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Para Além do Acaso

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Para além do acaso, o destino!

Eu me apaixonei. Eu me entreguei.

Eu me machuquei. Eu também magoei.

Tudo começou em um grande acaso,

mas com certeza, o destino fez tudo premeditado.

Nos fez viver emoções

e todos nós sermos semelhantes.

Independente das realidades diferentes,

mas ainda somos como antes?

Fazer sentir-se humano novamente, alguém cheio de defeitos e sentimentos.

Que ri, que chora,

Que sente e que vai embora.

Para além do acaso, o destino!

Que se tudo for real, traga também um bom final.

Uma final feliz para a história que vou contar...

 

~

 

— Ei... — Bella tentava acordar Jack. — O sol não saiu de trás das nuvens, mas ele está lá e isso significa que está na hora de acordar!

— Provavelmente é por isso que é tão bom dormir nesse país... — Disse ainda de olhos fechados e com metade do rosto afogado no travesseiro.

— Mas infelizmente nem a realeza dorme até tarde por aqui. — Bella puxou a coberta, descobrindo-a.

— Não faz isso, Bella... — Jack tentou segurar a coberta, mas logo foi vencida pela amiga que a fez se sentar na cama. — Isso deveria ser considerado crime! — Coçou os olhos.

— Infelizmente a nossa vida de herdeira vai ser só na próxima! — Ela disse rindo. — Ainda assim, sou grata pelo que tenho! — Estendeu a mão para Jack que ainda sonolenta, curvou seus lábios num sorriso e então ergueu-se.

— Bom dia! — A abraçou de lado. —Qual a previsão para o dia de hoje?

— Ao que tudo indica, um pouco menos de trabalho! — Brincou indo junto para fora do quarto.

— Já é melhor que ontem! — Se desvinculou da amiga, indo em direção ao banheiro. — Falando em previsão, está chegando nosso aniversário de amizade! — Disse apenas encostando a porta para continuarem a se comunicar. — O que vamos fazer para comemorar?

— Estou sem um tostão no bolso, então certamente faremos aquilo que temos feito nos outros aniversários. — Disse colocando repondo os biscoitos de canela no pote de vidro. — Comer pizza e assistir um belo filme clichê!

— É nosso primeiro aniversário de amizade em Londres, Bella! — Jack se esforçou para ser ouvida do banheiro enquanto retirava a roupa. — Pelo menos uma caminhada pelo centro da cidade e alguns drinks!

— Me deixe longe de álcool... — Declarou Bella sentando-se a mesa. — Sabe que álcool no meu organismo me deixa inconsequente.

— Não posso discordar, mas também não posso aceitar vê-la se afastar de tudo o que é divertido! — Disse abrindo a porta para ser ouvida enquanto tomava banho.

— ... — Com a xícara na mão, Belle se apoiou ao batente da porta afim de escutar e responder a amiga melhor. — Isso não tem um pingo de lógica!

— O que não tem lógica — Jack arrastou uma parte da cortina para falar com Belle. — é termos nos mudado para o país dos nossos sonhos, afim de respirar novos ares, e você simplesmente continuar agindo como se nada tivesse ficado para trás! — Voltou-se para o chuveiro. — Precisa viver um pouco o que tem lá fora!

— ... — Belle apenas escutava a amiga.

— Eu amo suas telas, seus poemas, sua arte e o quanto você é criativa! — Declarou desligando o chuveiro. — Mas precisa dar uma chance para o que não conhecemos! — Pegou a toalha, enrolando-se para deixar o box que era junto a banheira.

— Achei o discurso muito lindo, mas eu realmente estou sem grana! — Declarou desencostando do batente e indo a caminho da cozinha, tomando o restante do chá de uma vez.

— Diz isso como se fossemos gastar uma fortuna ao sair apenas para tomar um ar fresco! — Jack entrou no quarto.

— Ah, falando em ar fresco, você tem três cães hoje! — Declarou olhando no celular a mensagem de Dayse. — O passeio de Doug, Rose e Ken estão por sua conta hoje!

— Ah... — Resmungou no quarto enquanto vestia seu uniforme. — Não acredito que me colocaram para passear com o Ken... Ele me detesta! Sempre corre atrás dos pombos! — Disse soltando os ombros num desanimo.

— Não, ele não te detesta! — Belle dizia. — Ele apenas gosta demais dos pombos! — Não conteve a risada. — Tente ir para o outro lado do parque onde tem menos pombos.

— Não, não... O Doug não pode passar do outro lado do parque! — Declarou. — Ele já tentou morder aquele senhor rabugento da mesa de xadrez umas duas vezes! Tenho certeza que se houver uma terceira vez, ele consegue cumprir a missão! — Disse colocando a blusa polo azul, uniforme do trabalho.

— ... — Belle ria com as falas de Jack. — Eu não aguento... — Ria enquanto ia a caminho da porta, guardando o celular no bolso da calça. — Deixei seu chá esfriando e uma torrada pronta... — Disse enquanto destrancava a porta. — Estou indo abrir a loja, mas não demora que está quase na hora de bater seu ponto.

— Já estou descendo! — Declarou indo pulando atrás da torrada enquanto tentava calçar um dos sapatos.

~

 

— Eu não sei, talvez eu vá para Los Angeles com você! — Disse Noah ao telefone com Harry enquanto dirigia. — Agora que a turnê terminou, quero apenas descansar, mas ter tempo livre é sinônimo de pensar naquilo que não quero. — Soltou um suspiro.

— Eu não sei se irei mais a Los Angeles devido a uma festa esse fim de semana! — Declarou. — Acredito que também tenha sido convidado e acho que é uma boa você ir...

— Acha que Enid estará nessa festa? — Perguntou receoso.

— Não vou te enganar... Sim! — Respondeu. — É provável, porém, mais ainda de vocês nem se esbarrarem devido a tanta gente. — Disse enquanto Noah parava no sinal.

— Não sei se fico triste ou feliz! — Suspirou. — H, (êicht – Letra h em inglês) estou chegando ao restaurante, te encontro daqui... — Algo interrompeu suas falas.

— Noah? Noah? — Harry estava do outro lado da linha preocupado, mas Noah não respondia, já que sua atenção estava toda na cena que presenciava na faixa de pedestre. — Está tudo bem?

— H, acho que aconteceu um acidente aqui... — Disse ele tentando entender aquela situação repentina e logo um carro saiu acelerado, dando passagem para os outros partirem. Foi então que Noah viu a garota ajoelhada na faixa de pedestre, completamente desesperada ao se deparar com um dos três cachorros estirado no chão. — Tenho que desligar... — Disse ele apertando o botão no volante, encerrando a chamada e saindo do carro largando-o de porta aberta e indo até à garota desesperada.

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Deixem curtidas e comentários pessoal, por favor pessoal. O rumo dessa obra dependerá da ajuda de vocês ❤️

Por acaso, eu te conheci - Parte I

Separe para o play: (Somebody to you - The Vamps > 0:19 segundos de música)

— Ei, ei... — Noah se colocou com rapidez ao lado da moça de cabelo castanho e cacheado, esperando ajuda-la.

— Aquela grande cretina! — Jack dizia em meio as lágrimas de desespero e revolta. — Bateu o para-choque no Ken e fugiu! — Dizia diante do labrador ao mesmo tempo em que tentava manter firme a coleira dos outros dois cães.

— Olha, fica calma... — Disse Noah.

— Não posso ficar calma! — Passou uma das mãos na testa em desespero. — Eu não sou dona desses cachorros, sou apenas a garota do petshop que passeia com eles e se eu não os devolver em segurança, perco meu emprego!

— Está somente preocupada com o seu emprego?

— Não... — Ela mudou o tom de voz, olhando com tristeza para o animal. — Ken é um cachorro muito difícil de passear, pois fica correndo atrás dos pombos como um louco! Parece um cavalo de tão grande, mas ainda assim, eu jamais desejaria isso! — Noah a via de coração partido. — Se eu perder meu emprego, estarei perdida! Mas se eu pudesse escolher uma opção, escolheria vê-lo sair dessa! — Os lábios tremiam, indicando a vontade de chorar mais.

— Precisamos sair daqui! — Tomou partido. — Vamos leva-lo ao médico veterinário.

— Oi? — Ela finalmente o olhou, esfregando os olhos para ter certeza de que estava diante de Noah Hyde, um conhecido cantor irlandês. Mas não havia tempo para nada, Ken estava machucado e precisava de uma ajuda urgente.

— O carro está aberto! Você pode ir colocando os cachorros no carro... — Disse o rapaz.

— O quê? — Perguntou pasma, olhando para o rosto do cantor diante do dela.

— O quê? — Noah não compreendia a confusão da moça.

— Ok... — Ela tentou esquecer de quem estava diante e voltou a se concentrou em ir até a Mercedes.

Logo ele veio atrás, enquanto ela ainda colocava os cachorros para dentro e com Ken nos braços, ele pediu. — Por favor, abra essa jaqueta pelo banco.

— Essa jaqueta que custa metade de um mês do meu salário? — Jack ergueu os olhos, abismada.

— Acredite, essa jaqueta não é nada comparado ao valor desse banco! — Disse colocando Kevin após ela esticar a jaqueta.

Eles entraram no carro então, indo depressa para o lugar mais próximo que pudesse tratar o pobre Ken e no meio daquele desespero, Jack não pôde deixar de falar.

— Meu Deus, eu nunca entrei em um carro tão bonito! — Declarou verdadeiramente admirada com a beleza do veículo que de fato, era bonito.

— Mesmo?

— Eu levo cães para passear, menino! — Soltou o fazendo soltar um sorriso humorado em meio ao drama. — Óbvio que o carro mais caro que já andei foi um táxi! — O fez soltar uma risada sincera.

— Isso me pegou desprevenido! — Dizia com um sorriso, enquanto ela se atentava a situação dos cães no banco de trás.

— Vai ficar tudo bem, crianças! — Disse passando a mão na pelagem de um deles, tentando acalmá-los. — Preciso fazer uma ligação! — Disse puxando o celular do bolso e esperando com certa pressa que a outra pessoa atendesse.

— Lulu está cheia de espuma, então preciso que seja breve para que... — Belle dizia, mas Jack a interrompeu.

— Ken foi atropelado! — Foi direta, fazendo Bella arregalar os olhos do outro lado do telefone.

— Meu Deus, acho que minha pressão caiu! — Soltou.

— Olha, estou correndo para o veterinário mais próximo! — Declarou.

— Como ele está? Como isso foi acontecer? Jack?

— Calma! Ele está fraco, mas respirando! — Respondeu. — Está acordado, mas com certeza com dor. — Engoliu seco, fitando o cão que tinha os olhinhos castanhos marejados.

— Meu Deus! — Belle tentava pensar. — Pior que não tenho condições de ir até você, pois estou cheia de cachorros para cuidar e Dayse não está aqui.

— Eu prometo que vai ficar tudo bem! — Olhou para o lado, puxando a respiração antes de reafirmar. — Vai dar tudo certo!

— Está indo ao Dr. Quenn?

— Não sei, mas quando eu souber onde estou, te aviso para que possa avisar aos donos do Ken.

— Não demora, por favor!

No instante em que Jack encerrou a chamada, Noah parou o carro e os olhos dela se arregalaram de imediato, percebendo que ele simplesmente havia parado na clínica veterinária mais cara de Londres.

— Noah... — Jack tentava soltar o que tinha para dizer, enquanto ele ia saindo do carro. — Temos que ir a outro lugar! — Disse saindo do carro e dando a volta até ele.

— ... — Noah não respondeu, concentrado em pegar Ken nos braços.

— Você precisa me escutar...

— Depois que pegar os outros, feche a porta por favor! — Pediu enquanto levava Ken para dentro.

— ... — Nervosa, Jack pegou os outros cães com cuidado e fechou a porta o mais rápido que pôde para seguir Noah. — Noah, por favor... — Ela parou na frente dele. — Eu não tenho dinheiro para pagar nem um exame para o Ken nessa clínica! — Afirmou, esperando que ele a ouvisse.

— Você quer salvar o Kevin? — Perguntou olhando-a.

— É Ken! — Corrigiu. — E sim, é claro que sim! É tudo o que quero nesse momento, mas...

— Então me deixe leva-lo para dentro! — Disse passando por ela e entrando na clínica que mais parecia um hospital de tão grande. Abismada, Jack voltou sua atenção quando pegaram Ken dos braços de Noah de forma urgente, levando-o em uma maca.

DÊ O PLAY AQUI

Os dois seguiram pelo corredor até a sala de emergência, onde o médico veterinário o examinou, pedindo algumas informações a respeito da pancada. Com cuidado, identificava as necessidades urgentes para salvar a vida do animal, enquanto Noah e Jack se mantinham presentes e atentos aos procedimentos.

— ... — Enquanto Ken recebia a anestesia, Jack sentiu-se apreensiva e naquele momento, Noah segurou sua mão. Então, os olhos um do outro se encontraram diante do momento de aflição, mostrando mais do que um gesto de solidariedade.

O solidário

A pedido do médico que garantiu uma situação estabilizada, deixaram a sala para preencherem a ficha entregue por uma auxiliar.

— Jacqueline? — Noah soltou os cantos da boca erguidos, atento ao que ela escrevia no papel.

— Pode me chamar de Jack! — Soltou com um tímido sorriso.

— Tipo... Jack Black? — Brincou.

— Tipo, Jack Sparrow! — Abriram um sorriso. — Meu Deus! — Soltou, desmanchando aquele sorriso no exato momento em que se deparou com o valor no fim do papel.

— Está tudo bem? — Noah perguntou assustado.

— Ah Noah... — Ela se sentou tocando a testa, quase começando a suar frio. — Eu te disse que não poderia pagar pelo atendimento dessa clínica. — Declarou preocupada. — A conta é o equivalente ao meu salário inteiro de seis meses! Não dá, estou perdida! Perdida! — Recostou sua cabeça na parede, perdida em como poderia ser capaz de resolver aquilo.

— Essa parte... — Ele ia pegando a ficha da mão dela. — Faço questão que deixe comigo.

— O quê? — Ela desencostou sua cabeça da parede de imediato e de cenho franzido, olhava-o com estranheza. — O que está dizendo?

— Eu posso pagar por isso, Jack! — Declarou.

— Não! — Ela pegou a ficha da mão dele, colocando-se de pé. — Pode, mas não eu não posso deixa-lo fazer isso de forma alguma!

— Por favor, isso não será nada extraordinário! — Colocou-se de pé. — Não irá me fazer falta, então deixe-me fazer isso!

— Pois para mim é extraordinário demais! — Disse orgulhosa. — Por mais que pague isso, permanecerei em dívida, mas com você!

— E se quiser me pagar, aceitarei que faça isso depois, mais tarde, ano que vem... Só preciso que aceite a ajuda que estou te oferecendo!

— ... — Jack olhou a ficha em sua mão e o valor exorbitante, sabendo que não havia outro jeito. — Ok, mas eu juro que irei te pagar! Entendeu? — Fitou fixamente aqueles olhos azuis.

— Tudo bem! — Ele curvou os lábios num sorriso sereno, olhando-a com afeição e depois desviando com certa vergonha.

— Obrigada! — Ela disse e num impulso o abraçou de uma só vez. — Tudo isso que você fez... — Ela dizia emocionada. — Salvou a vida dele!

— ... — Sem jeito e surpreso com o abraço, logo ele aceitou, colocando a mão nas costas dela respeitosamente. — Já estou sendo recompensado por ajuda-lo!

— Eu nem sei como te agradecer! — Disse ela desvinculando-se dele, secando a própria bochecha.

— Bom... — Ele afundou a mão nos bolsos, enchendo o pulmão de ar. — Eu posso sugerir uma forma de agradecimento...

— ... — Ela o olhava a espera de suas próximas falas.

— Se por acaso não estiver ocupada em uma dessas noites, adoraria pegá-la para um jantar algo do tipo...

— Ah... — Ela tentou compreender o pedido dele e por um triz, não se beliscou. — Sairmos juntos? Quer dizer... Sair eu e você para jantar? — Por pouco não gaguejou.

— É... Como amigos! — Declarou. — Estou com algum tempo vago na agenda e acho que posso te levar a alguns lugares legais...

— Não que eu ache que você tenha interesse em levar alguém como eu em um restaurante chique, mas... — Ela ia explicando, mas ele a interrompeu sutilmente.

— Como assim eu não pensaria em te levar a um restaurante chique? — Olhava-a. — Eu adoraria leva-la ao melhor lugar da cidade!

— ... — Ela recolheu os lábios, desviando o olhar por um instante sem conseguir esconder sua reação ao lisonjeio.

— Mas podemos fazer aquilo que se sentir mais à vontade!

— Gosto de lugares divertidos, pizza e cerveja! — Brincou.

— Cerveja? — Quase soltou uma gargalhada. — Como irlandês, conheço ótimos lugares para bebidas de qualidade! — Disse e logo o celular dele tocou, dando-se conta de que estava extremamente atrasado para o que estava indo fazer. — Minha nossa, eu vou ter que ir... — Declarou mantendo o celular na mão e indo até a recepcionista com a ficha. — Por favor, gostaria de realizar o pagamento. — Disse indicando a mulher que logo pegou a ficha e lhe colocou a frente de uma máquina, tal que Noah aproximou o celular para fazer a transação. — Obrigado! — Disse entregando o recibo a Jack que mal podia acreditar que ele havia feito aquilo com tamanha naturalidade.

— Eu preciso de agradecer novamente e também me desculpar pelo seu atraso. — Disse engolindo seco em seguida, balançando o recibo na mão um tanto sem jeito.

— Não se preocupe! — Declarou soltando um sorriso singelo. — Cada segundo de atraso valeu á pena! — Novamente ele havia sido amável, fazendo Jack sorrir perante a ternura. — Eu preciso correr... — Disse com certa lamentação.

— ... — Ela ia andando com ele para o lado de fora da clínica e então ela se deu conta. — Ah céus, como irei levar esses cachorros de volta? — Passou a mão na testa, lembrando que apenas Ken permaneceria na clínica.

— Eu posso te ajudar uma última vez antes de ir... — Declarou indo para a ponta da calçada e sinalizando o primeiro taxi que viu. — Por favor, preciso que espere por aquela moça ali e a leve para onde ela desejar junto a dois cachorros.

— Lamento senhor, mas eu não carrego cacho... — O homem ia dizendo, mas Noah ia retirando o dinheiro da carteira.

— Sorte a sua que hoje resolvi sair com uma boa quantia na carteira! — Declarou.

— Vendo por esse lado, não vejo problema algum em levar os cães! — Disse o motorista estendendo a mão para pegar as notas altas.

— Não, não... Vou deixar com essa bela moça de cabelos enrolados e só irá receber no instante em que ela chegar ao... — Noah disse voltando-se para Jack. — Onde ele pode te deixar?

— Little Paws! — Respondeu e ele logo pegou em sua mão.

— É lá que eu também posso te encontrar? — Perguntou olhando-a nos olhos a fazendo curvar os lábios e assentir a cabeça. — Perfeito! — Disse com um sorriso singelo, colocando as notas sobre a mão dela e indo inicialmente de costas até seu carro. — Leva ela hein — Disse para o motorista, entrando em seu carro branco e dando partida quase que no mesmo instante.

Jack sábia que uma pessoa poderia ser gentil com outra, mas tudo o que aquele homem havia feito por ela sem nem a conhecer, foi uma das maiores gentilezas que já havia visto em todos os seus vinte e seis anos. Olhou para todas aquelas notas altas em sua mão e a nota do outro lado, tentando entender que tipo de pessoa seria tão bondosa assim para uma completa desconhecida? Aliás, tudo o que havia lhe acontecido na última hora parecia uma imensa loucura! Certamente se contasse isso em uma roda de conversa, achariam que era puro delírio!

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