Olá meus queridos leitores. Desejo a todos um 2025 repleto de bênçãos e realizações. Estão preparados para mais uma aventura comigo?
ALERTA:
A obra poderá conter relatos violentos e também hots. Não concordo com violência. É uma obra totalmente fictícia. Todas as imagens são criadas por inteligência artificial. No desenvolvimento da história, poderão surgir outros personagens.
Peço que evite ler se não curte esse tipo de leitura para evitar comentários maldosos. Não sou escritora profissional. Escrevo porque gosto. O meu maior sonho é me profissionalizar para ser uma boa escritora.
Importante ressaltar também que a obra está em andamento. Sempre procuro atualizar pelo menos um capítulo ao dia. Quando tenho mais tempo atualizo até dois capítulos. É um processo complexo criar. É preciso inspiração e tempo. Às vezes não coincidem.
Agradeço aos meus fãs que me apoiam e acompanham o meu trabalho. É por vocês que continuo a escrever.
Peço que curtam, comentem, presenteiem e apoiem. É importante para o meu crescimento na plataforma.
E vamos lá conhecer a história de Antonella e Nicholas.
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APRESENTAÇÃO DOS PERSONAGENS
ANTONELLA SANTINI, 22 anos, graduada em Pedagogia. É apaixonada por Luca, desde o Ensino Médio e ambos planejam se casar em breve. Antonella é uma jovem alegre, otimista e apesar de ser de uma família rica é generosa e humilde. É filha amorosa e muito unida com as irmãs gêmeas.
JONATHAN SANTINI, 49 anos. Empresário de uma concessionária de carros. Apaixonado pela esposa, mas não desistiu por completo de suas noites de farras onde sempre tem mulheres. ISABELLE STEVENSON SANTINI, 45 anos. Advogada. Apaixonada pelo marido. Finge não saber das noitadas do marido.
IVY SANTINI e ANNE SANTINI, 7 anos. Crianças alegres e unidas. São apegadas a Antonella e possuem personalidades fortes. Sempre conseguem o que desejam.
JOANNE GRACE SANTINI, 69 anos. Artista plástica. Mãe de Jhonathan e avó de Antonella e das gêmeas. SAMUEL SANTINI, 70 anos. Aposentado, se dedica ao hobby de golfe e à esposa. É pai de Jonathan e avô de Antonella e das gêmeas.
NICHOLAS FERRARI, 29 anos. CEO das Empresas "Thechnus Advances". Graduado em administração e mestrado em empreendedorismo tecnológico. Adora a vida que tem. Seus pais faleceram quando ele tinha cinco anos e assim foi educado pelo avô. O seu maior sonho é casar-se com Sally, seu primeiro amor.
OTÁVIO FERRARI, 70 anos. Trabalha com o neto Nicholas. É um homem rígido que gosta de ter o controle dos netos. É mais chegado ao Nicholas pois foi quem o criou desde a trágica morte da filha, do seu genro e também de sua esposa.
OLAVO FERRARI, 26 anos. Advogado. Trabalha na empresa da família. Muito amigo do primo Nicholas. São praticamente irmãos. É um homem gentil e curte baladas. Ele nutre um amor secreto por Sally.
LUCA DAVDSON, 25 anos. Advogado com um futuro promissor num grupo privilegiado de advogados. Ele é gentil, e muito apaixonado por Antonella.
BIANCA LINS, 22 anos. Pedagoga e melhor amiga de Antonella. São confidente e muito unidas.
SALLY HUNTER, 23 anos. Designer de joias e de interiores. É ambiciosa e seu maior objetivo é se casar com Nicholas. Apesar de gostar dele, o que a move é o desejo de ser esposa de um homem bilionário. Ela nutre um sentimento especial por Olavo.
HEITOR FERRARI, 52 anos. Advogado. Pai de Olavo e trabalha na empresa da família. TEREZA FONTES FERRARI, 49 anos. Médica pediatra, diretora do hospital que recebeu como herança dos pais. É mãe de Olavo.
Estou sentada na cama olhando para a chuva que embaça a janela. Faço um sinal de interrogação no vidro, numa pergunta incerta sobre o meu futuro.
Olho para o livro aberto caído no meu colo. Desisto dele e coloco os fones no ouvido e dou início à minha playlist.
Estou tão distraída, que quase caio da cama ao sentir uma sacudida forte no meu ombro.
_ Nella, acorde_ era Ivy, minha irmãzinha sapeca_ o papai quer falar com você.
_ Oi amorinha. Eu não estava dormindo. Então vamos lá.
Ela sorri para mim, expondo a janelinha que tanto a incomodava.
_ Você deve ter aprontado alguma. O papai não está com a cara boa.
_ Mesmo? Mas eu não fiz nada amorinha.Tem certeza que não foi você ou a Anne?
_ Eu não fiz nada não, juro de dedinho.
Eu ri e peguei a sua mãozinha. Segui para o escritório do nosso pai. E Ivy estava falando sério quando disse que ele não parecia nada feliz.
_ Oi papai. Quer falar comigo?
_ Oi Nella. Quero sim. Ivy, querida vai brincar com Anne por favor.
_Ah não papai. Quero saber o que a Nella fez. Preciso defender a minha irmã.
_ Não se preocupe filha_ ele diz sorrindo para a caçula _ Nella não fez nada de errado. Eu só quero conversar com ela e é uma conversa de adultos.
_ Jura de dedinho que não vai brigar com ela?
_ Juro. Pode chamar a mamãe?
Ela assente com a cabeça e sai à procura da mãe.
Olho para o meu pai. É um homem bonito e sempre foi um bom pai. Notei que estava com linhas de expressão na testa, um sinal de preocupação.
_ Algum problema papai?
_ Sim minha filha_ ele dá um suspiro quando vê a minha mãe entrar e se sentar ao lado dele_ e eu relutei muito para dizer a você. Mas não posso fugir disso mais.
_ Está me deixando preocupada. Está doente?
_ Não é isso. E a sua mãe também não está.
_ As gêmeas? Elas estão doentes novamente? Pensei que elas ficariam bem depois da cirurgia.
O meu pai olha para a minha mãe e ela me encara com uma tristeza no olhar.
_ Nella, elas estão bem _ diz a minha mãe com a voz embargada _ não se preocupe. O problema cardíaco delas foi resolvido com a cirurgia.
_ Minha filha, o problema é financeiro. A cirurgia das gêmeas esgotou as nossas economias. Eu tentei de todas as formas possíveis estabilizar a situação. Mas não tenho mais como esconder
_ Está tão ruim assim?
_ Estamos falidos Nella. Mesmo vendendo tudo que temos ainda não será suficiente.
_ Pode tentar um empréstimo no nosso banco.
_ E acha que eu já não tentei? Em todos. Mas o meu rival Garcia andou espalhando a minha situação. Não tenho credibilidade.
_ Os meus avós não podem ajudar?
_ Nella, o meu pai se dispôs a ajudar. Mas também não é suficiente. Ele distribuiu os bens em vida, reservando uma quantia para o sustento dele e de minha mãe com conforto.
_ Eu já me formei. Estou com entrevistas marcadas.
_ Eu sei minha filha. Mas não posso esperar e você tem entendimento que a profissão que escolheu é louvável, mas não muito rentável.
_ Posso trabalhar em várias escolas papai.
_ Não é suficiente Nella.
_ E o que podemos fazer?
_ Você é a única que pode resolver a nossa situação.
_ Você mesmo disse que eu não escolhi uma profissão rentável. Mas posso pedir ajuda para o Luca. Ele está muito bem no emprego.
O meu pai passa a mão nos cabelos, suspira e me encara.
_ Eu sei que Luca é um bom rapaz. Mas também não é suficiente.
_ Então como posso ajudar papai?
_ Você precisa se casar minha filha.
_ Eu pretendo me casar mamãe. Luca e eu estamos planejando isso.
_ Não!_Estremeço com a rispidez dessa palavra dita pelo meu pai_ sinto muito. Mas não é possível você se casar com Luca.
_ O que está dizendo papai?
_ Que você precisa se casar, mas não com o Luca.
_ Mas eu amo Luca. E pensei que você gostasse do nosso compromisso.
_ Não é questão de gostar, Nella. Como eu disse, Luca é um bom rapaz. Mas para resolver a nossa situação, ele não é a solução.
_ Você está dizendo que devo me casar com outro homem por dinheiro?
_ Sim. Pode parecer horrível...
_ É nojento isso papai. Eu não aceito de jeito nenhum.
_ Pode me ouvir primeiro?
_ Nada que disser mudará a minha decisão. Nunca irei me casar com outro homem que não seja o que eu amo.
_ Amor não enche barriga. E você não pode pensar só em você Nella.
_ Não acredito que esteja falando isso comigo mamãe. Você deveria ficar do meu lado.
_ Estou do lado da mossa família. Você não teve dificuldade financeira até agora. O seu pai e eu proporcionamos a você a vida que tem.
_ E agora estão me cobrando?
_ Não se trata disso. As gêmeas são pequenas. Mesmo tendo feito a cirurgia, temos que continuar a levá-las periodicamente para verificação. E como faremos isso sem dinheiro?
_ Usar as gêmeas para me obrigar a um casamento arranjado é golpe baixo.
_ Acha que já não tentei de tudo para evitar isso, minha filha?
_ Eu posso vender as minhas joias, o carro, as roupas de grife. Podemos vender tudo e levarmos uma vida simples. Prometo que trabalharei dia e noite e o salário será para garantir que as gêmeas tenham o tratamento.
_ E a educação delas? Você acha justo que elas não tenham a mesma que você teve?
_ Tenho certeza que tem outro caminho.
_ Nella, não tem. Como eu lhe disse, já fiz tudo que podia fazer. Mesmo vendendo tudo que temos, ainda ficaremos devendo e poderei ser preso por estelionato.
_ Como assim?
_ A última empresa que negociei está alegando que eu estava ciente que não poderia cumprir o acordo e os advogados irão me processar caso eu não quite a dívida.
_ Você agiu de má fé?
_ Não!_ Meu pai diz exasperado _ claro que não. Eu contava com o empréstimo que foi negado.
_ E eu serei sacrificada. É a única saída.
_ Olha, eu sei que está magoada. Entendo que não é fácil. Mas a nossa família tem que estar sempre em primeiro lugar.
_ É fácil falar, não é mamãe? Você se casou com quem escolheu. Sempre teve uma vida boa, como eu. E não teve que pagar nada por esse privilégio.
_ Nella!_ O meu pai fala bravo_ eu entendo a sua raiva. Mas não fale assim com a sua mãe. Ela relutou muito em aceitar essa decisão. Não é culpa dela se estamos assim.
_ E eu sou a culpada então. Porque quem está sendo vendida sou eu.
_ Não diga isso. Culpe a mim. E me perdoe.
_ Estou dizendo alguma mentira? Eu tenho que me casar com um homem por dinheiro.
_ Nella, se houvesse outra maneira.
_ Já sabe o nome do meu comprador _ vi a mágoa nos olhos do meu pai ao dizer isso _ diga que é um velho e logo ficarei livre do tormento.
_ Nella, está sendo muito cruel.
_ Papai, quer que eu realmente aceite isso de boa?
_ Eu não seria capaz de entregar a minha filha a um velho prestes a morrer.
_ Que contraditório você é. Quer me entregar para um desconhecido.
_ Ele não é um desconhecido. É um homem de caráter. É neto de um amigo meu.
_ Agora muda tudo. Não é mais estranho...para você. Se ele é neto de um amigo seu, por que não pede ajuda financeira dele?
_ Escute, o meu amigo é conhecido por seus princípios de não misturar negócios com amizade. Ele não empresta dinheiro e acredite que eu engoli o meu orgulho e pedi. Até ofereci a empresa. Ele se recusou. Disse que tinha outra solução.
_ Que é me comprar?
_ Ele quer que o neto se case. Não aprova a namorada do neto e quer que seja você. Ele nos viu num jantar. Parece que ficou muito impressionado com a sua beleza e inteligência.
_ Que gentil _ disse com sarcasmo _ acha que assim fará com que eu sinta algo diferente de nojo?
_ Nella, nem sempre a vida é como a gente quer.
_ Mamãe, você não tem argumentos que me convença disso. A sua vida sempre foi como quis. Se eu soubesse que teria que pagar um preço tão alto pela vida que me deram, teria escolhido viver de forma simples.
Saí correndo do escritório, as lágrimas embaçam a minha visão. Acabo tropeçando num brinquedo e caio. Sinto uma dor terrível na cabeça quando ela se choca no chão. Perco os sentidos.
Acordei no hospital. A minha cabeça doía. Ao colocar a mão senti a gaze. Olhei para o lado e a minha mãe veio correndo até a cama.
_ Graças a Deus você acordou!_ Ela diz com lágrimas _ como está se sentindo?
_ Muita dor. Estou zonza. O que aconteceu?
_ Você tropeçou num brinquedo e caiu batendo a cabeça com força. Teve um pequeno corte. E você desmaiou.
Olhei para a minha mãe e veio à minha cabeça a conversa anterior que tivemos.
_ Quero ir para casa. Estou bem.
_ Você disse que está com dor.
_ Só tomar um analgésico.
O médico entra nesse momento e sorri ao me ver acordada.
_ Que bom que acordou. Vou examiná-la para ver se está bem.
O médico testou os meus reflexos a alguns estímulos, me fez várias perguntas, examinou os meus olhos.
_ Está sentindo algo?
_ A minha cabeça está doendo.
_ Bem, os seus reflexos estão normais. A pressão também. E os exames não mostraram nenhuma concussão. Pode ir para casa e tomar esses analgésicos para dor. Mas não abuse.
_ Está bem. Obrigada doutor Hugo.
A enfermeira veio retirar o soro e com a ajuda da minha mãe fomos para o carro.
_ O seu pai ficou com as gêmeas. Elas estão inconsoláveis, pois se sentem culpadas de deixar os brinquedos esparramados.
_ Os meus anjinhos não têm culpa do motivo da minha correria.
A minha mãe engoliu em seco e fechei os olhos, mostrando que eu não queria conversar.
Chegando em casa, fui direto para o quarto. Logo duas cabeças loiras aparecem na porta
_ Oi amorinhas. Venham aqui bebês.
Elas vieram correndo e pularam em cima de mim.
_ Desculpa a gente, Nella, por favor _ fala Anne chorando _ a gente deixou o brinquedo no caminho.
_ Tudo bem, meus amores. Não foi culpa de vocês. Eu que corri feito doida.
_ Nós fizemos um desenho para você.
Ivy me entrega um desenho mostrando nós três numa praia. Estávamos jogando bola e sorrindo.
_ Que lindo!_ Eu dei um beijo em cada uma_ vocês são talentosas.
_ Obrigada Nella_ Elas falam juntas e a minha mãe entra com o jantar _ nós amamos você.
_ Eu também amo muito vocês amorinhas.
_ Meninas deixem a Nella jantar agora. Desçam para fazer companhia ao papai.
_ Obrigada mãe. Estou sem fome. Na verdade quero dormir.
_ Nella, você precisa se alimentar. Os analgésicos são fortes.
_ Estou sem fome. Deixe aí. Mais tarde como.
_ Minha filha, eu sei que está magoada e tem toda razão. Mas não se prejudique assim.
_ Você não tem ideia do que estou sentindo mamãe. Sou uma mercadoria para vocês.
_ Me machuca muito com essas palavras cruéis. Você não tem noção do que seu pai e eu estamos sofrendo por tudo isso. Ele procurou todas as maneiras de resolver.
_ Por favor, me deixe sozinha. Vou comer. Afinal não posso danificar a mercadoria, não é?
_ Nella...
Eu virei a cabeça para o canto, deixando as lágrimas caírem. Ao ouvir a porta fechando, suspirei. Peguei o celular e liguei para a única pessoa que poderia me confortar.
📱 Oi Luca.
📱 Oi meu bem. Como você está?
📱Agora estou melhor. Sentindo saudades de você.
📱Eu também. Eu fui ao hospital, mas você estava dormindo. A sua mãe deve ter lhe dito.
📱 Ela esqueceu. Eu queria te ver.
📱Eu também. Mas hoje é impossível amor. Estou em Seattle.
📱A trabalho?
📱Sim. Mas amanhã estarei de volta. E pode apostar que será a primeira pessoa que irei ver.
📱Está bem. Juízo e sonhe comigo. Eu te amo.
📱Eu também te amo. E sempre sonho com você.
Depois que desliguei, peguei a comida e para a minha surpresa estava faminta. A Vera caprichou no jantar.
Levantei com cuidado, fui ao banheiro e depois de fazer as minhas higiene, deitei novamente. Os meus pensamentos voltaram no tempo que conheci Luca.
Éramos adolescentes e nos tornamos amigos assim que ele veio para a minha escola. Nós nos tornamos inseparáveis. A risada fluía sempre. Luca era muito bom em arrancar gargalhadas minhas.
A minha família adorou Luca também. E a amizade entre as famílias fluiu. Não foi surpresa quando nós dois admitimos que nos amávamos. E todos aceitaram o namoro.
Fomos para a mesma universidade. Escolhemos a NYU para ficarmos próximos. Ele escolheu a advocacia e eu Pedagogia. Fizemos planos de pós- graduação juntos. Eu fiz pós em literatura e ele estava no doutorado seguindo a carreira de advogado numa empresa de advocacia renomada.
Apesar de nos amarmos muito, e a nossa intimidade esquentar muito, ainda não fizemos amor. Eu quero muito, mas ainda não me sinto pronta e Luca respeita a minha decisão. Sabemos como nos dar prazer sem ir até o fim.
Mas agora eu tomei uma decisão. Não tenho como fugir do meu destino. Apesar de estar magoada com o meu pai, eu sei que não há outra opção. Eu não irei deixar as minhas amorinhas desamparadas. E a minha mãe tem razão. Elas merecem tudo que eu tive e até mais. Desde bebês mostraram que seriam guerreiras, numa luta incansável contra um problema cardíaco. E venceram. E sou grata ao meu pai por ter feito o possível para que desse certo.
Mas eu não irei entregar a minha virgindade para um estranho. Escolhi me guardar para o meu amor. E ele merece ser o primeiro. E se depender de mim, o único que me terá nos braços.
Eu tomei o analgésico e entrei no mundo dos sonhos. Nele só existem Luca e eu.
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