando a menina e saindo)
Sem poder fazer nada para contrariar a sua esposa, o rei fica apenas olhando, mais quando ela está fora de vista ele fica raivoso.
— MALDIÇÃO!(grita, quebrando tudo que observa na sua frente)
— Calma o meu rei... (usando a sua magia para acalmar ele)
- Obligado... (ficando calmo)
— Pode explica-me ?(enquanto organiza a sala)
— Aqui.(entregando um livro para ele)
— Lenda da lua vermelha?(confuso olhando para o título do livro)
— Sim, nele contem um feitiço que pode-me fazer voltar ao normal.(suspirando enquanto olha para as próprias mãos)
— Não se preocupe irei verificar se não é um mito.(saindo da sala)
Enquanto isso, no meio da floresta Amélia discutia com o seu irmão sobre uma ideia maluca que ele teve para esconder a sombra da criança.
- Péssima ideia.(andando de um lado para o outro)
— Mais pensa bem uma criança nascida de uma profecia será a cura perfeita para você.(segurando as mãos da irmã com um olhar esperançoso)
— Ela não é um objeto, apesar das circunstâncias, ainda é um ser humano indefeso.(com uma lágrima descendo pelo seu rosto)
— Desculpa, não queria fazer-te lembrar daquele tempo.(abraçando)
— Eu sei... (limpando os olhos)
— Mais o que iremos fazer com ela?(olhando para a criança)
— Cuidaremos.(sorrir pegando ela nos braços)
No castelo, Thomas está na sua biblioteca avalia se o livro é verdadeiro, quando um verso chama a sua atenção "Na maior idade o esplendor aguarda a sua joia". Com essa informação ele corre até a sala do trono.
— Majestade... !(tentando respirar)
— Não entre sem ser anunciado.(olhando para uma pintura)
— Sou eu majestade.(voltando a respirar normalmente)
— Diga Thomas.(olhando para seu fiel súbito)
— Tenho uma boa e uma má notícia, qual a vossa majestade prefere?(sorrir, sabendo que o rei gosta de “suspense”)
— A boa.(animado)
— A escritura é verdadeira.(fazendo o livro flutuar até o rei)
— Esplêndido, com essa notícia nem preciso saber da pior.(abraçando o livro)
— Está mais para uma condição.(alisando o queixo)
— Que tipo?(ficando sério)
— O senhor deve esperar a maturidade da sua filha.(abaixando a cabeça)
— Já esperei esse tempo todo, posso esperar um pouco mais.(admirando o seu reflexo no espelho)
— Só espero que não tenha contratempo.(fala para se mesmo)
Com o passar dos anos, as crianças cresceram exatamente iguais, mais com personalidades diferentes.
* Lúcia cresceu no castelo teve tudo de bom, mais era proibida de sair das instalações, mas sempre que podia fugia fazia te tudo para não voltar.
* Clara apesar de crescer cercada pela natureza era considerada uma bruxa pelas pessoas comuns que a viam usando seus poderes.
— Não aguento mais viver assim!(chutando uma árvore)
— Clara, já disse para não descontar a sua raiva nas árvores.(vendo um buraco onde a jovem chutou)
— Desculpa, ainda não consigo acreditar que os comentários dos aldeões deixam-me assim.(usando os seus poderes de cura)
— As pessoas são assim, julgam quando não conhecem, não se deixe abalar.(sorrir alisando os cabelos dela)
— A tia Amélia diria a mesma coisa.(sorrir olhando para a árvore agora curada)
— Sim, se a doença dela não tivesse piorado antes de você despertar os seus poderes, ela ainda estaria aqui.(ficando com os olhos lacrimejados)
— Não chore tio, você fez o que podia por ela.(se levantando e olhando o por do sol)
— Quem chorando?(limpando os olhos e colocando a mão no ombro dela e juntos olhando o por do sol)
No castelo, Lúcia tinha aulas de etiqueta com a sua mãe sempre monitorado, quando o seu pai entra e para tudo.
— Como sempre atrapalhando não é?(com um olhar sério)
— Desculpe-me, filha venha comigo.(saindo de novo da sala)
— Mais mãe?(olhando para a mãe pedindo permissão)
— Pode ir querida, podemos ter aula depois.(sorrir)
A jovem então corre para acompanhar o seu pai que a esperava na sala do trono com Thomas.
— Olá tio Thomas?(se curvando em sinal de respeito)
— Vejo que as aulas de etiqueta fez os seus efeitos.(sorrir Thomas)
- Mudando de asunto... (encarando Thomas para que ele continue por ele)
— O motivo do seu pai chamar-te aqui Lúcia é para dizer que não faremos o seu aniversário de 18 anos.(continuo pelo rei)
— Mas... eu pratiquei muito para esse dia... (saindo a chorar)
— Sabia que reagiria assim.(balançando a cabeça)
— Thomas, não deixe que ninguém a incomode, detesto reclamações.
— Sim, majestade.(saindo para avisar a todos que a princesa está indisposta)
Com o chegar da noite ambas dormem, cada uma no seu lugar, como num passe de mágica os sonhos das duas se unem em apenas um.
— Onde estou?(Clara começa a andar pelos arredores do castelo)
— Que lugar é esse?(Lúcia sente o cheiro das flores e escuta o som das árvores)
As duas caminham a explorar um pouco do mundo estranho a sua frente, até que param em frente a um espelho.
— Sou eu?(falam ambas em simultâneo)
fazem o mesmo gesto e então tocam o espelho e sentem o calor da mão uma da outra.
— Incrível!(falam ambas em simultâneo)
Acordam no dia seguinte nos seus (quartos) Clara procura o seu tio para ter respostas enquanto Lúcia vai procurar a sua mãe.
— Mãe, eu tive um sonho estranho e incrível!(pulando de alegria)
— Tipo o que o meu amor?(fazendo a filha parar de pular)
— Não sei mais teve uma floresta linda, um espelho e... (parando de falar)
— O quê?(sorrir esperando a filha continuar)
— Acredito que vi a mim mesma mãe.(olhando para as próprias mãos)
— E apenas um sonho querida não leve a sério.(abraçando ela)
Clara procura o seu tio mais ele não está em lugar nenhum da casa, estava no pequeno jardim da casa olhando para o medalhão que pertencia à irmã dele.
— Então era aqui que você estava tio.(sentando perto dele)
— Estava-me procurando?(forçando um sorriso)
— Não precisa se fazer de alegre tio, eu conheço-te bem.(toca a testa dele)
— Certo... diga, estava-me a procurar para quê?(guardando o medalhão)
— Tive um sonho estranho, não foi como os que eu tenho desde criança, dessa vez era um lugar completamente diferente.(ficando de pé)
— Eu sei... havia um espelho certo?(olhar sério)
— Sim, mas como o senhor sabe?(confusa)
— Amélia conectou os seus sonhos a este jardim antes de morrer.(fazendo gesto para o jardim)
— Bem a cara dela mesmo.(sorrir)
— Lúcia, você teve um sonho lúcido, ficaram cada vez mais frequentes, então use isso.(entregando o medalhão que era de Amélia)
— Mas... era da tia Amélia... (não querendo aceitar)
— Confie em mim, sem ele você será uma presa fácil.(colocando o medalhão em volta do pescoço dela)
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