...AUTORA...
Olá meus amores, tudo bem com vocês?
Eu espero em Deus que sim. 🥰
Sejam muito bem-vindas a mais essa história emocionante, e como prometido, aqui está a continuação da história com os personagens Júlio e Pâmela do livro anterior que vocês tanto pediram.
Quero agradecer a cada uma das minhas leitoras queridas que me acompanharam até aqui, saibam que amo muito vocês, e espero de coração que gostem da história. Esse será um romance leve e gostoso de se ler, pois, o elo que une Júlio e Pâmela será maior que todas as dificuldades que surgirem pelo caminho, juntos eles vão superar todos os desafios e obstáculos, sempre tendo Deus como Senhor e centro da sua união.
Assim como em "Um Encontro Inesperado", esse também será um romance cristão, porém no início, a maioria dos personagens ainda não são cristãos, então poderá haver cenas ou palavras fortes, drama, uso de bebida alcoólica, e conteúdo sexual, porém sem tantos detalhes.
A narrativa será na primeira pessoa, ou seja, o próprio personagem narra a sua vida.
A história dará início após o dia em que o Júlio pediu perdão ao Daniel no livro anterior, portanto nessa história ainda não houve a passagem de tempo que teve no livro passado.
A atualização será três vezes por semana, assim como o anterior: Na segunda, quarta e sexta-feira, estarei fazendo o possível para lançar um bônus nos finais de semana, pelo menos a cada quinze dias.
Desde já, conto com o apoio, os comentários e as curtidas de vocês, pois estou escrevendo com muito amor e carinho para trazer aqui algo que seja leve, e prazerosa de se ler🥰 Convido a todas para embarcarem comigo em mais essa jornada. Que Deus as abençoe grandemente, um super beijo.
Me sigam no Instagram: @Shi.rlyc_autora.
Estarei avisando sempre que liberar capítulos novos, e para aquelas que quiserem interagir mais comigo, eu tenho um grupo no Telegram, o link está lá na minha bio do Instagram, já vão lá seguir 🥰❤️
BOA LEITURA ❤️
...Júlio...
(…)
O alarme do celular tocou às 6:15 da manhã, me despertando completamente. E como sempre, me levantei, fiz a minha higiene matinal, troquei de roupa e desci para treinar. Fiz meia hora de treino, e subi para tomar banho, hoje seria um daqueles dias cheios, com várias reuniões e documentos a serem assinados, hoje é segunda-feira, a semana está só começando.
Finalmente as coisas estão entrando nos eixos, o meu negócio voltou a ativa, e todas as minhas filiais estão abertas novamente. Quando penso que tudo não passou de uma grande armação do Fabrício, o meu sangue ainda ferve de ódio, felizmente tudo se resolveu mais rápido que o esperado, graças ao meu advogado e também o meu melhor amigo Ricardo, ou Ricky para os mais chegados.
Mas agora chega de enrolação, depois de pronto e devidamente vestido com um dos meus ternos feitos sob medida para o meu corpo, finalmente desço as escadas novamente, a mesa já estava posta esperando por mim. Lana, minha governanta é bastante pontual, ela sabe exatamente do que eu gosto de comer, e de todos os meus horários.
Lana: Bom dia, senhor! — sorriu amigavelmente para mim.
Júlio: Bom dia, Lana. — Retribuo o seu sorriso e o seu cumprimento.
Me sento e já me sirvo de uma generosa fatia de bolo, juntamente com o meu café preto.
Lana: O senhor vem almoçar em casa hoje?
Júlio: Não, Lana, hoje não terei tempo. — Levo uma garfada de bolo a boca, mastigando-a.
Lana: Ok, senhor. Precisa de mais alguma coisa?
Júlio: Não, pode se retirar. — Ela prontamente obedece e começa a se retirar, porém, logo me recordo de algo e chamo-a novamente. — Lana?
Lana: Pois não, senhor?
Júlio: Ainda essa semana, o pessoal que eu contratei para organizar o quarto da minha filha, deve vir fazer o serviço! — Eu estou extremamente empolgado com a ideia de logo ter a minha pequena aqui em casa comigo, mas por outro lado, algo em mim, também se entristece. Talvez seja pelo fato de não ver mais a Pâmela com tanta frequência.
Lana: Ah, claro senhor, ficarei no aguardo. Se me permite saber, quando a pequena vem definitivamente? — Ela tinha um enorme carinho pela Steff.
Júlio: Bem, por enquanto, eu ainda não sei, mas espero que seja logo, já estou entediado nessa casa imensa, é solitário demais viver assim! — Era exatamente assim que me sentia, nos últimos dias a rotina tem sido a mesma: casa, trabalho, trabalho e casa. Já estava começando a ficar louco, amo a minha casa e a minha privacidade, mas o que eu não daria para tê-las aqui? Era tudo que eu queria.
Lana: senhor Júlio, desculpe a intromissão, mas, o senhor ainda é um homem jovem, merece encontrar alguém, viver um novo amor, além do mais, a pequena Stefany precisará de uma presença materna na vida dela. O senhor nunca pensou em se casar novamente?
Júlio: Não se desculpe, Lana, entendo o seu pensamento. Mas, Steff já tem uma presença materna na vida dela, Pâmela, já cumpre esse papel melhor do que ninguém. E com relação a encontrar um novo amor, digamos que eu já tenha alguém em vista! — Alguém que dominou completamente os meus pensamentos, e já se tornou a dona do meu coração, mas Lana ainda não precisa saber disso.
Ela apenas sorriu como se soubesse exatamente de quem estou falando.
Lana: Bem, te conheço há bastante tempo, e acho que até já sei de quem se trata essa pessoa à vista
— Não respondo mais ao seu comentário, apenas sorrio e continuo com o café. Lana também sorri e se retira para a cozinha.
Após finalizar o meu desjejum, subo no quarto mais uma vez para escovar os dentes e pegar a minha pasta. Logo depois sigo para o meu carro, com os pensamentos na única pessoa por quem o meu coração já acelera só de lembrar.
(…)
No caminho, os meus pensamentos continuam longe, sinto um misto de sentimentos só de lembrar que logo a verei novamente. Mas, sou bruscamente interrompido pelo barulho estridente do meu celular tocando no meu bolso.
Pego-o e levo ao ouvido, tendo plena consciência em como é errado atender o celular dirigindo.
📱Júlio: Alô! — Nem olho de quem se tratava a ligação.
📱— Bom dia, senhor! — Era Cameron, o meu fiel assistente. Após o meu envolvimento com Paloma no passado, decidi não contratar mais nenhuma mulher como secretária, esse erro, eu não repetiria duas vezes.
📱Júlio: O que houve, Cameron?
📱Cameron: Perdão, senhor, mas o senhor já está vindo? — ele estava visivelmente incomodado com algo.
📱Júlio: Estou no trânsito, porque?
📱Cameron: Bem, o senhor está há quinze minutos, atrasado para a minha primeira reunião do dia. — Droga! — me xingo mentalmente por ter me esquecido dessa bendita reunião.
📱Júlio: Me esqueci completamente, todos já chegaram?
📱Cameron: Sim, senhor. Só estão à sua espera! — Bufo, frustado. Infelizmente os meus planos teriam de ser adiados até o fim do dia para a minha completa infelicidade.
📱Júlio: Ok, tentarei ser rápido. Enrolem eles aí, daqui a pouco eu chego!
📱Cameron: Tudo bem, chefe!
Finalizo a chamada e me viro na primeira rua que encontro, dando a volta seguindo direto para o JMS investiments.
(…)
O meu atraso foi de quase meia hora, mas felizmente a reunião foi um sucesso, mais uma conquista para os meus negócios.
Após todos saírem da enorme sala de reuniões, continuei analisando uns documentos, mas o apito do meu celular ao lado dos papéis me fez parar imediatamente o que eu estava fazendo. Era ela!
Porém, sou interrompido mais uma vez, e nem tenho a chance de respondê-la.
Cameron: Com licença, chefe, o senhor quer café?
Júlio: Vou aceitar, sim. Obrigado!
Cameron: A reunião foi muito proveitosa, o senhor é um ótimo profissional, me sinto honrado em poder fazer parte dessa corporação! — Vejo sinceridade nas suas palavras. Cameron veio até mim há mais ou menos uns dois anos em busca de uma oportunidade de emprego, vi potencial nele assim que o vi, não pensei duas vezes, o contratei. E desde então só tenho elogios ao seu trabalho, ele tem o que poucos se preocupam hoje em dia: Amor ao trabalho e respeito pelo próximo, além de ser extremamente confiável, leal e dedicado.
Júlio: Finalmente as coisas estão entrando nos eixos, Cam. A justiça foi feita, eu só espero que Fabrício passe um bom tempo refletindo em toda a sujeira que ele fez atrás das grades!
Cameron: Até hoje eu me pergunto como ele pôde ter sido tão desonesto com o senhor, justo ele, a quem o senhor tinha tanto apreço! — Cam estava tão indignado quanto eu.
Júlio: As aparências enganam, Cam. Digo isso por experiência própria, fui enganado e traído por quem mais confiei e amei. — Só de lembrar daquela maldita e do quanto ela dizia me amar, já sinto náuseas.
Cameron: O senhor está se referindo a senhora Paloma?
Assinto para ele com total desprezo nos olhos.
Cameron: A propósito, o meu contato continua de olho nela!
Júlio: Ótimo, quero que continue assim. Não vou permitir que ela se aproxime novamente, Paloma já causou estrago o suficiente nas nossas vidas! — Tudo que eu quero dela, é distância.
…
O meu dia praticamente voa, quando dou por mim já passa das seis da tarde. Ótimo, nem sequer tive tempo de respondê-la, hoje o dia foi realmente cheio, estou exausto, mas a vontade de vê-las é muito maior que o meu cansaço. Assim que saio do banco, sigo direto para a casa de Pâmela.
Parado do trânsito, vejo uma fina neblina começar a cair e molhar o para brisas do meu carro, porém logo se transforma numa chuva um pouco mais forte, o sinal fica verde e eu dou partida novamente.
À medida que vou ficando mais próximo da sua casa, mais o meu coração se acelera, a vontade de vê-las é tão grande que faz a minha garganta secar, e o meu peito doer pelo meu batimento acelerado. Eu não sei o que é isso, nunca me senti assim antes, tão vulnerável e prestes a ter um ataque. Do nada, um sentimento forte e inexplicável começou a surgir dentro de mim, me fazendo perder completamente as estribeiras, abalando todo o meu ser de uma forma que nunca me senti antes.
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...Pâmela...
(…)
Acordo com pequenas mãozinhas tocando o meu rosto, sinto o seu toque suave e sorrio ao abrir os olhos, quando vejo a pessoinha mais preciosa me encarando com aquele olhar de amor e carinho que só ela tem.
Por um momento, eu me perco nos olhos de Steff, me lembrando da pessoa na qual tem os mesmos olhos, eu o vejo ali através do olhar doce e ingênuo de minha sobrinha.
Pâmela: Bom dia, minha lindinha.... — A puxo para mais perto de mim e a beijo, fazendo-a dar boas gargalhadas que aquecem o meu coração, essa é a parte mais gostosa do meu dia, tê-la comigo todas as manhãs nos últimos meses tem sido a melhor experiência da minha vida.
Stefany: Mamãe… — Ela sorri.
Pâmela: Como você está, minha gatinha? Dormiu bem? — Lhe dou vários beijinhos pelo seu rostinho angelical, ela ama.
Stefany: Mimiu, mamãe! Voxe mimiu também? — Não consigo conter o sorriso ao vê-la interagindo comigo, ela está tão esperta, pronuncia várias palavras e o seu linguajar já é bastante compreensível.
Pâmela: Dormi muito bem, também, meu anjinho. Agora, o que acha de levantar, tomar banho e ficar bem bonita para esperar o papai? — Sinto uma leve ansiedade só em lembrar que ele deve passar aqui antes de ir para o trabalho. Nesse final de semana, ele andou bastante ocupado, não conseguiu ver a Steff, ela já está com saudades dele. O que significa que muito em breve ele a levará para morar com ele.
…
Após dar banho nela, e tomar o meu também, nós seguimos para a cozinha juntas, era assim todas as manhãs. Steff estava muito apegada a mim, assim como eu a ela, e confesso que toda essa aproximação de nós duas chegava a ser como mãe e filha. Mas, a verdade, é que eu me sinto como mãe dela, a amo como tal, e não sei se vou conseguir viver longe dela. A ideia de que a qualquer momento o Júlio pode levá-la de mim chega a ser assustadora, compreensível, mas muito assustadora.
Essa garotinha se tornou o meu mundo inteiro, por ela acho que sou capaz de dar a minha vida sem nem pensar. Mas, por outro lado, eu me sinto até meio mal, pois Júlio tem muito mais direitos do que eu sobre ela, afinal ele é o pai. O progenitor dela.
Contudo, isso não deixa de ser doloroso para mim, mas de maneira nenhuma vou me opor, eu sei que ela precisa do pai, assim como ele também precisa dela. Por mais que eu a ame profundamente, reconheço também, que ela necessita de uma família completa, com mãe e pai, mesmo que não seja eu, espero de coração que Júlio encontre alguém para cuidar da minha pequena como ela merece.
Pâmela: Bom dia, mãe, pai! — Dou um beijo em cada um deles e me sento à mesa, com Steff ainda no meu colo.
Paulina: Bom dia, queridas!
Georges: Bom dia, meninas. Dormiram bem?
Pâmela: Dormimos sim, pai. — Começo a me servir e a servir Steff também.
Stefany: Mamadeila mamãe!
Pâmela: Na-não, meu anjo, vamos tomar um nescauzinho com bolinho, mamadeira só mais tarde. — Ela faz um lindo biquinho, mas logo volta a sorrir com toda a sua inocência de criança.
Paulina: O Júlio vem hoje? — Noto um sorriso nos lábios da mamãe ao me perguntar isso.
Pâmela: Não sei, mas acho que sim! — Digo sincera, pois realmente não tenho certeza se ele vem, mas de coração, eu espero que sim.
Georges: Você acha que ele vai tirar a Steff da gente?
Pâmela: Ele não vai tirá-la de nós, pai. O Júlio é o pai dela, ele tem todo o direito.
Georges: Sei não viu, filha, você acha mesmo que ele vai permitir que nós continuemos vendo ela, após ele levá-la? Esse homem é muito rico, deve ser um sacrifício enorme para ele continuar vindo até aqui, quem dirás nos receber na sua mansão. — O meu pai diz num tom que não me agrada nenhum pouco, mesmo após ver e falar com o Júlio diversas vezes, o papai ainda não confia nele.
Paulina: Eu gosto dele, e não acho que ele seja esse tipo de homem! — Mamãe sorri para mim, e eu desvio no mesmo instante.
Georges: Bom, eu só acho que não deveriam confiar tanto assim, principalmente você Pâmela! — Engasgo com o café e acabo atraindo os olhares dos meus pais para mim.
Pâmela: Pai, porque está dizendo isso? — Pergunto ao me recompor.
Georges: Como seu pai, eu só quero o seu bem, filha, Júlio é um homem mais velho, com um nível social muito mais elevado que o nosso, e ainda por cima, é o ex-marido da sua irmã. Não quero que o veja de outra forma, lembre-se disso!
Paulina: Georges, você está constrangendo a menina, falando desse jeito. Até parece que ela está tentando roubar o marido da irmã, o que não é verdade, ela só está o ajudando com a nossa neta, você sabe disso. — Mais um motivo para não alimentar esse sentimento dentro de mim, saber que o meu pai é contra uma possível aproximação entre nós, é mais que o suficiente para me colocar no meu lugar. Até porque o tipo de mulher que o Júlio se interessa não chega nem perto de ser alguém como eu. — Se enxerga Pâmela, ele gosta de mulheres experientes, e não de meninas como você, digo a mim mesma.
Georges: Espero que entenda que só quero o seu bem, filha. E definitivamente, o Júlio não é homem pra você!
Pâmela: Não se preocupe, papai. Ele é apenas o pai de Steff, nada mais que isso! — Digo tentando me convencer das minhas próprias palavras.
Georges: Bem, agora preciso ir trabalhar, vejo vocês mais tarde. Querida, você está bem né?
Paulina: Claro, não se preocupe. — A minha alergia era ver a minha mãe assim, após a chegada de Steff, a minha mãe apresentou uma grande melhora, de quatro remédios que tomava por dia, o médico reduziu para apenas dois. Bendito seja Deus!
Georges: Me ligue se precisarem de algo! — Ele se despede de nós com um beijo em cada uma, e logo segue o seu caminho para o trabalho. — O meu pai trabalha como contador a vida inteira, foi assim que ele conseguiu nos sustentar. Eu sempre reconheci o seu esforço, fazendo o possível para nunca desperdiçar nada em casa, pois sabia que tudo vinha do bolso dele. Mamãe sempre trabalhou, mas devido a todos os infortúnios da vida, precisou se afastar, a única que nunca deu valor a nada disso foi Paloma, aquela ali sempre foi uma exploradora, nunca economizava nada, vivia extorquindo o nosso pai.
…
Finalizamos o café e vejo que já passou da hora do Júlio vir, provavelmente deve ter ido direto para o trabalho.
Stefany: O papai, mamãe?
Sou surpreendida pela minha sobrinha ao perguntar pelo pai. Agora tenho total certeza que ela está sentindo a falta dele, decido mandar uma mensagem.
Paulina: Filha, você está gostando do Júlio? — Pergunta sem nenhuma cerimônia.
Pâmela: Até você, mãe? — Pego Steff no colo e me sento no sofá, mamãe faz o mesmo.
Paulina: Quero que saiba que não concordo com o seu pai, eu acho que o Júlio seria o homem perfeito para você, querida. — Não consigo evitar, simplesmente fico toda corada com a revelação de minha mãe.
Paulina: E então, você gosta ou não? — Desvio os olhos para o aparelho celular na minha mão em busca de alguma resposta dele, mas para minha tristeza ele nem visualiza a mensagem.
Pâmela: Mãe eu..... — para minha sorte, sou salva pelo gongo quando a campainha toca, não queria ter essa conversa com a minha mãe, pelo menos não agora. — Eu atendo! — Digo me levantando apressada, feliz da vida pensando ser ele, mas me frustro ao constatar que é a minha melhor amiga na porta. — Louise?
Louise: Bom dia!! — Ela me abraça.
Pâmela: Oii...entra! — dou espaço para ela passar.
Louise: Obrigada. — Louise e eu nos conhecemos na faculdade, onde por dois anos fizemos o curso de enfermagem juntas, porém ela continuou, e eu tive que trancar devido às condições que não eram tão favoráveis no momento.
Louise: Cadê a menina linda da tia Lu? — Steff adora ela. — Como vai, dona Lina? — Ela chamava a minha mãe pelo seu apelido.
Paulina: Estou ótima, e você, querida? — Ambas se cumprimentam com um beijinho em cada lado do rosto. — E a sua avó?
Louise: Estou bem, e a vovó, a senhora sabe, continua reclamando de dor nas costas como sempre, mas está bem, graças a Deus!
Pâmela: A que devo a honra de uma visita sua assim tão cedo? Não devia estar no trabalho?
Louise: Hoje só entro às dez... — Ela se senta com Steff no seu colo.
Paulina: Aceita um café, Lou? — A minha mãe se levanta do sofá.
Louise: Tomei em casa antes de vir, obrigada. Na verdade, eu queria saber se a minha melhor amiga tá com um tempinho livre hoje? — Sorri enquanto fazia carinho nos cabelos de Steff.
Pâmela: Estou sim, por quê? — Ultimamente estou parada em casa, quase enlouquecendo por não conseguir nenhum emprego.
Louise: Uma colega do trabalho se casa hoje no civil, e se lembrou de tudo, menos das unhas. Daí ela me perguntou se eu conhecia alguma manicure..
Pâmela: Daí você falou de mim? — Arqueio uma sombrancelha e cruzo os braços.
Louise: Sim, desculpa amiga, eu devia ter ligado antes te perguntando...
Pâmela: Me passa o endereço e o horário! — Um dinheirinho extra agora cairia muito bem, as contas de casa estão atrasadas, vai ser bom poder ajudar o papai.
Louise: Tá falando sério? — Ela sorriu animada.
Pâmela: Claro! — Sorrio de volta.
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