A cidade para onde levei minha mãe, enquanto ela ainda estava viva, era diferente de qualquer outra que já havia visitado. Chamava-se Eldoré, um lugar de transição entre as terras humanas e as féricas. Eldoré era conhecida por seus mercados vibrantes e curandeiros renomados, atraindo pessoas de longe em busca de tratamentos e remédios. As ruas eram pavimentadas com pedras claras que brilhavam suavemente à luz do sol, e os edifícios tinham fachadas de pedra ornamentadas com videiras que cresciam livremente, trazendo um ar de serenidade ao lugar.
Os aromas de ervas medicinais e flores enchiam o ar, misturando-se ao som de comerciantes que anunciavam seus produtos. Minha mãe, Angela, estava fraca, mas mesmo assim, seus olhos brilhavam enquanto caminhávamos pela cidade. Eu podia ver o reflexo de esperança nela, embora soubesse que sua força estava se esgotando.
Minha mãe fala com um sorriso suave, enquanto olha ao redor: "Joyce, este lugar... é bonito. Talvez aqui encontremos o que precisamos."
Olho para ela segurando a mão dela com firmeza: "Vamos encontrar, mãe. Não importa o que custe, eu vou cuidar de você."
Uma pequena casa de tratamento na parte mais tranquila da cidade, cercada por um jardim de ervas e flores. Dentro, o ambiente era acolhedor, com luz natural entrando por grandes janelas e prateleiras repletas de frascos e livros antigos. Havia uma mulher idosa, com um olhar gentil. A mesma mulher idosa fala: "Ela precisa de repouso e desta poção. Mas aviso que a cura não é garantida. O corpo deve ser forte o suficiente para reagir."
Olho para a senhora idosa com voz firme, embora meu coração estivesse apertado: "Ela é forte. Sempre foi. Diga o que mais posso fazer?"
Pego minha mãe e entro em um quarto dentro da casa de tratamento. Minha mãe está deitada em uma cama simples, com lençóis brancos. Eu sento ao lado dela, observando-a com atenção enquanto seguro um pano úmido para limpar o rosto dela.
Minha mãe fala com voz fraca, mas carinhosa: "Joyce... você sempre foi tão determinada. Nunca deixe essa força desaparecer. Não importa o que aconteça."
Ao ouvir essas palavras, seguro as lágrimas, com um sorriso forçado: "Não se preocupe comigo, mãe. Eu estou bem. Só quero que você melhore."
Assisto minha mãe fechar os olhos lentamente: "Você é a minha maior conquista, minha filha. Nunca se esqueça disso."
Mesmo com os tratamentos e toda a esperança que carregávamos, minha mãe não resistiu. Sua perda deixou um vazio imenso, especialmente para meu pai, José. Ele nunca mais foi o mesmo, adoecendo ao ponto de ficar acamado. Essa cidade, que um dia carregou nossa esperança, tornou-se um símbolo de saudade e dor. Depois da morte de minha mãe, não tinha mais por que ficar nessa cidade. Eu deveria voltar, já que meu pai estava doente e, pelo que perguntei para a velha senhora curandeira, só haveria cura para meu pai na Corte Primaveril, que era perto de onde morava antes da guerra. Além disso, eu poderia encontrar minha pequena amiga Feyre e a cura para meu pai. Mas eu sabia que precisava seguir em frente, por ele e por minha irmã, Jayne.
Eu era amiga de infância de Feyre, que agora é a Grã-Senhora. No entanto, eu nada sabia sobre o que havia acontecido com ela. Fugi com meu pai, José, e minha irmã, Jayne, no início da guerra entre humanos e féricos. Apesar de tudo, sempre tive um amor muito grande por Feyre, pois ela havia perdido sua mãe muito jovem, assim como eu. Como sou cinco anos mais velha, sempre a tratei como uma irmã mais nova. Suas irmãs, Elain e Nesta, mal se importavam com ela, e seu pai, Helion, era ainda mais distante.
Vivíamos em um vilarejo remoto, simples, mas acolhedor. A casa era pequena, feita de madeira antiga, com flores que Jayne plantava ao redor para trazer um pouco de cor. À noite, o sol se punha no horizonte, tingindo o céu com tons de laranja e rosa. A luz entrava suavemente pela janela, iluminando o ambiente com um brilho caloroso, mesmo nos dias mais difíceis.
Ao passar, observei minha irmã sentada próxima à janela, costurando uma roupa: "Joyce, você acha que mamãe estaria orgulhosa de nós?"
Eu estava organizando a mesa para o jantar. Olho para Jayne com um leve sorriso: "Tenho certeza que sim. Ela era forte, Jayne. Assim como você." Paro o que estava fazendo e falo: "E assim como precisamos ser agora."
Ao meu lado, ela solta um suspiro, com olhos brilhando: "Você sempre sabe o que dizer. Eu... eu não sei como você consegue ser tão forte o tempo todo."
Me aproximo e seguro a mão de minha irmã: "Não sou tão forte quanto parece. Mas por você, por papai, eu faria qualquer coisa."
Em seu quarto, meu pai está deitado em sua cama, pálido, com olhar distante. Eu entro com uma tigela de sopa quente.
Papai fala com voz fraca: "Sua mãe... ela sempre dizia que você seria nossa rocha, Joyce. E ela estava certa."
Sento ao lado da cama, tentando esconder as lágrimas: "Você precisa ficar melhor, pai. Por você. Por Jayne. Por mamãe. Eu prometo encontrar uma cura."
Assim que meu pai se alimenta, decido ir ao mercado. Escuto uma conversa perto de mim. Me aproximo fingindo olhar os preços das frutas para escutar. Um senhor, aparentemente da idade de meu pai, fala: "Dizem que nas cidades féricas há curandeiros capazes de curar até as mais estranhas doenças humanas." O mesmo que ouvi da velha curandeira.
Assim que escuto a palavra féricos, me lembro de minha amiga Feyre. Me aproximo e pergunto: "E Feyre? Você ouviu algo sobre ela?" Já que todos do vilarejo conhecem seu nome.
O senhor responde: "Ah, sim. Dizem que ela foi levada para lá... mas quem sabe o que aconteceu? Talvez ela esteja presa. Ou pior."
Penso comigo mesma: "Ela precisa de mim. E papai também. Eu não posso falhar com eles."
Assim que volto para casa, reúno minha família na sala. A luz suave da tarde entrava pelas janelas, iluminando os rostos cansados, mas atentos de Jayne e de nosso pai.
Olho para eles com firmeza: "Preciso falar algo importante com vocês. Hoje, na feira, conversei com um senhor sobre curas. Ele confirmou o que a velha curandeira disse: há um lugar nas cidades féricas onde talvez possamos encontrar a cura para o pai."
Jayne me olha: "Você está pensando em ir para lá, Joyce? É perigoso... os féricos..."
Papai interrompe com voz fraca: "Joyce, você sempre fez tanto por esta família. Não quero que arrisque sua vida por minha causa."
Me aproximo de meu pai, com determinação: "Pai, não posso ficar parada sabendo que existe uma chance. Além disso, descobri algo mais. O senhor no mercado me contou que Feyre... minha amiga... está lá também. Ele não soube dizer muito, mas acredito que ela pode estar em perigo. Não posso ignorar isso."
Minha querida irmã se preocupa e fala com os olhos marejados: "Mas e nós? Como vamos ficar sem você? Eu não sei se consigo cuidar do pai sozinha..."
Vou até ela e seguro suas mãos com carinho: "Jayne, você é mais forte do que pensa. E eu confio em você. Cuide do pai enquanto eu estiver fora. Eu prometo que vou voltar, trazendo a cura e, quem sabe, boas notícias sobre Feyre."
Meu pai me olha com olhos cansados, mas orgulhosos: "Você é corajosa, minha filha. Se acredita que isso é o certo, vá. Mas volte bem, por favor."
Jayne corre e me abraça com força: "Só prometa que vai se cuidar. Não sei o que faria sem você."
Abraço a irmã de volta: "Eu prometo. E confio em você, Jayne. Nós vamos superar tudo isso juntas."
Com o dinheiro que consegui juntar durante meu trabalho, resolvi ir atrás de Feyre para salvá-la. Também queria aproveitar a jornada para encontrar a cura que tanto precisava para meu pai. Essa seria uma missão pessoal e urgente, marcada pela esperança de salvar tanto minha amiga quanto minha família.
Começo a arrumar minhas coisas com uma determinação silenciosa. Nossa pequena casa, pintada em tons de azul desgastado, tinha o cheiro reconfortante de madeira envelhecida e ervas secas. A sala principal era aconchegante, com móveis simples e um tapete que Jayne havia costurado com retalhos. A luz do sol da manhã entrava pelas janelas pequenas, iluminando o ambiente com um brilho dourado que fazia tudo parecer um pouco mais esperançoso.
No canto, José, meu pai, estava sentado em sua cadeira favorita perto da janela, que dava para o jardim descuidado. Ele era um homem alto, com ombros largos que, mesmo enfraquecidos pela doença, ainda mostravam vestígios de sua força passada. Seu cabelo, que já foi castanho-escuro, agora estava pontuado por fios brancos, e sua barba rala cobria um rosto marcado pelo tempo e pela preocupação. Seus olhos castanhos, normalmente gentis, estavam cansados, mas ainda brilhavam com amor e preocupação. O aroma de chá de camomila que Jayne preparava preenchia o ar, misturando-se ao cheiro das flores secas penduradas nas vigas do teto.
Jayne, minha irmã de 19 anos, estava ao lado dele, com sua expressão preocupada suavizada por um sorriso encorajador. Seus cabelos castanhos caíam em ondas soltas enquanto ela mexia o chá, sua postura cheia de uma serenidade que muitas vezes escondia sua determinação. Ela era doce, mas havia uma força escondida nela, uma resiliência que eu admirava profundamente.
Cada item que colocava na mochila era escolhido com cuidado. O arco, as flechas de ferro frio, as facas e a corda resistente já estavam organizados. Pequenos frascos de ervas e poções feitas pela curandeira local foram cuidadosamente embalados, assim como um mapa velho e uma bússola confiável. Jayne olhou para os itens espalhados na mesa e comentou: "Você está levando tudo o que precisa, Joyce? Não vai esquecer nada?"
"Estou me certificando de que não falte nada importante," respondi, olhando para ela com um sorriso. "Você sabe como sou com detalhes."
Jayne revirou os olhos de forma brincalhona, mas havia uma sombra de preocupação neles. "Só não se esqueça de voltar, ok?"
Eu sabia que a travessia seria perigosa. A muralha mágica que separava o mundo dos humanos e dos feéricos era um limite quase impenetrável, mas meu pai, José, conhecia uma passagem. Ele olhou para mim, com olhos cansados, mas cheios de preocupação e amor.
"Filha," José chamou, a voz enfraquecida pela doença. "Há uma passagem. Um velho caminho que poucos conhecem. Fica perto da floresta das Sombras Sussurrantes. É perigoso, mas é a única forma de atravessar a muralha sem ser notada."
Parei por um momento, absorvendo as palavras do meu pai. Jayne, que estava ao lado dele, apertou sua mão, os olhos brilhando com lágrimas que ela lutava para conter.
"Pai, vou encontrar a cura. Para você e... para Feyre," eu disse, com firmeza na voz. "Mas, Jayne, você precisa cuidar dele enquanto eu estiver fora. Confio em você."
Jayne assentiu, engolindo em seco antes de responder. "Eu cuidarei dele, Joyce. Mas, por favor, tenha cuidado. Nós não podemos perder você também."
Dei um sorriso, apesar do peso em meu coração. "Prometo voltar."
Antes de sair me deparo me olhando no espelho. Bem mais alta que minha irma, com cabelos longos e pretos, incluindo uma franja que moldava meu rosto de forma marcante. Sou forte e reservada, uma muralha que poucos conseguiam atravessar. Para minha irma sou tudo para ela, Eu sou seu alicerçe. Ja Jayne, com sua postura serena e doce, tinha o dom de conquistar todos à sua volta, uma característica que contrastava com a atitude ácida e protetora de eu tenho, e reservo meu carinho para poucos privilegiados.
Com as palavras do meu pai ainda ecoando em minha mente, voltei a arrumar os últimos itens. Cada movimento carregava a certeza de que minha jornada seria longa e cheia de desafios, mas eu estava pronta para enfrentar qualquer coisa para salvar aqueles que amo.
A manhã ficou silenciosa, exceto pelo som dos pássaros que cantava nas árvores ao redor da casa. O céu tinha um tom acinzentado, prenúncio de um clima incerto, e a brisa carregava o cheiro de terra molhada. Com a mochila bem ajustada nas costas e meu arco preso ao ombro, dei um último olhar para a pequena casa que chamei de lar por tantos anos.
Jayne e meu pai estavam na porta. Meu coração abertou ao ver minha irmã abraçando José, a expressão dela dividida entre preocupação e coragem. Jayne, com seus cabelos castanhos soltos em ondas e o ar sempre doce, parecia mais jovem do que seus 19 anos, mas seus olhos brilhavam com a determinação de alguém muito mais maduro. Eu sabia que estava deixando tudo nas mãos dela, mas Jayne sempre teve uma força que Poucos viam.
"Cuide dele," pedi mais uma vez, minha voz firme, mas baixa.
Jayne concordou, seus olhos marejados, mas não chorando. Ela sabia que as lágrimas não ajudariam agora.
“Volte inteira,” respondeu, sua voz carregando mais significado do que qualquer outra coisa que eu pudesse ter aqui.
Meu pai, ainda sentado, gritou a mão em um pequeno gesto de despedida. José, com seus cabelos grisalhos e pele marcada pelo tempo, era a imagem de alguém que trabalhava duro a vida inteira. Apesar de ser visivelmente fraco, o brilho em seus olhos me deu força.
Sem mais palavras, eu virei e comecei a caminhar. Meu coração batia forte, mas havia uma determinação inquebrável dentro de mim.
O Encontro com os Lobos Ébanos
A floresta das Sombras Sussurrantes estava à minha frente. Árvores altas e antigas formavam um emaranhado que bloqueava quase toda a luz do sol. O que tudo era diferente. Um silêncio denso, interrompido apenas pelo farfalhar das folhas e um ou outro som distante que parecia mais um silencioso do que qualquer coisa natural.
Minha mão relacionadava no cabo da faca presa à cintura, e outra mantinha o arco preparado. Os relatos sobre criaturas que habitavam esse lugar ecoavam na minha mente. Sombras errantes, portadores de luzes falsas, lobos ébanos... cada história parecia ganhar vida enquanto eu dava um passo após o outro na trilha estreita.
Uma neblina fina começou a se formar à medida que eu me aprofundava na floresta. Sentia que estava sendo observado, mas meus olhos não conseguiam captar nada além das sombras que dançavam entre as árvores.
Foi então que ouvi o som. Um rosnado baixo e gutural, vindo de algum lugar à frente. Meu corpo ficou rígido.
Assim que vi o lobo, já sabia do que se tratava. Era um lobo de ébano . Sua pele era negra como a noite, e os olhos brilhavam com um amarelo feroz. As garras, longas e curvas, são feitas especificamente para rasgar carne com facilidade. Ele tinha uma aura de pura malícia, e o ar ao redor parecia se tornar mais pesado com sua presença. Eu sabia que ele nunca andava sozinho.
O som de passos suaves no solo me alertou para outros. Mais dois lobos surgiram logo depois, formando um semicírculo ao meu redor. A neblina parecia ser parte deles, escondendo seus movimentos até o último segundo.
Respirei fundo, tirando rapidamente uma flecha especial da aljava — banhada em água benta e com a ponta reforçada. Meu arco estava firme em minhas mãos enquanto puxava a corda.
O primeiro lobo avançou, um borrão negro contra o fundo cinzento da floresta. Soltei a flecha, que cortou o ar e caiu seu ombro. O lobo soltou um uivo de dor, mas não caiu. Era resistente.
Os outros dois avançaram simultaneamente. Rolei para o lado, escapando de suas garras por uma triz. Meu coração disparava enquanto eu levantava, puxando minha faca. O segundo lobo arrancou, e eu o atingi com um golpe rápido na lateral do corpo. Sua pele era dura como couro, mas a faca abria um corte superficial.
O terceiro lobo tentou me procurar, e eu sabia que não poderia deixar isso acontecer. Usei uma flecha como lança, cravando-a em seu flanco enquanto ele saltava em minha direção. O impacto me jogou no chão, mas consegui rolar para longe antes que suas garras me alcançassem.
Estava cercada, mas não derrotada. Levantei-me, segurando minha faca e minha última flecha preparada. Quando o líder da alcateia avançou novamente, mirei sua garganta enquanto ele saltava. Meu golpe foi certo, e o lobo caiu no chão, gorgolejando antes de finalmente se silenciar. Os outros dois recuaram, hesitantes. Sem seu líder, eles são relevantes menos específicos.
Aproveitei a oportunidade e me afastei, recuando lentamente com minha faca ainda em mãos. Eles não me seguiram. Quando percebi que estava a uma distância segura, deixe-me respirar novamente.
O Lago das Névoas e o Feérico
Eu sabia que tinha que chegar antes do anoitecer. Se não, não resistiria. A sede me consumia depois da luta com os lobos. Foi então que avistei um lago. O reflexo da água brilhava como prata sob a luz tênue. "Lago das Névoas", quero me aproximar.
Assim que cheguei à beira do lago, algo emergente das águas. A figura era graciosa e etérea, com cabelos que flutuavam como correntes líquidas. Seu canto era hipnotizante, quase impossível de resistir. Quando percebi que era uma ninfa das águas, meu sangue gelou. Lembre-me dos ensinamentos sobre essas criaturas: cera nos ouvidos seria a única forma de neutralizar o feitiço.
Meu corpo estava tenso, pronto para reagir. Foi nesse momento que uma figura inesperada surgiu. Um feérico ruivo , alto e musculoso, com cabelos longos que brilhavam sob a luz fraca, aparecia entre as árvores. Seu rosto era marcado por uma cicatriz brutal que ia da testa ao queixo, e um de seus olhos, dourado como ouro, parecia brilhar com uma luz própria.
Ele olhou para mim e depois para uma criatura no lago, percebendo a situação.
"Humana", disse ele, sua voz profunda e rouca. "Você não pertence a este lugar."
"E você não parece ser alguém que oferece ajuda de graça", retruquei, mão ainda firme na faca.
Ele enviou de canto, mas não respondeu. Em vez disso, virou-se para a ninfa e gritou a mão. Um brilho dourado emanava de seus dedos, e a criatura recuava, mergulhando de volta nas profundezas do lago.
“Você não sobreviveria a ela sozinha”, disse ele, seus olhos me avaliando com cuidado.
"Não pedi sua ajuda", respondi, tentando esconder minha fraqueza.
"E ainda assim, recebido." Ele cruzou os braços, o olhar firme. "Meu nome é Lucien. E você?"
Hesitei antes de responder. "Joyce."
"Bem, Joyce", ele disse, inclinando a cabeça. "Você vai precisar de muito mais do que uma faca e um arco para atravessar esta floresta. Venha. Não temos muito tempo antes que a noite caia."
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