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O REI DOS REIS

O Herdeiro Oculto em Vernência

A história do rei dos reis VISC

Em um reino chamado Vernência havia um menino que as habilidades em combates era incomparável ele nasceu em uma famílias de pessoas humildes seu pai Gustavo era parte da guarda real de Vernência, já sua mãe Aisha trabalhava como empregada no castelo ela deu tudo de si trabalhando lá para dar tudo ao Visc

em um dia chuvoso seu pai Gustavo chega em casa e fala meio irritado:

-Ei garoto cadê a sua mãe em??

Visc olha para ele assustado

-Ela não voltou do trabalho senhor...

-Não voltou? Já é noite o que ela faz tão tarde naquele castelo? Vai lá e busque ela agora!

-Sim senhor

O garoto Visc vai até ao castelo e os guardas perguntam:

-Ei garoto o que vc quer?

-olá eu sou Visc sou filho da empregada Aisha vim buscá-la

-Na chuva garoto vc deve amar mesmo sua mãe então entre e vá buscá-la logo.

-Sim senhor

Visc entra no castelo procurando sua mãe,

o garoto caminhava pelos corredores do castelo, o som da chuva lá fora ecoava pelos grandes salões vazios. Ele sentia um misto de nervosismo e curiosidade. Embora fosse familiar com as partes externas do castelo, nunca havia entrado tão profundamente nos aposentos reais. Após alguns minutos de procura, ele finalmente ouviu vozes ao longe.

Seguindo os sons, ele se aproximou de uma sala luxuosa, iluminada por candelabros dourados. A porta estava entreaberta, e ele reconheceu a voz de sua mãe. Mas o que o fez parar em choque foi o som de outra voz uma voz grave, imponente e familiar. Era a voz do imperador de Vernência.

Sem fazer barulho, Visc espiou pela fresta da porta e viu algo que jamais imaginaria: sua mãe, Aisha, estava nos braços do imperador, os dois compartilhando um beijo apaixonado. Seu coração acelerou, a visão diante dele o deixou confuso e furioso. Ele recuou um pouco, tentando compreender o que estava acontecendo.

"Isso não pode ser real... Minha mãe e o imperador?" pensou, sentindo a mente rodar.

Ele tentou afastar o pensamento, mas as palavras que ouviu a seguir o fizeram congelar:

- Aisha, meu amor, todos esses anos e ainda sinto como se fosse o primeiro dia. Você sabe que faria qualquer coisa por você e pelo nosso filho.

- Nosso filho? - Visc sussurrou para si mesmo, a confusão agora era total.

Aisha, com os olhos marejados, respondeu ao imperador:

- Majestade, eu sei, mas... e se ele descobrir? Visc acredita que Gustavo é seu verdadeiro pai. Ele cresceu com essa história, e eu não quero destruí-lo.

Visc recuou mais alguns passos, o sangue fervendo. Ele tentou processar o que acabara de ouvir. O imperador, aquele homem que governava com tanta autoridade, era seu verdadeiro pai? E sua mãe, que sempre parecia tão humilde, escondia esse segredo durante todos esses anos?

Ele queria correr, entrar na sala e exigir explicações, mas algo o deteve. Ele sabia que, naquele momento, não estava pronto para enfrentar a verdade diretamente. Precisava pensar. Com passos cuidadosos, ele saiu do castelo, o som da chuva abafando suas emoções tumultuadas.

De volta à casa, Gustavo estava sentado à mesa, bebendo uma caneca de vinho, claramente irritado.

- E então? Onde está sua mãe? - perguntou ele, sem olhar para o menino.

Visc hesitou, suas mãos tremendo.

- Ela... ela ainda está no castelo. Deve estar ocupada com o trabalho.

Gustavo deu um grunhido de insatisfação e voltou sua atenção para a bebida.

Visc foi para o seu quarto, deitando-se na cama enquanto as palavras de sua mãe ecoavam em sua mente. "Visc acredita que Gustavo é seu verdadeiro pai." Ele sabia que sua vida mudaria para sempre.

"Se o imperador é meu verdadeiro pai, então... o que isso significa para mim? E para o meu futuro?"

"Eu sou um bastardo? Será que o meu pai quer dizer Gustavo sabe é por isso que me trata assim? Que ódio! Que raiva! Ela me enganou esse tempo todo eu sou um filho bastardo!

Enquanto a chuva lá fora cessava, Visc continuava deitado em sua cama, o coração pesado com a confusão e a raiva que sentia. Ele ouvia o som distante da cadeira de Gustavo arrastando no chão enquanto ele se levantava para pegar mais uma dose de vinho. A noite parecia interminável, mas, por fim, o som de passos na entrada chamou a atenção de ambos.

A porta da casa se abriu, revelando Aisha, completamente encharcada. Seu rosto parecia cansado, e ela evitava olhar diretamente para Gustavo.

- Finalmente! - Gustavo gritou, claramente irritado. - Onde diabos você estava, mulher? Sabe que horas são? E por que demorou tanto no castelo?

Aisha fechou a porta atrás de si e começou a torcer a água de seu vestido. Tentou manter a calma, mas sua voz saiu trêmula.

- Eu tinha trabalho a terminar, Gustavo. Só isso.

- Trabalho? - Gustavo bufou. - Sempre a mesma desculpa. Mas quem trabalha até essa hora? E o garoto? Você o viu? Mandei ele te buscar.

Aisha olhou rapidamente para o quarto de Visc, percebendo a porta entreaberta. Ela sabia que o filho já havia voltado e provavelmente tinha algo a dizer, mas esperava que ele não tivesse descoberto mais do que deveria.

- Sim, ele me encontrou no castelo

respondeu ela, tentando soar natural. Mas eu estava ocupada e pedi que ele voltasse para casa.

Gustavo estreitou os olhos, desconfiado, mas não insistiu mais. Ele balançou a cabeça, pegou seu copo e foi para o quarto sem dizer outra palavra.

Assim que ele desapareceu, Aisha suspirou aliviada. Mas seu alívio foi breve, pois Visc saiu do quarto e a encarou com os olhos cheios de raiva e dor.

- Mãe, precisamos conversar - disse ele, sua voz firme.

Aisha congelou ao ouvir o tom sério do filho. Sabia que aquele momento chegaria, mas não estava pronta. Ela tentou evitar.

- Visc, está tarde, e você deveria estar descansando. Podemos falar amanhã.

- Não, mãe! - ele elevou a voz, interrompendo-a. - Não amanhã. Agora. Eu estive no castelo... Eu ouvi tudo.

Aisha sentiu o chão sumir sob seus pés. Seus olhos se encheram de lágrimas enquanto ela tentava processar as palavras do filho.

- O que... o que exatamente você ouviu? - perguntou ela, quase num sussurro.

- Eu ouvi você com o imperador! - ele gritou, a voz carregada de emoção. - Eu ouvi ele te chamar de "meu amor" e dizer que faria tudo por você e "nosso filho"! Você mentiu pra mim minha vida toda! Gustavo não é meu pai, não é?

Aisha colocou as mãos sobre o rosto, suas lágrimas finalmente caindo. Ela sabia que não poderia mais esconder a verdade.

- Visc... me escute, por favor... - começou ela, a voz embargada. - Eu fiz isso para te proteger. Para te dar uma vida longe das complicações da corte, longe dos olhos do imperador e dos inimigos que ele tem. Eu pensei que estava fazendo o melhor para você.

- Proteger? - Visc balançou a cabeça, incrédulo. - Você mentiu! E o que Gustavo sabe sobre isso? Ele sabe que eu não sou filho dele?

- Gustavo sabe... - Aisha admitiu, com a voz falhando. - Ele sempre soube. Mas aceitou você como filho porque me amava. Ele fez o que podia, mesmo que nunca tenha te tratado como deveria.

Visc sentiu uma onda de emoções conflitantes. Por um lado, queria gritar, exigir mais respostas. Por outro, o sofrimento nos olhos de sua mãe o fazia hesitar.

Visc sentiu um turbilhão de sentimentos, mas sua raiva e confusão superavam tudo. Seus pequenos punhos estavam cerrados, e o peso das palavras de sua mãe parecia esmagá-lo.

- Por que, mãe? - ele sussurrou, a voz falhando. - Por que me mentiu? Eu... eu acreditei em tudo o que você me disse! Eu acreditei que Gustavo era meu pai! Eu nunca soube da verdade!

Aisha se aproximou dele, tentando tocá-lo, mas ele recuou, os olhos cheios de lágrimas e revolta.

- Eu... eu só queria te proteger, meu filho. - Aisha disse com a voz quebrada. - Eu te amava tanto, e o mundo lá fora não é fácil. Você é tão jovem... eu não queria que você visse o que o imperador e eu passamos. Não queria que soubesse sobre tudo que aconteceu antes de você nascer.

Visc olhou para ela, com os olhos cheios de dor. Ele estava apenas começando a entender as palavras, mas a verdade doía como uma faca afiada. Ele não sabia como lidar com o que tinha ouvido, e a sensação de traição era mais do que ele conseguia suportar.

- Então, o imperador... ele é meu pai? - Visc perguntou, a dúvida claramente estampada no rosto. - Ele não me ama, não é? Eu não posso ser o filho dele. Ele nunca me olhou nos olhos e me chamou de filho. Ele só está com você, e... eu sou só um engano.

Aisha olhou profundamente nos olhos de seu filho, a dor refletida no rosto dela. Ela abaixou a cabeça, suas mãos trêmulas.

- Visc... o imperador é seu pai, sim. Mas ele nunca quis que você soubesse disso. Ele... ele tem muitos inimigos e problemas no império. Nunca foi seguro para você saber, e ele não queria que sua vida fosse manchada pela política do castelo. - Ela falava baixinho, como se cada palavra a machucasse ainda mais.

Visc tentou processar tudo aquilo. Ele tinha apenas 11 anos, ainda tão novo, e não entendia por que tudo tinha que ser tão difícil e complicado. A cabeça dele girava, o peito apertava, mas ele não conseguia segurar as lágrimas que finalmente começaram a cair.

- Eu não entendo, mãe... - ele soluçou. - Eu não entendo por que o imperador nunca me chamou. Por que ele nunca veio me ver? Por que você não me disse?

Aisha se ajoelhou na frente dele, colocando as mãos sobre seus ombros com carinho, mas Visc ainda não conseguia olhar diretamente para ela.

- Eu sei que isso é difícil, meu amor. - ela disse suavemente, tentando controlar as próprias lágrimas. - Eu fiz o que achei que era melhor para você. A sua vida foi cheia de dificuldades, mas eu queria que você crescesse com amor e paz. Eu queria que você fosse feliz, sem ter que carregar o peso de ser filho do imperador.

Visc sentiu uma mistura de raiva e dor no fundo de seu ser. Ele pensou em seu pai, Gustavo, que, apesar de tudo, o amava. Ele pensou no castelo e em como ele nunca soubera de sua verdadeira linhagem. Sentia-se traído, não só pela mãe, mas também pelo imperador, que nunca o procurou.

- Eu não sei o que fazer, mãe... Eu não sei se posso continuar aqui, sabendo de tudo isso. - Visc disse, sua voz agora um sussurro, mais uma vez deixando as lágrimas escorrerem livremente. - Eu não posso viver com essas mentiras. Não consigo.

Aisha abraçou seu filho apertado, como se tentasse, ao menos por um momento, aliviar o peso sobre o coração dele. Ela sabia que, naquele instante, o amor deles estava sendo testado de uma maneira que ele ainda não compreendia totalmente.

- Eu sei, Visc... eu sei. - Ela murmurou. - Eu só espero que, um dia, você possa me perdoar por tudo. Eu sei que você está magoado, e talvez demore muito para que as coisas melhorem. Mas eu sou sua mãe, e sempre vou te amar, não importa o que aconteça.

Visc fechou os olhos, abraçando sua mãe de volta, ainda cheio de confusão e dor. Ele sentia um peso em seu peito, mas sabia que, naquele momento, ela era tudo o que ele tinha. Ainda havia tanto para entender sobre seu passado, sobre seu futuro, e sobre o homem que ele um dia precisaria se tornar.

Mas naquele instante, com apenas 11 anos de idade, a única coisa que Visc sabia era que sua vida nunca mais seria a mesma.

-Então vc é uma amante mãe!

Aisha se estremeceu ao ouvir as palavras de Visc. Ela não estava preparada para que ele visse as coisas dessa maneira, mas o que ele disse estava certo, de certa forma. Ela não sabia como explicar tudo o que tinha acontecido, e as palavras de seu filho, embora duras, só aumentavam a dor em seu coração.

- Visc, eu... - Aisha parou, sua voz embargada. - Eu nunca quis que você visse as coisas assim. Não quero que pense que sou... uma amante. Eu não sou uma mulher que se entrega apenas por interesse. Eu o amava de verdade, e por muito tempo, eu acreditei que o que estávamos fazendo era certo. Mas eu estava errada, eu sei.

Visc olhou para ela com olhos cheios de confusão e raiva.

- Então você estava com o imperador por amor? - ele perguntou, sua voz carregada de incredulidade. - Ele nunca me procurou. Nunca me chamou de filho. Como você pode dizer que era amor? Eu sou só um segredo para ele! Eu não sou nada para ele!

Aisha suspirou profundamente, suas lágrimas caindo silenciosamente.

- Não, Visc, você é muito mais do que isso. - Ela disse, com a voz quebrada. - O imperador... ele nunca quis que você soubesse de sua existência. Mas ele sempre soube de você, e de alguma forma, eu acho que ele sempre te amou. Ele queria proteger você das intrigas e dos perigos do reino. Eu não posso dizer que o que fiz foi certo, porque não foi. Eu tentei te proteger da verdade para que você pudesse ter uma vida tranquila, sem ser envolvido nas sombras do império.

Visc olhou para ela, confuso, mas seu coração ainda pesado. Ele não entendia. Ele sentia que havia sido traído por tudo e todos. O imperador, sua mãe, e até mesmo Gustavo, o homem que ele sempre achou que fosse seu pai. Agora ele estava perdido, sem saber em quem confiar ou o que fazer.

- Então é isso? Você me manteve no escuro, escondendo a verdade de mim, para eu ficar protegido? - Visc perguntou, com uma raiva crescente. - Eu não quero mais proteção, mãe. Eu quero saber a verdade! Eu quero saber quem eu sou!

Aisha ficou em silêncio por um momento, os olhos cheios de lágrimas. Ela sabia que Visc estava certo. Ele merecia saber a verdade, mas ela temia que, ao contar tudo, ele perdesse a confiança nela.

- Eu... eu não sabia como te contar isso, Visc. - Ela finalmente disse, sua voz baixa. - Eu sabia que, quando a verdade viesse à tona, nada seria mais o mesmo. Eu pensei que você poderia viver uma vida normal, sem saber quem realmente era. Mas agora vejo que você está mais forte do que eu pensei. E você tem o direito de saber tudo.

Visc não sabia o que fazer com toda aquela dor e confusão. Ele queria gritar, correr e desaparecer, mas algo dentro de si também queria entender, queria ver seu verdadeiro pai, o imperador, e descobrir por que ele nunca procurou por ele. No fundo, ele sentia que ainda havia muito mais para descobrir, muito mais para entender.

- Então o que eu faço agora, mãe? - ele perguntou, as palavras saindo com um tom de desespero. - Eu sou um filho bastardo. O imperador não me quer. E agora, Gustavo... ele me tratou como se fosse seu filho, mas ele sabe que eu não sou dele. Como eu posso viver com isso?

Aisha olhou profundamente para ele, suas mãos trêmulas tentando acariciar seu cabelo.

- Eu sei que você está perdido, Visc. Mas você tem uma força dentro de você, uma força que pode mudar seu destino. Você não é o que os outros dizem que você é. Você é muito mais do que isso.

Visc sentiu um calafrio percorrer sua espinha, mas também uma leve esperança de que talvez, um dia, ele conseguiria encontrar seu lugar no mundo, longe das mentiras e da confusão. Mas, por agora, ele precisava de tempo para processar tudo o que tinha descoberto.

- Eu preciso de tempo, mãe... - disse ele, finalmente. - Eu não sei o que fazer com tudo isso. Não agora.

Aisha o abraçou mais uma vez, sentindo o peso da tristeza em seu coração, mas também um fio de esperança, sabendo que, talvez, seu filho pudesse um dia encontrar o seu próprio caminho, com ou sem a ajuda dela.

Visc se afastou um pouco, enxugando as lágrimas e respirando fundo. Ele sabia que a jornada para entender sua verdadeira identidade seria longa e difícil, mas talvez fosse a única coisa que realmente poderia trazer algum sentido para sua vida.

Visc ficou em silêncio por um longo tempo, perdido em seus pensamentos enquanto sua mãe o observava com uma mistura de dor e esperança. O peso da verdade ainda o esmagava, mas, ao olhar para ela, ele podia ver o amor que ela sentia por ele. Mesmo que as mentiras o tivessem ferido profundamente, ele sabia que sua mãe nunca quis causar-lhe mal. Ela queria protegê-lo, mesmo que de maneira errada.

Finalmente, Visc levantou-se, enxugando as últimas lágrimas que teimavam em escorrer. Ele olhou para sua mãe, os olhos mais calmos agora, mas ainda carregados de incerteza.

- Eu... eu preciso descobrir quem eu sou, mãe. Preciso entender por que o imperador nunca quis me conhecer, por que ele me escondeu. Mas, por enquanto, acho que preciso de um tempo longe de tudo isso. De você, de Gustavo, do castelo... de tudo.

Aisha olhou para ele, com o coração partido, mas também compreendendo. Ela sabia que ele precisava desse espaço. Ele estava apenas começando a compreender o que significava ser quem ele realmente era, e isso demandava tempo.

- Eu entendo, meu amor. Eu só quero que você seja feliz, que você encontre seu caminho, mesmo que ele seja difícil. Eu te amo, Visc. Sempre amarei, e sempre estarei aqui quando você precisar de mim.

Visc, com o peso de sua identidade e seu destino a se desvelar à sua frente, deu um último olhar para a mãe e, com um suspiro profundo, virou-se para a porta. Sua jornada estava apenas começando, mas ele sabia que, por mais doloroso que fosse, ele precisaria enfrentá-la sozinho. O mundo não era mais simples como antes. Ele não era mais um garoto comum; era o filho de um imperador, mas também um filho rejeitado.

Enquanto saía, a chuva começava a cair novamente, agora com menos força, mas com uma sensação de renovação. Visc sentiu que sua vida nunca mais seria a mesma, e sabia que não poderia voltar atrás.

O reino de Vernência aguardava o filho bastardo que, um dia, talvez esse bastardo poderia ser um rei?

A Jornada em Elfrieden

Então ele decide visitar sua avó materna que vive em um reino vizinho mais isolada pois todos acham que ela é louca mas na verdade ela conversa com deuses da escuridão neste mundo existe deuses bons e deuses maus os deuses bons são os Deuses da luz e os Deuses maus são os Deuses da escuridão quem segue os deuses da escuridão são mortos pois é uma religião antiga e perigosa, a avó de Visc segue os deuses da escuridão mas em segredo pois dizem que quem seguir essa religião é considerado bruxos ou seres malignos, o reino onde ela vive se chama Elfrieden existe diversos reinos nesse mundo como o Reino de Solastria que é o Reino dos elfos, O Reino de Aldor que é o Reino dos Demihumanos, o Reino de Alfarr que é o Reino dos demônios, o Reino Weso que é dos Magos e o Reino de Trazzon que é dos feiticeiros

Visc decidiu buscar respostas fora de Vernência. Ele precisava de tempo para processar tudo o que havia descoberto e encontrar um propósito. Lembrou-se de sua avó materna, uma figura enigmática sobre a qual sua mãe raramente falava. Diziam que ela vivia em isolamento no reino de Elfrieden, um lugar cercado de lendas e mistérios, especialmente sobre os Deuses da Escuridão.

Sem avisar ninguém, Visc partiu ao amanhecer, levando consigo apenas uma pequena bolsa com provisões e a coragem que, mesmo em sua juventude, parecia infinita. O caminho até Elfrieden era longo e perigoso, passando por florestas densas, vales sombrios e vilarejos que evitavam falar do reino vizinho.

Depois de dias viajando, finalmente avistou Elfrieden. Ao contrário do que esperava, o reino não era completamente sombrio. Sua paisagem era formada por montanhas majestosas e vales cobertos por névoa, dando ao lugar um ar de mistério. O povo, no entanto, era silencioso, com olhares desconfiados, como se temessem algo invisível ao seu redor.

Visc seguiu as instruções que ouvira de alguns viajantes pelo caminho. A casa de sua avó ficava no limite de uma floresta antiga, onde as árvores pareciam sussurrar segredos ao vento. Quando finalmente chegou à cabana, uma construção de madeira desgastada e cercada por plantas estranhas, hesitou antes de bater na porta.

De dentro, uma voz rouca e firme o chamou:

— Entre, criança. Eu já sabia que você viria.

Visc empurrou a porta devagar. A cabana era escura, iluminada apenas por velas colocadas em posições estratégicas. O ar cheirava a ervas queimadas e algo doce, mas estranho. No centro da sala, sentada em uma cadeira antiga, estava sua avó, uma mulher de cabelos longos e brancos, com olhos que pareciam enxergar além do mundo físico.

— Você é Visc — disse ela, sem que ele precisasse se apresentar. — O neto que Aisha tentou esconder do destino.

— Você me conhece? — Visc perguntou, surpreso.

— Conheço o sangue que corre em suas veias — respondeu ela, levantando-se lentamente. — O sangue do imperador e o sangue de nossa linhagem. Venha, sente-se. Há muito que você precisa aprender.

Conforme os dois conversavam, a avó de Visc, cujo nome era Yara, revelou verdades ainda mais sombrias. Ela era uma seguidora secreta dos Deuses da Escuridão, uma religião proibida e temida em todos os reinos. Embora muitos acreditassem que esses deuses eram puramente malignos, Yara explicava que eles eram antigos e complexos, representando forças que tanto podiam destruir quanto criar.

— Os Deuses da Escuridão não são monstros, como os ignorantes acreditam — disse ela, olhando fixamente para Visc. — Eles são poder. Poder bruto, puro, incontrolável. Aqueles que os entendem podem moldar o mundo à sua vontade.

Visc ouvia tudo com uma mistura de fascínio e receio. Apesar de tudo o que aprendera sobre os Deuses da Luz e as virtudes que eles representavam, não podia ignorar a atração que sentia pela ideia de compreender as forças proibidas.

— Por que minha mãe nunca me contou sobre você? — ele perguntou, quebrando o silêncio.

— Porque ela temia que eu te mostrasse o que você realmente é — respondeu Yara, com um sorriso enigmático. — Você não é apenas o filho bastardo de um imperador. Você é um herdeiro de duas forças opostas. O sangue do imperador te dá o direito ao trono de Vernência, mas o sangue da nossa linhagem... te dá a força para reinar sobre todos.

Visc arregalou os olhos, sentindo o peso das palavras de sua avó. Ele queria contestar, mas, ao mesmo tempo, algo dentro dele parecia despertar.

— Mas isso tem um preço, não é? — perguntou ele, desconfiado.

— Tudo tem um preço, meu neto — respondeu Yara. — A questão é: você está disposto a pagá-lo?

Nos dias que se seguiram, Yara começou a ensinar Visc sobre os Deuses da Escuridão e a história proibida do mundo. Ela mostrou a ele como acessar fragmentos de poder por meio de rituais antigos e meditação.

— Não se trata apenas de força bruta, Visc — explicou ela. — É sobre controle, sobre entender o equilíbrio entre luz e escuridão. Você foi criado para acreditar que o bem e o mal são absolutos, mas o mundo é muito mais cinzento do que isso.

Visc aprendeu rapidamente, sua mente afiada absorvendo cada lição como uma esponja. Ele começou a sentir uma conexão com algo maior do que ele mesmo, algo que parecia esperar por ele desde o momento em que nasceu.

Mas, enquanto explorava esse novo mundo, sabia que estava brincando com fogo. Se alguém descobrisse que ele estava aprendendo os segredos dos Deuses da Escuridão, poderia ser considerado um traidor, ou pior, um inimigo de todos os reinos.

Serei o mais forte

No entanto, a curiosidade de Visc era mais forte que o medo. Ele sabia que estava à beira de algo monumental, e a sede por poder e conhecimento o impulsionava a continuar explorando as fronteiras do proibido. A avó, Yara, o guiava com paciência, mas suas palavras estavam sempre cheias de advertências. Ela sabia que o caminho que ele escolhia trilhar não tinha retorno.

Com o passar das semanas, Visc começou a perceber a verdade por trás das lendas que os reinos contavam sobre os Deuses da Escuridão. Eles não eram simplesmente deuses da destruição, como todos pensavam. Eles eram as forças primordiais que governavam aspectos do universo que a maioria das pessoas não compreendia: o ciclo da morte e renascimento, a escuridão da mente humana, os limites do poder e da liberdade.

Um dia, durante um ritual especialmente profundo, Yara revelou a Visc uma visão perturbadora. Ele viu o futuro de Vernência, seu reino natal, não mais como um simples herdeiro do trono, mas como um líder poderoso que uniria os reinos sob uma nova ordem, onde a luz e a escuridão coexistiriam em equilíbrio.

"Você será o governante que todos temem, mas também o que todos precisam", disse Yara, olhando-o com uma intensidade que parecia atravessar sua alma. "Os Deuses da Escuridão não querem apenas servos. Eles querem um mestre. E você, meu neto, é esse mestre."

Visc sentiu uma mistura de ansiedade e euforia. Ele estava sendo preparado para algo imenso, algo que poderia mudar o destino de todo o mundo. No entanto, ao mesmo tempo, ele sentia o peso da responsabilidade. Como governante, ele teria que lidar com as consequências de seus atos, que poderiam afetar todos os reinos, desde os elfos de Solastria até os feiticeiros de Trazzon. A escuridão que agora despertava dentro dele poderia ser tanto sua maior força quanto sua maior fraqueza.

Quando a noite caía, Visc passava horas meditando, aprofundando-se nas artes ocultas dos Deuses da Escuridão. Ele aprendia a invocar fragmentos de poder que pareciam vir de outra dimensão, e sua conexão com os Deuses se tornava cada vez mais forte. No entanto, também sentia a presença de algo mais sombrio, algo que observava e testava sua determinação.

Enquanto isso, Yara continuava a ensinar-lhe sobre as forças cósmicas que moldavam a realidade. Ela o alertava sobre os perigos da escuridão que ainda precisava aprender a controlar. "Nem todos os que buscam poder conseguem controlá-lo", ela dizia. "O que você está aprendendo não é apenas uma dádiva, Visc, mas uma maldição, se você não for cuidadoso."

Certo dia, enquanto praticava um dos rituais mais avançados, algo inesperado aconteceu. Visc foi confrontado por uma visão de sua mãe, Aisha. Ela apareceu diante dele, com um olhar triste, mas firme, como se soubesse o que ele estava fazendo.

"Visc", ela disse, sua voz ecoando no espaço vazio ao redor dele. "Eu temia que você seguisse este caminho. Os Deuses da Escuridão não são misericordiosos. Se você os seguir, perderá o que resta de sua humanidade."

Visc sentiu um frio percorrer sua espinha. Ele sabia que estava diante de um dilema difícil. Mas a sua avó, Yara, sempre o guiava com palavras que o mantinham firme. "Sua mãe tem medo do poder que você pode alcançar", ela disse quando ele compartilhou a visão com ela. "Mas lembre-se, o medo é o maior inimigo do verdadeiro líder."

Ele ficou em silêncio por um momento, ponderando sobre as palavras da mãe e da avó. Em seu coração, uma batalha silenciosa acontecia. Ele sabia que se escolhesse continuar esse caminho, não havia mais volta. Ele não poderia mais ser o mesmo Visc que havia saído de Vernência em busca de respostas. Ele teria que decidir: seguir a luz e o legado do império, ou abraçar a escuridão e o poder dos Deuses da Escuridão.

A cada dia que passava, as sombras se tornavam mais profundas em seu coração, e as possibilidades de seu futuro se multiplicavam. Se ele realmente aceitasse seu destino como mestre da escuridão, o mundo seria moldado por sua vontade. Mas essa escolha também poderia significar sua queda, uma vez que seus inimigos o veriam como uma ameaça que não poderia ser deixada prosperar.

Visc sabia que não poderia mais hesitar. O momento de tomar sua decisão estava se aproximando, e com ele, o destino de todos os reinos.

- Eu vou abraçar a escuridão e serei o mais forte de todos!

Visc sentiu uma onda de poder em seu peito, um impulso primitivo que parecia engolir sua mente e seu coração. Ele não hesitou mais. As palavras de sua avó, Yara, ecoaram em sua mente, e ele sentiu que, finalmente, estava pronto para abraçar seu destino. A escuridão não era algo a ser temido, mas algo a ser conquistado. Ele iria transcender os limites que os Deuses da Luz impunham sobre o mundo e reescrever as regras do poder.

Com a decisão tomada, Visc se aprofundou ainda mais nos rituais secretos que Yara lhe ensinara. As sombras ao redor da cabana pareciam se intensificar à medida que ele dominava as técnicas mais profundas e perigosas. Ele invocava fragmentos do poder cósmico com precisão, cada vez mais confiante, até que um dia, durante uma meditação profunda, sentiu algo incomum. A escuridão não era mais apenas um poder a ser controlado, mas uma entidade com vontade própria, observando-o atentamente, testando-o.

Visc se levantou, sentindo o ar se tornar denso e carregado de energia. Uma presença se fez sentir na sala, uma força primordial que ele agora sabia ser um dos Deuses da Escuridão. Seus olhos brilharam com uma intensidade sobrenatural, e uma voz profunda e retumbante ressoou em sua mente.

"Você escolheu a escuridão, jovem herdeiro", disse a voz, suas palavras reverberando como um trovão. "Mas saiba que o preço do poder é sempre alto. Você está pronto para pagar?"

Visc, sem medo, olhou para o vazio à sua frente. Ele sabia que essa era a prova final. Se ele fosse fraco agora, perderia tudo. "Estou pronto", disse com firmeza.

A presença parecia sorrir, embora Visc não visse nada. "Muito bem. A sua linhagem é rara, e o poder que você agora possui não tem igual. Mas lembre-se, cada ação que você tomar terá consequências que vão além do que você pode compreender. A escuridão não perdoa os fracos."

Visc sentiu uma explosão de energia tomar seu corpo. O poder dos Deuses da Escuridão fluía através dele como um rio impetuoso, moldando sua alma, expandindo seus limites. Ele sabia que, naquele momento, sua jornada para se tornar o mestre dos Deuses da Escuridão havia realmente começado.

Quando a energia se dissipou, ele caiu de joelhos, exausto, mas com uma sensação de força nunca antes experimentada. Yara estava ali, observando-o com um olhar de aprovação, mas também de cautela.

"Você é agora mais forte do que jamais imaginei, Visc", disse ela, com um tom grave. "Mas o mundo ainda não está pronto para o que você se tornará. Os reinos não vão aceitar alguém como você no poder, e as forças da luz certamente tentarão destruí-lo."

Visc se levantou, agora com uma confiança inabalável. "Eu não busco aprovação. Busco controle. E vou mostrar a todos que a escuridão pode ser a chave para a verdadeira liberdade."

Yara olhou para ele por um longo momento, como se tentasse ler sua alma. "Você vai precisar de aliados", disse ela finalmente. "Mas escolha-os com sabedoria, Visc. Mesmo os Deuses da Escuridão não governam sozinhos."

Visc assentiu, sabendo que a solidão não seria sua aliada. Ele precisaria de poderosos aliados de diferentes reinos para realizar sua visão. E ele sabia exatamente onde começar.

Nos dias seguintes, ele se preparou para deixar Elfrieden e retornar aos outros reinos. Havia muito a fazer, e o tempo estava se esgotando. O Império de Vernência, o Reino dos Elfos de Solastria, o Reino dos Demihumanos de Aldor, os Magos de Weso e os Feiticeiros de Trazzon… todos esses reinos precisavam ser unidos sob sua liderança, mas isso só seria possível através de estratégias cuidadosas e alianças poderosas.

Primeiro, ele pensou no Reino de Solastria, onde os elfos estavam conhecidos por sua lealdade aos Deuses da Luz. Eles seriam um obstáculo, mas não um inimigo imbatível. Ele precisaria de uma maneira de mostrar a eles que a verdadeira força vinha da união entre luz e escuridão, que o equilíbrio entre os dois poderia criar uma paz que os Deuses da Luz nunca poderiam proporcionar.

Depois, havia o Reino de Aldor, onde os Demihumanos viviam sob uma hierarquia rígida, mas muitos entre eles desejavam mais liberdade e poder. Eles poderiam ser aliados poderosos, desde que ele soubesse como manipular seus desejos.

Visc também não podia ignorar os Magos de Weso, que, apesar de sua poderosa magia, estavam divididos em facções e eram frequentemente mais voltados para seus próprios interesses do que para o bem do reino. Se ele conseguisse uma aliança com eles, sua força mágica poderia ser inigualável.

E, por fim, os Feiticeiros de Trazzon, com sua magia obscura e proibida. Eram um grupo perigoso, mas eles teriam muito a ganhar ao se aliar a um líder como Visc, que poderia lhes dar o poder que sempre desejaram.

Com esses pensamentos em mente, Visc se despediu de sua avó, Yara, prometendo voltar após estabelecer as primeiras alianças. Ele sabia que a estrada à frente seria longa e traiçoeira, mas nada mais poderia deter o ímpeto do poder que ele agora possuía. Ele estava pronto para reescrever o destino de todos os reinos, e a escuridão seria sua aliada na busca por esse novo mundo.

O futuro estava em suas mãos, e Visc não iria mais se contentar em ser uma peça no jogo dos outros. Ele seria o mestre, e todos os reinos, mesmo os mais iluminados, teriam que se curvar diante dele.

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