Yuki⬆️
Kyungsoo⬆️
O despertador gritou às 7h00, mas Yuki dormiu feito uma pedra. Só abriu os olhos quando o ponteiro grande já batia no 7 e o pequeno no 8. 7h45! A escola começava às 8h00. O pânico a gelou. Um turbilhão de movimentos frenéticos se seguiu: roupa jogada dentro da mochila, cabelo preso num coque desajeitado, café engasgado e uma corrida desesperada pela rua. A mochila balançava nas costas, quase a derrubando. Ela não olhava para frente, completamente absorta em sua luta contra o tempo.
BUM!
Yuki caiu no chão, a mochila se abrindo, livros e cadernos espalhados. Ao levantar os olhos, deparou-se com Kyungsoo, o garoto mais bonito da escola, parado a sua frente, um cigarro aceso entre os dedos. Ele a olhava com uma frieza que a fez arrepiar.
— Me desculpa! — conseguiu gaguejar, corando violentamente.
Kyungsoo apagou o cigarro no asfalto, o gesto brusco. — Tudo bem. Mas por que tanta pressa?
— Estou atrasada para a escola — respondeu Yuki, a voz ainda tremendo.
Ele a analisou por um instante, seus olhos escuros analisando-a. Então, surpreendentemente, disse:
— Sobe na minha moto. Te levo.
Yuki hesitou por um segundo, a inocência a cegando para qualquer sinal de alerta. A oportunidade de chegar na escola a tempo era tentadora demais para recusar. Sem pensar muito, aceitou.
A sensação da velocidade era inebriante. O vento batia em seu rosto, os cabelos soltos pela pressa anterior voavam ao redor dela. Chegaram à escola em questão de minutos. Da porta da sala de aula, era possível ver o pátio. Algumas meninas viram Kyungsoo descer da moto e ajudar Yuki a descer. Os cochichos começaram imediatamente.
"Nossa, quem é aquela garota?"
"Com Kyungsoo? Impossível!"
"Ela é feia, né?"
Yuki entrou na sala, sem notar os olhares de reprovação. Mas as palavras e os olhares não demoraram a alcançá-la.
Mais tarde, durante o intervalo, a líder do grupo de meninas populares, uma garota magra e loira com um olhar ameaçador, se aproximou dela.
— Aí, sua nerd! O que você estava fazendo com o Kyungsoo? Ficou maluca, é? — A líder, Sarah, empurrou Yuki com força. — Se eu te ver perto dele de novo, você vai se arrepender!
Yuki tentou explicar o que aconteceu, mas Sarah a interrompeu, agarrando-a pelo cabelo.
— Cala a boca! — gritou Sarah, puxando com força os cabelos de Yuki, que começou a chorar. — Sua...
Sarah jogou Yuki no chão, cuspindo em seu rosto. O choro de Yuki ecoou pelo corredor, misturado com as risadas cruéis das amigas de Sarah. O primeiro dia de aula de Yuki tinha acabado de se tornar um pesadelo.
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Sarah ⬆️
Kyungsoo assistiu à cena no corredor, a frieza habitual em seus olhos dando lugar a uma expressão de surpresa, talvez até de culpa. Ele viu Yuki caída no chão, o cabelo despenteado, o rosto manchado de lágrimas e saliva. Aproximou-se cautelosamente.
— Ei, o que aconteceu? — perguntou, a voz mais suave do que Yuki esperava.
— Não se aproxime — respondeu Yuki, a voz embargada pela raiva. — Isso é tudo culpa sua.
Ela se levantou, esquivando-se dele, e saiu andando com passos firmes, embora as lágrimas ainda escorressem pelo seu rosto. Yuki foi direto para o banheiro, trancando-se em uma das cabines. A raiva fermentava dentro dela, uma mistura amarga de humilhação e indignação. As imagens da agressão se repetiam em sua mente, como um filme em câmera lenta. Mas algo mais forte que a dor começava a tomar conta dela.
"Eu não posso deixar que elas façam isso comigo. Eu sou mais forte que elas, não é?"
Depois de alguns minutos, respirando fundo e limpando as lágrimas, Yuki saiu do banheiro. Foi até a cantina, pegou um lanche e tentou comer, embora a comida tivesse um gosto estranho na boca. O sinal tocou, e ela voltou para a sala de aula, tentando se concentrar nas explicações do professor, mas a imagem de Sarah e suas amigas ainda a assombrava.
A tarde passou lentamente. Quando o sinal final tocou, Yuki saiu da escola, preferindo ir embora a pé, evitando qualquer encontro casual com seus algozes.
Enquanto isso, no corredor da escola, Kyungsoo estava agarrando Sarah, a líder do grupo, num beijo intenso e cheio de desejo. A mão dele deslizava pelas costas dela.
— Vamos? — perguntou, o tom de voz rouco.
— Melhor na minha casa. Meus pais não estão — respondeu Sarah, interrompendo o beijo.
Eles foram até a moto de Kyungsoo. No quarto de Sarah, a porta fechada e trancada, a atmosfera era carregada de expectativa. Roupas foram jogadas no chão. Beijaços apaixonados, mãos apressadas, um corpo contra o outro. O beijo desceu para o pescoço de Sarah, e a respiração dos dois se tornou ofegante.
Kyungsoo pegou Sarah no colo e a jogou na cama. _ Agora, vou te dar prazer, ele disse, enquanto seus corpos nus se entrelaçavam. Ele passou a língua lentamente até chegar à virilha dela, começando a estimulá-la.
_ Isso é só o começo, ele murmurou, colocando-se entre suas pernas e introduzindo seu pau ereto dentro dela.
Sarah agarrou o lençol, gemendo alto:
_ Mais forte, por favor!” Após duas horas de prazer intenso, eles sentiram os orgasmos se aproximando. _Acelera, Kyungsoo!” pediu Sarah, enquanto ele se tornava mais agressivo. Quando ela gozou, ele a seguiu logo em seguida, preenchendo-a completamente.
Encontre o erro!!
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Depois do sexo, um silêncio pesado pairou sobre o quarto. Ambos estavam exaustos, a respiração ofegante ainda ecoando no espaço. Sarah, deitada ao lado de Kyungsoo, quebrou o silêncio.
— Kyungsoo… quer namorar comigo?
A pergunta o surpreendeu. Ele não esperava por isso. Na verdade, ele só estava pensando na diversão, no prazer efêmero. Mas a ideia de ter Sarah, a garota mais popular da escola, como namorada, era tentadora. Daria a ele ainda mais poder e acesso a outras garotas.
— Sim — respondeu, com um sorriso calculista.
Sarah sorriu vitoriosamente, abraçando-o. — Que bom! Fica aqui esta noite. A gente vai junto para a escola amanhã.
Kyungsoo concordou, pensando na praticidade da situação. Mas, no dia seguinte, ele acordou bem antes de Sarah. Não queria ser visto com ela pela escola, ainda queria ter liberdade para flertar com outras meninas. Ele se vestiu silenciosamente e saiu do quarto, deixando Sarah dormindo. Foi para casa, tomou um banho e esperou o horário da escola.
Chegando lá, encontrou Sarah furiosa no corredor.
— Kyungsoo! Você sumiu! — ela o acusou, o tom de voz carregado de raiva. — E não vai espalhar por aí que estamos namorando, certo? É melhor assim, ninguém estraga a gente.
— Relaxa, gata. A gente não precisa anunciar para o mundo inteiro. — Kyungsoo deu de ombros, sem demonstrar culpa. — É melhor assim mesmo.
Ele avistou Yuki no pátio, sozinha. Decidiu se aproximar.
— Yuki… posso falar com você?
Yuki o ignorou, claramente evitando qualquer contato. Kyungsoo insistiu.
— Ei, Yuki! A gente precisa conversar sobre o que aconteceu ontem.
— Se eu conversar com você, vou apanhar de novo — respondeu Yuki, a voz firme, sem demonstrar medo. — Então, esquece.
Ela se virou e saiu andando, deixando Kyungsoo sozinho. Ele ficou surpreso com a firmeza dela, a reação inesperada. Um sorriso lento se formou em seus lábios.
"Interessante… um dia eu pego essa aí." pensou, um brilho desafiador em seus olhos.
Depois da escola, à noite, Sarah e suas amigas avistaram Yuki. “E aí, putinha!” gritou Sarah, rindo com suas amigas. Yuki, irritada, decidiu ignorar e continuar andando. Mas Sarah não deixou por isso mesmo e correu até ela, empurrando-a levemente.
_Você não vai escapar assim!” disse Sarah, enquanto as outras se juntavam a ela. Em um momento de brincadeira, Sarah puxou os cabelos de Yuki, fazendo-a cair no chão.
_Vamos ver quem é mais forte!” ela provocou.
As amigas riram enquanto Sarah a arrastava em direção a um pequeno riacho próximo.
_Só um pouco de água!” brincou Sarah, segurando Yuki. Sarah afundou a cabeça de Yuki até ela ficar sem fôlego e então tirou a cabeça dela da água e começou a apertar o pescoço de Yuki até ela desmaiar. As meninas riram e se afastaram, deixando Yuki se lá.
_Da próxima vez, cuidado com quem você provoca!” gritou Sarah enquanto se afastavam.
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