Nossa, que gatinhos! Olha ali do outro lado da rua.
Elevo meus olhos na direção que Tabata disse e vejo alguns meninos nos olhando.
- São lindos, não são? Vamos cumprimentá-los.
- Prefiro ir pra casa, Tabata.
- Que isso! Vamos lá, não custa nada.
Tabata me puxa em direção a eles.
- Olá, meninas! Tudo bem?
- Vocês são muito lindas.
- Olá!
- Oi!
- Obrigada pelo elogio.
- Imagina!
- Estamos falando a verdade.
- Me chamo Tabata e essa é minha amiga Meg.
- Muito prazer!
- Prazer em conhecê-las.
- Me chamo Paulo e esses são Rick, Felipe e Vitor.
- Prazer, meninos!
- Prazer!
- O prazer é todo nosso, meninas.
- Vocês moram por perto?
- Sim, moramos na rua do topo.
- Aquela ali.
Ele aponta para outra rua.
- Não é aquela onde tem uma praça na esquina?
- É bem perto.
- Sim, e vocês moram onde?
- Nós moramos no Jardim dos Rios.
- Vocês conhecem?
- Acho que já ouvi falar.
- Eu não conheço, me desculpem, mas tenho que ir. Vamos, Tabata.
- Ela está com pressa.
- Um pouco. Bom, tchau, meninos, foi um prazer.
- Tchau, meninas.
Eu saio andando na frente; Tabata me segue atrás.
****************
Ensaios fotográficos
- Cadê o Ye-jun?
- Está no camarim. Vou chamá-lo.
A Stef sai indo em direção ao camarim. Ye-jun estava terminando de arrumar o cabelo quando ela bate na porta e entra.
- Kim Ye-jun, já vamos começar a tirar as fotos.
Ela fala com um suave sorriso em seu rosto.
- Sim, Sra. Choi, já terminei.
Ele responde com uma voz suave e encantadora, se levantando e sorrindo.
- Vamos.
- Vamos.
Ela o leva para o seu ensaio.
- Está pronto?
- Sim, Sr. Lee.
- Ótimo! Vá para lá e faça suas melhores poses.
- Pode deixar.
Kim Ye-jun vai se posicionar, começando a ser fotografado de várias posições.
*****************
- Bom, até amanhã, Meg.
- Até.
Tabata vai embora e eu entro dentro de casa.
- Boa noite, filha! Como foi?
- Bem, mãe, como sempre.
- Que bom, filha! Mas eu ainda acho que você não precisa ir todos os dias.
- Mas se eu ficar em casa, vou ficar entediada, e lá posso me encher de esperança e fé.
- Sei disso, filha, e fico feliz por você estar indo à igreja do que ficar indo a baladas como muitos adolescentes da sua idade.
- A senhora sabe que tenho 14 anos, mas sou do tipo caseira; não curto isso.
- E dou graças a Deus por ter uma filha centrada, com a cabeça no lugar.
- Não acho que vale a pena ir a lugares onde não vou ganhar nada; pelo contrário, vou perder muito.
- Sim, filha, não tem nada de bom para oferecer lá.
- Não, mãe, vou para o meu quarto; preciso estudar.
- Tá bom, filha. Bom estudo!
- Obrigada, mãe. Boa noite.
- Boa noite, filha.
Subo para o meu quarto e entro devagar, sem acordar minhas irmãs. Pego meus livros e começo a estudar.
*********************
- Muito bem, está ótimo.
Kim Ye-jun sai do seu lugar e vai olhar as fotos tiradas.
- O que achou, garoto?
- Gostei muito, senhor.
- Está excelente, bom trabalho.
- Obrigado, senhor. Agora vou ter que ir gravar; o meu dia só está começando.
- Tá bom, garoto, vai lá.
Kim Ye-jun sai do estúdio de fotos com seus pais.
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- Ahh, que sono! Melhor eu ir dormir.
Eu guardo meus materiais, deito e logo adormeço.
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- Olha só quem chegou! Boa tarde.
- Boa tarde, senhor. Espero não ter me atrasado.
- Não se preocupe, sei que hoje teve ensaio fotográfico.
- Sim, senhor.
- Com certeza foram ótimas fotos.
- Sim, eu gostei muito delas.
- Em breve verei. E seus pais não vieram hoje?
- Meus pais me deixaram e foram resolver umas coisas.
- Entendo. Já almoçou?
- Ainda não, senhor.
- Bom, então vou pedir para levarem seu almoço no seu camarim enquanto você se troca.
- Obrigado.
- De nada. Aproveita e repassa as falas da cena 24.
- Sim, senhor.
O diretor sai. Kim Ye-jun vai para o seu camarim. O figurinista entra atrás dele.
- Ye-jun, trouxe seu figurino de hoje.
- Obrigado, senhor Min.
- Vou te ajudar a se vestir. Depois, vai fazer a maquiagem. Como sempre, vai ficar divino.
- Kkkk, senhor Min, só você pra me fazer rir.
- Ainda bem que te faço rir. Já pensou se eu te faço chorar? Seria horrível.
(Risos)
- Vamos começar.
Kim Ye-jun pega o figurino e entra no banheiro. O almoço dele chega com a maquiadora. Kim Ye-jun termina e sai.
- Tá esplêndido!
- É porque você é o melhor figurinista.
- Não fala assim, que me deixa com vergonha (risos).
- Só falo a verdade. Quem concorda?
- Ele tem razão, Sr. Min, suas roupas são muito bonitas.
- O Sr. tem bom gosto.
- Que isso, obrigado, meninas!
- De nada.
- De nada, eu trouxe seu almoço, Kim Ye-jun.
- Obrigado.
- Deseja mais alguma coisa?
- Não, obrigado.
- Com licença.
Ela abre a porta e sai.
(Organizando a maquiagem e as coisas de cabelo)
Kim Ye-jun se senta, pegando seu almoço.
- Sr. Min.
- Diga, meu menino de ouro.
- Eu tava pensando e gostaria de ter viagens internacionais, de participar de mais coisas. Queria ser reconhecido internacionalmente.
- Isso seria maravilhoso! Eu já até vejo seu nome sendo falado em todo o mundo, fotos suas espalhadas pelas ruas.
- Seria um sonho meu sendo realizado.
- Se esse for seu objetivo, você consegue.
- Estou me esforçando muito para isso.
- Você tem muito talento; pode até incluir sua voz no mundo artístico.
- O senhor acha?
- Claro que sim! Você tem potencial; sua voz é muito bonita.
- Nunca pensei em ser cantor.
- Tem muitas pessoas que são atores, cantores e até modelos ao mesmo tempo; por que com você seria diferente?
- O senhor tem razão.
- O problema é que você é tão novinho para ter tanta responsabilidade. Você tem que ter um tempo para você e para os seus estudos.
- Eu acho que posso tentar; se eu não aguentar, posso desistir.
- Sim, mas acho que você tem que pensar bem e falar com seus pais. Eu vou apoiar qualquer decisão que você tomar.
- Obrigado, senhor.
- Imagina! Eu vejo o quão talentoso você é.
- O senhor sempre me dá apoio e força; por isso, gosto muito do senhor.
- E eu de você, menino de ouro.
Kim Ye-jun se levanta e dá um abraço nele; ele corresponde.
- Agora termina seu almoço; temos muito o que fazer.
- Claro! (sorrindo)
Kim Ye-jun começa a almoçar. Tempo depois, ele termina e vai fazer a maquiagem e o cabelo. Em seguida, vai gravar. Passa o dia todo gravando até que chega a noite e ele volta pra casa.
- Tô exausto.
Ele vai tomar um banho e se arruma. Ao se deitar, logo ele adormece.
*************
Eu acordo, vou ao banheiro, tomo um banho, me arrumo e saio para a escola.
- Tiffany
- Oi, Meg, tudo bem?
- Sim, eu tenho uma coisa para te contar.
- Já vi que é coisa boa.
- Talvez, ainda não sei, mas quero que me dê sua opinião.
- Tá bom.
- Eu tive um sonho e, no meu sonho, eu entrava na igreja vestida de noiva enquanto meu futuro marido me esperava no altar.
- Olha só, já sonha com casamento!
- Sim, mas o ruim é que o rosto estava embaçado, não dava para ver.
- Ele deve ser bonito.
- Também acho, sabia?
- Por quê?
- Porque deu para ver que ele tinha um cabelo liso, preto, um pouco grande, mas mais ou menos na altura da orelha, de pele clara, magro e alto.
- Aí, amiga, você sonhou com um príncipe de conto de fadas! Esse tipo de homem mora em outro mundo, porque nesse só tem esses ralés.
(Risos)
- Eu não sei se existe, mas se existe, acho que Deus está me mostrando meu futuro marido.
- Pode ser também.
- Como eu queria que aparecesse logo, mas é apenas um sonho.
- Um sonho que pode ser realidade.
- É, quem sabe?
- Não seja pessimista.
- Não estou sendo pessimista.
- Não imagina.
- É sério, olha, não é o primeiro sonho assim que eu tenho.
- Já teve outros?
- Sim.
- Então conta, vai.
- Tá bom.
A professora chega na sala e começa a aula. Atividade em dupla, a gente conversa baixinho estudando.
- Meu segundo sonho foi em um hospital.
- Hospital? Como assim?
- Eu não sei muito bem, só sei que eu estava internada.
- Eita, amiga, sofreu um acidente?
- Bom, eu não estava machucada.
- Menos mal.
- Sim, aí ele chega pra me visitar e foi atencioso e carinhoso.
- Olha só, fala assim, parece que já está apaixonada.
- Não tem como eu me apaixonar por alguém sem rosto.
- Bom, quem sabe é possível.
- Eu ia gostar de conhecer ele.
- Que gracinha!
( Risos )
- Você, hein?
- O que?
( Rindo )
- Nada.
- E então continua.
- Depois acordei.
- Sempre acordamos na melhor parte.
- Isso é...
- Bom, e os outros sonhos?
- Só tem mais um.
- Então conta!
- O outro foi mais detalhista.
- Aí conta logo, tô ficando curiosa!
(Rindo)
- Tá, nesse sonho eu também me casava e era aqui na escola.
- Nossa, que sonho doido!
- Sim, o mais doido é que, mesmo eu vestida de noiva, eu e meu futuro marido estávamos dando as ordens pra organizar tudo rápido, porque os convidados já iam chegar.
- Minha nossa!
- Na parte do palco, havia um relógio grande e, ao lado, um banner escrito em coreano e inglês.
- Coreano? Por que coreano?
- Acredite ou não, mas tudo indica que meu futuro marido era coreano.
- Menina, os coreanos são lindos!
- Eu não sei se são; nunca vi a cultura deles, nem eles. Só sei que era por você. Sabe que gosto de aprender idiomas novos.
- Sei, mas você tem que conhecê-los. Pesquise.
- Talvez um dia.
- Não sabe o que está perdendo.
- Bom, um dia vou saber.
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