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Yara Nunes: 18 anos, cabelos castanhos claro abaixo dos ombros, olhos verdes. Jovem tímida, sonha em viajar e fazer faculdade. Namora Théo há um ano.

Arthur Nunes: 40 anos, cabelos grisalhos, olhos castanhos, porte físico bom. Pai de Yara e esposo de Elisa. Empresário frio e rígido, obcecado por poder e sociedades. Não gosta de Theo e sua família.

Elisa Nunes: 38 anos, cabelos loiros lisos abaixo dos ombros, olhos azuis. Esposa de Arthur e mãe de Yara. Mulher dedicada à casa e à família, com grande carinho pela filha e respeitando muito o marido.

Damião Munis: 39 anos, cabelos pretos, olhos verdes, porte físico bom. Amigo de Arthur é Damião e leal ao Arthur e trabalha com ele na empresa,tão ambicioso quanto ele. Faz tudo que Arthur pede.

Jéssica Scott: 20 anos, cabelos cacheados abaixo dos ombros, olhos pretos. Alegre, melhor amiga de Yara. Namora Thomas há três anos é cunhada de Theo.

Naty Flori: 21 anos, cabelos castanhos claro abaixo dos ombros, olhos verdes . Divertida, amiga de Yara. Namora Léo há dois anos.

Theo Smith: 22 anos, cabelos castanhos claros, olhos verdes. Estudante de engenharia, amoroso e carinhoso. Namora Yara há um ano.

Thomas Smith: 26 anos, cabelos castanhos-claro, olhos verdes, porte físico bom. Administrador de um hotel, namorado de Jéssica há três anos e cunhado de Yara. Brincalhão e carismático, adora zoar o irmão Theo.

Marcos Smith: 43 anos, cabelos claros, olhos azuis. Dono de um restaurante famoso, pai de Thomas e Theo. Ele é generoso, com carinho pelas noras Yara e Jéssica. Casado com Susana.

Suzana Smith: 40 anos, cabelos loiros, olhos azuis. Casada com Marcos, mãe de Thomas e Theo. Ajuda o marido na administração do restaurante, e tem grande carinho por Yara e Jéssica.

Léo Lopes: 23 anos, cabelos pretos, olhos verdes. Amigo de Theo e Thomas há sete anos. Namora Naty há dois anos.

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Segundos personagens

Martins Miller: 29 anos, cabelos castanhos, olhos verdes, porte físico ótimo. Dono de uma grande empresa em Londres e Paris, com sociedades internacionais. Bilionário, reservado, sério, calculista e respeitado. Tem uma ficante, Jéssica, que ele só procura por necessidade. Nunca amou ninguém, focado apenas nos negócios.

Álvaro Lee: 28 anos, cabelos pretos, olhos pretos. Melhor amigo de Martins, sério, profissional e otimista. Trabalha ao lado de Martins há anos, sendo um amigo fiel. Não gosta da Melissa.

Rafael Franco: 26 anos, cabelos castanhos, olhos Azuis. Brincalhão, mas sério e profissional. Amigo próximo de Martins e Álvaro. Trabalha com Martins, auxiliando em tudo. Também não gosta da Melissa.

Melissa Queiroz: 26 anos, cabelos castanhos claros, olhos pretos. Mulher manipuladora e calculista. Dona da maior loja de roupas em Paris. Amar Martins e deseja casar com ele, apesar de saber que ele só a procura por conveniência.

Tamires Morgan: 26 anos, cabelos castanhos, olhos castanhos-claro, Mulher muito bonita, amiga e confidente de melissa. Contadora da loja de melissa em Paris. Sabe que Martins nunca vai casar com a melissa.

Kiara couto tem 21 anos, cabelos longos, lisos e castanhos, com olhos cor de mel que cativam quem a vê. Ela é uma mulher elegante, confiante e bastante rica, herdou uma grande fortuna após a morte de seu pai. Embora seja amiga próxima de Jéssica, Naty e Yara, ela guarda um segredo: é apaixonada por Theo.

Kiara evita demonstrar seus sentimentos abertamente, sabendo que Yara e Theo estão juntos há um ano. Mesmo com seu carinho profundo por Theo, ela respeita a amizade com Yara e mantém a distância emocional, escondendo seus verdadeiros sentimentos.

Nenhum dos dois – Yara ou Theo – sabem da paixão que Kiara nutre por Theo, mas seus olhares sutis e pequenos gestos mostram o quanto ela se esforça para mantê-lo apenas como amigo.

Miriam Couto, de 40 anos, é uma mulher elegante e culta, com cabelos castanhos escuros sempre bem arrumados e olhos expressivos, que refletem sua sabedoria e empatia. Ela é uma mãe dedicada e amorosa, que preza pelo bem-estar e felicidade de sua filha,Kiara. Miriam é uma médica profissional e dedicada a sua profissão

Miriam sabe do amor secreto de Kiara por Theo, mas também entende a importância da amizade que sua filha tem com Yara. Embora ela deseje ver Kiara feliz, Miriam acredita que os sentimentos de sua filha devem ser mantidos em segredo para preservar a amizade com Yara e evitar conflitos.

Sempre pronta para aconselhar Kiara, Miriam é uma figura de apoio, ajudando a sua filha a lidar com os seus sentimentos e guiando-a a tomar decisões baseadas na razão e no respeito. Ela é uma mulher firme, mas compreensiva, que equilibra a proteção materna com a liberdade de escolha da filha.

O escritório é luxuoso, com móveis em tons escuros, grandes janelas que mostram a cidade iluminada. Arthur está sentado em sua cadeira de couro, com as mãos cruzadas sobre a mesa de madeira maciça. Damião entra, fechando a porta atrás de si, e senta-se na cadeira à frente de Arthur.

Arthur: (com um tom sério) — Damião, preciso da sua ajuda para fechar uma sociedade com Martins Miller. — Ele é um dos maiores empresários que conhecemos e pode ser a chave para expandirmos nossos negócios na Europa e na Ásia.

Damião: (arqueando uma sobrancelha) — E como pretende fazer isso? — Martins é reservado, — todos sabem que ele não fecha negócios facilmente.

Arthur: (sorrindo de forma fria) — É aí que entra o meu plano. — Martins não faz negócios por impulso, mas sabe que ele valoriza alianças estratégicas. — Ele não se interessa por mulheres, não pensa em casamento...

— Isso pode ser uma vantagem para nós.

Damião: (intrigado) — Estou curioso. — O que você tem em mente?

Arthur: (inclinando-se para frente) —Yara.

— Ela será a chave para garantir essa sociedade.

Damião: (confuso) — Yara? — Sua filha?

Arthur: (impaciente) —Sim, Damião. — Martins pode não se interessar por casamento, mas um vínculo familiar pode ser vantajoso para ele. — Ele só precisa entender que uma aliança matrimonial também é uma aliança empresarial.

Damião: (hesitante) — Mas Yara nem conhece Martins. — E ele? Vai aceitar isso?

Arthur: (calmo, mas calculista) — Não precisa saber agora. Isso será apresentado no momento certo. — Primeiro, vou trabalhar para a próxima.

— Depois, ele entenderá os benefícios.

Damião: (coçando o queixo) —E Yara?

— Você acha que ela vai aceitar algo assim?

Arthur: (com um sorriso frio) — Ela não precisa aceitar. — Yara é jovem e sonhadora. Vou convencer ela de que isso é o melhor para ela... para nossa família.

Damião: (rindo baixinho) — Sempre tão calculista, Arthur. — Mas e se Martins recusar? Ele não parece o tipo que gosta de manipulações.

Arthur: (confiante) — Ele não vai recusar, Damião. Quando ele enxerga os números, a expansão, e os benefícios, não terá motivo para dizer não.

Damião: (balançando a cabeça) — Você realmente é um homem que não mede esforços.

Arthur: (firme) — Não vim até aqui para falhar. Martins será nosso aliado, custe o que custar.

Damião: (com um olhar cúmplice) — Estou com você, Arthur. — O que precisar, estou aqui.

Arthur: (se recostando na cadeira) — Ótimo. Agora, vamos preparar os próximos passos. E lembre-se: nem Yara, nem Martins devem saber disso.

Damião: (sorrindo) — Segredo absoluto.

A conversa termina com um aperto de mão entre os dois. Arthur volta a focar em seus papéis, com o olhar frio e determinado, enquanto Damião sai do escritório com um leve sorriso, admirando a ambição do amigo.

O ambiente continua tenso. Damião, com um leve sorriso no rosto, de repente se lembra de algo que poderia complicar os planos de Arthur. Ele se inclina um pouco para frente, com um olhar provocativo.

Damião: (com um tom sarcástico) — Arthur, sua ideia é brilhante, sem dúvida. — Mas tem um detalhe que talvez você tenha esquecido...

Arthur: (erguendo uma sobrancelha, impaciente) — E o que seria isso, — Damião?

Damião: (cruzando os braços) — Yara já tem um namorado. — Theo, não é?

Arthur: (com o olhar frio e irritado) —Theo. — Esse garoto insolente. — Ele e aquela família patética que acham que podem se igualar a nós.

Damião: (rindo baixo) — Então, — como pretende lidar com isso? — Yara parece gostar muito dele, — e você sabe como os jovens podem ser teimosos.

Arthur: (batendo a mão na mesa) — Theo não é problema. — Ele é uma distração. — Algo insignificante na vida de Yara que pode ser eliminado com o tempo.

Damião: (curioso) — Eliminado? — O que está pensando?

Arthur: (se recostando na cadeira, pensativo) — Primeiro, — vou separar Yara daquele rapaz. — Vou mostrar a ela que ele não é bom o suficiente, — que ele não pode oferecer nada além de sonhos infantis.

Damião: (arqueando uma sobrancelha) —E se ela resistir?

Arthur: (com um sorriso frio) — Resistência é natural no início. — Mas Yara é jovem, ingênua. — Ela não entende o que está em jogo. — Vou manipular, mostrar que esse relacionamento é uma ameaça ao futuro dela... — e ao nosso.

Damião: (provocativo) — Você sempre soube como manipular as pessoas, Arthur. — Mas e se Theo ou a família dele tentarem interferir?

Arthur: (com um olhar de desprezo) — Aquele restaurante deles não é nada comparado ao que eu construí. — Eles não têm poder, — não têm influência. — Se tentarem algo, vou esmagar todos eles.

Damião: (sorrindo, balançando a cabeça)

— Você realmente não mede esforços,

— Arthur.

Arthur: (firme) Eu não trabalho com falhas, Damião. Yara será a ponte para essa sociedade com Martins, e ninguém – nem Theo, nem a família dele – vai me impedir.

Damião: (com um tom cúmplice) — Entendido. Então, vamos começar com o plano para afastar eles . — O que precisar, conte comigo.

Arthur: (assentindo) — Ótimo. —Theo será apenas uma lembrança para Yara em breve.

Damião sorri, admirado pela determinação de Arthur, enquanto este volta a trabalhar em seus papéis, com o olhar cheio de frieza e cálculo.

O sol da manhã entra pelas cortinas semi abertas do quarto de Yara. Ela se levanta preguiçosamente, ainda sonolenta, e olha o celular na cabeceira, percebendo a hora. Com um sorriso suave, ela pega uma toalha e vai direto para o banheiro.

Banheiro

Depois de um banho rápido, Yara coloca uma roupa confortável – uma blusa leve e um short jeans – e deixa os cabelos úmidos caírem sobre os ombros. De volta ao quarto, senta-se na cama, pega o celular novamente e sorri ao abrir a conversa com Theo.

📲 Mensagem de Yara para Theo:

— Bom dia, meu amor. Espero que você esteja tendo uma manhã incrível na faculdade. Estou com saudades. — Não vejo a hora de te ver hoje à tarde. Te amo ❤ ️.

Ela aperta "enviar" e fica olhando para o celular, esperando uma resposta.

Enquanto isso, no fundo, pode-se ouvir o som suave da mãe dela, Elisa, arrumando algo na cozinha. O dia na casa da família Nunes está apenas começando.

Cozinha

Yara, ainda mexendo no celular, ouve sua barriga roncar. Ela sorri sozinha, guardando o celular no bolso, e desce as escadas até a cozinha. Ao chegar, sente o cheiro delicioso de café fresco e pão na chapa.

Yara: (entrando na cozinha, ainda sonolenta) — Bom dia, mãe...

Elisa: (virando-se para ela, com um sorriso)

— Bom dia, meu amor. Dormiu bem?

Yara: (bocejando) — Dormi, mas acordei com fome... — Minha barriga estava fazendo um escândalo.

Elisa: (rindo) — Já imaginei. — Por isso preparei seu café da manhã. — Senta aí que já está quase pronto.

Yara se senta à mesa, observando a mãe com carinho enquanto termina de colocar manteiga no pão e ajustar frutas em uma tigela.

Yara: (com um sorriso) — Você sempre cuida tão bem de mim, mãe. Obrigada.

Elisa: (colocando o prato e o copo de suco na frente dela) É meu trabalho, não é? E eu amo cuidar de você. Aproveita enquanto ainda está aqui comigo, porque do jeito que você sonha em viajar, logo, logo, vou estar só vendo suas fotos de longe.

Yara: (rindo, com um toque de melancolia)

— Ah, mãe... Ainda vai demorar. — E mesmo quando eu viajar, você sabe que eu sempre volto.

Elisa acaricia o cabelo da filha com ternura antes de se sentar à mesa com ela.

Elisa: (carinhosa) — Eu só quero que você seja feliz, Yara. — Só isso.

Yara: (sorrindo) — E eu sou mãe. Principalmente quando você faz meu café da manhã favorito.

As duas riem juntas, criando um momento de cumplicidade e amor. A tranquilidade da manhã é um contraste com os planos ambiciosos de Arthur, que as duas ainda desconhecem.

Cozinha da Casa dos Nunes

Yara está comendo e conversando animadamente com Elisa, quando o celular em cima da mesa vibra. Ela pega o aparelho e vê que é uma mensagem no grupo que tem com as amigas Jéssica e Naty no grupo.

📲 Mensagem de Jéssica:

— Bom dia, preguiçosa! Vamos ao shopping hoje? Preciso renovar umas coisas no guarda-roupa, e a Naty já topou!

📲 Mensagem de Naty:

— Isso mesmo! Não tem desculpa, Yara. Termina de comer e se arruma, que a gente te pega em meia hora!

Yara solta uma risada, balançando a cabeça, enquanto Elisa a observa com curiosidade.

Elisa: (sorrindo) – Quem são?

Yara: (mostrando o celular) — Jéssica e Naty. — Elas querem que eu vá ao shopping com elas.

Elisa: (com um olhar carinhoso) — E você vai?

Yara: (pensativa, mas já sorrindo) — Acho que sim. — Elas não vão me deixar em paz até eu aceitar.

Elisa: (rindo) — Então vai, aproveita. — Mas tome cuidado e não gaste todo o dinheiro com besteiras.

Yara: (brincando) — Vou tentar, mas não prometo nada!

Yara termina de comer rapidamente, dá um beijo na mãe e sobe as escadas para se arrumar. Enquanto isso, Elisa fica olhando com um sorriso orgulhoso, vendo a leveza e a alegria da filha, sem imaginar os planos que Arthur guarda para ela.

Na Frente da Casa da Família Nunes

Yara desce as escadas rapidamente, ainda ajustando a alça da bolsa no ombro. Do lado de fora, a buzina do carro soa novamente, insistente, com as risadas de Jéssica e Naty vindo de dentro.

Elisa: (da cozinha, com um tom divertido) — Suas amigas estão impacientes, hein?

Yara: (rindo) — Como sempre!

Ela vai até a cozinha, dá um beijo carinhoso na mãe e sorri.

Yara: (afetuosa) — Até mais, mãe. — Te vejo mais tarde.

Elisa: (sorrindo) — Divirta-se, meu amor. — E tome cuidado, viu?

Yara: (saindo) — Pode deixar!

Yara sai de casa e vê o carro parado em frente ao portão, com Jéssica no banco do passageiro, acenando animada, e Naty no volante.

Jéssica: (abrindo a janela) — Finalmente, hein, senhorita? Achei que ia demorar mais!

Naty: (rindo) — Se demorasse mais um minuto, eu ia buzinar até a vizinhança inteira acordar.

Yara: (rindo, entrando no banco de trás)

— Calma, calma! Tô aqui, não tô?

Jéssica: (virando-se para ela) — E tá linda, como sempre. — Pronta para gastar?

Yara: (brincando) — Só se vocês me convencerem!

Naty: (pisando no acelerador) — Ah, a gente convence. — Agora segura, porque hoje o dia vai ser longo!

As três seguem animadas no carro, rindo e planejando o que vão fazer no shopping, enquanto o clima de amizade e diversão toma conta do momento.