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^^^"Para todos que desejam um amor tão puro quanto os raios do sol, e tão duradouro quanto o tempo!"^^^
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Prólogo...
— Tem certeza que vai casar com o tio? Pensa bem... Eu posso ser um médico mais bonitão que ele quando crescer — abro um sorriso bem grande e estufo o peito, o que faz as meninas rirem.
— Oh, meu amor. Eu adoraria ter um médico bonitão igual você, como marido, mas eu amo muito o seu tio, e ele é o pai dos seus primos. Então porque não fazemos um combinado?
— Qual?
— Que você vai casar quando a mulher for alguém que mereça o seu coração de verdade. Que essa mulher, seja a que vai te fazer suspirar acordado, que vai desejar estar com ela sempre, e que independente da situação, você vai enfrentar o que for para estar com ela e ver um sorriso desenhando o seu rosto.
— Tudo isso, tia? Onde que eu vou encontrar essa mulher?
Mais uma vez viajo nos meus pensamentos, voltando há quase 30 anos. Era o casamento do meu padrinho Kilian com a Maya, a quem nomeei a melhor tia de todas, na época, eu achava ela a maior gata e sempre dizia que casaria com ela um dia.
Nesse dia, ela me deu o melhor conselho que eu poderia receber na minha vida, o de só entregar o meu coração, a quem me fizesse perder o sentido e ser totalmente entregue sem nenhuma barreira.
E é por isso que estou eu aqui com quase 40 anos, solteiro, perdendo a fé no bendito amor.
— Porquê, Senhor?! Por quê justo eu, que sempre sonhei em me casar, não tive esse privilégio ainda? Eu já estou ficando velho, carinha...
Deitado na minha cama, olho para o teto e tento falar com Deus. Até hoje não entendi o porquê que ainda não encontrei a pessoa certa, várias mulheres já passaram pela minha cama, não tantas que eu não possa contar, já que a minha carreira de médico exige um certo grau de dedicação da minha parte, mas estou ficando cansado de só encontrar prazer, e nada do amor.
Moro em Paris desde que larguei o ensino médio e entrei para a faculdade de medicina, a minha mãe quase surtou quando eu pedi para fazer aqui, e não nos Estados Unidos, fez o maior show e até greve se recusando a aceitar que o bebê dela partisse para tão longe, mas foi só eu pedir para ficar com o meu padrinho que ela relaxou no mesmo instante e faltou pouco me jogar num avião naquele minuto.
Passei a faculdade quase toda morando com eles, sempre recebendo muito carinho de todos, e quando a Emme revelou que queria trilhar os mesmos passos que o pai, vi o meu padrinho chorar e abraçar ela com tanta força que não sei como não a partiu no meio.
Hoje trabalhamos no mesmo hospital, e ela é sem dúvidas a melhor amiga que eu poderia ter, é uma médica sensível e humana com todos, diferente de muitos que vejo por aqui. Ela não casou, cumpriu mesmo a palavra de não casar e se dedicar apenas aos irmãos.
Ela ao contrário de mim, não casou por escolha própria, mas já vi uma centena de vezes, a forma como o motorista e segurança dela, a olha, o carinho e o amor escondido, ela retribui que já percebi, mas minha prima/irmã é tão tranquila e na dela que talvez nunca tome uma atitude.
Hoje é folga minha, tinha marcado com um amigo de sair para beber, mas não vou mais. Estou cansado, e mais do que nunca, melancólico e desejando um amor para chamar de meu. Pego o celular para ligar para a única pessoa nesse planeta que me entende sem precisar de muito, e antes que eu encontre o seu número, ela já está me ligando.
— Oi princesa.
— Oi Nino. Sei que está em casa, porque me atendeu rápido demais — não falei? A Emme me conhece bem demais — vem jantar aqui em casa hoje? A mamãe quem vai cozinhar, e mandou chamar todo mundo.
— Me convenceu quando falou que era a tia Maya quem ia cozinhar. Amo a comida daquela mulher.
— Você não perde uma chance pra comer aqui, e todos nós amamos quando você está aqui, primo. Posso dar uma passada aí?
— Claro que pode, loirinha, você sempre pode vim aqui em casa.
— Tudo bem. Daqui um pouquinho chego aí, vou só chamar o Chris.
Dou risada, e desligo. A Emme se recusa a enxergar o que sente pelo homem que está grudado nela 24 horas por dia, para todos os lugares que ela vai, ele a acompanha como um cão de guarda.
Resolvo levantar e tomar um banho rápido para aguardar a chegada dela, já que estou com o meu moletom velho e não tomo banho desde ontem, quando termino de vestir uma roupa, ouço a porta de casa abrir.
— Nino, cheguei.
Nem me perguntei quando surgiu esse apelido, mas ela criou e só ela pode me chamar assim. Então nada de vocês repetindo por aí, só a minha princesa pode.
— Estou descendo, Emme.
Desço e vejo a minha prima preferida, não contém isso as outras, muito menos a Rory, pelo amor de Deus, sentada no sofá, com o coitado do Chris no outro sofá, vou até ela e abraço o seu corpo fofinho, e pequeno.
— Está linda.
— E você só tomou banho porque vim aqui.
— Isso, me humilha mais, loirinha — ela fica rindo de mim, e vejo o Chris com um sorriso no rosto também — Oi, Chris, não sei como você ainda está trabalhando para essa mulher chata. Parece uma criança, as vezes.
— Já acostumei com o jeitinho dela... — ele fala com um sorrisinho, mas desvia o olhar.
— Nino, encontrei uma galeria de arte no centro. Queria visitar... Mas queria ir com você, sabe que gosto de visitar lugares novos com você.
— Eu sei, quais dias está em exposição?
— Eu estava olhando, e vai ter uma exposição de novos quadros na nossa próxima folga, e... Comprei ingressos para irmos.
— Não é aberto?
— Ela é uma artista importante, aí só pessoas da alta sociedade vão poder participar da primeira exibição desses quadros. Eles vão ficar em exposição apenas esse mês, e como são peças exclusivas, a galeria preferiu fazer um evento fechado. Aqui está o seu ingresso.
Ela me entrega e vejo a data, será na sexta feira às 21, quem marca um evento desses para esse horário?
— Só vai nós dois?
— Não, o papai também vai levar a mamãe. Ele queria que fôssemos todos nós, mas os meninos não quiseram ir, só a Lory quem vai com a gente.
— A espoleta vai, é?
— Aham.
— Tudo bem. E o jantar de hoje a noite, algum motivo em especial?
— Se tiver, eles não me contaram.
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BRENNO MITCHELL, 38 ANOS
ÉMELIE D'ARAMTIZ MITCHELL, 32 ANOS.
TALITA...
Fui casada durante cinco lindos anos, tudo era pacífico entre eu e o Henry e, no nosso segundo ano de casamento, fiquei grávida, tivemos o nosso tão sonhado filho Petter.
Mas o que era o nosso conto de fadas, se transformou num mar turbulento e cheio de ondas gigantescas. Petter desenvolveu uma alergia misteriosa que nenhum médico pôde explicar, foi tão agressiva que o meu menino falecer dentro de poucas horas, e não pude fazer nada para salva-lo.
Henry sofreu um trágico acidente de carro numa noite de chuva, quando vinha do trabalho, sete meses depois do nosso menino partir. Eu já estava devastada, e fiquei ainda mais, pois, ele era o ponto de paz que não me deixava se perder em meio a tanta dor.
Já se passaram três anos desde que perdi os dois homens da minha vida.
Sempre pintei quadros alegres que refletiam a minha paz de espírito, mas quando perdi eles dois... Tudo que tenho pintado são coisas tristes e escuras. Tenho cerca de dez quadros começados no meu estúdio aqui em casa, mas não sei como terminar nenhum.
A minha agente essa semana veio até mim, dizendo que uma agência importante de Paris queria vender os meus quadros na próxima exposição, mas olhei para todos eles e não pude dar uma resposta positiva.
— Eu não pinto mais, Ellie...
— Claro que pinta, Talie...
— Ellie, não... Pode recusar o convite.
— Eles nos deram dois meses para pensar na proposta. Aqui o contrato e o valor que eles estão oferecendo pela exposição, sem contar que... Você sabe o quanto pode ganhar por cada um dos seus quadros. Eles valem uma fortuna. E é Paris, Talie. Você sempre sonhou fazer uma exposição lá, e sabe que o Henry ficaria feliz em te ver brilhando lá na França.
Fecho os olhos quando ela fala do meu marido. A Ellie não é só a minha agente, ela é uma amiga, esteve comigo desde sempre, principalmente quando tudo aconteceu. Ela está ao meu lado todos os dias, assim como a minha família, mas eu já os afastei faz muito tempo, não suporto o olhar de pena que eles lançam para mim em todos os almoços e jantares, como se eu fosse o patinho feio.
Olho em volta, analisando cada uma das minhas obras iniciadas, e paro o olhar numa em especial, a que pintei para expressar o que senti quando o meu filho se foi, não tem vida, e é a única que está completa. No quadro, um riacho vermelho percorre um longo caminho partindo de um balanço infantil, o céu escuro e cheio de raios demonstra que os sentimentos do autor da obra ao pintar, era de pura tristeza e dor.
Os quadros seguintes são ainda mais tristes e realistas, sombrios, dando calafrios... Até que paro encarando o que iniciei alguns meses depois que o Henry se foi, um coração mergulhado em água... Água essa, que simboliza todas as lágrimas que tenho derramado todos os dias, mas o que mais chama atenção no quadro, é o fundo, preto, com ondas azuis, como se uma força obscura estivesse sugando o coração que está se afogando.
— Este é sem dúvidas o seu quadro mais intenso...
— Porque é o espelho da minha alma.
— Talie, eu sinto muito por tudo que passou naquele ano, mas não pode se deixar definhar assim... Pensei que a terapia estivesse te ajudando.
— Eu nunca falo nada nas sessões, Eliane. Sempre fico parada olhando para um ponto fixo até que a terapeuta diz que acabamos. Nunca tenho coragem de pôr em palavras o que sinto, só nas telas, não está vendo? Não é terapia que vai me curar, e não sei se é isso que eu quero.
Praticamente grito com ela, que enche os olhos de lágrimas. Eu estou de verdade tentando fazer tempo, tempo demais, mas é muito difícil lutar contra a maré alta quando não se tem mais forças.
— Me desculpe Ellie... Eu...
— Eu quem peço desculpas, Talie... Foi você quem perdeu parte da sua vida... Eu não tenho filhos, e ainda não encontrei o amor que você tanto fala que vivenciou, então... Não posso ter noção do quanto isso tirou de você. Apenas posso ficar ao seu lado, mesmo que você não queira.
Solto a respiração, e assinto. Acompanho ela até a sala de jantar, e a minha cozinheira traz a nossa comida. Mantenho poucos funcionários na casa, apenas uma diarista que vem três vezes na semana, a cozinheira que trabalha de segunda a sexta, e um jardineiro que cuida do jardim e faz serviços gerais quando precisa de algo a mais.
Não tenho seguranças, ou motorista, por mais famosa que eu seja, mal saio de casa e quando saio, a Ellie quem me acompanha. Por isso tenho poucos funcionários, não quero uma casa repleta de gente, sendo que nem eu mesma estou me cuidando.
— Feche o contrato com a galeria... Mas faça uma exposição fechada. Não quero muito contato com o público, é a primeira exposição que faço depois dos acidentes, e não sei como irei reagir a tantas pessoas. Pode resolver a parte burocrática como você achar mais viável, e por favor... Quero que exija deles que não contrate imprensa. Não vou dar entrevista a ninguém sobre o porquê desapareci por tanto tempo.
— Tudo bem, Talie. Você quem decide. Irei fazer tudo como me pediu, e se eles não aceitarem os seus termos, então não fecho o contrato.
— Obrigada.
Talvez essa exposição em Paris dê certo, e talvez não, não quero me apegar à esperança de que eu receba a cura na Europa, mas quem sabe... Talvez o melhor seja que eu respire um pouco fora dessa casa, ela só me traz lembranças do passado.
— Ellie...
— Pode falar.
— Se eles aceitarem as minhas condições no contrato, pode procurar uma casa lá em Paris? Acho que vou passar um tempo longe de Los Angeles...
— Claro que posso.
— Quero que fique comigo. Se puder ir.
— Irei amar conhecer Paris com você, Talie.
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TALITA AMSTRONG, 30 ANOS
ELIANE FOSTER, 27 ANOS
Melhor amiga e agente da Talita, se conheceram na faculdade, quando a Talie estava na graduação de arte, e a Ellie ingressando na curso. Apesar do sobrenome chique e da família ser bem estruturada, Eliane não mantém laços com a família há anos, tendo a sua amiga, como única família. O seu sonho é que possa encontrar um amor arrebatador como o da sua chefe, mas que possa viver um final feliz, por isso ainda está solteira e se permite apenas sair às vezes, para curtir um pouco, e "tirar as teias".
BRENNO...
O jantar na casa dos meus tios está sendo muito bom, meus primos Josh, Dean e Nate estão aqui e gosto muito deles, dos três, Nate é o mais próximo a mim, pois, sempre estava junto da Emme, então consequentemente, ficava junto a mim.
O Dean e o Josh são dois sem vergonha, deram muita dor de cabeça ao meu tio na adolescência, queriam passar o rodo em todas as garotas da escola e isso deixava o tio Kilian com os cabelos brancos.
— Como vão as coisas no escritório, tico e teco? — falo com Dean e Josh e eles me jogam cada um, um tomate cereja.
— Larga de ser imbecil, Brenno. Apelidos idiotas — Dean é quem responde.
— E respondendo a sua pergunta, o escritório está ótimo, essa semana pegamos mais um caso daqueles enviado do hospital. Dessa vez, uma adolescente, a família tem poucas condições e ninguém do escritório quis pegar o caso.
— Aí tico e teco, os irmãos imbatíveis, aceitaram o desafio? — me abaixo antes que eles joguem a vargem que vi colocarem a mão, e passa direto, acertando em cheio, o vestido da Rory, que tinha ido buscar suco na cozinha.
— Seus... Bárbaros. Olhem o que fizeram. Eu vou acabar com vocês.
Ela corre até eles e puxa o cabelo dos dois, o que me faz soltar uma gargalhada. Emme e Nate ao meu lado só balançam a cabeça.
— Vocês parecem crianças. Nem o Antony que tem quatro anos, se comporta assim — meu tio fala, se referindo ao netinho, filho da Rory.
— E olha que com a mãe que tem... Achei que ele seria pior, em tio.
Agora é a vez da Rory partir para cima de mim, mas saio da mesa antes que ela alcance o meu cabelo, e corro para o jardim, ela até tenta me alcançar, mas sou bem mais alto e rápido que ela, e ela logo se cansa.
— Você nunca vai conseguir me alcançar, pirralha.
— Você é idiota demais pra ser um médico tão inteligente, Brenno. Deveria ser adestrador de animais, e não um neurocirurgião pediatra, com especialização em oncologia.
— Eu também te amo, priminha.
Passo por ela, apertando a bochecha dela e entro em casa, termino o meu jantar e vou conversar com o meu tio, sempre admirei ele, e com o passar dos anos, a admiração só cresceu. Ele já se aposentou do hospital, com os seus 57 anos, e agora aproveita a vida ao lado da minha tia Maya e dos netos que começaram chegar.
Alguns dias depois, finalmente era o dia da exposição da galeria que a Emme me chamou e comprou os ingressos, não sei o motivo, mas no dia, estava sentindo uma ansiedade imensa me invadir.
Fui cedo ao salão cortar o cabelo e ajeitar a barba, escolhi um terno bonito no shopping, e um par de sapatos que combinasse, não é que eu não tivesse em casa, mas queria estar mais apresentável que o normal. O evento tinha tudo para ser para gente da nata, e por mais "nata" que a minha família seja, vivo na simplicidade e não ligo para luxo.
As 21 em ponto parei o carro em frente a casa dos meus tios, a Emme me disse que iria com o motorista dela, Chris, mas eu não queria segurar vela, então fui para acompanhar eles nos carros.
— Primo, uau... — vejo a espoletinha descer as escadas e abro um sorriso para ela — Você tá um gatão, hein?
— Você também está muito bonita, Lory, nem parece a garotinha atrevida de sempre.
— Sempre gostei de me arrumar, sabe disso. E esse aqui é da nova coleção da família.
— Cadê a Emme?
— Já deve estar descendo. O papai e a mamãe já vão descer também. Quando terminei de me arrumar passei por lá e a mamãe tá só ajeitando a gravata dele — assinto — será que a Emme finalmente criou coragem? E por isso o Chris também vai?
— Não sei... Talvez sim, não perturbe ela. Sabe que ela nunca foi de estar namorando e nem dando voz ao coração no primeiro suspiro.
— Brenno, eles dois se gostam já faz anos. Desde que ele começou trabalhar aqui que vejo o jeito que ele olha apaixonado para ela, eu posso ser novinha, e não estar na casa dos 40 igual você, mas também sei o que é um olhar de bobo apaixonado. É o mesmo do Lipe pra Rory. E olha que eles tão casados há uns sete anos.
Calo a minha boca, essa menina é teimosa e chatinha e detesto discutir com ela, porque é uma garotinha insolente que tem resposta na ponta da língua pra tudo. Oh menina que me tira do sério. Vários minutos depois os meus tios descem, muito bem arrumados e elegantes, e no momento que a campainha toca, a Emme desce as escadas quase correndo, e vejo que está completamente nervosa.
Ela atravessa a sala de estar até a porta e só vi um vulto vermelho com loiro passar diante de nós, segundos depois, ouço um: "— oi, você veio mesmo." "— claro que vim, você me chamou, e eu sempre atendo os seus pedidos, Emme."
Curioso, olho em direção a porta e vejo o Chris, ele está com um sorriso no rosto, assim como a minha prima, que nesse momento nem parece ter mais de 30 anos. Sorrio para eles, só eles dois não assumem o quanto se amam, até um cego pode ver o que eles negam.
— Bom, estamos todos aqui. Chris, filho, que bom que chegou. Vamos, estamos em cima da hora — ouço o meu tio falar e o meu sorriso permanece.
Meu tio sabe que a Emme gosta dele, todos nós sabemos, assim como ele também gosta dela, mas ela é tão especial que ninguém se atreve a falar na cara de nenhum dos dois, o óbvio.
Seguimos para a galeria, fui com o meu tio no carro dele com a minha tia e a Lory, e a Emme com o Chris, e a cada quilômetro que percorremos, sinto o meu coração acelerar, a calmaria que tinha se instalado temporariamente, sumiu, dando lugar a uma ansiedade repentina, me deixando ainda mais nervoso para o que vai acontecer.
Fecho os olhos e peço a Deus que tome direção do que está acontecendo, pois, o que quer que esteja acontecendo, sei que não é um mal estar relacionado a saúde, já li romances demais, e estou começando me iludir que isso seja uma premeditação de que irei encontrar finalmente a mulher que sempre sonhei.
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DANIEL MITCHELL, 27 ANOS (DEAN)
JOSHUA MITCHELL, 27 ANOS (JOSH)
NATANAEL MITCHELL, 27 ANOS (NATE)
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