Já era madrugada quando William chega em sua cobertura no centro de Seattle. Eloá, sua filha, encontrava-se deitada no sofá toda encolhida assistindo desenho.
Willian: Ainda acordada, minha princesa?
Eloá: Sim, papai. Prometeu que chegaria mais cedo.
Willian: Me perdoa, não consegui. Onde está Olga?
Eloá: Já está dormindo, ela nem sabe que estou aqui, rs
Willian: Conversamos sobre isso, não pode ficar acordada até tarde.
Eloá: E nem você pode ficar chegando tarde.
Willian: Certo, mocinha, rs
Eloá, 6 anos.
Eles acabam assistindo desenhos juntos e dormem no sofá mesmo, sendo acordados por Olga, governanta da casa.
Olga: Bom dia rs (Os acordam).
Willian: Caramba, que desconfortável dormir aqui, minhas costas estão doloridas.
Olga: É, deveriam dormir na casa.
Willian: Quando eu cheguei, essa mocinha estava acordada, assistindo desenho.
Olga: De novo isso? Quando a coloquei na cama, ela estava dormindo.
Willian: Sim, vou marcar consultas para ela novamente.
Olga: Ela precisa de mais tempo com o pai, Willian.
Willian: Eu sei, é só que a empresa está uma loucura.
Olga: Achou uma nova secretária há uns meses, essa não deu em cima de você. Sendo assim, pode respirar tranquilo e cumprir suas agendas com sua filha.
Willian: É, Mia é diferente, é extremamente profissional.
Olga: Passe mais tempo com sua filha, Willian. Eu sei como foi ruim para você não conviver muito com seu pai, mas pelo menos sua mãe sempre esteve ao seu lado. Eloá não tem mãe.
Willian: Sim. (Fala triste)
Olga, 65 anos.
Ele vai até seu quarto, faz sua higiene pessoal e retorna para acordar sua filha.
Willian: Acorde, minha princesa.
Eloá: Posso ir com você hoje?
Willian: Não, hoje não. Sua babá já deve estar chegando.
Olga: Sobre isso, precisamos conversar.
Willian: O que você fez, Eloá?
Eloá: Eu não fiz nada.
Olga: Ela pediu demissão, disse que não poderia mais ficar.
Willian: Essa já é a quarta babá em menos de um ano.
Olga: Eloá, é, como posso falar… Um pouco arteira demais.
Eloá: Dessa vez, eu não tive culpa.
Olga: Já pedi para a empresa mandar algumas para que eu possa fazer as entrevistas.
Willian: Mande algumas para a empresa, vou entrevistá-las também.
Olga: Ok.
Ele se despede de sua filha, que mais uma vez chorou após ele sair. Assim que ele chega na empresa, ele encontra Mia já em seu posto.
Willian: Bom dia. Traga minha agenda, por favor.
Mia: Sim, senhor.
Ao entrar na sala, ela se direciona até a mesa dele, passando toda a agenda dele.
Willian: Encaixe algumas entrevistas, por favor.
Mia: Ok.
Willian: Pode sair.
Assim que ela chega em sua mesa, ela senta-se respirando aliviada. Willian sempre tinha um jeito de desconcertá-la.
Mia: Será que ele vai me demitir? Não, eu não fiz nada de errado. Ou fiz? (Fala sozinha)
A manhã passa tranquila para Mia, já para Willian, mal saía de uma reunião, entrava em outra.
Willian: Pode pedir meu almoço?
Mia: Claro, o mesmo de sempre?
Quando o mesmo ia responder, ele foi interrompido por seu celular que não parava de tocar um só instante.
Ligação on:
***Willian: Droga! De novo isso? Já falei que\, para cá\, ela não vem. Ela precisa entender. ***
Ligação off.
Willian: Não precisa pedir mais, perdi a fome. (Fala indo para sua sala)
Ela fica o olhando indo e fica sem entender, ela sai para seu horário de almoço comendo apenas uma salada e retornando rapidamente para agilizar as demais demandas para que enfim pudesse ir embora mais cedo.
Mia: Licença. (Bate na porta)
Willian: Algum problema?
Mia: Já terminei tudo, posso ir? Ou ainda vai precisar de mim?
Willian: Pode ir, bom descanso. Não se esqueça de fazer as reservas.
Mia: Já fiz, senhor.
Willian: Certo, viajamos pela madrugada, certo?
Mia: Sim, nosso voo é às 3h.
Willian: Certo, vou disponibilizar o motorista da empresa para buscá-la e levá-la ao aeroporto.
Mia: Não será necessário, senhor. Mesmo assim, obrigada.
A mesma sai da sala pegando sua bolsa em sua mesa e indo até o elevador, apertando o térreo e descendo longos andares.
Mia: Que cansaço. Acho que não vou treinar hoje. (Fala sozinha)
Mia, 23 anos.
Após Mia sair de sua sala, Willian pega seu celular, ligando para casa para conversar com sua filha, mas a mesma estava relutante em aceitar que mais uma vez seu pai iria viajar e deixá-la aos cuidados da babá.
Willian: Preciso passar mais tempo com ela.
Ele levanta, pegando suas coisas e descendo até o subsolo onde seu carro estava estacionado. Passa em uma lojinha ainda aberta, comprando alguns materiais que sua filha amava.
Willian: Cheguei.
Eloá: Papai. (Corre para abraçá-lo)
Olga: Desculpa, senhor, infelizmente nenhuma moça compareceu para entrevista.
Willian: Arrume as coisinhas dela, ela vai viajar comigo.
Eloá: Sério, papai? Sério mesmo?
Willian: Sim, mas se comportará, se não, nunca mais a levo comigo. E tente não fazer a minha secretária pedir demissão, é a única que prestou nos últimos tempos.
Eloá: Ela é bonita? (Fala com ciúmes)
Willian: Não.
Eloá: Então, tá bom.
Olga: Vocês vão que dia?
Willian: Depois de amanhã, pela madrugada.
Olga: Seu jatinho já está pronto?
Willian: Não, mas não me importo em viajar em voo comum.
Olga: Vai só vocês dois?
Willian: Minha secretária também vai, preciso dela lá, serão muitas reuniões e eu preciso que ela esteja focada em tudo, não deixe nada passar.
Olga: Onde a Eloá vai ficar?
Willian: Darei um jeito.
Eloá: Eu posso ficar no quarto, prometo que vou me comportar.
Willian: Sei, até posso imaginar.
Olga: Vou ver se encontro uma babá disponível para essa viagem, para ir com vocês. Ou, alguém disponível.
Willian: Certo.
Willian, 32 anos...
Assim que Mía chega ao seu apartamento, em Bellevue, no subúrbio de Seattle, ela organiza a bagunça que deixou após sair para trabalhar.
Mía: Hmm, cheirinho de casa limpa, rss
Ela começa a preparar algo para comer e se pega cantando e dançando pelo pequeno apartamento de apenas 3 cômodos, sala com uma pequena banqueta da sala, banheiro e quarto. Pelo menos tinha uma varanda, a qual amava sentar-se nela para tomar café.
Mía: Preciso me mudar, aqui é tão pequeno. Pelo menos a vizinha aqui é calma, o último era um terror. (Fala ao olhar as pessoas andando pela rua)
Lexy: Oi, vizinha rs (Grita da sua varanda).
Mía: Oi, vizinha, rs
Lexy: Admirando a vizinhança?
Mía: Sim, ainda parece um sonho morar aqui. Nem acredito ainda.
Lexy: Não acredito é no valor que você paga, meu apartamento é do tamanho do seu e eu pago 3x mais.
Mía: É, nunca conheci o inquilino, deve ser uma pessoa incrível, rs
Lexy: Vamos correr?
Mía: Hoje não, estou com dores do treino da manhã.
Lexy: Da madrugada, né?
Mía: É rs
Lexy: Vou para aí, abre a porta aí.
Não demora muito ela toca o interfone mesmo a porta já estando aberta.
Mía: Como foi o plantão hoje?
Lexy: Puxado, pensei que teria vida mole, rs
Mía: Oh, tadinha.
Lexy: Mas, até que eu amo ser enfermeira, rs
Mía: Ama, sim, rs
Lexy: Como foi o trabalho?
Mía: Tranquilo, não posso reclamar. Recebo o mesmo que algumas pessoas que formaram comigo, e eu sou só uma secretária.
Lexy: Ainda trabalha para um gato, rs
Mía: É rs
Lexy: Ele continua saindo com a Dr.ᵃ Chatonilda do hospital, oh, mulherzinha sem sal, rs
Mía: Ela é bonita, Lexy rs
Lexy: Bonita é você, ali é bonitinha, rs
Mía: Nossa, rs. Vamos pedir pizza?
Lexy: Vamos rs
Elas pedem e ficam comendo na varanda.
Mía: Viajo com ele depois de amanhã, de madrugada.
Lexy: Já é a segunda viagem que faz com ele, né?
Mía: Sim…
Lexy: Ele nunca deu em cima de você?
Mía: O quê? Claro que não. Fiquei sabendo que, antes de mim, ele demitia várias secretárias por sempre dar em cima dele.
Lexy: Se ele não estivesse com a “dra” lá, eu jurava que ele era gay.
Mía: rs, já pensou?
Lexy: Ele tem jeito?
Mía: Não, rs. Às vezes vão algumas mulheres lá, eles ficam trancados na sala, não precisa estar lá dentro para saber o que estão fazendo, rs
Lexy: A Chatonilda é corna? Ah, essa é boa, rs
Mía: Não fala nada, se não eu perco meu emprego.
Lexy: Ganhei minha noite com essa notícia haha
Mía: Estou falando sério.
Lexy: Tá, tá… Boca fechada para não entrar mosquito.
Mía: Isso mesmo rs
Lexy, 24 anos.
Após muito conversarem, Lexy retorna para seu apartamento ao lado. Mía organiza sua pequena mala com suas coisas, toma um banho logo mais, deita-se na cama pelada e dormindo.
Era, 4h da manhã, quando o celular de Mía começa a despertar, a acordando assustada. Ela rapidamente se arruma, vestindo uma blusa de frio, pegando carona com um dos vizinhos que saía sempre muito cedo para trabalhar, pois era bombeiro.
Mark: Prontinha, entregue.
Mía: Muito obrigada, Mark.
Mark: Por nada, se cuida.
Assim que ela conclui seu treino, ela rapidamente se arruma, deixando algumas coisas no seu armário alugado do ringue. Ela conseguiu um armário depois de muito custo.
Mía: Minha nossa, preciso correr, vou me atrasar.
Ela rapidamente corre até o ponto de ônibus, assim que ela chega à empresa, ela termina de se arrumar no banheiro e logo vai para sua blusa, pegando um café quente.
Mía: Há muitos ringues em Canadá, será que eu terei um tempinho? rs (Pensa)
O elevador abre e Willian sai de lá com a cara fechada como sempre.
Willian: Bom dia, venha até minha sala.
A mesma levanta calada e o segue.
Willian: Preciso que reserve mais um quarto e compre mais duas passagens, sendo uma delas ao meu lado.
Mía: Ok.
Willian: Vou te mandar as informações.
Mia: Fico aguardando.
Assim que ela recebe, ela compra as passagens e reserva mais um quarto no mesmo corredor que o dela, pois não saberia quem era a outra moça que estava indo. A Eloá ela conhecia só por uma foto que ficava sempre na mesa de Willian.
O dia passou rápido e corrido, eles saem praticamente juntos, o elevador para no térreo e ela desce, Willian fica e desce até o subsolo pegando seu carro e passando por ela que estava indo até ao ponto de ônibus.
Ao pegar o ônibus, ela desce em uma conveniência próximo à sua casa, comprando alguns doces e chicletes.
Lexy: Te achei, rs
Corre até ela, abraçando-a.
Mía: Que susto rs
Lexy: Já arrumou a mala?
Mía: Ainda não rs
Lexy: Vamos rápido, vou ajudá-la.
Mía: Qual nome da médica que fica com o meu chefe?
Lexy: Rebeca rs, por quê?
Mía: Ah, pensei ser ela que ia viajar conosco.
Lexy: Vai mais gente?
Mía: Sim, uma moça e a filha dele.
Lexy: E tome mais chifre na cabecinha da Rebeca, rs
Mía: Para, às vezes, pode ser apenas a babá da menina.
Lexy: Ou um casinho de viagem, rs
Elas arrumam a mala juntas e Mía aproveita para dormir até o horário da viagem. Como combinado, Mark já a aguardava para levá-la após ela pedir gentilmente esse favor.
Mía: Muito obrigada, Mark.
Mark: À disposição, Mía. Precisa que venha buscá-la, só me avisar.
Mía: Tá bom, rs
Mark, 27 anos.
Ela desce do carro, indo até o portão de embarque onde ela aguarda Willian.
Assim que Willian chega em casa, ele tem a triste notícia de que não acharam ninguém para cuidar de Eloá, o deixando sem saída, tendo que chamar sua prima que sempre se oferecia para cuidar da sua filha.
Olga: Não sei se confio nela, você sabe.
Willian: Ficarei de olho.
Olga: Por favor...
Ele vai para a empresa com a cara fechando, encontrando Mía já o aguardando como sempre, desde que começou a trabalhar para ele, nunca se atrasou nos últimos meses.
Ao chegar em casa, após o expediente, ele vai organizar sua pequena mala.
Eloá: Já está tudo pronto, papai.
Willian: Filha, você ficará com sua prima Sabrina, tá? Somente enquanto o papai estiver em reuniões, então, por favor, se comporte e me conte caso ela faça algo.
Eloá: Não gosto dela, papai.
Willian: Não tem outra pessoa, meu amor. Olga não pode viajar, e suas babás parecem ter medo de você.
Eloá: Eu fico com sua secretária.
Willian: Ela vai estar comigo trabalhando, filho.
Eloá: Tá tá.
Ele parece pensar, repensar se fato levaria sua filha e a deixaria nas mãos de sua prima, que só pensa em dinheiro.
Sabrina: Oi, vamos? (Fala descendo com uma mala enorme do seu apartamento)
Willian: Vamos ficar apenas 3 dias, Sabrina.
Sabrina: Sou prevenida, querido.
Ela ignora Eloá, que nem liga, mas Willian fica incomodado com essa atitude, pensando se fez certo em chamá-la para essa viagem para olhar seu bem mais precioso.
Eloá: Que perfume fedido.
Sabrina: Ah, oi, Eloá.
Eloá: Seu perfurme fede.
Sabrina até ia se manifestar, mas como Willian não estava muito de papo, resolveu cala-se e ir em silêncio até o aeroporto.
Sabrina: Pensei que íamos no seu jatinho.
Willian: Eu te avisei, vai despachar sua mala logo. Vou indo para o portão de embarque, sua passagem está no seu celular já.
Sabrina: Espera, me espera.
Willian: Tchau, Sabrina.
Sabrina, 25 anos.
Ao chegarem no portão de embarque, de longe ele nota Mía, vestido em um moletom, assim como sua filha, de tênis e fones de ouvidos. Parecia distante. Ele se aproxima dela, tossindo, chamando sua atenção.
Mía: Oi, senhor. Desculpa, estava com fones de ouvido.
Willian: Essa é a Eloá, minha filha.
Mía: Oi, Eloá.
A mesma não responde, ficando calada, encarando Mía e depois seu pai, que queria rir da cara que a menina fez para Mía. Ele sabia dos ciúmes de sua filha, sendo assim, já imaginava que seria assim.
Willian: Seja educada, filha.
Eloá: Oi.
Logo Sabrina chega e parecia que a mesma havia borrifado ainda mais perfume. Mía e Eloá começam a espirrar e Willian olha para as duas.
Sabrina: Quem é essa?
Willian: Você passou mais perfume?
Sabrina: O quê? Claro que não.
Willian: Vamos, vamos entrar.
Eles entram no voo e Eloá estava sentada ao lado de Willian, olhando pela janela da primeira classe. Sabrina estava mais atrás e parecia não se importar se Eloá ia ou não se sentar ao seu lado, ela só queria dormir. Ele procura pela Mía lá, não a encontrando.
Mensagem on:
Willian: Cadê você?
Mía: No meu assento, senhor.
Willian: Sim, onde?
Mía: Estou na economia, senhor.
Willian: Por quê?
Mía: Havia somente mais uma vaga na primeira classe, sendo assim, fiquei aqui na econômica mesmo. Não tem problemas.
Mensagem off.
O mesmo não responde, havia um lugar vago ao lado dele, no outro lado da janela. Sendo assim, ele chamou uma aeromoça falando baixinho, mas sua filha arteira escutou tudo com a cara fechada.
Não demora muito, Mía é levada até lá, sentando-se e encontrando William com os olhos fechados, mas, Eloá a encarava cordialmente.
Eloá: Ele ainda fala que ela não era bonita. (Cochicha)
Após decolar, Mía vai até o banheiro e retorna com uma garrafinha de água, sentando-se em seu assento. Ela observa Eloá desenhando e Willian dormindo segurando na blusa de sua filha, parecia ter medo da menina ser levada sem ele ver.
Eloá se manifesta, acordando seu pai.
Eloá: Quero ir ao banheiro.
Ele olha para trás, encontrando Sabrina totalmente torta dormindo.
Eloá: Ela pode me levar. (Aponta para Mía)
Willian: Vou com você até a cabine, ficarei do lado de fora.
Assim ele faz, assim que ele retorna, ele senta afivelando o sinto em sua filha.
Eloá: Mentiroso!
Willian: O quê?
Eloá: Sim, você é um mentiroso.
Willian: O que foi agora, Eloá?
Eloá: Se não é mentiroso, é um cego. Preciso de óculos.
Willian: Anda muito abusada, precisando de uns castigos.
Eloá: E você de óculos, paspalho. (Coloca o fone de ouvido)
Mas logo é tirado por seu pai que não gostou da afronta de sua filha, ele toma o celular que a mesma estava assistindo, pegando-o e colocando no bolso.
Willian: Vai ficar sem, para aprender a me respeitar.
A menina engole seco, olhando para o lado, logo seu pai fecha os olhos e sua filha olha para Mía que a olhou de relance. Ela deixa algumas lágrimas caírem e Mía olha com cara fechada para seu chefe.
Mía: Quer vir para cá? (Cochicha)
Eloá: Posso?
Mía: Sim, esse assento é enorme e cabe nós duas rs
Willian estava apenas com os olhos fechados, mas escutava tudo. Sua filha saiu de lá, indo até o assento de Eloá, que a encarava a todo instante.
Mía: Vamos fazer assim. Seu pai está dormindo, não vai acordar agora e nós ainda temos umas horinhas para chegar. Deixo você assistir no meu celular se parar de me encarar como se quisesse me matar e não falar para seu pai que deixei você assistir, se não ele me demite.
Ela limpa as lágrimas da menina que sorriu.
Eloá: Tá bom. Depois, eu volto a te encarar.
Mía: Então tá bom, rs
Como o assento era grande e ainda deitava. Mía deita o assento totalmente, deitando-o de lado, fazendo com que Eloá deitasse de lado, cabendo as duas perfeitamente naquele assento. Elas começam a assistir desenhos, distraídas que nem observam Willian vendo as duas juntas.
As horas vão passando e elas acabam dormindo juntas. Eloá deita por cima do peito de Mía e Mía dorme, abraçando-a apertado.
A aeromoça ia acordá-las, quando Willian pediu para que não, que ele mesmo iria pegar sua filha. Mas, ele mudou de ideia e pediu para a aeromoça pegá-la, sendo assim, a pequena é acordada com Mía, rapidamente ela vai para seu assento e Mía reclina o seu assento normal, pois logo iam pousar.
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